A Casa "Gaspar Silva", de José de Matos Pedroso Bettencourt, está integrada num pequena quinta com 25.000 m2 de terreno, situada na freguesia de Ribeira Seca, na Ilha de S. Jorge, nos Açores. A quinta tem duas casas de moradia. Uma delas é apalaçada com uma enorme chaminé e dois fornos, grandes para o usual, os quais, graças à benevolência dos seus antigos proprietários, eram, em determinadas épocas, utilizados pelo povo da freguesia para secar milho.
De realçar que esta casa é a única de estilo colonial francês no arquipélago dos Açores. É toda revestida a azulejo, sendo o seu interior composto por vinte e cinco divisões. A outra moradia é toda em pedra à vista. Além destas duas casas possui também uma garagem e duas construções que outrora serviam para o gado e para arrumos. Existem ainda na propriedade três cisternas para água potável, sendo uma delas de grandes dimensões para a época, a qual era também, em anos de seca, partilhada com a população da freguesia.
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O restante terreno é ocupado por pastagem, um bonito jardim, uma eira situada por cima da cisterna grande, uma zona verde e um pomar composto por diversas árvores de fruto, designadamente: laranjeiras, tangerineiras, nespereiras, anoneiras, bananeiras, castanheiros, pitangueiras, abacateiros, araçás e mangueiras. A casa principal, conhecida por Casa "Gaspar Silva", foi classificada pela resolução do Governo Regional dos Açores nº 191/98 de 6 de Agosto.
( Cortesia a José Borges )
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