Páginas

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Ecomuseu da ilha do Corvo Açores

 


O Ecomuseu do Corvo é um museu de território que abarca toda a ilha do Corvo, na Região Autónoma dos Açores. Sendo um projeto museológico conquanto pretende salvaguardar, valorizar e transmitir o património corvino (cultural, natural, humano e paisagístico) é, em simultâneo um projeto de desenvolvimento pois visa a mobilização desse património para o desenvolvimento local sustentável.

Conta já com uma estrutura física, a Casa do Tempo, onde os visitantes podem apreender, através dos conteúdos expositivos, a informação que lhes permitirá compreender e interpretar o que encontram no território.

Este e um processo dinâmico através do qual a comunidade corvina preserva, interpreta e gere o seu património - cultural, natural, humano e paisagístico - para o desenvolvimento sustentável.


Ao contrário de um museu tradicional onde existe um edifício com uma coleção para um público-alvo que consome a oferta cultural, num Ecomuseu temos um território, o património que este contém e que deve servir a comunidade da qual faz parte e que é o público-alvo das ações do Ecomuseu, tendo um papel ativo nessas ações, enquanto legítimos herdeiros do seu património.




segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Forte de São Sebastião da ilha do Faial Açores

 


O Forte de São Sebastião, referido até ao século XIX como Forte da Cruz dos Mortos, localiza-se na freguesia das Angústias, cidade e concelho da Horta, na ilha do Faial, nos Açores.

A sua construção deverá remontar ao início do século XVII, no contexto da Dinastia Filipina.

Acredita-se que seja a estrutura referida como "O Forte de Nossa Senhora das Angustias." na relação "Fortificações nos Açores existentes em 1710",   no contexto da Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714).


Encontra-se identificada na "Planta das fortificações e baías na ilha do Faial", de autoria do sargento-mor do Real Corpo de Engenheiros, José Rodrigo de Almeida (1804).


A "Relação" do marechal de campo Barão de Bastos em 1862 informa que "Está algum tanto arruinado; já se procedeo ao orçamento respectivo para a sua reparação" e observa, com relação às estruturas da ilha:

"Devem ser conservados, por que defendem o porto da cidade da Horta, dando-lhe a conveniente importancia, mas seria util fazer-lhes as reparações de que carecem, e artilha-los convenientemente; pois quazi toda a artilharia e reparos se achão incapazes de serviço."


As suas dependências abrigaram o destacamento de militares reformados da ilha, removido na segunda metade do século XIX das dependências do Forte do Bom Jesus (sobre o areal próximo à foz da ribeira da Conceição, de que já não restam vestígios), as quais foram cedidas para prisão da cidade da Horta, função esta também desempenhada pelo Forte de São Sebastião.



sábado, 28 de janeiro de 2023

Quem partiu para o Brasil da ilha da Graciosa Açores em 1880

 


1 - João de Quadros da Cunha

2 - Cândida Amélia Pereira

3 - Manuel Correia de Melo

4 - José da Cunha

5- José de Sousa da Silva

6 - Sebastião Espinola Bettencourt

7 - Carlos José


8 - Rosa Clara Nunes

9 - João de Azevedo

10 - Constantino José Espinola 

11 - Manuel Mendes Faria

12 - Manuel Martins de Ávila

13 - Manuel Pacheco de Melo

14 - Francisca Isabel


15 - Maria Julia

16 - Manuel Espinola

17 - Filomena Isabel Santa Ana

18 - André Maria de Sousa

19 - Manuel Pacheco de Melo

20 - Delfina Cândida

21 - Domingos Espinola




sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Duarte Faria e Maia

 


Duarte Machado de Faria e Maia  nasceu em Ponta Delgada Açores  a 10 de Junho de 1867  e  faleceu em Ponta Delgadaa  3 de Novembro de 1922.  Mais conhecido pelo nome artístico de Duarte Maia, foi um pintor da corrente naturalista que deixou interessantes registos da vida rural micaelense e francesa.


 Oriundo de uma família abastada da ilha de São Miguel, dispôs de desafogo financeiro suficiente para poder seguir o seu interesse pela pintura, indo estudar para Lisboa, e para poder viver sem necessitar de trabalho remunerado. Em 1887, muito jovem, partiu para Paris, onde adquiriu uma formação ecléctica, conhecendo a obra dos grandes pintores naturalistas e impressionistas, que depois se refletiria na sua obra.

Regressaria ainda à ilha de São Miguel, antes de voltar a França. Por fim, fixaria residência, definitivamente, na sua terra natal. Apaixonado pelos temas da vida rural, pintou múltiplas figuras anónimas em tarefas agrícolas ou em cenas típicas da vida rural. Embora filiado na segunda geração da corrente do naturalismo português, a sua obra apresenta laivos que a aproximam do impressionismo, seguindo uma corrente estética integrada na pintura francesa sua contemporânea.




quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Solar João Inácio de Sousa na ilha de São Jorge



Trata-se de um edifício com um forte impacto urbano, não só pela sua dimensão e estilo de arquitectura, mas também porque se situa na parte central da vila das Velas.


Como muitos outros edifícios do passado também este foi alvo de remodelações e alterações ao longo dos tempos. Neste caso a parte mais antiga deste solar foi edificada nos finais do século XIX.

A sua volumetria, estende-se a partir da entrada principal, que tal como o Solar dos Cunha da Silveira, define o eixo da simetria deste solar e é também em verga saliente e curva.


No segundo andar, estende-se ao longo da fachada principal uma varanda corrida que ocupa a quase totalidade desse espaço.


Vendido pelos descendentes dos primeiros construtores, actualmente neste edifício funciona, uma Casa de Repouso. Esta instituição que inicialmente era designada "Asilo de Mendicidade da Ilha de São Jorge" e que foi criada em 1903 e funcionou de forma provisória na rua Dr. João Teixeira, até à compra do presente solar, em 1908. Ostenta o nome de um dos seus maiores beneméritos, João Inácio de Sousa.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Convento de São Pedro de Alcântara ilha do Pico Açores

 




A estrutura remonta a um voto formulado em meados do século XVII por um natural de São Roque do Pico, Sebastião Ferreira Pimentel. Quando em trânsito para Lisboa, a embarcação em que viajava foi atacada por piratas. Em pânico, tripulação e passageiros viram a sua nau ser envolvida por uma nuvem densa, tendo Ferreira Pimentel afirmado ter visto na enxárcia do mastro principal, nesse momento, uma figura feminina radiosa, de rara beleza.

Em agradecimento pela graça alcançada, os pais de Ferreira Pimentel, Sebastião Ferreira de Melo e Margarida Vieira, fizeram erguer em 1658, no Cais do Pico, uma pequena ermida sob a invocação de Nossa Senhora do Livramento.

No século seguinte, a construção do Convento da Ordem dos Frades Menores, (Franciscanos), sob o comando de Frei Inácio do Desterro absorveu essa primitiva estrutura.  O convento nasceu da necessidade de albergar os frades franciscanos das Lajes do Pico que, na sequência da erupção vulcânica de 1 de fevereiro de 1718, ocorrida na localidade de Santa Santa Luzia, tinham vindo socorrer a população de São Roque.


Conforme Silveira Macedo, o Convento e a atual igreja foram iniciados a 19 de Outubro de 1721, sendo esta última consagrada na noite de Natal de 1724. As obras só estariam concluídas, entretanto, em 1726. Frei Bartolomeu Ribeiro acredita que, em 1740, a comunidade ainda não tivesse crescido.


Após a saída dos frades este convento esteve ao serviço do estado e serviu com estabelecimento prisional, tribunal, repartição de finanças, sala de espectáculos (cinema), sede de associações culturais e desportivas e albergou a Câmara municipal de São Roque do Pico. Actualmente (2010) constitui-se numa Pousada da Juventude que faz parte da Rede de Pousadas da Juventude dos Açores.


Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 129/77, de 29 de Setembro.




terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Quem partiu para o Brasil da ilha Terceira Açores em 1880

 


1 - Francisco Vaz Pereira

2 -  José Borges Coelho

3 -Francisco da Rocha

4 - Domingos josé da Silva

5 - José Gonçalves do Couto

6 - Manuel Machado de Sousa 

7 - Lucrécia Amélia

8 - Francisco Martins Nunes

9 - António Luís de Bettencourt

10 - Guilherme José da Rosa

11 - Luís Machado de Lima

12 - João Luís Dias Tavares

13 - João Ferreira Miguel

14 - Manuel da Costa de Aguiar


15 - Vitória Cândida

16 - João Gonçalves Godinho

17 - Joaquim José Espinola

18 - José Cardoso

19 - Francisca Cândida

20 - Manuel Machado dos Santos

21 - Eugénia da Conceição 

22 - Francisco de Sousa de Melo

23 - Sebastiana Catarina


24 - José Cardoso de Oliveira

25 - Francisco Coelho Vaz

26 - José Machado Faria

27 - José Machado Cabral

28 - Mariana Augusta

29 - Francisco Borges de Aguiar

30 - Cândida Emilia 




segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Moinho de vento da Canada do Alferes Pereira ilha do Pico Açores


O Moinho de vento da Canada do Alferes Pereira, também referido como Moinho de São João e Moinho do Mistério de São João, localiza-se na freguesia de São João, no concelho de Lajes do Pico, na ilha do Pico, nos Açores.

Trata-se de um exemplar de moinho de vento giratório, erguido no século XX, constituindo-se num dos "ex libris" da ilha.


Encontra-se em bom estado de conservação, e mantém, em seu interior, todo o mecanismo.

Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.



domingo, 22 de janeiro de 2023

Ermida de São João na ilha de São Jorge Açores

 

Esta ermida foi benzida segundo alguns historiadores em 1550, data em que já há registo de povoamento nesta localidade. Outros, no entanto, afirmam que a data da edificação desta ermida terá sido 1618 ou 1652. Numa pedra existente sobre a porta de entrada da ermida é possível ler-se a data de 1762, que deverá ser a data de alguma reconstrução ou restauro.


Foi em 1895 submetida a restauros, altura em que lhe foi acrescentada a torre sineira que actualmente possui. Por necessidade foi novamente sujeita a restauros em 1960. Esta ermida única pela sua localização que tem por fundo uma falésia, que se estende pelos Lourais tornou-se num dos postais da ilha de São Jorge.

Apresenta um bom trabalho em cantaria de basalto negro com acabamentos em alvenaria que foi pintada a branco. É de destacar os trabalhos em pedra efectuado junto das portas, janelas e da torre sineira. Na torre apresenta duas inscrições onde se lêem as datas de 1899 e 1940.


O interior com a imagem de São João Baptista no altar-mor apresenta em tons de branco e cinza com alguma madeira na sua cor natural a dar realce ao ambiente.


A festa de São João Baptista é feita todos os anos na época de Verão e realiza-se entre 22 e 24 de Junho de cada ano.


É de salientar que se realiza a Festa de Nossa Senhora da Guia no domingo mais próximo do dia 8 de Setembro.




sábado, 21 de janeiro de 2023

Quem partiu para o Brasil da ilha do Corvo Açores em 1922

 


1 - João Pereira

2 - António Rodrigues

3 - José Francisco Mendes 

4 - José Federico Pimentel

5 - João Pedro Moniz

6 - Agostinho Valadão da Rosa



7 - Joaquim Rodrigues

8 - Victória Bárbara Pimentel

9 - Maria José da Silveira

10 - Celestino António Fernandes

11 - Manuel Pimentel Serpa



sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Solar dos Salgueiros ilha do Pico Açores

 


O Solar dos Salgueiros é um solar português, localizado na freguesia de Santa Luzia, concelho de São Roque do Pico, ilha açoriana do Pico,


Este solar apresenta-se como uma casa de boa construção, solarenga e ampla em cujas envolvências, protegidas por um muro alto, construído em alvenaria de pedra seca e de apreciável altura, se encontram locais de lazer, adegas, casas de arrumos, construídas com um só piso, retrete exterior (como antigamente existia) e um poço de maré.


O acesso a este solar e ao seu recinto é feito por dois amplos portões, um deles, considerado como o principal e outro cujo acesso à saída da propriedade dá para o largo onde se localiza a Ermida de Nossa Senhora da Pureza.

O solar apresenta na sua fachada principal um balcão servido por uma escadaria dupla, que se apresenta simétrica, e onde é possível observar pedras salientes, dotadas por um orifício, destinado à fixação de um mastro para bandeira.


Nesta ampla escadaria também é possível observar um painel de azulejos onde é possível ler-se a inscrição "Solar dos Salgueiros".


A cozinha é formada por um corpo com dois pisos e um balcão anexo e também por um forno cujo volume é exterior ao edifício. Junto a esta parte do edifício encontra-se uma cisterna adossada.


O referido poço de maré é protegido por um muro em formato quadrangular e encontra-se situado no meio do caminho, na zona do Lajido.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Pintor Marciano Henriques da Silva

 


Marciano Henriques da Silva  nasceu em Ponta Delgada Açores em  1831  e  faleceu em Lisboa em  1873.  Foi um pintor que ganhou nomeada como retratista do rei D. Luís I de Portugal. Artista romântico cuja carreira conheceu uma rápida ascensão, estagiou em Paris, Roma e Londres e transformou-se numa figura de referência da pintura portuguesa da época, tendo deixado parte substancial da sua obra no Palácio Nacional da Ajuda, onde trabalhou sob a égide de D. Luís I.


De origens modestas, conseguiu estudar na Faculdade de Belas Artes de Lisboa graças a um mecenas. Demonstrando raro talento, notabilizou-se no meio artístico lisboeta, onde facilmente se integrou.

Quando a sua fama chegou à Corte, foi convidado pelo rei D. Luís I para organizar a coleção de pintura do Palácio Nacional da Ajuda, onde acaba por instalar o seu estúdio. Por esta via consegue os meios que lhe permitem viajar a Paris e Londres, tendo nesta última cidade conhecido a sua mulher, Celina. Numa viagem a Roma dedica-se ao aperfeiçoamento dos seus conhecimentos de pintura histórica, que cultiva no estilo típico do Romantismo.


Prematuramente arredado da pintura, por uma doença que o deixa incapacitado, falece aos 41 anos.




terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Quem partiu para o Brasil da ilha das Flores Açores em 1932

 


1 - Joaquim Pedro 

2 - João Machado de Avelar

3 - António da Costa

4 - Artur Augusto Ribeiro Junior

5 - José Coelho

6 - Carmem Liduína Elias

7 - Luísa de Freitas 


8 - Emília de Freitas

9 - Maria da Glória de Freitas

10 - José Amorim Ribeiro de Carvalho

11 - Filomena de Jesus  Dias 

12 - Boaventura Felix Salvador

13 - João Rodrigues da Silva

14 - António José da Rocha

15 - João Tomás

16 - José Inácio Dias Júnior




segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Solar Soares Teixeira na ilha de São Jorge Açores

 


O Solar Soares Teixeira ou apenas Casa do Corpo Santo como também é conhecida é um palacete português localizado no concelho de Velas, ilha de São Jorge, arquipélago dos Açores.

Este solar apresenta-se dotado de uma arquitectura baseada em pedras de cantaria de basalto de apreciáveis dimensões como era usual nas grandes casa senhoriais anteriores ao Século XVIII. Apresenta uma construção evolutiva no tempo dadas as remodelações a que foi sujeita ao longo dos séculos.


A parte mais antiga desta edificação é anterior ao séculos XVIII embora não seja fácil precisar uma data exacta. As remodelações a que foi sujeita nos fins do Século XVIII e também no século XIX não a transfiguraram de modo que manteve o seu cunho e imponência de antigamente.


Actualmente o edifício encontra-se na posse da Santa Casa da Misericórdia de Velas a quem foi vendida pelos descendentes dos construtores iniciais.