A primeira concentração carnavalesca se localizava no Egipto. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais.
A tradição espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a. C. e VI d. C. Também o Carnaval chega a Veneza e se espalha pelo mundo. Diz-se que foi em Veneza que a festa tomou as características actuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles e outras coisas mais.
O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d. C. Antes, a instituição condenava a festa por seu carácter “pecaminoso”. No entanto as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimónias oficiais sérias para conter a libertinagem. Mas esse tipo de festa batia de frente com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira, etc.
É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos Judeus.
Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do Carnaval em Portugal, as Danças e Bailinhos de Carnaval. Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao tempo dos primeiros povoadores e reflecte um estilo teatral bem ao jeito dos Autos vicentinos.
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