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domingo, 12 de março de 2017

José António de Ávila Duque de Ávila e Bolama nasceu nos Açores

António José de Ávila, também conhecido como Duque de Ávila e Bolama, nasceu no dia 8 de Março de 1807 na freguesia da Matriz, Horta, ilha do Faial - Açores.
Foi um político conservador do tempo da Monarquia Constitucional em Portugal, tendo ocupado alguns cargos de relevo a nível nacional, entre os quais o de Presidente do Conselho de Ministros.
Terminou os primeiros estudos na ilha do Faial com distinção e, com 15 anos mudou-se para Coimbra, onde iniciou a sua formação superior em Filosofia e Matemática, na Universidade local. Mais tarde, frequentou o primeiro ano de Medicina.
Com o início da Guerra Civil (1832-34), regressou aos Açores tornando-se num político local de grande sucesso. Com o fim da guerra, em 1834, foi eleito pela primeira vez para as Cortes, pelo círculo dos Açores. Foi deputado da Nação ao Parlamento durante 26 anos consecutivos.
Ingressou na facção mais conservadora do liberalismo português, o cartismo, fazendo parte da oposição ao governo progressista que tomou o poder em 1836.

Com a subida ao poder de Joaquim António Aguiar, José António de Ávila tornou-se Ministro das Finanças, cargo que viria a manter durante os governos de Costa Cabral e do Duque da Terceira.
José António de Ávila foi chamado a exercer as funções de Presidente do Conselho quando, a 4 de Janeiro de 1868, o governo presidido por Joaquim António de Aguiar caiu devido ao movimento “Janeirinha”. A 22 de Julho do mesmo ano, o seu governo acabaria por cair.
Voltou a ser Presidente do Conselho e Ministro das Finanças, entre 29 de Outubro de 1870 a 13 de Setembro
de 1871, altura em que foi substituído por Fontes Pereira de Melo. Foi então designado para presidir à Câmara dos Pares.
Em 1877, após a queda do governo de Fontes Pereira de Melo, voltou novamente a assumir a presidência do Conselho. O seu governo durou apenas 10 meses, com Fontes Pereira de Melo a voltar ao poder.
Em 1878, foi honrado com o título de 1.º Duque de Ávila e Bolama, em recompensa pelos serviços prestados ao País e pelas negociações por si encetadas tendo em vista a posse da ilha de Bolama, na Guiné, por Portugal.

Faleceu no dia 3 de maio de 1881, em Lisboa.


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