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sábado, 31 de dezembro de 2022

Sismo de 1980 na ilha Terceira Açores




O sismo dos Açores de 1980.  Foi um sismo que ocorreu às 15h42 (hora local) do dia 1 de Janeiro de 1980, no qual entre seis a sete dezenas de pessoas faleceram e mais de 400 ficaram feridas, causando sérios danos na Ilha Terceira e afectando Graciosa e São Jorge. Com uma magnitude de 7,2 na escala de Richter, também se fez sentir nas ilhas Pico e Faial, resultando numa fractura de deslize, algo típico no historial de sismos do Arquipélago dos Açores.


Depois do sismo, o então Presidente da República Portuguesa António Ramalho Eanes anunciou três dias de luto nacional, enquanto os esforços de ajuda humanitária, iniciados pela Força Aérea Portuguesa, foram rapidamente enviados ao local por agências governamentais.


O sismo ocorreu às 15h42 (hora local) do dia 1 de Janeiro de 1980, foi de magnitude 7.2 na escala de Richter e deu-se a cerca de 35 quilómetros a su-sudoeste de Angra do Heroísmo.  Isso causou danos consideráveis em três ilhas: Terceira, São Jorge e Graciosa, destruindo vários edifícios.  De acordo com os relatórios locais, cerca de 70% das casas da Ilha Terceira foram demolidas, incluindo o centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo.  Em termos gerais, os edifícios públicos como as sedes governamentais permaneceram intactos, as igrejas, embora, na maioria dos casos, tenham permanecido de pé sofreram danos muito significativos, enquanto outros edifícios cederam.  Serviços essenciais, como a electricidade e a água, ficaram cortados em várias áreas.



Inicialmente, o numero de mortes foi fixado em 52, mas posteriormente contabilizou-se 61 e, mais tarde ainda, 73.
 Além disso, foram contabilizadas cerca de 300 pessoas feridas,  embora posteriormente o número tenha ultrapassado as 400.  Pelo menos vinte mil pessoas ficaram desalojadas, e danos menores foram registados nas ilhas do Pico e do Faial.  Na Base aérea das Lajes, onde se encontra colocada a Força Aérea Portuguesa, um destacamento da Força Aérea dos Estados Unidos e, na época, um destacamento da Marinha dos Estados Unidos.


A Força Aérea Portuguesa, a Marinha dos Estados Unidos e a Força Aérea dos Estados Unidos, estacionados na base das Lajes, trabalharam em ajuda às populações locais, abrigando mais de 150 famílias;  a Força Aérea Portuguesa levaram mantimentos e bens essenciais às vítimas do sismo, enquanto a corveta João Coutinho da Marinha Portuguesa levou médicos para o local. O Presidente da República, Ramalho Eanes, voou num avião até ao local, acompanhado por pessoal médico e suprimentos.



Os funcionários locais, incluindo a PSP, Guarda Fiscal os bombeiros e o RIAH (Regimento de Infantaria de Anga do Heroísmo) abriram caminhos e limparam vias de circulação para a passagem de meios de transporte com suprimentos e pessoal médico. Em resposta ao sismo, estes funcionários públicos também estiveram envolvidos na busca de sobreviventes nos escombros.  Imediatamente após o desastre, foram instaladas tendas para substituir temporariamente as casas destruídas para aproximadamente 200 famílias. Casas portáteis também foram construídas pelo projecto People and Prople International, o que resultou em mais 100 abrigos.


Três dias de luto nacional foram declarados por Ramalho Eanes.  Depois dos esforços de socorro às populações, dezanove estações sismográficas foram instaladas pela região para monitorizas as actividades sísmicas.
Referências:

Localização do Sismo dos Açores de 1980 Consultado em 19 de agosto de 2017
Mendes, Ana Isabel. «Memórias do sismo de 1980 nos Açores reunidas num site». PÚBLICO. Consultado em 3 de agosto de 2017.



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