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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Amélia Ernestina Avelar

 

Amélia Ernestina Avelar César Ribeiro nasceu na Madalena Ilha do Pico a 1 de Maio de 1848 e faleceu em Angra do Heroísmo a 13 de outubro de 1886.  Foi uma poetisa portuguesa.

Filha de José Inácio Soares de Avelar e de Maria Aurora de Avelar. Integrada na “Escola Romântica”, corrente literária do final do século, seus poemas tomam formas sentimentais. Eles refletem basicamente seu tempo e suas ilhas queridas. Deixou um livro manuscrito, intitulado Ensaios Poéticos,  onde inclui u dos mais belos poemas “O meu Pico”. Em 1870, sua obras, Flor de Giesta, Canto da Noite, A Saudade, Longa da Pátria e o Mar, chegam aos periódicos faialenses.


Romântica e sonhadora, com sua poesia espontânea, expõe com naturalidade a sua época. Em 26 de julho de 1878, casou com António Mariano César Ribeiro, então Coronel do Exército Português. Amélia acompanha o marido ao Ultramar, onde este serviu durante algum tempo na província de Angola, em Moçâmedes e na capital, Luanda. Dedicou grande parte da sua vida às letras e, aos doze anos, apresentava em público, as primeiras composições. Faleceu a 13 de outubro de 1886 em Angra do Heroísmo - Açores.

O poeta Osório Goulart assim escreve sobre sua obra: - “Foi uma poetisa que usou brilhantemente os adereços literários do seu tempo...”

O escritor Ernesto Rebelo, que foi contemporâneo de Amélia Avelar, no livro de sua autoria “Notas Açoreanas” tem a seguinte apreciação: - “Inspiram-na porém os mais doces sentimentos d´alma e porventura os esplêndidos panoramas que a natureza oferece naquela vulcânica ilha”.

O professor Ruy Galvão de Carvalho ao referir-se a ela diz: - “Os seus versos são reveladores de uma alma dotada dos mais doces sentimentos”. eu livro Ensaios Poéticos, está no acervo da Amazon. como naa Biblioteca Nacional de Lisboa.



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