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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

A Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada foi criada em inícios do século XVI

 

A Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada  ilha de São Miguel Açores,  criada em inícios do século XVI, é um dos exemplos actuais de longevidade e grande amplitude na acção social e na solidariedade local, nos Açores, em Portugal e até na Europa. Como tal, possui um arquivo activo cuja documentação remonta ao século XVI e aos tempos da consolidação das estruturas do povoamento do arquipélago e da ilha de São Miguel em particular. 

Isto confere à instituição, a par de uma intervenção social hodierna inquestionável, um legado histórico e cultural representativo de gerações que também não se pode descurar como experiência / conhecimento para o futuro. Em termos arquivísticos, a Santa Casa confronta-se com os complexos desafios da conservação informacional, dos novos suportes e, principalmente, das novas formas de gerir e aceder à informação. Criar as bases de um modelo de gestão integradas dessa informação secular que, em simultâneo, faça a instituição entrar no século XXI em termos informacionais e em termos de disponibilização e acesso ao seu conhecimento e informação, são metas que se afiguram relevantes.



segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Dr. Alexandre Martins Pamplona Ramos

 

Alexandre Martins Pamplona Ramos  nasceu na Praia da Vitória, 6 de Junho de 1865 e faleceu em  Angra do Heroísmo, 4 de Fevereiro de 1933. Foi um médico e político açoriano que se notabilizou no combate à epidemia de peste que afectou a ilha Terceira nos primeiros anos do século XX. Entre outras funções, foi governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo.

Alexandre Martins Pamplona Ramos era filho de António Ramos Moniz Corte-Real e de Maria do Livramento Martins Pamplona Ramos, uma família com raízes na região do Ramo Grande desde os tempos do povoamento. Pelo lado paterno a família estava ligada a Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real, o 1.º conde de Subserra.

Depois de estudos preparatórios na sua vila natal, formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, tendo, em 1891, ainda aluno do 5.º ano de Medicina, diagnosticado, pela primeira vez em Portugal, uma hemoglobinúria paroxística "à frigore" (ou doença de Harley), doença que viria depois a ser abordada na sua dissertação de formatura, orientada pelo Professor José Curry da Câmara Cabral e publicada em
1895.

Alexandre Ramos distinguiu-se principalmente na investigação e no tratamento da peste, tendo trabalhado com o Dr. António Joaquim de Sousa Júnior no controlo da epidemia de 1908 que afectou a Terceira. Foi considerado pelos Professores Fernand Widal e Francisco Pulido Valente, como um verdadeiro precursor médico e um mestre da ciência clínica e da prática médica.

Tendo-se envolvido na política partidária, o Dr. Pamplona Ramos foi chefe do Partido Regenerador na Terceira nos anos que antecederam a proclamação da República Portuguesa. Após aquela data aderiu ao Partido da União Republicana, então liderado por Brito Camacho, mantendo uma intensa actividade política que marcaria a sua vida profissional e pessoal.

No ano de 1925, nos tempos finais da Primeira República Portuguesa, ocupou por alguns meses o cargo de governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo.

O seu trabalho como médico municipal e subdelegado de saúde na Praia da Vitória granjeou-lhe renome e influência, mormente na Praia da Vitória, onde era considerado um clínico excepcional, muito dedicado aos seus doentes, modesto e humilde. Apesar da profissão que exerceu e da sua popularidade, morreu pobre.

O Dr. Alexandre Ramos foi diversas vezes evocado no passado, nomeadamente pela atribuição do seu nome à rua da Praia da Vitória onde nasceu e pela publicação de diversos artigos sobre a sua vida e obra, com destaque para um publicado por ocasião do 30.º aniversário do seu falecimento, na edição de 4 de Agosto de 1963 do Diário Insular, da autoria do Dr. Francisco Valadão Júnior.



terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A genealogia de Jesus Cristo




A Genealogia de Jesus está relatada em dois dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas.1 2 Estes relatos são substancialmente diferentes.3 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.4Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.5 Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o
objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.6 7 8


Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe eTamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas.9 10 Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.


Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.11 Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.12


Segundo Mateus

Narrativa Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".

A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.

1. Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.

2. Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;

3. Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;

4. Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;

5. Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,

6. Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;

7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;

8. Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;

9. Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias

10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,

11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.

12. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;

13. Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;

14. Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;

15. Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,

16. e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.


17. Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.

Narrativa

«Ora o mesmo Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho (como se julgava) de José, filho de Heli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Resá, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er, filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim, filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Admim, filho de Arni, filho de Esrom, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Nacor, filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarete, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.» (Lucas 3:23-3


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

A Lenda de São Nicolau



Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. 

Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Emigração Açoriana para o Hawaii


As ilhas, então chamadas, Sandwich constituíam uma microscópica monarquia e estavam carenciadas de população autóctone e consequentemente de mão-de-obra o que levou o seu governo a fomentar a imigração, oferecendo vantagens para aqueles que escolhessem o Hawaii.

Em Junho de 1878, o navio alemão “Priscilla” zarpava do porto do Funchal, com 114 portugueses a bordo, a maioria madeirenses, com destino às ilhas. Aportou em Honolulu, capital da ilha de Oahu, 4 meses depois. Foi a primeira emigração maciça portuguesa para tão longe, mas ali já viviam (em Maui, Ohahu, Kauai e Hawaii) entre quatrocentos a quinhentos portugueses, ao que parece em muito boas condições. Eram na sua maioria baleeiros e descendentes de baleeiros da frota da Nova Inglaterra, todos de origem açoriana.

Entre 1878 e 1888, dezassete navios transportaram 11 057 emigrantes dos arquipélagos dos Açores e da Madeira. Eram na sua maioria provenientes das ilhas da Madeira e de S. Miguel, mas também de outras ilhas dos Açores.

O Hawaii é hoje um Estado integrado na União Norte Americana.

Até 1884 emigraram para o Hawaii, cerca de 6 300 açorianos, na sua maioria micaelenses, motivados pelas dificuldades económicas sentidas no arquipélago. A emigração para este destino distante marcou um período da história dos Açores, mas com características especiais, uma vez que terminou por volta de 1813.
A comunidade portuguesa em geral e, açoriana em particular, ocupou-se essencialmente da cultura da cana-de-açúcar, motivo pelo qual a emigração foi fomentada.
 

A presença portuguesa, e em particular a açoriana, no Hawaii é comprovada. Apesar de hoje praticamente não se falar português, os Rebelos, os Perestrelos, os Vieiros, Câmaras, Bettencourts, Silvas, Pracanas, Soares, Cardosos, Freitas, Lomelinos são facilmente detectáveis nas listas telefónicas de Oahu e de outras ilhas do Hawaii. A introdução do cavaquinho, o ukulele na designação local, promovido a instrumento nacional, é outra prova. A massa sovada dos Açores é conhecida como “sweet bread”, a sopa azeda é conhecida como “portuguese soup”, a malassada de S. Miguel ficou para sempre a malasada havaiana. As tradições do Espírito Santo continuam vivas (pão, carne e vinho em louvor do Divino) e há em Oahu três “Impérios do Espírito Santo”. Aos emigrantes ficou também a dever-se a arquitectura sólida das casas, então de madeira, pois os nossos lembraram aos naturais a utilização da pedra vulcânica na sua construção, bem como a plantação de flores em redor das mesmas.

O comerciante açoriano Jacinto Pereira ("Jason Perry"), antigo baleeiro, convenceu o rei do Havai, David Kalakaua (1874-1891), das vantagens da imigração de açorianos. Desse modo, entre 1878 e 1914, milhares de açorianos dirigiram-se ao arquipélago havaiano, levando com eles o cavaquinho, que daria lugar ao ukelele. A presença de Jacinto Pereira é recordada até aos nossos dias no centro histórico de Honolulu, em um edifício de dois pavimentos, com janelas altas debruadas em pedra, e uma cornija onde se inscreve "Perry Block - 1888"


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Farol de Gonçalo Velho na ilha de Santa Maria Açores


O Farol de Gonçalo Velho localiza-se na ponta do Castelo, na freguesia do Santo Espírito, concelho da Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores.
Embora a sua posição já se encontrasse referenciada no "Plano Geral de Alumiamento de 1883", o farol apenas começou a funcionar em 15 de novembro de 1927. Tendo todos os faróis no arquipélago recebido os seus nomes conforme a localização onde foram instalados, recebeu nome de Farol da Ponta do Castelo.

No dia 3 de março de 1930 passou a designar-se Farol de Gonçalo Velho. Pouco mais tarde, em 1934 foi erguida uma segunda habitação por considerar-se que a lotação de dois Faroleiros era insuficiente para a sua operação.

Passou por obras de reforma em 1953, datando de 1955 a construção da casa das máquinas e do depósito de combustível. Em 1957 foi eletrificado com a montagem de grupos electrogéneos, passando a fonte luminosa a ser uma lâmpada de 3000W/120V.

Em Junho de 1988 foi automatizado com um sistema projetado pela Direcção de Faróis, passando a lâmpada a ser de Quartzline Hologénio 1000W/120V. Ainda nesse mesmo ano foi instalado um sistema de monitorização do Farol das Formigas, constituído por um controlo remoto via rádio que permitia acompanhar se o farol nas Formigas estava aceso ou apagado. Este, entretanto, devido à sua pouca fiabilidade, foi abandonado no ano seguinte (1989).


Tendo tido características aeromarítimas, em 1990 foram cobertos os vidros que as permitiam.

Mais recentemente, a 21 de novembro de 1991 passou a estar eletrificado com energia da rede pública.

Este Farol é guarnecido por três Faroleiros.