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sexta-feira, 25 de março de 2016

Açoriana Gilda Nogueira vai mandar no maior banco central do mundo


Emigrou para os EUA aos 8 anos, deixando os Açores para trás. O part-time no East Cambridge Savings Bank, enquanto estudava, abriu-lhe as portas da presidência do banco e garantiu-lhe agora um lugar de conselheira da Reserva Federal (Fed).

Em entrevista exclusiva ao Dinheiro Vivo, Gilda Nogueira conta a história da açoriana que vai "mandar" no maior banco central do mundo.
Qual é a história de Gilda Nogueira? A açoriana que emigrou para os EUA e se tornou CEO de um banco.

Nasci na Ribeira Grande, em São Miguel, onde as gerações da minha família sempre viveram e onde ainda tenho familiares. A minha história é típica de qualquer família de emigrantes. Vim para os EUA com os meus pais em 1968, quando tinha 8 anos. Viemos ter com os meus avós, que emigraram nos anos 50. Não me lembro de ter tido dificuldades em aprender a língua ou a ajustar-me ao novo ambiente. Tenho óptimas recordações daqueles primeiros anos e um forte sentido de pertença devido ao apoio da família, amigos e comunidade.

Comecei a trabalhar no East Cambridge Savings Bank (ECSB) em 1977 como empregada de balcão em regime de part-time, enquanto estudava. Depois de completar o curso de Gestão na Universidade de Lesley continuei a trabalhar e fui subindo na hierarquia, tendo trabalhado em quase todas as áreas. Aproveitei todas as oportunidades para aprender, trabalhar e contribuir para a organização. Ocupei cargos de vice-presidente executiva e directora de operações antes de ser nomeada presidente e CEO em 2012. Também integro a fundação de caridade do ECSB.

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