António Dacosta (António da Costa), poeta, crítico de arte e pintor, nasceu a 3 de Novembro de 1914, em Angra do Heroísmo, ilha Terceira - Açores.
Partiu para Lisboa em 1935, para estudar na Escola de Belas Artes, integrando-se rapidamente nos circuitos intelectuais da capital. Estudou também na Escola Superior de Belas Artes em Paris.
Foi um dos principais nomes da pintura surrealista em Portugal.
Expôs pela primeira vez em 1940, juntamente com outra figura pioneira do surrealismo português, António Pedro, numa mostra que assinalou a \"entrada formal do surrealismo em Portugal\".
Em 1942, ganhou o prémio “Amadeo de Sousa-Cardoso” (Salão de Arte Moderna do SPN). No ano seguinte publicou as suas primeiras crónicas sobre arte, no jornal “Diário Popular” (Portugal).
Em 1944, o seu atelier e grande parte da sua obra foram destruídos por um incêndio.
Partiu para Paris em 1947, como bolseiro do governo francês, e instalou-se definitivamente naquela cidade, regressando, esporadicamente, a Portugal.Em 1949, participou na exposição do Grupo Surrealista de Lisboa com obras abstraccionistas. No mesmo ano deixou de pintar e dedicou-se à escrita. Durante cerca de 30 anos manteve a sua ligação às artes como crítico, colaborando em diversos jornais e revistas, nomeadamente no jornal brasileiro “O Estado de S. Paulo”.
A partir de meados dos anos 70 voltou a pintar, tendo exposto os seus novos trabalhos em 1983, na Galeria 111, Lisboa.
Em 1984, recebeu o prémio AICA, em Lisboa. Em 1988, a sua obra é apresentada no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, em Lisboa, e na Casa de Serralves, no Porto.
Faleceu em Paris, em 2 de Dezembro de 1990, em Paris.
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