domingo, 30 de janeiro de 2022
Mimon Abohbot na ilha Terceira Açores
sábado, 29 de janeiro de 2022
Convento de São Gonçalo ilha Terceira Açores
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
João Vieira Xavier Madruga
João Vieira Xavier Madruga nasceu na Santíssima Trindade, Lajes do Pico a 1 de junho de 1883 e faleceu nas Lajes do Pico Açores a 30 de março de 1971. Mais conhecido por padre Xavier Madruga, foi um presbítero português que se distinguiu como jornalista e publicista, com longa participação no jornalismo católico açoriano.
Nasceu na vila das Lajes do Pico, na costa sul da ilha do Pico, tendo aí concluído o ensino primário. Seguidamente ingressou no Seminário Episcopal de Angra, em Angra do Heroísmo, onde em 1903 concluiu o curso de Teologia e em 1905 foi ordenado presbítero.
A partir de 1903 foi prefeito e professor de Português do Seminário onde se formara, funções que exerceu até 1911, ano em que o seminário suspendeu a sua actividade em resultado dos conflitos que se seguiram à implantação da República Portuguesa e à aplicação da Lei de Separação do Estado e da Igreja. Perante os incidentes entre o clero, as autoridades civis e o povo, os professores do seminário foram dispersos, sendo Xavier Madruga colocado nesse ano de 1911 como pároco na Vila do Topo, na ilha de São Jorge.
Permaneceu em São Jorge até 1927, ano em que foi colocado como pároco na Candelária, na ilha do Pico. A partir de 1936 abandonou a actividade paroquial e fixou-se nas Lajes do Pico como sacerdote manente. Entre 1946 e 1948 residiu em New Bedford, Massachusetts, onde teve importante acção no revigoramento do jornalismo em língua portuguesa.
Paralelamente à sua actividade como pároco, dedicou-se desde muito cedo ao jornalismo, tendo colaboração ininterrupta em jornais pelo menos desde 1904. Colaborou nos periódicos Peregrino de Lurdes, Correio dos Açores e A Verdade, que se publicavam em Angra do Heroísmo, no Correio dos Açores, de Ponta Delgada, e no Diário de Notícias, de New Bedford. Contudo, a sua maior contribuição para o jornalismo católico foi a fundação, em 1917, de O Dever que inicialmente no Topo, depois na Candelária e finalmente nas Lajes do Pico editou e dirigiu até 1970. Neste periódico deixou extensa colaboração. Publicou algumas monografias, na sua maior parte colectâneas de crónicas aparecidas em periódicos.
A 24 de julho de 1967 foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Benemerência. É lembrado na toponímia da vila das Lajes do Pico, onde a rua onde viveu tem o seu nome.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2022
Natália Correia foi uma escritora , poeta portuguesa e Deputada à Assembleia da República
sábado, 22 de janeiro de 2022
Descoberta da ilha do Corvo Açores
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Jamie Silva
Jamie Silva (James J. Silva), de ascendência açoriana, nasceu a 14 de Dezembro de 1984, em East Providence, Rhode Island - EUA.
É formado em comunicação e foi jogador profissional de futebol americano, de 2008 a 2011.
Em 2007, atingiu o recorde de 125 “tackles”, 82 individuais , 43 assistidos e 8 intersecções. Devido a este recorde, foi designado para “consensus first-team All American selection”, e para finalista do Prémio Jim Thorpe, concedido anualmente, ao top de defesas do país. Foi, também, nomeado Most Valuable Player (MVP) 2007 Champs Sports Bowl.
Em 2008, na partida East/West Shrine, foi eleito capitão da equipa, tendo assinado, posteriormente, um contrato com o Indianapolis Colts. Nessa temporada marcou 17 tackles. No ano seguinte, manteve-se na mesma equipa como “second string FREE safety”, atingindo o recorde de 32 “tackles.”
Em 2010, aquando do primeiro jogo do ano, sofreu uma grave lesão, que o afastou do resto da temporada.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
Capela de Nossa Senhora das Vitórias na ilha de S. Miguel Açores
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Carmen Correia
Filha de açorianos, naturais da ilha de S. Miguel, Carmen Correia, nasceu em Toronto e fez os estudos académicos na Malaspina University-College e na Vancouver Film School. Figura de renome no meio gastronómico canadiano e americano, tem passado a sua vida entre as cidades de Toronto e New York.
Fundou a “Chef Network Inc.” (CNI) da qual é proprietária e presidente.
Actualmente, esta empresa é tida como a primeira agência para chefes e especialistas gastronómicos da América do Norte.
Criada há 18 anos, a CNI possui uma equipa altamente qualificada de “chefs” e “foodies” famosos, e tem participado em muitos eventos mundiais, de entre os quais se destacam o: “Food & Wine”, “Festival e Comida de Barbados, vinho e rum”, “Ted Talks Brasil”, “Festival Internacional de Chocolate”, “Festival do Marisco Internacional”, etc.
domingo, 16 de janeiro de 2022
Descoberta e povoamento da ilha de S. Jorge Arquipélago dos Açores
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
Maria Teresa Paiva Weed
Neta de emigrantes oriundos da ilha de S. Miguel – Açores, Maria Teresa Paiva- Weed nasceu a 5 de Novembro de 1959, na cidade de Newport, no Estado de Rhode Island – EUA.
Frequentou o Rogers High School em Newport e obteve o bacharelato em artes no Providence College, em Providence. Na Catholic University Law School, em Washington DC, licenciou-se em direito.Exerceu a sua actividade no escritório de advogados “Moore, Virgadamo & Lynch Ltd”, até ao ano de 2009.
Foi eleita, pela primeira vez, para o Senado de Rhode Island em Janeiro de 1992, um dos estados norte americanos com maior presença de portugueses.
Em 2009, entrou para a história política daquele estado, por ter sido a primeira mulher a presidir ao Senado local, representando o Distrito 13, que compreende as cidades de Jamestown e Newport, a parte mais turística de RI. Já em 2004, fez história por ser a primeira mulher a liderar a maioria naquele organismo legislativo.
Foi a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da Comissão do Poder Judiciário - 1997/2000. A sua acção foi fundamental na aprovação da legislação para a selecção dos juízes, através de um processo de mérito.
De 2000 a 2002, foi Vice-Presidente da Subcomissão das Finanças para a Segurança Pública e o Ambiente e, entre 2002 e 2004, foi Vice-Presidente da Comissão de Finanças, envolvendo-se em sensíveis negociações do orçamento do Estado e alteração de legislação vária, nomeadamente, o ato de Independência da Família e a legislação e reestruturação dos Fundos de Compensação da vítima.
Anteriormente à sua eleição para o Senado, foi presidente da Comissão de Habitação, em Newport.
É membro do Comité do Partido Democrata da cidade de Newport desde 1988.
A partir do segundo mandato, integrou a Comissão sobre a Selecção Judicial do Senado, a Comissão de Derrames de Óleo do Senado, a Comissão de Investimentos de Rhode Island, a “Blue Ribbon Task Force”, de RI, a Comissão Judicial de Mandatos e Disciplina de RI, a Comissão Examinatória, que foi criada para avaliar o Tribunal de Julgamento Administrativo, a Comissão de Justiça Juvenil do Governador e a Comissão Seleccionadora do Senado sobre Agências “Quasi” Públicas.
Como Presidente do Senado foi reconhecida pelo Conselho do Governador sobre Deficiências, Conselho do Governador sobre o Turismo, a Associação Nacional de Trabalhadores Sociais, o Centro Para a Política e Advocacia Latino-Americanos, a Associação Nacional Para o Avanço das Pessoas de Cor (NACCP) do Newport County, United Way, Conselho da Comunidade Mental e Centros de Saúde de Rhode Island, o Embaixador do Turismo e Hospitalidade de Rhode Island, o Club de Mulheres Profissionais e de Negócios de Jamestown e Newport.
Em Junho de 2011, foi condecorada pelo Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, com o Grau de Comendador da Ordem de Mérito.
Residente em Newport, foi reeleita a 6 de Novembro de 2012, para Presidente do Senado.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
Há 62 anos um jovem açoriano viajou no trem de aterragem de um avião para chegar à América.
Numa noite de lua cheia, a 9 de Setembro de 1960, Daniel Melo avista o Lockheed Super Constellation que se prepara para levantar voo no extremo da pista principal do aeroporto internacional de Santa Maria. A aeronave das linhas aéreas venezuelanas, um quadrimotor a hélice, reconhecível pelo leme triplo, aquece os motores para descolar rumo a Caracas, via Bermuda. Daniel, de apenas 16 anos, corre pela pista e sobe para o compartimento do trem de aterragem dianteiro. Depois de algumas tentativas falhadas, está em andamento o plano de atravessar o Atlântico e
cumprir o objectivo final de chegar à América — como passageiro clandestino.
Daniel Melo, de baixa estatura, tenta ajeitar-se no compartimento exíguo, enquanto o avião atinge a velocidade de descolagem. O piloto da LAV (Línea Aeropostal Venezolana) faz subir o trem de aterragem. O equipamento hidráulico comprime o passageiro contra a parede de metal, a poucos centímetros da roda em circulação. O movimento repete-se meia dúzia de vezes, porque as portas do compartimento não fecham devidamente. De cada vez que o trem sobe, Daniel Melo quase sufoca. Quando o alçapão se fecha, Daniel abre uma porta interior para a área electrónica e hidráulica do avião - o que terá feito a diferença entre a vida e a morte.
Daniel Correia Melo nasceu a 22 de Novembro de 1943 nas Furnas, na ilha de São Miguel, num meio familiar humilde. Em 1950, com apenas sete anos, acompanhou os pais e dois irmãos quando a família se mudou para Santa Maria. O aeroporto internacional, construído pelos norte-americanos como base militar, no final da II Guerra Mundial, estava no auge da actividade enquanto importante ponto de ligação entre a Europa e as Américas, onde as grandes companhias aéreas faziam escalas para reabastecimento nos voos intercontinentais. A família morava no Bairro Operário e o pai trabalhava no cinema do Aeroporto — onde Daniel via os filmes de Hollywood que o faziam querer procurar uma vida melhor na terra das oportunidades.
O planeamento da viagem começou aos 14 anos — Daniel aprendia o ofício de carpinteiro nas oficinas do Aeroporto e já ouvira relatos de tentativas semelhantes, nos aviões militares que partiam da Base das Lajes, na Terceira. Observou de perto os diferentes tipos de aeronaves, quando fazia incursões pela placa com os amigos, às escondidas da polícia. Escolheu o avião, a companhia aérea e o destino. "O meu plano foi perfeito", recordou ao jornal Portuguese Times, de New Bedford, duas décadas depois da viagem. "Sempre gostei de aventura."
cortesia I love azores
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
Os Açores já constavam nos mapas Genoveses em 1340
O descobrimento do arquipélago dos Açores, tal como o da Madeira, é uma das questões mais controversas da história dos Descobrimentos. Entre as várias teorias sobre este facto, algumas assentam na apreciação de vários mapas genoveses produzidos desde 1351, os quais levam os historiadores a afirmar que já se conheceriam aquelas ilhas aquando do regresso das expedições às ilhas Canárias realizadas cerca de 1340-1345, no reinado de Afonso IV de Portugal. Outras referem que o descobrimento das primeiras ilhas (São Miguel, Santa Maria, Terceira) foi efectuado por marinheiros ao serviço do Infante D. Henrique, embora não haja qualquer documento escrito que por si só confirme e comprove tal facto. A apoiar esta versão existe apenas um conjunto de escritos posteriores, baseados na tradição oral, que se criou na primeira metade do século XV. Algumas teses mais arrojadas consideram, no entanto, que a descoberta das primeiras ilhas ocorreu já ao tempo de Afonso IV de Portugal e que as viagens feitas no tempo do Infante D. Henrique não passaram de meros reconhecimentos.
O que se sabe concretamente é que Gonçalo Velho chegou à ilha de Santa Maria em 1431, decorrendo nos anos seguintes o descobrimento - ou reconhecimento - das restantes ilhas do arquipélago dos Açores, no sentido de progressão de leste para oeste. Uma carta do Infante D. Henrique, datada de 2 de Julho de 1439 e dirigida ao seu irmão D. Pedro, é a primeira referência segura sobre a exploração do arquipélago. Nesta altura, as ilhas das Flores e do Corvo ainda não tinham sido descobertas, o que aconteceria apenas cerca de 1450, por obra de Diogo de Teive. Entretanto, D. Henrique, com o apoio da sua irmã D. Isabel, povoou a ilha de Santa Maria.
Os portugueses começaram a povoar as ilhas por volta 1432, oriundos principalmente do Algarve, do Alentejo e do Minho, tendo-se registado, em seguida, o ingresso de flamengos, bretões e outros europeus e norte-africanos.