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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Escritor Ermelindo Ávila


Ermelindo Ávila nasceu na Vila das Lajes do Pico, Ilha do Pico, Açores, a 18 de Setembro de 1915. É um dos mais proeminentes cidadãos lajenses. Desempenhou na sua centenária vida vários cargos públicos de relevo, tendo sido homenageado com a Comenda da Ordem de Mérito e várias outras distinções oficiais.
É um nome incontornável da cultura açoriana, com quase três dezenas de livros publicados e um sem número de artigos dispersos nos mais importantes órgãos da imprensa local e regional, nas áreas da história, etnografia e cultura locais.

OBRAS PUBLICADAS
Nossa Senhora de Lourdes 1858-2008, 2015.
Filarmónica Liberdade Lajense – 150 Anos, 2014.
Lajes do Pico – Primeira povoação da ilha, 2011.
Álbum da Ilha do Pico, Publiçor, 2010.
A Balada das Baleias (com Sérgio Ávila e Sidónio Bettencourt), Veraçor, 2007.
Figuras & Factos, Vol. II, 2005.
Crónicas da Minha Ilha, Vol. II, 2002.
Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense – 1900-2000, 2000.
Concelho das Lajes do Pico, 1997.
Emigrados Imigrantes, 1996.

Crónicas da Minha Ilha (1968-1974), Jornal de Cultura, 1995.
Um Picoense Imigrante nos Estados Unidos da América – Herói nas Lutas contra os Índios, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada.
Por Terras do Oriente, 1993.
Figuras & Factos (Notas Históricas), Associação de Defesa do Património da Ilha do Pico, 1993.
Conferências da Semana dos Baleeiros 1992 (coordenação de Ermelindo Ávila), 1993.
Comunicações e Transportes, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1992.
As Festas da Vila – Semana dos Baleeiros, 1992.
Um Século de Baleação – Museu dos Baleeiros das Lajes do Pico, Separata da Revista Açoreana, Sociedade Afonso Chaves, 1992.
Temática Baleeira na Literatura Açoriana, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1991.
Conventos Franciscanos na Ilha do Pico (Notas Históricas), Câmara Municipal de S. Roque, 1990.
No Centenário do Nascimento do Tenente-Coronel José Agostinho – Duas Palavras de Homenagem, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1988.
Ilha do Pico – Suas Origens e Suas Gentes (Notas Históricas), 1988.
A Ilha do Pico – Crises económicas, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1988.

Centenário de São Francisco de Assis – O franciscanismo na Ilha do Pico, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1986.
Emigrados Imigrantes, 1983.
Lurdes nas Lajes do Pico: 1883-1983, 1983.
Dr. Luís Ribeiro – (Um Testemunho Simples), Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1982.
Ilha do Pico (Roteiro Histórico e Paisagístico), 1979.
John (Portugee) Phillips – Herói Português em Terras Americanas, Separata do Boletim do Núcleo Cultural da Horta, 1962.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Emigração - Video do Vulcão dos Capelinhos Ilha do Faial Açores

A crise sísmica associada à erupção vulcânica e a queda de cinzas e materiais de projecção originaram a destruição generalizada das habitações, campos agrícolas e pastagens nas freguesias do Capelo e da Praia do Norte. Não houve perdas humanas a registar. Beneficiando da solidariedade demonstrada pelos Estados Unidos, milhares de sinistrados faialenses - e não poucos açorianos de outras proveniências - aproveitaram a quota especial de emigração concedida (por persistente diligência do congressista estadual Joseph Perry Júnior e dos Senadores federais John O. Pastore, de Rhode Island, e John F. Kennedy, de Massachusetts, que pouco depois seria eleito Presidente dos Estados Unidos) e procuraram refazer as suas vidas naquele país. Foi a 2 de setembro de 1958, aprovado o "Azorean Refugee Act" autorizando a concessão de 1.500 vistos. A quebra demográfica na ordem de cerca de 50%, contribuiu para uma melhoria de vida na população residente, a nível de mais oportunidades de trabalho e melhoria dos salários.

domingo, 27 de setembro de 2015

Francisco Xavier e o Fado


Nascido a 26/9/1949, no bairro do Corpo Santo, Francisco Xavier destacou-se, desde tenra idade, no mundo do fado.


No final do ano transacto, editou o CD "Do sonho à realidade", que integra os temas "Lisboa menina e moça", "Rodam as quatro estações", "Estranha forma de vida", "Saudade (Tradicional da Ilha Terceira)", "Procuro e não ENCONTRO", "Fiz leilão de mim", "Meu bem (Tradicional da Ilha Terceira)", "Deixei de sonhar contigo", "Vou sair do teu caminho", "Mãezinha querida mãezinha", "O sol (Tradicional da Ilha Terceira)" e "Duas lágrimas de orvalho".




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

António Henrique Paiva Valente

António Henrique Paiva Valente. Nasceu em Santa Maria em 1950. Com apenas 17 anos de idade inicia a sua carreira na Estação Emissora Clube Asas do Atlântico, primeiro como operador de radiodifusão, depois como ajudante de programador e finalmente como programador.

A 1 de Janeiro de 1979 ascende à categoria de locutor de radiodifusão, começando a apresentar programas. Depois de cumprir o serviço militar durante quatro anos, regressa ao Asas em 1975. Ainda hoje o “Bom Dia Açores”, em directo,marca a imagem de António Valente. Percorreu todas as ilhas acompanhando em directo momentos importantes para a vida dos Açores.

Foi também António Valente o responsável pela divulgação na antena do Asas de muitos nomes açorianos que viam aqui uma oportunidade de mostrarem os seus trabalhos musicais.
Em 2014 foi distinguido com a Insígnia Autonómica de Mérito Cívico pelo Governo Regional dos Açores.


António Henrique Paiva Valente, faleceu este mês de Setembro vitima de doença prolongada.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Engenheiro António Costa Santos, faleceu ontem na cidade de Angra do Heroísmo ilha Terceira

António Costa Santos nasceu a 30 de Julho de 1937 em Ponta Delgada, tinha 78 anos. Foi Secretario Regional do Comercio e Industria do Governo Regional dos Açores entre 1982 – 1986 (4 anos)
Ensino Primário: Frequentou a escola primária de 1943 a 1947 na Escola Anexa à do Magistério Primário em Ponta Delgada Ensino Secundário: Curso Geral dos Liceus no Liceu Antero de Quental em Ponta Delgada de 1947 a 1954. Obteve classificação que lhe granjeou "quadro de honra" nos 7 anos do ensino secundário, tendo dispensado do exame de admissão à Universidade. Foi o primeiro aluno do Liceu a ser galardoado com o prémio "CARDEAL D. JOSÉ DA COSTA NUNES " logo após a sua instituição. Ensino Universitário: Frequentou o Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa de 1954 a 1959 tendo terminado o curso de Engenheiro Agrónomo em Dezembro deste último ano quando já iniciara a prestação do serviço militar obrigatório. Devido ao serviço militar que se prolongou por vários anos só completou a tese de licenciatura em 1963.

Currículo académico: Durante a frequência do curso de agronomia, concorreu no seu segundo ano à Presidência da Associação Académica da sua faculdade, tendo feito um acordo com a outra lista concorrente e sido eleito Vice-Presidente para o ano lectivo 1954/55. Em 1956/57 foi eleito Presidente da Associação, cargo para que foi sucessivamente reeleito até ao ano lectivo 1958/59, ano em que já estagiário e fazendo o serviço militar, deixou a Presidência. No decurso dos seus mandatos desenvolveu a Secção de Textos da Associação e promoveu o desenvolvimento da Revista "Agros", órgão oficial desta Academia. Promoveu várias actividades desportivas e culturais e, de entre estas a realização do "I Festival Internacional da Primavera" no anfiteatro grego da Tapada da Ajuda, que teve larga repercussão no meio cultural de Lisboa. Actuaram o "Teatro de Shakespeare" de Stratford-on-Avon, Inglaterra, o "Teatro Experimental do Porto" dirigido por António Pedro, o "Grupo Experimental de Bailados" da Prof.. Margarida de Abreu, o "Teatro da Associação Académica de Coimbra", um grupo de Fados da mesma Associação e a Orquestra Sinfónica Nacional. Vice-Presidente durante 3 mandatos da RIA (Reunião Inter-Associações Académicas) órgão então semi-clandestino que congregava as Academias de Coimbra, Lisboa e Porto, nessa qualidade foi Presidente da Comissão que elaborou todos os textos distribuídos aos Deputados da então Assembleia Nacional que levaram a que esta promovesse a retirada de um Decreto Lei do Governo ( D.L. 40 900) que abolia as Associações Académicas Serviço Militar: Fez o seu serviço militar obrigatório, frequentando o Curso de Oficiais Milicianos na Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas (curso geral) e no Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea e de Costa em Cascais (curso de especialização em artilharia de costa). Promovido a aspirante em princípios de Dezembro de 1959 é colocado no início do ano seguinte no Grupo de Artilharia de Guarnição n.º. 1 de Ponta Delgada onde prestou serviço até Março de 1961, altura em que passou à disponibilidade. Em Agosto deste último ano é novamente chamado ao activo, já como Alferes, sendo colocado no Quartel General, Forte de S. Braz, em Ponta Delgada, onde, para além de instrutor de Artilharia de Costa, para o que era destacado para o quartel da Castanheira, foi oficial às ordens do então Governador Militar, Almirante Paulo Viana. Em 1969 é mandado apresentar na Escola Prática de Infantaria em Mafra para frequentar o Curso para promoção a Capitão, sendo colocado como capitão miliciano no Comando do Agrupamento de Defesa Próxima de Bissau (Guiné) em Abril de 1970. 

Aqui desempenha as funções de Chefe do Estado Maior do Agrupamento, por falta de oficial do quadro, sendo colocado, ao fim de 6 meses, no Comando Chefe das Forças Armadas em Bissau, na Secção de Reordenamentos e Autodefesa das Populações daquele Comando, sendo responsável pelo Sector Leste, Sul e Arquipélago de Bujagós pela instalação de aldeamentos, escolas e postos sanitários. Termina a sua comissão em zona de guerra em Abril de 1972, altura em que passa à RESERVA territorial. Actividade profissional: Terminado o curso de engenheiro agrónomo com a entrega e defesa da Tese, ia iniciar a sua actividade profissional no departamento de nutrição animal da CUF - Companhia União Fabril no Continente (Janeiro de 1964) quando foi convidado pela Fábrica de Tabaco Micaelense, que estava nessa altura iniciando a produção de tabaco em folha para a Tabaqueira , para integrar o seu quadro técnico agrícola. Ingressou no quadro da F.T.M. Ldª. em 1 de Setembro de 1964, tendo sido responsável pelo desenvolvimento e modernização das técnicas culturais da variedade Burley, ensaiando várias sementes e produzindo alguns híbridos então utilizados. Estagiou na Universidade de Kentucky (USA) no departamento de Tabaco, e com o Serviço de Extensão Agrícola do U.S. Department of Agriculture, visitou campos de produção de tabaco, zonas de cura, secagem e tratamento de folha e leilões de tabaco em folha curado nos estados de Kentucky, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia nos Estados Unidos da América do Norte. Estagiou ainda em Portugal e colaborou com um abalizado técnico americano responsável pelo lançamento da cultura e cura de tabaco no Chile, que ali se deslocou para lançar a cultura no continente e veio aos Açores para constatar o que se fazia desde o século anterior e sugerir melhorias no que aqui se vinha fazendo em termos de técnicas e métodos de cultura e cura sobretudo.

De 1966 a 1973 exerce, em acumulação com o cargo de Director dos Serviços Agrícolas o de Procurador do Gerente, Sr. Jacques Bensaúde, então vivendo em Lisboa. É eleito em 1973/74 Administrador -Delegado, cargo que exerce até à nacionalização da empresa em 13 de Maio de 1975. Após esta, e por vontade expressa dos trabalhadores desta empresa que não quiseram que para aqui viesse ninguém de fora dela, e o queriam manter nas responsabilidades superiores, mantém-se em funções de "gerência" por inerência anterior e suporte por parte dos trabalhadores, sendo nomeado Presidente do Conselho de Administração quando a empresa foi regionalizada e passou para o controle e tutela dos Órgão de Governo Próprio da Região Autónoma dos Açores. No decurso dos seus mandatos como procurador e depois como Administrador Delegado, procurou estabelecer "pontes" de diálogo com a Empresa Madeirense de Tabacos e as duas locais, Maia e Flor d'Angra, no sentido de se caminhar para uma fusão, nomeadamente no campo agrícola e fabril. Fundou a então SOCIDITA, como primeiro passo dessa fusão, com vista à comercialização conjunta que nunca se chegou a concretizar. Negociou pessoal e directamente com uma grande empresa americana fabricante de cigarros a sua participação na F. T. Micaelense, participação essa (30%) que chegou a ficar acordada e preparada, só não se tendo concretizado por, logo a seguir à decisão da mesma se ter dado a revolução de 1974 e a nacionalização da FTM em 1975. Acompanhado por um grupo de investidores locais, preparou-se para concorrer à privatização de 80% das acções da F. T. M., S. A. tentando obter a colaboração de um parceiro estratégico, concretizando-se a mesma através da TABAQUEIRA, S. A. que, juntamente com a SAMAL Ldª. que congrega os investidores locais, constiuiram a S.A.I., Sociedade Atlântica de INVESTIMENTOS, SGPS, S. A. que ganhou o concurso para a privatização dos 80% da FTM.jj Actividade Pública. - Tendo-se sempre recusado a participação na vida política activa, aceita por fim integrar um grupo de pessoas interessados no progresso e renovação da sua Terra, grupo esse que tomou conta da Comissão Política distrital da então ANP. Aqui, é criada a mais extensa rede concelhia e de freguesia que, nos tempos modernos deu origem a algumas formações partidárias. 

Participou no grupo que convidou o Dr. João Bosco Mota AMARAL para se candidatar como independente a deputado pelos Açores à Assembleia Nacional. Foi membro do Conselho Municipal de Ponta Delgada, em representação da Ordem dos Engenheiros e de novo assumiu o mesmo posto após a 1ª. eleição depois de 1974, agora em representação da Câmara de Comércio de Ponta Delgada. No tempo da Junta Governativa, e também como representante da referida Câmara de Comércio, fez parte da "Comissão de Informatização dos Açores" órgão que funcionou adstrito ao DREPA até à apresentação do seu relatório final em inícios de 1975 Convidado pelo PSD/ Açores para cabeça de lista como independente à Câmara Municipal de Ponta Delgada, foi eleito em Dezembro de 1982 e tomou posse em 1 de Janeiro de 1983. Em Novembro de 1984 integra como Secretário Regional do Comércio e Indústria o III Governo dos Açores do Dr. João Bosco da Mota Amaral, sempre como independente. Durante o mandato foi dinamizada a Geotermia, a Zona Franca de Santa Maria, e iniciada a desgovernamentalização da economia.

 Exerce funções até ao fim do mandato do III Governo, regressando com a posse do IV Governo à Administração da Fábrica de Tabaco Micaelense, E.P. (janeiro de 1987) Outras actividades: Foi Presidente durante dois anos do Clube União Micaelense , foi membro da Direcção e Presidente por duas vezes do centenário ”Clube Micaelense”, idem do Clube de Tiro de S. Miguel de que aliás foi sócio fundador, . Foi nomeado Cônsul Honorário da Grécia em 1961, cargo que ainda mantém. Em 1965, é nomeado Agente Consular de França em Ponta Delgada e em 1976, por atenção com os seus serviços e devido à existência dos Órgãos de Governo Próprio, é nomeado Cônsul Honorário de França em Ponta Delgada, cargo que mantém até depois de dois anos no Governo (1985), sendo então substituído por alegada incompatibilidade, com a indicação de que o era enquanto durasse a referida incompatibilidade. Em 1995 é nomeado de novo Cônsul Honorário de França, cargo que ainda mantém. Sócio Fundador do "Rotary Club de Ponta Delgada ", foi o seu primeiro Vice-Presidente, e o segundo Presidente. Membro da Irmandade do Senhor Santo Cristo dos Milagres desde muito novo, é eleito para a Mesa da Irmandade em 1967 sendo Vogal durante vários anos e posteriormente, em 1972 é eleito secretário, exercendo depois também as funções de encarregado do protocolo. Por morte do Dr. Gaspar Henriques, e sendo o mais antigo depois do Provedor, é eleito Vice-Provedor, cargo que exerceu até 31 de Dezembro de 1989. Reeleito para a Mesa em Dezembro de 1989 e face à saída a seu pedido e por motivos de saúde do Sr. Dr. João Bernardo de Oliveira Rodrigues, é eleito entre os seus pares, na primeira reunião do ano de 1990, Provedor da Mesa da Irmandade do Senhor Santo Cristo. Terminado o mandato em Dezembro de 1992, a mesma lista eleita em 1990 é então reeleita e na primeira reunião da respectiva Mesa em 1993 é de novo eleito Provedor para o triénio 1993/96.


 Em Dezembro de 1997 é de novo eleito Provedor para o quadriénio 1997~2000 e em Dezembro deste último ano é reeleito para o triênio 2001-2003 e posteriormente reeleito para os triénio 2004-2006 e 2007-2009.. Membro da Ordem dos Engenheiros desde 1958, está desde 1981 inscrito na Secção Regional dos Açores da referida Ordem (especialidade agronómica - membro sénior). Em 1991, a pedido do seu Conselho Directivo, como Coordenador da Comissão Organizadora, corporiza a realização das II Jornadas Agronómicas Açorianas, cujo livro foi publicado em 1993. Em 1994 é convidado para organizar a realização do 1º Dia Regional do Engenheiro dos Açores, que teve lugar a 3 de Dezembro de 1994. Candidata-se a Presidente do Conselho Directivo da Secção Regional da Ordem para o triénio 1995-97 cargo para que foi eleito. No decurso deste mandato que terminou em fins de Fevereiro de 1998 foram realizados os II e III Dia Regional do Engenheiro dos Açores (neste foi prestada pelos engenheiros dos Açores pública homenagem ao engenheiro Aires Faria e Maia d’Aguiar que naquele ano completou 100 anos) e a I Jornadas Insular de Engenharia (que integrou as III Jornadas Agronómicas Açorianas e o IV Dia Regional do Engenheiro dos Açores), jornadas estas que tiveram a presença de engenheiros da Madeira e das Canárias. Apósa sua saída do cargo de Presidente do Conselho Directivo, foi eleito Presidente da Assembleia Regional dos Açores da ordem dos Engenheiros, cargo que exerceu durante dois mandatos. Condecorações – Tem a medalha de ouro do CNE (Corpo Nacional de Escutas), a Medalha comemorativa das Campanhas da Guiné 1970-71-72, é oficial da "Ordre National du Mérite" com que foi agraciado pelo Governo Francês em 1975 e cavaleiro da “Legion d’Honneur” com que foi agraciado pelo Governo Francês em 15 de Maio de 2000. É comendador da Orem Nacional do Mérito, com que foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa em Abril de 2002, tendo-lhe sido impostas as respectivas insígnias em 2 de Maio daquele ano, pelo Presidente da Assembleia da República, Doutor João Bosco Mota Amaral. 


Entronizado na Sé Patriarcal de Lisboa em Novembro de 2004 como “cavaleiro de sanguinis” da “Ordem Constantiniana de S. Jorge” e em 2006 Comendador da “Real Ordem de S. Miguel da Ala”. Foi-lhe atribuído o “Diploma de Reconhecimento Municipal” em sessão solene na sede do Município em que foram homenageados pela então Presidente, Dr.ª Berta Cabral, todos os anteriores Presidentes da Câmara Municipal de Ponta Delgada.  A 6 de Maio de 2013 (feriado municipal e 2ª feira do Senhor Santo Cristo daquele ano), em Sessão Solene pública no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ponta Delgada que se encontrava completamente cheio, foi-lhe entregue pelo Presidente Dr. José Manuel Bolieiro, na presença de toda a Vereação, Comissão Municipal de Honras e Toponímia e principais autoridades civis e militares, a “Medalha de Ouro do Município”.  A 20 do mesmo mês 20 do mesmo mês, Feriado Regional dos Açores, é condecorado na sessão solene comemorativa do “Dia dos Açores” com a “Insígnia Autonómica de Reconhecimento”, o 2º grau mais importante das Insígnias Autonómicas.  A 8 de Junho de 2013 é investido como “Cavaleiro de Honra Magistral” na Ordem Soberana Militar de Malta na Missa Solene, na Igreja de São José presidida pelo Bispo de Angra, comemorativa dos 900anos da Ordem de S. João de Jerusalém e de Malta em Portugal, na presença de uma numerosa e luzida comitiva de cavaleiros de Malta pertencentes à Assembleia de Cavaleiros portugueses, presidida pelo açoriano Dr. Augusto de Andrade Albuquerque de Athayde.  Publicações – Em 30 de Julho de 2007, data dos seus 70 anos, a FTM ofertou-lhe o livro das suas memórias, contextualizadas pela Professora Doutora Fátima Sequeira Dias da Universidade dos Açores, numa edição da FTM, intitulado “António Costa Santos, Uma vida ao serviço dos Açores”.  (actualizado em 2014-06-12)

Faleceu ontem na ilha Terceira aos 78 anos.


domingo, 20 de setembro de 2015

Maria Vieira - Canonização da mártir


“A 4 de Junho de 1940, o povo da primitiva vila de S. Sebastião, ilha Terceira, Açores, foi sobressaltado com a notícia de que Maria Vieira da Silva, de 13 anos, natural da mesma vila, chegara a casa lavada em sangue, quase moribunda, com a cabeça retalhada de profundos golpes”, assim aponta um dos registos recolhidos pela obra de António Neves Leal.
“Num momento de reanimação, a menina balbuciou o nome do assassino — “mas que não lhe tinha raiva” — disse. E voltou ao estado de coma. Conduzida ao hospital de Angra e preparada para uma operação imediata, ainda pronunciou o nome do criminoso. — “e não lhe façam mal” acrescentou. Recebeu os Sacramentos da Santa Igreja e no dia seguinte morria na paz e alegria das Virgens e mártires da pureza”.

Reza a história que o crime ocorreu quando a jovem de 13 anos, num local isolado, entre matos, do Pico Ruivo, na companhia de uma irmã sua, com pouco mais de quatro anos, ia levar o almoço ao pai que trabalhava perto.
O atacante, de nome José Quinteiro, um homem de cinquenta anos, reconheceu posteriormente que perante a resistência à tentativa de violação acaba por agredir repetidamente Maria Vieira com uma enxada na cabeça, tentando posteriormente esconder o cadáver debaixo de uma moita.
O criminoso José Quinteiro foi julgado e condenado a 28 anos de prisão, tendo apenas cumprido 16 anos, devido a bom comportamento.
Nascida em lar de poucos recursos, a 11 de Novembro de 1926 Maria Vieira, era tida como muito reservada, silenciosa, pacata. Frequentara a catequese paroquial, sendo da cruzada eucarística.
“Com dificuldade foi levada a exame da 4ª classe, pois a julgavam mal preparada, mas foi a única das colegas a ficar distinta. Deu então provas da sua clara inteligência, como também quando resistiu firmemente a quem pretendeu forçá-la ao mal, e ainda quando indicou quem lhe fizera a tortura, dizendo que lhe perdoava — “e não lhe façam mal”. Foi este um gesto bem cristão, a denunciar a formação recebida na catequese e que a levou a perdoar”, refere nota de Aurélio, Bispo de Angra, a 1 de Janeiro de 1994.
“ Através do Processo de julgamento no Tribunal de Angra do Heroísmo — até 14 de Dezembro de 1940, verifica-se que a pequena mártir teve realmente consciência da tentativa da sua violação pelas maneiras indecorosas como foi tratada, e resistiu, preferindo ser ferida mortalmente.
Assim, Maria Vieira, jovem açoriana violentamente martirizada por defender o seu pudor e a sua virgindade, é o modelo dos jovens que querem ser puros. A sua atitude é mensagem para esta hora, que para tantos é de libertinagem”, acrescenta.

Em Maria Vieira, aponta “brilhou a virtude dos fracos, a força dos desprotegidos, a fé dos martirizados, a esperança dos que lutam contra toda a esperança. Na pobreza, seu espírito se prepara para a luta e na tentação provou saber lutar e vencer até dar a vida”.
O Bispo referiu que a mártir “merece ser conhecida e muitos serão os que terão gosto em imitar sua virtude e em recorrer à sua intercessão junto de Deus”.

sábado, 19 de setembro de 2015

Jamie Silva


Jamie Silva (James J. Silva), de ascendência açoriana, nasceu a 14 de Dezembro de 1984, em East Providence, Rhode Island - EUA.
É formado em comunicação e foi jogador profissional de futebol americano, de 2008 a 2011.
Em 2007, atingiu o recorde de 125 “tackles”, 82 individuais , 43 assistidos e 8 intersecções. Devido a este recorde, foi designado para “consensus first-team All American selection”, e para finalista do Prémio Jim Thorpe, concedido anualmente, ao top de defesas do país. Foi, também, nomeado Most Valuable Player (MVP) 2007 Champs Sports Bowl.
Em 2008, na partida East/West Shrine, foi eleito capitão da equipa, tendo assinado, posteriormente, um contrato com o Indianapolis Colts. Nessa temporada marcou 17 tackles. No ano seguinte, manteve-se na mesma equipa como “second string FREE safety”, atingindo o recorde de 32 “tackles.”

Em 2010, aquando do primeiro jogo do ano, sofreu uma grave lesão, que o afastou do resto da temporada.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Harold Peary


Harold Peary (Harold José Pereira de Faria), descendente de açorianos, nasceu a 25 de Julho de 1908, em San Leandro, Califórnia – EUA.
Em 1923, tendo apenas 15 anos, começou a TRABALHAR numa rádio local, em S. Francisco, onde manteve um show, como cantor, em “The Spanisher Serenader” .
Em 1937, mudou-se para Illinois, Chicago.
Nesta cidade, uma das suas ocupações na estação de rádio consistiu em dar vida a uma nova personagem - Gildersleeve, vizinho de Fibber Mc Gee, na série “Fibber Mcgee and Molly.”
Trabalhou também na série de terror “Lights Out” e outros programas de rádio.
Peary Gildersleeve revelou-se muito popular pelo facto de representar a personagem no seu próprio show. “The Great Gildersleeve” estreou a 31 de Agosto de 1941, tornando-se um grande êxito, que durou até ao fim da década.
A sua grande e inconfundível voz tornaram-no numa das presenças mais famosas da rádio americana. No grande ecrã,ficou conhecido pelos quatro filmes em que participou, nos anos 40.
Apesar do indiscutível sucesso de “The Great Gildersleeve”, o passeio mágico de Peary culminou com a sua mudança para a CBS. Nesta estação de televisão, deu início à sua nova série, "The Harold Peary Show", também conhecida como “Honest Harold”, título que pertencia mais propriamente ao programa fictício da nova personagem de Peary.

Participou em filmes como "A Tiger Walks" da Walt Disney, em 1964, no musical intitulado "Clambake", no qual Elvis era a principal estrela. Integrou, também, o elenco de comédias televisivas nomeadamente "Blondie", onde desempenhava o papel de Herb Woodley e "Fibber McGee and Molly", interpretando o papel da personagem Mayor La Trivia. Peary participou ainda, como actor convidado, em “The Diek Van Dike Show”, “Petticoat Junction” e “The Brady Bunch”.
Apesar do grande sucesso que atingiu no mundo da rádio, o mesmo não aconteceu na televisão.
Continuou até ao fim dos seus dias, a dar voz a várias personagens em TRABALHOS animados como, “Ranking-Bass” e “Hanna-Barbera”, entre outros.
Faleceu a 30 de Março de 1985, com 76 anos de idade, em Torrance, Califórnia.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Frank Xavier Gaspar

Frank Xavier Gaspar, poeta e romancista, nasceu no dia 10 de Setembro de 1946, em Provincetown, Massachusetts, EUA. Os seus avós eram naturais dos Açores, da ilha de São Miguel (paternos) e da ilha do Pico (maternos).
Muitas das suas obras abordam temas ou definições luso-americanas, com especial destaque para a comunidade portuguesa da sua cidade natal.
Licenciado pela Universidade da Califórnia – Irvine, Frank Gaspar é autor de cinco livros de poesia e dois de romance.
Recebeu vários prémios e galardões em poesia e ficção e tem sido aclamado pela crítica portuguesa e norte-americana. Em 2008, recebeu, do Portuguese-American Leadership Council of the United States (PALCUS), o Literature Leadership Award.
Foi galardoado com os prémios Morse, Anhinga e Brittingham da poesia, com quatro Prémios Pushcart, um National Endowment for the Arts Fellowship in Literature e um California Arts Council Fellowship In Poetry.
O seu romance de estreia, intitulado “Leaving Pico”, venceu o prémio Barnes and Noble Discovery Prize, o California BOOKAward for First Fiction e recebeu a menção de Notable Book - paperback edition do jornal de referência norte-americano The New York Times. O segundo romance, “Stealing Fatima”, foi nomeado MassBook of the Year in Fiction.

O seu TRABALHO tem sido referenciado em várias revistas e jornais literários de renome, nomeadamente, no The Nation, no The Harvard Review, no The Hudson Review, no The Kenyon Review, no Georgia Review, no The American Poetry Review, no The Southern Review ou no Prairie Schooner, entre outros.

Para além de se dedicar à escrita de poesia e romance, Frank Gaspar lecciona no Programa de Escrita da Universidade do Pacifico, em Oregon, EUA.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

António Frias

 Originário da ilha de Santa Maria, Frias chegou aos Estados Unidos em 1955 e começou por trabalhar numa fábrica de sapatos, numa padaria e na construção civil. Dez anos depois, em 1965, criou a própria empresa, com apenas três funcionários, que começaram por construir passeios, sobrados de casas e valetas de cimento. Hoje está envolvido em cerca de 60 obras nos estados de Massachusetts, New Hampshire, Connecticut e Rhode Island, destacando-se esta nova torre pela dimensão e desafio. Envolve 500 trabalhadores, a torre está a crescer dois andares por semana.

"Nunca ninguém na cidade fez algo assim de forma tão rápida", disse o presidente da empresa responsável pelo consórcio, Angus Leary.

Ao contrário de outros prédios em que toda a estrutura é feita em ferro, nesta torre é o cimento de António Frias, transportado em canos dezenas de metros desde o solo, que forma a estrutura. Ainda com o cimento fresco, são introduzidas vergas de ferro e feitos cerca de 500 furos e fossos onde mais tarde são instalados a água, luz, gás e outros.

Os trabalhadores da S&F Concrete usam tecnologia de ponta, com GPS, para ter a certeza de que cada perfuração é feita no local exacto.

Nas últimas décadas, a empresa de Frias esteve envolvida, por exemplo, na construção do pavilhão dos Celtics, dos Patriots e dezenas de centros comerciais, escolas, hotéis e prédios residenciais. Em 2011, António Frias recebeu o prémio de empreendedorismo da COTEC.

A empresa do açoriano António Frias está a construir a maior torre a ser erguida na cidade de Boston, Estados Unidos, nos últimos 40 anos, a Millennium Tower, com 60 andares de apartamentos de luxo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Brian Melo


Brian Melo é cantor e compositor canadiano. Nasceu no dia 15 de Agosto de 1982, em Hamilton, Ontário, Canadá. Os seus pais são naturais da ilha de São Miguel, Açores. Concluiu o ensino secundário na Cathedral High School e estudou canto na Royans School for the Musical Performing Arts. Em 1997, integrou o grupo da cantora Shania Twain. Em 2003, foi vocalista da banda de música alternativa “Stoked”.
Venceu o programa televisivo “Canadian Idol”, a 11 de Setembro de 2007.
O primeiro single, “All I Ever Wanted”, foi lançado no dia 13 de Setembro de 2007 e fez parte do seu primeiro albúm “Living it”, que viria a ser apresentado ao público no dia 27 de Setembro do mesmo ano. Seguiram-se mais três singles : “Shine”, “Summertime” e “Back To Me”. O segundo álbum, no qual trabalhou com o famoso produtor musical Harry Hess, surgiu em 2010. Já trabalhou e actuou com grandes nomes da música, como Bon Jovi, Queen, Paul Anka e Maroon Five. Também conheceu e trabalhou com Kelly Clarkson , Suzie McNeil, Shiloh, Faber Drive e Feist. Participou no festival açoriano AngraRock, no ano de 2008. Durante a Canadian Music Week, partilhou o palco com a cantora Alanis Morissette.

Na cidade de Hamilton, 12 de Outubro é considerado o dia “Brian Melo”. Apoiou o Kiwanis Boys and Girls Club; compôs a música “Move and Be Moved” para o evento de caridade MAD4 Maddie; participou na gala Charity of Hope, em Março de 2009; ajudou os grupos de caridade MC, em 2010; participou no Me to We Day, ao lado de Craig Kielberger; apoiou a Fundação de Crianças Tim Horton e a Community Child Abuse Council; interpretou a música “All You Need is Love”, dos Beatles, no evento de angariação de fundos para o Haiti ”Heart for Haiti”, em Janeiro de 2010.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Jorge Delmar, um dos ultimos judeus nos Açores

"A minha família foi a última guardiã da sinagoga durante 40 anos até este acordo ser feito [em 2009] entre a comunidade israelita de Lisboa e a Câmara Municipal de Ponta Delgada [por um prazo de 99 anos]", afirmou à Lusa o cofundador da Associação Cultural Amigos da Sinagoga de Ponta Delgada Jorge Delmar Soares, que não esconde a sua satisfação por ter sido possível recuperar o edifício.

Fundada em 1836, a sinagoga de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, está localizada na Rua do Brum, na baixa da cidade, num edifício que passa despercebido, já que, na altura em que foi construída, a legislação portuguesa proibia que os templos não católicos tivessem símbolos no exterior.

O imóvel estava votado ao abandono desde 1970, quando as duas últimas inquilinas, Raquel e Haliá Albo, morreram, mas mantinha no seu interior muito do espólio e objectos usados nas cerimónias religiosas e, já recuperados, voltam agora a ser expostos.
 
Jorge Delmar Soares salientou que há ainda várias peças da sinagoga de Ponta Delgada que continuam à guarda da comunidade israelita de Lisboa e que terão de voltar para os Açores.

"Por exemplo, há o quadro dos fundadores da sinagoga que não aparece e terá necessariamente de aparecer. Há outras Toras  pequenas que também ainda não vieram e que terão de vir", disse o judeu que resgatou as peças e as enviou para Lisboa, quando o edifício em Ponta Delgada se começou a degradar.

Jorge Delmar Soares não tem dúvidas que a recuperação deste imóvel coloca Ponta Delgada numa rota mundial e atrairá muitos turistas, apesar de a sinagoga nunca ter verdadeiramente deixado de receber visitas durante os anos em que esteve em degradação.

A chegada aos Açores dos primeiros judeus originários de Marrocos data de 1819, quando rapidamente se instalaram e criaram os seus templos de culto por várias ilhas, como S. Miguel, Terceira e Faial, património que, entretanto, se perdeu.
Entre escadotes, aspiradores e fotografias antigas, José de Almeida Mello referiu que Ponta Delgada vai apresentar "ao país o seu legado hebraico totalmente recuperado", destacando os cemitérios dos judeus em Santa Clara e Pico Salomão, bem como a sinagoga.

Segundo José de Almeida Mello, o próximo passo será concluir a identificação das casas dos judeus, as lojas e as restantes quatro sinagogas que chegaram a existir no centro de Ponta Delgada para se criar um roteiro hebraico na cidade, "permitindo dar a conhecer o legado dos judeus sefarditas que estiveram em Portugal durante mais de 1.000 anos".

O projecto de arquitectura da reabilitada sinagoga de Ponta Delgada é de Igor França e o programa científico do espaço museológico foi entregue à historiadora Susana Goulart Costa, docente na Universidade dos Açores.

Além de Ponta Delgada e de Lisboa, Tomar e Castelo de Vide são cidades em Portugal que têm sinagogas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Quem foi para o Brasil da Vila de Santa Cruz ilha da Graciosa Açores


1-  Ana Paula do Sacramento (Santa Cruz da Graciosa, Ilha da Graciosa, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com Sebastião Nunes Coelho.

2-  Ana Vicência Rosa (Vila da Praia, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa, Açores, Portugal, c. 1746 - Brasil, ?) casada com José Coelho Machado.

3-  António Correia da Silva (Vila da Praia, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa , Açores, Portugal, ? - Cruz Alta, Rio Grande do Sul, c. 1835) casada com Francisca das Chagas.

4-  António José d'Aviz (Guadalupe, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa, Açores, Portugal, ? - Triunfo, Rio Grande do Sul, 4 de Junho de 1810) casado com Apolónia Maria de Sousa Machado.

5-  Fauciosa, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) filho de Manuel da Silva Ferreira.


7-   José Coelho Machado (Vila da Praia, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Terceira, Açores, Portugal, c. 1748 - Brasil, ?) casado com Ana Vicência Rosa.

8-  José Corrêa (Guadalupe, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) filho de f Pedro Corrêa e Andreaza de Espindola.

9-  Maria Clara de Jesus Corrêa (Guadalupe, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa, Açores, Portugal, c. 1734 - Brasil, ?) casada com Jacinto Furtado de Mendonça.stino Manuel Corrêa (Guadalupe, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Graciosa, Açores, Portugal, c. 1743 - Brasil, 2 de abril de 1822) casado com Isabel de Brum da Silveira.

6-  Francisco da Silva (Vila da Praia, Santa Cruz da Graciosa, Ilha Gra

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Joe Lima


O artista plástico Joe Lima, nasceu em 1963, na cidade da Ribeira Grande, ilha de S. Miguel – Açores e emigrou, muito novo, com a família, para o Canadá.
Naquele país, ao descobrir o seu gosto pelas artes, frequentou escolas superiores de arte, tendo terminado a sua formação e aprendizagem na Concórdia University de Montréal, cidade onde reside.
Conhecendo bem o meio artístico da província do Quebeque, Joe Lima tem vindo a impor as suas obras, cumprindo o seu próprio calendário de exposições, facto que lhe tem permitido estar presente nos mercados da especialidade a nível internacional.
O público reconhece os seus TRABALHOS e a crítica tem estado atenta em cada exposição, relevando que tem percorrido um caminho de inspiração luminosa, a par da aplicação de uma técnica de saberes rigorosa, a clássica, mas também aberta à experimentação de materiais reinventados ao jeito dos alquimistas. Os seus frescos portáteis resultam da obtenção de conhecimentos pré testados. O efeito plástico desses trabalhos, onde é possível detectar a tridimensional idade como na escultura, mereceu os mais elogiosos comentários críticos.

Apesar do mérito que se lhe reconhece também na escultura, é na pintura que mais e melhor se tem firmado. Nos seus quadros deixa a marca da sua Açorianidade, explorando as memórias do passado, vividas em espaços desaparecidos e que ele revisita e transpõe para a tela de forma surreal, ocupando-a com paisagens quase monocromáticas, às vezes povoadas por seres disformes, outras vezes ocupadas por ilhas desertas dispersas em mares de aspecto árido, sem vida. Reconheça-se, assim, o seu fascínio por um figurativo que ora nos domina o olhar ora se desvanece sob uma espécie de abstraccionismo indesejado.
Tem participado em diversas exposições que evocam o seu passado açoriano.
Em 2002, apresentou os seus TRABALHOS EM Cambridge numa exposição colectiva intitulada “Sem Saudade”. Aconteceu o mesmo em 2003, marcando o cinquentenário da emigração portuguesa para o Canadá. Antes (2000) expôs na cidade de Ponta Delgada –Açores a e, em 2007, na Carmina Galeria na ilha Terceira -Açores. Escolheu o mesmo espaço para se apresentar a solo em Novembro de 2010.
Refira-se também que Joe Lima participou, com outros artistas plásticos, no workshop “As Cores Míticas da Ilha” promovido pelo Governo dos Açores, através da Direcção Regional das Comunidades, que decorreu na ilha Terceira, no ano de 2005.
Recentemente, representou Portugal na “13th Biennial Competition for Graphic Art” na cidade de Bruges - Bélgica, no “Arentshuis Museum”, na qual foi o vencedor do primeiro prémio.
Trabalhou em exposições no Canadá e na Europa, incluindo a “Gallery Rodger Bellemare”, “Battat Contemporary”, “Collart Collection” e no Museu de Angra do Heroísmo, ilha Terceira – Açores.