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sábado, 29 de abril de 2023

Quem partiu da ilha Terceira Açores no ano de 1929 para a Argentina, Brasil e Estados Unidos da América

 


13-  Manuel Dinis dos Anjos, 21 anos de idade, freguesia da Serreta Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


14-  Manuel Machado da Rocha, 18 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


15-  José Ávila Parreira, 22 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina


16-  Manuel José de Matos, freguesia de São Mateus Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


17-  Manuel Vieira Airoso, 25 anos de idade freguesia das Doze Ribeiras Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


18-  Manuel Machado Fagundes,21 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para Argentina


19-  Carlos Pereira do Couto, 22 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


20-  Manuel da Costa Serpa, 23 anos de idade, freguesia de São Bartolomeu Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


21-  António Martins Soares, 27 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina


22-  Francisco da Rocha Freitas, 22 anos de idade, freguesia de S. Bartolomeu  Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


23-  António dos Santos Fernandes,  22 anos de idade, freguesia da Terra Chã Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


24-  José Machado de Castro, 27 anos, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


25-  Rosa de Jesus Mendes, 16 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


26-  António Tavares, 15 anos, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


27-  António Machado Evangelho, 26 anos de idade, freguesia da Ribeirinha  Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


28-  António Toste de Lemos, 22 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


29-  Francisco Simas da Rosa, 22 anos, freguesia de São Bento Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


30-  José Vieira de Freitas, 23 anos de idade, freguesia de São Bartolomeu Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


31-  João Martins Correia, 22 anos de idade, freguesia da Agualva Concelho da Praia da Vitória. Para o Brasil


32-  Alberto Cardoso de Borba, freguesia das Fontinhas Concelho da Praia da Vitória. Para o Brasil


33- António Mendes Leal, 40 anos de idade, freguesia de São Mateus Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


34-  José Dias Mendes, 25 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


35-  Maria de Jesus Borges, 23 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


36-  Manuel Fagundes de Bettencourt, 21 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina




sexta-feira, 28 de abril de 2023

Escritor Ermelindo Ávila

 



Ermelindo Ávila nasceu na Vila das Lajes do Pico, Ilha do Pico, Açores, a 18 de Setembro de 1915. É um dos mais proeminentes cidadãos lajenses. Desempenhou na sua centenária vida vários cargos públicos de relevo, tendo sido homenageado com a Comenda da Ordem de Mérito e várias outras distinções oficiais.

É um nome incontornável da cultura açoriana, com quase três dezenas de livros publicados e um sem número de artigos dispersos nos mais importantes órgãos da imprensa local e regional, nas áreas da história, etnografia e cultura locais.


OBRAS PUBLICADAS

Nossa Senhora de Lourdes 1858-2008, 2015.

Filarmónica Liberdade Lajense – 150 Anos, 2014.

Lajes do Pico – Primeira povoação da ilha, 2011.

Álbum da Ilha do Pico, Publiçor, 2010.

A Balada das Baleias (com Sérgio Ávila e Sidónio Bettencourt), Veraçor, 2007.

Figuras & Factos, Vol. II, 2005.

Crónicas da Minha Ilha, Vol. II, 2002.

Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense – 1900-2000, 2000.

Concelho das Lajes do Pico, 1997.

Emigrados Imigrantes, 1996.


Crónicas da Minha Ilha (1968-1974), Jornal de Cultura, 1995.

Um Picoense Imigrante nos Estados Unidos da América – Herói nas Lutas contra os Índios, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada.

Por Terras do Oriente, 1993.

Figuras & Factos (Notas Históricas), Associação de Defesa do Património da Ilha do Pico, 1993.

Conferências da Semana dos Baleeiros 1992 (coordenação de Ermelindo Ávila), 1993.

Comunicações e Transportes, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1992.

As Festas da Vila – Semana dos Baleeiros, 1992.



Um Século de Baleação – Museu dos Baleeiros das Lajes do Pico, Separata da Revista Açoreana, Sociedade Afonso Chaves, 1992.

Temática Baleeira na Literatura Açoriana, Separata da Revista Insulana do Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1991.

Conventos Franciscanos na Ilha do Pico (Notas Históricas), Câmara Municipal de S. Roque, 1990.

No Centenário do Nascimento do Tenente-Coronel José Agostinho – Duas Palavras de Homenagem, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1988.



Ilha do Pico – Suas Origens e Suas Gentes (Notas Históricas), 1988.

A Ilha do Pico – Crises económicas, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1988.

Centenário de São Francisco de Assis – O franciscanismo na Ilha do Pico, Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1986.

Emigrados Imigrantes, 1983.

Lurdes nas Lajes do Pico: 1883-1983, 1983.

Dr. Luís Ribeiro – (Um Testemunho Simples), Separata do Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, 1982.

Ilha do Pico (Roteiro Histórico e Paisagístico), 1979.

John (Portugee) Phillips – Herói Português em Terras Americanas, Separata do Boletim do Núcleo Cultural da Horta, 1962.




quinta-feira, 27 de abril de 2023

Fábrica da Baleia do Boqueirão ilha das Flores Açores

 


A Fábrica da Baleia do Boqueirão localiza-se em na povoação e concelho de Santa Cruz das Flores, na ilha das Flores, nos Açores. Alberga atualmente o Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão.


Foi erguida por iniciativa de Francisco Marcelino dos Reis, um industrial de Lisboa para a produção de óleo de baleia. A construção foi iniciada em 1941, tendo entrado em atividade em 1944.


Em desuso, encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público pela Resolução n.º 67/99, de 29 de Abril. Em 2009 sofreu obras de recuperação e transformação do edifício em museu, inaugurado em julho de 2015.



segunda-feira, 24 de abril de 2023

Nascimentos e baptismos de escravos na Sé Catedral dos Açores ilha Terceira

 


Na civilização ocidental, os portugueses são geralmente creditados por ser os maiores esclavagistas. Considerando o número de africanos transportados para as Américas, não contabilizado, mas avaliado, será porventura verdade. O Infante Dom Henrique, que era sobretudo um comerciante de visão global, negociava escravos. Mas também é verdade que todos os países europeus os tinham para as tarefas consideradas menores. Nunca foram tantos como nas Américas ou África, porque a economia europeia não precisava tanto ao trabalho agrícola intensivo, do tipo que se praticava noutros continentes.


Calcula-se que entre 1618 e 1620 os portugueses tenham exportado cinquenta mil escravos


 Os portugueses proibiram o tráfico em 1781, por decreto de Pombal, mas não proibiram a escravatura em si, que só terminou efectivamente em 1869.


A região Autónoma dos Açores também teve escravos ao serviço dos seus senhores em praticamente todas as nove ilhas.


Grande parte deles tiveram descendência nas ilhas e deixaram gerações até aos nossos dias.


A final quem eram eles? Vou lhes deixar aqui o nome de alguns para a nossa memória colectiva.



1 - José Maria, Indio de 15 amos. Foi comprado na ilha de São Domingos por Founier Leclair. Baptismo : 08.08.1790


2 - João e Paulo, filho de Guiomar da Conceição escrava do alferes  António Rodrigues. Baptismo: 1775

3 -  Manuel filho de Isabel mulata, escrava de José Carlos. Nasceu a 25.11.1778

4 - Pedro filho de Mariana escrava preta de José Gambier, Cirurgião. Nasceu a 25.11.1778

5 - Francisca filha de Maria Inácia escrava de Manuel da Rocha. Nasceu a 4.10.1763

6 - Manuel, escravo adulto de Manuel Leal da Fonseca. Baptismo: 08.07.1764

7 - Maria,  escrava adulta de Josefa de Jesus. Baptismo: 10.02.1765


8 - João filho de Mariana,  escrava de Ricardo Moles. Baptismo: 23.06.1765

9 - Jacinto filho de Cecília Rosa, escrava de Filipe Cardoso de Lima. Baptismo: 27.01.1766

10 - Caetano, escravo adulto de Diogo Ferraz. Baptismo: 08.02.1766

11 - Genoveva filha de Maria da Conceição, escrava de Inácia Francisca Xavier viúva do alferes Manuel da Rocha Velho. Nasceu a 12.09.1766


12 - José filho de Paula da Trindade, escrava preta do padre Francisco Martins. Nasceu a 28.10.1766

13 - Maria filha de Joana, escrava de Vicente Caetano da Silva. Nasceu a 12.06.1767

14 - Francisca filha de Rita Angélica, escrava do capitão Manuel da Silveira. Nasceu a 24.01.1768



15 - Antónia filha de Mariana, escrava  de Manuel Lopes Pinheiro. Nasceu a 10.05.1769
João, escravo adulto de Francisco Duarte. Baptismo: 25.05.1770

16 - Margarida filha de Maria, escrava de João do Canto e castro. Nasceu a 14.02.1756

17 - Joaquim filho de Maria, escrava do Dr. José Francisco Jorge. Nasceu a 6.12.1756

18 - António filho de Engrácia de São José, escrava de João António da Cunha. Nasceu a 14.01.1757



19 - Domingos, escravo adulto do Governador do do Castelo São João Baptista. Baptismo : 14.02.1757

20 - Clara, escrava adulta  preta de José Francisco de Vasconcelos. Baptismo: 29.03.1757

21 - Josefa, escrava do padre António Carvalho de Sousa. Nasceu a 28.03.1758

22 - Isidro filho de Maria Ambrósia, escrava de Da. Francisca Joaquina de Bettencourt filha do Dr. Francisco de Lemos Machado. Nasceu a 01.04.1762




David Macedo

 

David Macedo é natural da freguesia de São Bartolomeu dos Regatos, concelho de Angra do Heroísmo, Terceira – Açores. Nasceu a 2 de Maio de 1956 e é o mais novo de doze irmãos que se encontram espalhados pela Diáspora, nomeadamente no Brasil, Canadá e Estados Unidos da América.

Em 1969, emigrou com a família para o Canadá, radicando-se em Toronto.

O comércio de produtos alimentares, no ramo vinícola, nomeadamente vinhos, uvas, seus derivados e utensílios a eles associados, é desenvolvido por David Macedo, desde 1985, na empresa Macedo Wine Grape Juice. Esta tem origem no negócio dos três irmãos – Francisco, António e David – iniciado nos primeiros anos da década de 70. Tal como na sua origem, a empresa continua a ser de cariz familiar. O negócio foi crescendo e com o passar dos anos, David Macedo abriu mais empresas, todas ligadas ao ramo vinícola.


É um dos maiores comerciantes portugueses na área de Toronto. Possui quatro estabelecimentos em funcionamento. É o português que mais de uva importa da Califórnia, para consumo final e fabrico de vinho.

Esta actividade movimenta, anualmente, milhões de dólares canadianos e emprega dezenas de trabalhadores, principalmente na época alta, sendo, estes, na sua maioria de origem portuguesa.

Recentemente, inaugurou um espaço inovador, a Evolution Wines, uma adega e boutique de vinhos portugueses, canadianos, italianos e argentinos, especializada na importação de vinhos para venda ao consumidor.





domingo, 23 de abril de 2023

Convento de Nossa Senhora da Conceição na ilha Terceira Açores

 


O Convento de Nossa Senhora da Conceição localiza-se na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, concelho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, em Portugal.

Foi fundado por Pedro Cardoso Machado, 3.º neto de Gonçalo Eanes, e dele recebendo avultados donativos para ali se instalar a sua irmã, já freira professa da Ordem de Santa Clara, no Mosteiro da Luz, na então vila da Praia. Recebeu alvará concedido pelo Papa Paulo V através de Bula de 5 de Agosto de 1606.


Trata-se de um dos nove conventos da Terceira, sendo referido pelo padre António Cordeiro:

"O 7o. convento é o que comumente chamam conceição das freiras para distinção da colegiada conceição dos clérigos. É este convento de estatuto, e regra tão singular e perfeita, que dizem que em Portugal só há um semelhante a este." (Historia Insulana, 1717)

Para este convento foi transferido o Convento de Santo Espírito, quando da extinção das ordens religiosas no país, em 1834.


O edifício teve o seu estado de ruína acentuado quando do terramoto de 1980.



sábado, 22 de abril de 2023

Manuel da Silva Greaves



Manuel da Silva Greaves  nasceu na Horta  a  8 de Janeiro de 1878  e faleceu na  Horta, 1 de Fevereiro de 1956.  Foi um escritor e jornalista açoriano, autor de uma vasta obra de temática açoriana.
Iniciou-se no jornalismo enquanto ainda estudante no Liceu da Horta, publicando colaboração nos jornais estudantis A Primavera, A Estudantina e Sal e Pimenta, que então se publicaram na cidade da Horta.

Terminados os estudos liceais empregou-se como funcionário alfandegário, tendo atingido o posto de «verificador». Manteve contudo actividade como jornalista e publicista, tendo sido redactor dos periódicos O Ocidente dos Açores, O Atlântico e Jornal Açoreano. Manteve colaboração assídua com outros periódicos açorianos e com jornais de Lisboa, Porto, dos Estados Unidos da América e do Brasil. Os seus artigos de política partidária ficaram conhecidos pelo seu carácter satírico e pela ironia com que visava os adversários.

NA escrita seguiu a corrente regionalista muito em voga ao tempo entre os escritores açorianos, destacando-se entre a sua obra de temática açoriana as obras dedicadas ao mar e aos baleeiros. As obras Histórias que me contaram e Aventuras de baleeiros são as suas produções mais conseguidas e com as quais contribuiu significativamente para a divulgação da etnografia açoriana. Publicados em períodos diferentes, estas obras marcam duas épocas da vida do autor: a mocidade e a maturidade, nelas estando bem marcada a personalidade do escritor, pela forma como foram concebidos, e vincada a maneira de ser do prosador pelo estilo pessoal e característico.

Na sua escrita lírica aproximou-se do simbolismo e do parnasianismo, deixando obra dispersos pelos jornais, na maioria publicadas sob o pseudónimo Narciso Rosado.


sexta-feira, 21 de abril de 2023

Carlos Nascimento da ilha do Corvo Açores foi o primeiro editor a trabalhar com o poeta chileno Pablo Neruda

 


Manuel Carlos George Nascimento (Carlos Nascimento) nasceu na ilha do Corvo no dia 18 de Abril de 1885. Depois de passar toda a infância na ilha, em 1905, com 20 anos de idade, mudou-se para o Chile para trabalhar com Juan Nascimento, seu tio, na sua livraria. Em 1917, após a morte de Juan Nascimento, recebeu como herança parte da livraria. Adquiriu as restantes partes do negócio e tornou-se no único proprietário da livraria. A impressão da segunda edição do livro “Geografia Elemental”, de Luís Caviedes, foi a primeiro trabalho que a Editorial Nascimento realizou. Em 1923 criou a sua própria editora.

Carlos Nascimento foi o primeiro editor a trabalhar com o poeta chileno Pablo Neruda, Nobel da Literatura em 1971, na sua obra “Crepusculário”, a primeira do poeta, em 1923.


A sua editora, extinta em 1986, publicou mais de 5 mil títulos, entre eles a série autobiográfica “Quién es Quién en las letras chilenas?”, um ciclo de conferencias realizadas pela “Agrupación de Amigos del Libro”, entre 1976 e 1985, onde cada um dos escritores convidados, grandes nomes da literatura chilena, realizava uma autobiografia.

Carlos Nascimento faleceu no dia 12 de Janeiro de 1966.




quarta-feira, 19 de abril de 2023

Farol da Ponta dos Capelinhos ilha do Faial Açores

 


O Farol da Ponta dos Capelinhos localiza-se na ponta de mesmo nome, na freguesia do Capelo, Ilha do Faial, nos Açores .

Deixou de operar em 29 de Setembro de 1957, em virtude da erupção vulcânica.


Nos finais do século XIX, o Serviço de Faróis decide levar por diante uma ideia que já vinha de 1883. Pensa-se a construção de um farol que cubra um sector marítimo de 222º conforme os planos de 17 de Janeiro de 1894. As obras de construção tiveram início em 1 de Abril desse mesmo ano, tendo, em 1901 recebido a visita do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia.


Foi inaugurado a 1 de Agosto de 1903, funcionando então com um candeeiro a petróleo de quatro torcidas, com ótica flutuando em banho de mercúrio. Emitia uma luz com quatro relâmpagos alternadamente brancos e vermelhos tendo ainda instalado um sinal sonoro de nevoeiro.


Em Setembro de 1957, devido à erupção vulcânica, o farol foi desactivado, tendo sido retiradas a ótica e outros equipamentos como os grupos eletrogéneos que haviam sido recentemente instalados e que forneciam a energia para o farol.


Em 2005 o Governo Regional dos Açores anunciou planos para a reabilitação estrutural do farol e a instalação da lanterna visitável, com um centro museológico anexo. A lanterna foi reinstalada no início de 2006  e a 17 de Agosto de 2008 foi inaugurado o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, funcionando junto ao farol.  A área de erupção está classificada como paisagem protegida de elevado interesse geológico e biológico e integra a Rede Natura 2000.



domingo, 16 de abril de 2023

Igreja de Santa Bárbara nos Cedros ilha do Faial Açores

 


A Igreja de Santa Bárbara localiza-se na freguesia de Cedros, concelho da Horta, na ilha do Faial, nos Açores.

De acordo com o historiador António Lourenço da Silveira Macedo este templo deverá datar do ano de 1594. O escritor Marcelino de Almeida Lima argumenta porém que a sua fundação deverá ser anterior àquele ano "porque Gaspar Frutuoso, que visitou o Faial, segundo se presume, no terceiro quartel do século XVI, já a menciona nas Saudades da Terra", informando ser "igreja de três naves sobre cinco colunas com uma coluna do lado esquerdo".


Marcelino Lima prossegue e explica que Silveira Macedo fundamentou a sua asserção certamente na inscrição que se encontra no cimo da porta do lado do sul a qual reza: "Esta capela fez António Martins em 1596", e que, a ser verdade, como se regista na legenda, deve tratar-se de uma reedificação.




Armando da Cunha Narciso

 



Nasceu na freguesia da Urzelina, concelho das Velas, ilha de São Jorge. Foi médico, hidrologista, investigador e escritor.


Foi um dos maiores peritos em termalismo na sua época, defendendo a criação da disciplina de hidrologia médica nos cursos de Medicina e o estudo sistemático, utilizando os métodos de investigação científica, dos efeitos das águas termais sobre a saúde, matéria sobre a qual publicou uma vasta obra.


Licenciou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 1917. Dois anos depois, obteve o grau de doutor em Medicina Sanitária e Hidrologia e especialidade em Medicina Interna.


Foi professor do Instituto de Hidrologia e Climatologia e assistente na Faculdade de Medicina de Lisboa e médico do Hospital Universitário de Santa Marta.


Empreendeu o estudo científico e a divulgação das aplicações sanitárias das águas termais, campo em que foi pioneiro e alcançou prestígio internacional. Foi também pioneiro da promoção do turismo em Portugal.


Fundou e dirigiu a revista Clínica, Higiene e Hidrologia (1935), tendo publicado cerca de 150 artigos sobre medicina, hidrologia, climatologia e turismo, alguns dos quais foram consideráveis notáveis comunicações científicas.



sábado, 15 de abril de 2023

Casa Pimentel de Mesquita na ilha das Flores Açores

 


A Casa Pimentel de Mesquita localiza-se na rua da Conceição, na povoação e concelho de Santa Cruz das Flores, na ilha das Flores, nos Açores. Alberga a Biblioteca Municipal de Santa Cruz das Flores.


Abrigou um museu etnográfico, em cujo acervo se destacavam mobiliário e utensílios desde a época da sua edificação (século XVII) até meados do século XX, representando uma casa típica de Santa Cruz das Flores.


A casa encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público pela Resolução 152/89, de 5 de Dezembro.



quinta-feira, 13 de abril de 2023

Antiga Fábrica da Baleia do Porto Pim

 


A antiga Fábrica da Baleia do Porto Pim localiza-se no Monte da Guia, na freguesia das Angústias, cidade e município da Horta, na ilha do Faial, nos Açores.


A indústria ligada à baleação no Faial evoluiu rapidamente de uma atividade quase incipiente para uma indústria que trouxe riqueza e prosperidade, a ponto de nesta ilha terem existido duas fábricas no mesmo setor.


A mais antiga e a primeira do seu género na ilha foi fundada em finais do século XIX, tendo operado até princípios do século XX, quando se procedeu à construção de uma unidade melhor adaptada às novas exigências industriais.


A nova fábrica foi construída em 1941 e operou até 1975. Foi uma unidade que já trabalhava a vapor usando autoclaves, técnica que permitia não apenas um mais rápido processamento da carcaça da baleia, como um integral aproveitamento da mesma.


Atualmente inativada, uma vez que Portugal aderiu à legislação internacional de proibição de caça à baleia, foi restaurada e transformada num museu destinado à demonstração, não só do tema: "Caça à Baleia", mas também de outros assuntos ligados ao mar, transformando assim uma das suas valências em "Centro de Ciência".


O museu tem espaços destinados à organização de conferências e exposições de usualmente ligadas a temas relacionados com o mar.