Páginas

quarta-feira, 29 de março de 2017

Museu do vinho de Manuel Maria Brum nos Biscoitos ilha Terceira

 É um museu dos Açores localizado na freguesia dos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, ilha Terceira, arquipélago dos Açores.

Este museu que procura contar os 426 anos de história da cultura da vinha na freguesia dos Biscoitos e que igualmente procura integrar-se na tradicional paisagem de produção de vinho dos biscoitos, actualmente Região Demarcada, foi inaugurado em 2 de Fevereiro de 1990, durante as comemorações do centésimo aniversário da Casa Agrícola Brum pelos herdeiros de Francisco Maria Brum, antigo produtor de vinha da freguesia dos Biscoitos.
Neste museu é possível ver todo o processo de produção de vinho, desde o cultivo da videira até à maturação da vinha e à transformação desta em vinho ou nos seus subprodutos. Aqui encontram-se também toda uma colectânea de alfaias agrícolas ligadas ao amanho do corrais onde a videira é cultivada de forma a ficar abrigada das inclemências dos clima.
A Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos encontra-se profundamente ligada a esta entidade museológica sendo um dos seus principais dinamizadores.
O edifício do museu propriamente dito encontra-se localizado à Canada do Caldeiro, a 50 metros do centro da Freguesia dos Biscoitos, a 18 km da cidade de Angra do Heroísmo e a 22 km da cidade da Praia da Vitória.
O museu é a fachada de uma propriedade com 10 alqueires, para além dos mais 60 que englobam a exploração de Verdelho e é constituído pelas seguintes secções: uma adega destinada ao Vinho Verdelho, uma Destilaria, uma Sala etnográfica, uma Sala de provas, uma Casa típica onde é feito o engarrafamento do Verdelho do Museu, uma Casa típica que é a sede da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos, um Campo ampelográfico, uma Latada, Vários pátios que alojam peças de lagares, uma Torre, uma Eira, um palheiro com dois pisos. Neste museu encontram-se vários tipos de produtos vitivinícolas feitos com as vinhas da região como é o caso:
Brum, (I), vinho Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada (VLQPRD), do tipo licoroso feito com as castas de Verdelho dos Açores e Terrantez (vestígios), que alcança teor alcoólico de 17º vol. ou 134 g/litro.

 Brum, (II), vinho VLQPRD, do tipo licoroso feito com as castas de Verdelho dos Açores e Terrantez (vestígios), que alcança teor alcoólico de 17º vol.
Donatário, vinho do tipo branco, feito com as castas de Verdelho dos Biscoitos, que alcança um teor alcoólico de 12%.
Chico Maria, (I), do tipo Seco, licoroso, elaborado com as castas de Verdelho dos Açores e que alcança um teor alcoólico de 17%.
Chico Maria, (II), do tipo meio seco e licoroso, elaborado com as castas de verdelho dos Açores e vestígios de Terrantez da Terceira, alcançado um teor alcoólico de 18%.
Chico Maria, (III), do tipo doce e licoroso, elaborado com as castas de Verdelho dos Açores e vestígios de Terrantez da Terceira, alcançado um teor alcoólico de 19%.

terça-feira, 28 de março de 2017

D. Ana Sieuve de Menezes da Rocha Alves dedicou a vida a causas sociais e filantrópicas

Ana Raymundo da Cunha Sieuve de Menezes da Rocha Alves. Nasceu em Angra do Heroísmo, filha do 3º Conde de Sieuve de Menezes. Casou com o médico e político terceirense, Dr. Joaquim da Rocha Alves.
Grande benemérita, dedicou a vida a causas sociais e filantrópicas. A sua acção no âmbito da acção social, desenvolvida em consonância com as instituições diocesanas, foi durante décadas da maior importância para a sociedade terceirense.
Dirigente muito activa e dinâmica da Acção Católica e da Caritas Diocesana, a sua influência ter-se-é feito sentir de forma determinante na criação de várias instituições de apoio a crianças e a adolescentes em situação precária e teve igualmente papel maior no apoio aos presidiários, através da Obra da Cadeia.

Colaborou durante longos anos nos jornais angrenses e com associações culturais locais, entre as quais o Grupo de Teatro Alpendre, do qual foi sócia fundadora.
Foi distinguida pelo Papa João Paulo II com uma bênção apostólica especial e agraciada com a Medalha de Mérito Municipal (Ouro) de Angra do Heroísmo e com o grau de Comendadora da Ordem de Benemerência (Ordem de Mérito).

segunda-feira, 27 de março de 2017

Quem é Manuel Lima

Manuel Lima nasceu no dia 3 de maio de 1978,na cidade de Ponta Delgada, ilha de São Miguel -Açores.
Licenciou-se em Design, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. Mais tarde, completou o mestrado em Design e Tecnologia, na Parsons School Of Design, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.
Actualmente, desempenha as funções de Sénior UX Design Lead na Microsoft. É o fundador da VisualComplexity.com: A visual exploration on mapping complex networks.
Antes de ingressar na Microsoft, trabalhou para a Nokia, R / GA, e para a Kontrapunkt.
Realiza palestras por todo o mundo, tendo sido orador em eventos como Elevador, OFFF, AEIO, Ars Electronica, Interação IxDA, Royal College of Art, Tisch NYU School of the Arts, ENSAD Paris, da Universidade de Amsterdão, MediaLab Prado Madrid. Foi destacado em várias revistas e jornais como: Wired, New York Times, Ciência, BusinessWeek, Creative Review, revista Grafik, SEED, Etapes, e El País.

Depois de ter participado na TEDx Buenos Aires e TED Global em Oxford, em Março de 2015, Manuel Lima subiu ao palco principal da TED, na cidade de Vancouver. A palestra apresentada pelo designer e investigador foi o resultado de dez anos de investigação na área da visualização e de livros publicados pela Princeton Architectural Press e traduzidos em diversas línguas.

Foi distinguido, pela revista norte americana Creativity, como uma das 50 mentes mais criativas e influentes em 2009.
O seu primeiro livro, intitulado Visual Complexity: Mapping patterns of information, foi traduzido para os idiomas francês, chinês e japonês.

É membro da Royal Society of Arts e Conselheiro do projecto da “Rede Prestige Azores.”

domingo, 26 de março de 2017

Teresa Ascenção é professora de fotografia digital na Escola de Arte

Descendente de pais açorianos oriundos das ilhas Terceira e Flores, Teresa Ascensão nasceu em 1966 na cidade de São Paulo, Brasil. Emigrou para o Canadá sendo ainda muito jovem e fixou-se na cidade de Toronto.
Em 1986, diplomou-se em design gráfico, no Humbert Coolege, de Toronto. Em 1998, recebeu, com distinção, o Honours Bachelor of Art, Fine Art Studio Specialist / Women’s Studies Minor, na Univerdidade de Toronto. Em 2011, fez o mestrado em Media Art (área primária) and Sex-Positive Feminism (área secundária), também na Universidade de Toronto.
Teresa Ascenção que gosta de se apresentar profissionalmente como “media artist” trabalha com fotografia, vídeo, áudio, entre outras áreas gráficas. É professora de fotografia digital na Escola de Arte, de Toronto. Já realizou várias exposições, individuais e coletivas, e participou em palestras no Canadá.

Já foi distinguida com vários prémios, entre os quais OTSS Graduate Studies Bursary (2010), Canada Council for the Arts, Travel Grant (2009), Ontario Arts Council, Media Arts Project Grant – Mid Career (2008) e Toronto Arts Council, Visual Arts Grant – Emerging (2002, 2004 e 2006).

Participou no Workshop "Gestos e Gentes do
Carnaval Terceirense", realizado em Fevereiro de 2006, pela Direcção
Regional das Comunidades, na ilha Terceira –Açores.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Frank F. Sousa

Frank Sousa nasceu a 20 de Março de 1958, na Fajã dos Vimes – ilha de S. Jorge, Açores.
Emigrou na década de 60, para os EUA, após o falecimento do pai, acompanhado pela mãe e 9 irmãos, a qual conseguiu concretizar o seu sonho de proporcionar aos seus filhos outras oportunidades.
Frank Sousa tinha 9 anos quando emigrou para Modesto, Califórnia.
Após terminar os estudos no Liceu de Turlock, licenciou-se em Psicologia na Universidade de Santa Clara. Posteriormente, fez o doutoramento em Línguas Hispanas , na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.
Actualmente, é professor de Português e também director da Tagus Pressa at UMAss Dartmouth, editora que integra o prestigiado consórcio denominado University Press of New England (UPNE). Foi Director do Centro de Estudos e Cultura Portuguesa da Universidade de Massachusetts Dartmouth durante 17 anos.

É autor de “O Segredo de Eça: Ideologia e Ambiguidade em a Cidade e as Serras”, obra frequentemente citada na área dos Estudos Queirosianos.
Foi investigador na Biblioteca Nacional, em Lisboa, Portugal.
Em 1997, foi-lhe atribuído o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, pelo Governo Português.

É Conselheiro do projecto “Rede Prestige Azores.”

quarta-feira, 22 de março de 2017

David Dias Pimentel Bispo da Diocese de São João da Boa Vista nasceu nos Açores


Bispo da Diocese de São João da Boa Vista, no estado de São Paulo, Brasil,
Dom David Dias Pimentel nasceu no dia 18 de Março de 1941, na freguesia de Algarvia, conselho do Nordeste, ilha de São Miguel – Açores.
Terminou os estudos primários nos Açores. Com 13 anos rumou para Fátima, onde ingressou no Seminário da Consolata, tendo frequentado e concluído o curso de Ginasial.
Em 1960, foi para o Brasil com a família. Três anos mais tarde, iniciou o curso de Filosofia no Seminário Central do Ipiranga, Brasil, e, em 1965, o de Teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, Itália.
No dia 21 de Dezembro de 1969, foi ordenado Sacerdote em São José do Rio Preto. Aí trabalhou durante 16 anos, tendo desempenhado diversos cargos diocesanos, entre os quais o de Reitor de Seminário, Pároco em Nhandeara, São José do Rio Preto, Cedral e Monte Aprazível, Coordenador Diocesano de Pastoral, professor do seminário e membro do conselho de presbíteros.

Em 1986, foi transferido para Guarulhos, onde trabalhou durante oito anos como pároco do Jardim Munhoz e da Catedral Nossa Senhora da Conceição, fazendo também parte da Coordenação de Pastoral e do conselho de presbíteros.

Em 1991, durante o período sede vacante, foi Administrador Diocesano e depois vigário Geral da Diocese.
No dia 11 de Dezembro de 1996 foi nomeado pelo Papa João Paulo II, Bispo de Belo Horizonte. Em 1997, recebeu a Ordenação Episcopal em São José do Rio Preto.
No dia 7 de Fevereiro de 2001, foi nomeado Bispo de São João da Boa Vista, cargo que desempenha até à actualidade
.

domingo, 19 de março de 2017

Jorge Delmar, um dos ultimos judeus nos Açores

"A minha família foi a última guardiã da sinagoga durante 40 anos até este acordo ser feito [em 2009] entre a comunidade israelita de Lisboa e a Câmara Municipal de Ponta Delgada [por um prazo de 99 anos]", afirmou à Lusa o cofundador da Associação Cultural Amigos da Sinagoga de Ponta Delgada Jorge Delmar Soares, que não esconde a sua satisfação por ter sido possível recuperar o edifício.
Fundada em 1836, a sinagoga de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, está localizada na Rua do Brum, na baixa da cidade, num edifício que passa despercebido, já que, na altura em que foi construída, a legislação portuguesa proibia que os templos não católicos tivessem símbolos no exterior.
O imóvel estava votado ao abandono desde 1970, quando as duas últimas inquilinas, Raquel e Haliá Albo, morreram, mas mantinha no seu interior muito do espólio e objectos usados nas cerimónias religiosas e, já recuperados, voltam agora a ser expostos.

Jorge Delmar Soares salientou que há ainda várias peças da sinagoga de Ponta Delgada que continuam à guarda da comunidade israelita de Lisboa e que terão de voltar para os Açores.
"Por exemplo, há o quadro dos fundadores da sinagoga que não aparece e terá necessariamente de aparecer. Há outras Toras  pequenas que também ainda não vieram e que terão de vir", disse o judeu que resgatou as peças e as enviou para Lisboa, quando o edifício em Ponta Delgada se começou a degradar.
Jorge Delmar Soares não tem dúvidas que a recuperação deste imóvel coloca Ponta Delgada numa rota mundial e atrairá muitos turistas, apesar de a sinagoga nunca ter verdadeiramente deixado de receber visitas durante os anos em que esteve em degradação.
A chegada aos Açores dos primeiros judeus originários de Marrocos data de 1819, quando rapidamente se instalaram e criaram os seus templos de culto por várias ilhas, como S. Miguel, Terceira e Faial, património que, entretanto, se perdeu.
Entre escadotes, aspiradores e fotografias antigas, José de Almeida Mello referiu que Ponta Delgada vai apresentar "ao país o seu legado hebraico totalmente recuperado", destacando os cemitérios dos judeus em Santa Clara e Pico Salomão, bem como a sinagoga.

Segundo José de Almeida Mello, o próximo passo será concluir a identificação das casas dos judeus, as lojas e as restantes quatro sinagogas que chegaram a existir no centro de Ponta Delgada para se criar um roteiro hebraico na cidade, "permitindo dar a conhecer o legado dos judeus sefarditas que estiveram em Portugal durante mais de 1.000 anos".
O projecto de arquitectura da reabilitada sinagoga de Ponta Delgada é de Igor França e o programa científico do espaço museológico foi entregue à historiadora Susana Goulart Costa, docente na Universidade dos Açores.

Além de Ponta Delgada e de Lisboa, Tomar e Castelo de Vide são cidades em Portugal que têm sinagogas.

sábado, 18 de março de 2017

Luís da Silva Ribeiro foi um dos fundadores do Instituto Histórico da Ilha Terceira


Luís da Silva Ribeiro (Angra do Heroísmo, 4 de Dezembro de 1882 — Angra do Heroísmo, 24 de Fevereiro de 1955) foi um jurista, intelectual e político açoriano que se distinguiu como etnógrafo e animador do movimento cultural que levou à criação do Instituto Histórico da Ilha Terceira e das instituições equivalentes nos restantes antigos distritos dos Açores. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, regressou a Angra do Heroísmo, cidade onde residiu toda a sua vida e onde exerceu diversas cargos administrativos e políticos, pese embora a sua mal-disfarçada oposição ao Estado Novo e a suspeição com que sempre foi visto pelos poderes instalados após o Golpe de 28 de Maio de 1926. É autor de uma extensa obra publicada, compreendendo mais de 180 trabalhos, a maior parte no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, mas com muitos trabalhos dispersos por periódicos lusófonos. Vitorino Nemésio dedicou-lhe a sua obra Corsário das Ilhas com a seguintes palavras, bem demonstrativas da consideração em que o tinha: "Ao Dr. Luís Ribeiro, alma e consciência da nossa ilha e dos Açores"
Luís da Silva Ribeiro nasceu na freguesia da Sé da cidade de Angra do Heroísmo, na actual Rua do Salinas, filho de João da Rocha Ribeiro e de Emília de Carvalho da Rocha Ribeiro.
Completou os seus estudos primários e liceais na sua cidade natal, partindo depois, com a família, para Coimbra. Naquela cidade, Luís da Silva Ribeiro matriculou-se na Universidade de Coimbra, obtendo o bacharelato em Direito a 20 de Julho de 1907.

Acabado bacharelato, recusou continuar os estudos, regressando a Angra do Heroísmo, cidade onde residiria toda a sua vida e onde exerceu diversas cargos administrativos e políticos, pese embora a sua mal-disfarçada oposição ao Estado Novo e a suspeição com que sempre foi visto pelos poderes instalados após o Golpe de 28 de Maio de 1926.
Iniciou funções como delegado do Procurador da Coroa no Tribunal da Relação dos Açores em 1908. Durante um breve período, de 4 de Julho a 2 de Setembro de 1910, foi Administrador do Concelho e Comissário da Polícia de Angra do Heroísmo.
Após a proclamação da República Portuguesa, por alvará de 19 de Dezembro de 1910 foi nomeado juiz auditor administrativo, iniciando uma carreira administrativa que manteria até atingir os 70 anos, então o limite de idade. Foi sucessivamente conservador do Registo Civil de Angra do Heroísmo, cargo que exerceu de 24 de Março de 1911 a 16 de Dezembro de 1924 e chefe da secretaria da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, cargo que exerceu de 2 de Abril de 1925 a 4 de Dezembro de 1952, dia em que atingiu o limite de idade. Esta sua longa carreira como chefe de secretaria foi contudo interrompida em 1931, ano em que foi demitido do cargo por suspeita de envolvimento na chamada Revolta das Ilhas, de Abril de 1931, o último dos grandes movimentos armados do reviralhismo anti-salazarista. Apesar de António de Oliveira Salazar ter inicialmente recusado rever o processo, por considerar inoportuno e inútil rever factos há tanto tempo ocorridos, acabou por ser readmitido e manteve a sua posição até ao limite de idade. Católico convicto, seria adepto do socialismo não-marxista.
Em 1938 recebeu em sua casa Marcelo Caetano, que então vinha aos Açores com a missão de estudar a reforma do Estatuto dos Distritos Autónomos das Ilhas Adjacentes, tendo a sua posição pró-autonomista sido influente na solução encontrada.
No campo político, foi Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, de 4 de Janeiro a 24 de Outubro de 1911; Presidente da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, de 2 de Janeiro de 1914 a 11 de Maio de 1915 e, novamente, de Janeiro a Julho de 1926; e Governador Civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, nomeado por Decreto de 18 de Janeiro de 1913.

sexta-feira, 17 de março de 2017

David Leite é um crítico e escritor gastronómico luso-americano

Nascido em Fall River, Massachusetts, David Leite é um crítico e escritor gastronómico luso-americano, neto de micaelenses.
Actualmente é considerado o maior especialista norte-americano em gastronomia portuguesa. Escreve para o New York Times, Martha Stewart Living, Bon Appétit, Saveur, Food & Wine, Gourmet, Food Arts, the Los Angeles Times Magazine, Chicaco Sun Times, The Washington Post, entre outras publicações da especialidade dentro e fora dos Estados Unidos da América.
Em Agosto de 2009, lançou nos Estados Unidos da América um magnífico livro sobre a mesa lusitana, denominado “The New Portuguese Table”, em que sugere uma receita inovadora, o “Mc Silva” um hambúrguer feito com o peixe mais consumido pelos portugueses - o bacalhau.

David Leite já foi distinguido com vários prémios, entre os quais, o James Beard Award 2008 e o Bert Greene Award for Food Journalism, em 2006.
O seu trabalho foi por 11 vezes, desde 2001, destaque no Best Food Writing. David Leite é ainda presença assídua em vários programas de rádio, entre eles o Good Food ou o Cooking Today.

terça-feira, 14 de março de 2017

Fotógrafo George Pimentel com origens nos Açores

George Pimentel nasceu no dia 10 de Junho de 1967, na cidade de Toronto, Canadá. A sua família, natural da freguesia de Rabo de Peixe, ilha de São Miguel, emigrou para este país em 1963.
É um consagrado fotógrafo descendente que possui um invejável curriculum recheado de grandes êxitos na sua área de trabalho.
Aos nove anos, começou a dar os primeiros passos no mundo da fotografia, ao ajudar o pai no estúdio familiar que este criou na cidade de Toronto. Formou-se com distinção em Artes Fotográficas, na Ryerson University.
Em 1993, com 15 anos, fotografou Robert de Niro, o seu actor favorito, no Festival de Cinema de Toronto. A sua vocação estava encontrada. Desde então já fotografou celebridades como Brad Pitt, Tom Cruise, Madonna, Nelly Furtado ou Johnny Depp. Para além de celebridades ligadas ao mundo da televisão e do cinema, George Pimentel fotografa também personalidades de outras áreas da sociedade, como políticos, chefes de estado, famílias reais, ou figuras ligadas à igreja, como foi o caso de Sua Santidade o Papa João Paulo II.
O seu trabalho é regularmente capa de várias publicações de renome internacional como a People, Variety, US Weekly, ou a Hello!.

Actualmente, é fotógrafo de eleição em eventos como a OneXOne Gala, na Vanity Fair Oscar Party, na InStyle Party ou na AMPHAR. É também presença habitual em acontecimentos internacionais nas áreas do cinema e televisão, como a cerimónia dos Óscares, os Emmy, os Globos de Ouro ou o Festival de Cannes.
É o fotógrafo canadiano que mais contribui para a WireImage, a maior agência de fotografia de celebridades do mundo.
É também responsável pelo Estúdio JC Pimentel, espaço de referência na comunidade portuguesa residente em Toronto, ao longo dos últimos 37 anos.

domingo, 12 de março de 2017

José António de Ávila Duque de Ávila e Bolama nasceu nos Açores

António José de Ávila, também conhecido como Duque de Ávila e Bolama, nasceu no dia 8 de Março de 1807 na freguesia da Matriz, Horta, ilha do Faial - Açores.
Foi um político conservador do tempo da Monarquia Constitucional em Portugal, tendo ocupado alguns cargos de relevo a nível nacional, entre os quais o de Presidente do Conselho de Ministros.
Terminou os primeiros estudos na ilha do Faial com distinção e, com 15 anos mudou-se para Coimbra, onde iniciou a sua formação superior em Filosofia e Matemática, na Universidade local. Mais tarde, frequentou o primeiro ano de Medicina.
Com o início da Guerra Civil (1832-34), regressou aos Açores tornando-se num político local de grande sucesso. Com o fim da guerra, em 1834, foi eleito pela primeira vez para as Cortes, pelo círculo dos Açores. Foi deputado da Nação ao Parlamento durante 26 anos consecutivos.
Ingressou na facção mais conservadora do liberalismo português, o cartismo, fazendo parte da oposição ao governo progressista que tomou o poder em 1836.

Com a subida ao poder de Joaquim António Aguiar, José António de Ávila tornou-se Ministro das Finanças, cargo que viria a manter durante os governos de Costa Cabral e do Duque da Terceira.
José António de Ávila foi chamado a exercer as funções de Presidente do Conselho quando, a 4 de Janeiro de 1868, o governo presidido por Joaquim António de Aguiar caiu devido ao movimento “Janeirinha”. A 22 de Julho do mesmo ano, o seu governo acabaria por cair.
Voltou a ser Presidente do Conselho e Ministro das Finanças, entre 29 de Outubro de 1870 a 13 de Setembro
de 1871, altura em que foi substituído por Fontes Pereira de Melo. Foi então designado para presidir à Câmara dos Pares.
Em 1877, após a queda do governo de Fontes Pereira de Melo, voltou novamente a assumir a presidência do Conselho. O seu governo durou apenas 10 meses, com Fontes Pereira de Melo a voltar ao poder.
Em 1878, foi honrado com o título de 1.º Duque de Ávila e Bolama, em recompensa pelos serviços prestados ao País e pelas negociações por si encetadas tendo em vista a posse da ilha de Bolama, na Guiné, por Portugal.

Faleceu no dia 3 de maio de 1881, em Lisboa.


quinta-feira, 9 de março de 2017

Rodolfo Vieira

Rodolfo Botelho Vieira nasceu no dia 18 de Março
de 1981, na cidade da Ribeira Grande, ilha de São Miguel - Açores.
É um violinista versátil dedicado à música contemporânea e à tecnologia da música. Em 2009, foi eleito um dos 100 jovens talentos criativos da União Europeia.
Iniciou os seus estudos musicais com o seu avô materno, tendo depois frequentado a Academia de Música da Ribeira Grande. Aos 12 anos, ingressou no Conservatório Regional de Ponta Delgada, tendo terminado, em 1999, o 8.º grau de violino com a classificação final de 19 valores.
Concluiu, depois, a licenciatura, em violino – instrumentista de orquestra, em Lisboa, na classe do professor Aníbal Lima, na Academia Nacional Superior de Orquestra. Obteve o Certificado de Performance e o mestrado em String Performance, Chamber Music And Orchestra Literature na Northwestern University, Chicago, Estados Unidos da América.
Como músico de orquestra, Rodolfo Vieira foi concertino no Conservatory Project Orchestra, na Latin Chamber Orchestra e na Tutti Chamber Orchestra. Foi também assistente concertino na Civic Orchestra de Chicago sob a direção de Pierre Boulez, Berhard Haitink, Alan Gilbert e Cliff Colnot. Participou em vários festivais internacionais, nomeadamente, o Ravinia Festival ou o Lucerne Festival Academy.
No campo da música contemporânea e tecnologia da música, o violinista conta com participações em concertos como o Ensemble Dal Niente de Chicago, o International Contemporary Ensemble e o Lucerne Music Festival Academy.
Participou, como solista, na ERA Symphony Orchestra de Chicago, Orquestra Metropolitana de Lisboa e na Orquestra Sinfónica de Espinho. O músico já marcou presença em recitais nos Estados Unidos, na América do Sul e na Europa, tendo sido
convidado para integrar a “Gala Open Days”, da União Europeia.
Rodolfo Vieira é professor assistente da classe de violino do professor Gerardo Ribeiro na Northwestern University e na Meadowmounth School of Music e, leciona no Music Institute of Chicago e no Midwest Young Artist.
Dos vários prémios que recebeu destacam-se o Jovens Músicos da RDP/Antena 2, o Concurso Internacional Júlio Cardona, da Phiharmonic Society of Arlington, e o Concurso de Música do Meadowmount School of Music.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Lúcia Aguiar, porque hoje é o dia internacional da Mulher


Lúcia Aguiar nasceu no dia 15 de maio de 1970, na Ribeira Grande, ilha de São Miguel – Açores. É considerada um dos grandes talentos do mundo da moda nos EUA, particularmente no que diz respeito à criação de vestidos de noiva.
Desde criança que Lúcia Aguiar apresentou uma afinidade natural para a moda, muito por influência da sua mãe, desenhadora e costureira de fatos para homem.
Quando tinha apenas 13 anos de idade, ganhou uma bolsa de estudos num concurso de moda em São Miguel. Com 18 anos mudou-se para Lisboa onde frequentou o curso de moda no Instituto de Tecnologia de Lisboa. Finalizado o curso, rumou aos EUA, onde reside até hoje.
Apesar da distância e de viver nos EUA há cerca de 20 anos, Lúcia Aguiar mantém boas recordações de Portugal, como o mar ou o sol. Estas memórias servem de inspiração no momento de dar vida a projectos inovadores e variados e na criação de colecções que reflectem o seu legado europeu. A esta inspiração e talento, junta uma atenção meticulosa aos detalhes e um estilo singular que lhe rendeu maior exposição no mundo da moda e os elogios da crítica.
Seis dos seus vestidos foram destaque no filme da Lifetime TV, “I Do (But I Don’t)”, de 2004, que teve como protagonista a actriz Denise Richards. Uma das suas criações foi a escolha da Miss Connecticut para a abertura do concurso Miss EUA.
Em 2005, foi nomeada para o Fall New York Couture Bridal Market, na categoria de “Best New Talent”.
Foi, durante vários anos, designer na Alfred Sung, uma das mais conceituadas lojas de vestidos de noivas do país. Actualmente é designer exclusiva na Saison Blanche Couture. O seu estilo inovador foi um dos motores responsáveis pelo crescimento e sucesso da empresa.

O reconhecimento do talento de Lúcia Aguiar tem permitido à estilista açoriana participar em diversos eventos de moda e apresentar as suas criações um pouco por todo o mundo.

terça-feira, 7 de março de 2017

Tancredo Almeida Neves com origens Açorianas

Tancredo Almeida Neves, descendente de austríacos e de açorianos oriundos da ilha Terceira -Açores, nasceu no dia 4 de Março de 1910, em São João Del-Rei, Minas Gerais - Brasil.
Começou os seus estudos em São João Del Rei, transferindo-se posteriormente para Belo Horizonte, Minas Gerais, onde concluiu o curso de Direito. Regressou depois à sua cidade, onde iniciou a sua carreira profissional e política.
A sua trajectória política começou pela militância no movimento estudantil do final dos anos 20, em Belo Horizonte. Passo a passo, ocupou os cargos de vereador, deputado estadual e federal, ministro, primeiro-ministro e governador, até ser eleito presidente da República, a 15 de Janeiro de 1985. Porém, dias antes de ser empossado faleceu, em São Paulo – Brasil, tendo sido sepultado no Cemitério da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, em Minas Gerais.


Segundo a lei 7.465, o seu nome deve figurar em todas as galerias de presidentes do Brasil.
O seu arquivo encontra-se depositado no Cpdoc da Fundação Getúlio Vargas.
Em 2012, foi eleito um dos "100 maiores brasileiros de todos os tempos", através de um concurso realizado pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em parceria com a BBC Londres.


segunda-feira, 6 de março de 2017

João Goulart foi o 24º. Presidente do Brasil com origens nos Açores


João Goulart (João Belchior Marques Goulart), nasceu a 1 de Março de 1919, em São Borja, Rio Grande do Sul – Brasil. Descendente de açorianos oriundos da ilha do Faial- Açores, pelo lado do avô materno, era conhecido popularmente por “Jango”.
Formou-se em direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Foi o 24º. Presidente do Brasil, de 1961 a 1964 e Vice-Presidente de 1956-1961.
Assumiu o cargo de Secretário de Estado do Interior e Justiça e foi Ministro do Trabalho.

Faleceu na Argentina, com 57 anos, no dia 6 de Dezembro
de 1976.

domingo, 5 de março de 2017

Manuel Henrique Farias Ramos mais um Açoriano de sucesso no Brasil

Manuel Henrique Farias Ramos nasceu no dia 8 de maio de 1939, na freguesia do Raminho, concelho de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. Emigrou para o Brasil em 1957, com apenas 18 anos.
Radicou-se em São Paulo e, depois de uma primeira década de trabalho árduo, retomou os estudos licenciando-se em Ciências Sociais pela Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Frequentou os cursos de Filosofia, pela Universidade de São Paulo e de Pedagogia, pela PUC/SP.

Comerciante do ramo de carnes, Manuel Henrique Farias Ramos é uma personalidade de relevo na área da agro-pecuária do Estado de São Paulo. É presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo, vice- presidente do Conselho Arbitral da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, conselheiro regional do Serviço Social do Comércio de São Paulo, conselheiro da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio e presidente da UNICARNES. Foi também presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte e da Casa dos Açores de São Paulo.
Apoiante entusiasta das Festas do Espírito Santo, Manuel Henrique Farias Ramos foi um dos participantes, em 2008, do III Congresso do Divino Espírito Santo, realizado em Angra do Heroísmo, tendo apresentado a comunicação “Espírito Santo – Crenças e Símbolos.”