Não há notícias seguras sobre esta erupção nem uma data precisa para a sua ocorrência. Segundo Gaspar Frutuoso, os navegantes que se dirigiam a São Miguel, logo após a sua descoberta, encontraram a topografia da parte oeste da ilha modificada e no mar flutuavam troncos e pedra pomes. Os colonos que ficaram na Povoação sentiram estrondos e tremores de terra: "morando os descobridores em suas cafuas de palha e feno, ouviram quase por espaço de um ano tão grande ruído, bramidos e roncos que dava a terra com grandes tremores ainda procedidos da subversão e fogo do pico antes sumido".
O Vulcão das Sete Cidades é limitado a norte, oeste, e sul pelo mar, terminado em falésias de erosão bem marcadas. Para leste, entre o Vulcão das Sete Cidades e o Vulcão do Fogo, desenvolve-se a Região dos Picos, com cerca de 23 km de de largura, cobrindo uma área de cerca de 200 km2. Grande parte da extensão desta região de transição entre maciços corresponde a uma área pouco elevada, dominada pela presença de cerca de 300 centros emissores, principalmente cones de escórias gerados no decurso de episódios vulcânicos recentes com emissão de piroclastos basálticos, dois dos quais formados por erupções históricas (isto é registadas após o povoamento da ilha) em 1563 e 1652.



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