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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

O beato Açoriano que foi assassinado no Japão

 

João Baptista Machado, Angra, 1582 — Omura, Japão, 22 de maio de 1617. É um beato da Igreja Católica Romana, padroeiro principal da Diocese de Angra.  Ordenado sacerdote em Goa, foi um dos missionário da Companhia de Jesus enviados para o Japão, onde foi detido e executado durante a perseguição ao cristianismo desencadeada na década de 1610 naquele país. Foi beatificado pelo papa Pio IX em 1867, decorrendo actualmente o seu processo de canonização. Apesar do culto popular que existiu em torno da figura da venerável Margarida de Chaves, conhecida nos Açores como "santa" Margarida de Chaves, João Baptista Machado é até agora o único açoriano que mereceu as honras dos altares, embora apenas como beato.



Nasceu na cidade de Angra, numa casa situada nas imediações do actual Largo Prior do Crato (posteriormente incorporada no Colégio da Companhia de Jesus de Angra), filho de Cristóvão Vieira e de Maria Cota da Malha, uma família rica ligada à mais antiga e distinta aristocracia da ilha Terceira, descendendo da família dos Canto e Faria Maia. Foi baptizado na Sé de Angra, em 1580,  cuja escola frequentou até aos 15 anos, idade com que partiu para Lisboa, seguindo depois para Coimbra.


À morte do pai, desistiu de todos os seus bens em favor de sua mãe, fez legados pios e lembrou-se de amigos. Foi admitido no Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra a 10 de Abril de 1597, contando então apenas 16 anos de idade, onde iniciou o noviciado. Concluídos os estudos e tendo ali professado, partiu para a Índia em 1601, com outros 15 companheiros jesuítas.


No Oriente continuou a frequentar os estudos dos colégios da Companhia, tendo estudado Filosofia em Goa e Teologia em Macau, sendo ordenado sacerdote em Goa. Depois de ordenado, autorizaram-no a ir para as missões do Japão.


Deixou Goa como missionário destinado ao Japão em 1609, quando já ordens do shōgun , ."comandante do exército") Tokugawa Ieyasu  , Tokugawa Ieyasu) determinavam que os missionários cristãos deveriam abandonar o território nipónico.




Resolveu permanecer no Japão após ter recebido em 1614 ordem imperial para abandonar as ilhas.  Passou, então, a missionar na clandestinidade, trabalhando, disfarçado, para acudir às necessidades espirituais das comunidades cristãs japonesas existentes no sul do arquipélago. Em abril de 1617 foi descoberto e detido quando confessava um grupo de cristãos.


Foi levado para a cidade de Omura, nos arredores de Nagasaki, e encarcerado na prisão de Cori (hoje Kori, norte de Omura),  onde partilhou o cárcere com o franciscano frei Pedro da Assunção, superior do Convento de Nagasaki. Foi executado por decapitação a 22 de maio de 1617, no monte Obituri, juntamente com cerca de 100 cristãos de várias congregações. Por coincidência, aquele dia era o Domingo da Santíssima Trindade, nos seus Açores Natais, dia do Segundo Bodo do ano de 1617. Com ele foi executado o franciscano português frei Pedro da Assunção. Rezam as crónicas que aceitou com serenidade a morte, considerando-a um martírio. Tinha então 37 anos de idade, estando há 20 anos na Companhia de Jesus, há 16 anos no Oriente e há 8 anos no Japão.



domingo, 22 de setembro de 2024

Casa do Gaiato na ilha de São Miguel Açores

 


 




O Padre Elias nasceu a 21 de Agosto de 1926 na freguesia do Faial da Terra e  era filho de António Resendes André e de Maria Amelia Pacheco.


Em 1946, o Elias era aluno do primeiro ano de Filosofia no Seminário de Angra do Heroísmo.


Após a ordenação sacerdotal a 1 de Junho 1952, o Elias seguiu para Continente, estagiando com o padre Américo na Casa do Gaiato em Paço de Sousa e no Tojal. Regressou a S. Miguel em Outubro, iniciando a Obra do Gaiato, originalmente instalada num espaço reservado no edifício da Estação Agrária Distrital em S. Gonçalo. Em breve se deu conta que as acomodações eram exíguas para o funcionamento dos dois serviços.


Procurando solucionar o problema, o padre Américo deslocou-se a S. Miguel reunindo-se com a Junta Geral. Valendo-se dum legado de Alice Moreno, completou-se a transferência da Obra do Gaiato para uma propriedade no Monte Alegre na freguesia das Capelas, (que foi Vila de 1839 a 1853). Concluídas as devidas adaptações, a Casa do Gaiato entrou a funcionar ali a partir de 2 de Abril 1956.



Entretanto, em Julho desse ano falecia o Padre Américo. Foi então que o Padre Elias promoveu o Instituto Apóstolos da Rua e professou com o nome Frei Elias do Monte Carmelo. Em 1961 fundou o “Calvário” para doentes incuráveis e destituídos de amparo de familiares ou de apoio de instituições adequadas.


Seguidamente abriu o “Ninho” para crianças dos três aos seis anos de idade, e o “Lar” para rapazes estudando e trabalhando em Ponta Delgada. Fundou ainda e dirigiu o jornal “O Apóstolo da Rua.” Com o seu estilo desassombrado e empolgante marcou presença assídua na imprensa regional. E como pregador demonstrou uma erudição extraordinária, que a todos comovia e arrebatava.


Faleceu em 1974 em Ponta Delgada.



sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O iate Maria Eugénia

 

O iate  Maria Eugénia é uma das últimas peças da arquitectura naval açoreana. Construído nos Estaleiros de Santo Amaro, na ilha do Pico, pelo Construtor Mestre José Joaquim Alvernaz, nos anos 1920s, a partir de um projecto de Manuel Inácio Nunes então já emigrado em Sausalito na Califórnia, para um armador Graciosence. Destinou-se durante muitos anos à cabotagem entre as Ilhas do Arquipélago, a partir da Graciosa, sobretudo para Terceira, São Miguel e Santa Maria. Mais tarde foi adquirido pela família Anhanha que o continuou a utilizar na cabotagem, mantendo principalmente a sua habitual carreira entre S. Miguel Terceira e Graciosa, mais algumas viagens a Santa Maria. Com o falecimento do proprietário e o declínio da actividade da cabotagem, acabou por ser vendido a uma Conserveira, a Corretora que o destinou sucessivamente a actividades diversas desde o transporte de atum para as fábricas, até ao transporte de mercadorias, em várias rotas dentro do arquipélago.



A sua construção, como outras realizadas nos Estaleiros de Santo Amaro do Pico por essa altura, representou a junção da reconhecida arte dos Construtores daquela ilha, com a experiência conseguida nos círculos da emigração na Califórnia, dos primeiros açoreanos nos EUA, que assim faziam chegar à sua terra de origem as técnicas que tinham sido capazes de apreender e desenvolver.


Surgiram assim cascos de linhas modernas, para o tempo, e com óptimas capacidades para a navegação nos nossos mares.


O aparecimento forçado de navios mais modernos, de carga e passageiros, na década de 60, veio introduzir profundas alterações no modo como as ligações inter-ilhas eram feitas até então.




segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Carlos Nascimento da ilha do Corvo Açores foi o primeiro editor a trabalhar com o poeta chileno Pablo Neruda

 


Manuel Carlos George Nascimento (Carlos Nascimento) nasceu na ilha do Corvo no dia 18 de Abril de 1885. Depois de passar toda a infância na ilha, em 1905, com 20 anos de idade, mudou-se para o Chile para trabalhar com Juan Nascimento, seu tio, na sua livraria. Em 1917, após a morte de Juan Nascimento, recebeu como herança parte da livraria. Adquiriu as restantes partes do negócio e tornou-se no único proprietário da livraria. A impressão da segunda edição do livro “Geografia Elemental”, de Luís Caviedes, foi a primeiro trabalho que a Editorial Nascimento realizou. Em 1923 criou a sua própria editora.


Carlos Nascimento foi o primeiro editor a trabalhar com o poeta chileno Pablo Neruda, Nobel da Literatura em 1971, na sua obra “Crepusculário”, a primeira do poeta, em 1923.



A sua editora, extinta em 1986, publicou mais de 5 mil títulos, entre eles a série autobiográfica “Quién es Quién en las letras chilenas?”, um ciclo de conferencias realizadas pela “Agrupación de Amigos del Libro”, entre 1976 e 1985, onde cada um dos escritores convidados, grandes nomes da literatura chilena, realizava uma autobiografia.


Carlos Nascimento faleceu no dia 12 de Janeiro de 1966.



Quem partiu para o Brasil da ilha do Pico Açores em 1880

 


1 - Manuel Machado da Rosa 


2 - António José Madruga


3 - Joaquim Silveira Alves


4 - João José Soares


5 - Manuel Francisco Mateus



6 - José Pires


7 - Manuel Silveira Alvernaz


8 - João de Simas de Oliveira


9 - Manuel Martins Toste


10 - Jossé da Silveira Azevedo


11 - José de Sousa


12 - Mariana Augusta





13 - António das Neves

14 - Manuel Luís Pereira 


15 - Rosa Josefa


16 - Manuel Pereira da Fonte


17 - José Ferreira 


18 - Tomás Pereira dos Santos


19 - José Pereira de Almeida



terça-feira, 10 de setembro de 2024

Cecília do Amaral

 


Maria Cecília Pereira do Amaral nasceu a 31 de Março de 1935, na vila da Madalena, ilha do Pico.

Quando era ainda pequena, os pais decidiram que seria professora e que, para continuar a estudar, depois da quarta classe, havia de ir para o Faial, para o Colégio de Santo António, como aluna interna.


Cecília acabou o quinto ano dos liceus, depois fez o Magistério primário e voltou, por fim, à Madalena, já professora. Estavam no ano de 1954. Concorreu e leccionou no ensino primário, nas escolas da Candelária e da Criação Velha.


A partir de meados da década de 50, começou a dar explicações, de preparação para o exame de admissão aos liceus, a jovens que queriam ir além da 4.ª classe e não tinham posses para ir para o Faial estudar.



Depois de casada, continuou a dar explicações. Não era pelo dinheiro que as dava, porque também era empresária com o marido, mas por saber que só assim alguns jovens da Madalena e arredores poderiam continuar estudos.


D. Cecília, sentindo que este trabalho estava a tomar grandes proporções, convidou o professor primário da Madalena, na altura, e mais tarde, Emílio Ferreira. Na segunda metade da década de 60, D. Cecília e o senhor Emílio Ferreira reuniram vários professores, formaram turmas, iam dando explicações em espaços públicos, em casas particulares emprestadas e até no andar de cima da loja comercial de D. Cecília e do marido.


Então, este disse que o melhor era fazer uma casa própria e assim aconteceu. «O Externato de Ensino Liceal Particular da Madalena, já existente em termos  funcionais, teve o seu primeiro edifício próprio a receber alunos a partir de janeiro de 1972.  O Externato Particular da Madalena foi a única escola do concelho, entre 1972 e 1996, até à abertura da Escola Cardeal Costa Nunes.



Igreja Matriz de Santa Cruz na cidade da Praia da Vitória ilha Terceira Açores

 

Segundo o pesquisador Alfredo da Silva Sampaio, a sua fundação data de 1456, erguida pelo primeiro capitão do donatário, Jácome de Bruges, que aqui se fixou. Foi sagrada em 24 de Março de 1517 pelo bispo D. Duarte, que veio de visita aos Açores. Na ocasião, D. Duarte depositou várias relíquias numa caixa, na parede do altar-mor.


Reconstruída em 1577, nesta ocasião o rei D. Sebastião ofereceu-lhe as magníficas portadas de mármore em estilo manuelino. Sofreu alterações posteriores, nomeadamente em 1810 e 1842, em função dos grandes terramotos que assolaram a ilha.



Do terramoto de 1614, o padre António Vieira recordou, em sermão proferido na Bahia, em 1637:


"...tudo destruiu, com excepção do púlpito da Matriz, a Cadeia e o Hospital; símbolos da Verdade, da Justiça e da Misericórdia."


O seu órgão de tubos foi construído em madeira de mogno em 1793 por António Xavier Machado e Cerveira,  tendo sofrido intervenção de restauro em 1991 sob os cuidados de Dinarte Machado.


A igreja é constituída por um corpo principal, de planta rectangular, pelo corpo da capela-mor, também de planta rectangular, com largura aproximadamente igual à da nave central, ladeada por duas torres sineiras, uma de cada lado da fachada principal, e por diversos corpos rectangulares (correspondentes aos absidíolos, às capelas laterais, à sacristia e a outros anexos) adossados a ambos os lados dos corpos das naves e da capela-mor.



Na fachada, rasga-se a portada principal, em estilo manuelino, inserida num gablete acima do qual se situa uma pequena rosácea, em estilo gótico. Na fachada rasgam-se ainda seis janelas: uma de cada lado do portal, ao nível inferior, e duas de cada lado do gablete, ao nível superior. Distribuídas na fachada destacam-se quatro cartelas: uma triangular, junto ao vértice superior da fachada, com a inscrição "REPARATA SUB / ANO 1843 A RU / INA TERRÆ MOTUS 15 / JUNII / 1841"; uma rectangular, entre o vértice do gablete e a rosácea, com a inscrição "SACRATA / 1517"; duas triangulares, uma à esquerda outra à direita do gablete, respectivamente com as inscrições "FUNDA / TA / 1456" e "REPARA / TA / 1810".


Pelos dois lados é acedida por portais em estilo manuelino, conforme registrado pelo historiador Pedro de Merelim:


"Os portais em estilo manuelino, que se admiram na face oeste e na face sul, enviou-os para a Terceira, nos fins do Séc. XVI, D. Manuel ou D. Sebastião.


A entrada principal deste templo tem uma aparência nitidamente gótica (...) semelhante às que, do Séc. XIII à primeira metade do Séc. XV resguardavam os portais nobres (...), evocando o conjunto dos portais célebres de S. Francisco de Santarém e o Mosteiro da Batalha." (MERELIM, Pedro de. in: Freguesias da Praia.)




Origens


 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Fernão Álvares Evangelho e o seu cão foram os primeiros povoadores da ilha do Pico Açores

 


O Povoamento da Ilha do Pico teve início no espaço territorial que séculos mais tarde viria a dar origem a este concelho das Lajes, facto que também contribuiu para que este seja o concelho mais antigo da ilha.


O primeiro povoador foi somente um homem e o seu cão que viveram sozinhos durante algum tempo, reza a história que cerca de um ano. A história não regista o nome do cão, mas sabe-se que o homem se chamava Fernão Álvares Evangelho.


Este exílio não foi voluntário, mas esteve relacionado com o facto de a quando da preparação do desembarque do referido homem e mais algumas pessoas, se ter levantado uma tempestade que levou para o mar alto as caravelas.


Fernão Álvares fixou a sua residência no local que passou a denominar-se Penedo Negro, na Enseada do Castelete, local ao Sul da actual vila das Lajes, cerca de 1460.



Por evidente necessidade de abastecimento de água construiu uma casa junto à ribeira existente à saída da vila das Lajes que durante muitos anos foi conhecida por Ribeira de Fernando Álvares.

Junto a esta ribeira ainda hoje  se conservam as ruínas da casa que então lá construiu, provavelmente não a original, mas a que mandou fazer quando a vida melhorou com a chegada de novos povoadores alguns anos depois.


Quando, pelo menos um ano depois os companheiros de viagem de Fernando Álvares regressaram ao Pico, desembarcaram no local que passou a denominar-se Santa Cruz das Ribeiras, local da actual freguesia das Ribeiras. Desses povoadores alguns fixaram a residência neste local, como foi o caso de Jordão Álvares Caralta. Outros desses marinheiros de antanho partiram para o sítio que passou a denominar-se como Maré, muito próximo ao local do primeiro desembarque.



Como era hábito quase em simultâneo com a construção das próprias habitações, procederam à edificaram de um templo religioso, nesta caso uma ermida, a Ermida de São Pedro, templo este que teve como primeiro pároco, não só da ermida, mas da própria ilha, Frei Pedro Gigante, que é considerado pelos historiadores como tendo sido o introdutor da casta Verdelho na ilha.

Mais tarde chegarem aqui outros povoadores, estes vindos da ilha Terceira, geograficamente próxima. Igualmente chagaram também povoadores vindos do Portugal continental, mais precisamente do norte do país, com especial ênfase para a cidade do Porto.



Com o passar do tempo e com a organização social, Álvaro de Ornelas foi feito por ordem real o primeiro Capitão do donatário nomeado para a ilha do Pico, embora nunca tenha chegado a tomar posse do cargo. Foi assim o nobre de origem flamenga, de seu nome Joss van Hurtere, também grafado como Jôs d’Utra ou Jobst de Van Huertere], já então Capitão-Donatário na ilha do Faial, que tomou o mesmo cargo na ilha do Pico 1482 e cujo nome estará na origem do nome da cidade da Horta (Hurtere - Horta).


Com o passar dos séculos o então povoado das Lajes e apesar de não ter foral desenvolve-se rapidamente. Assim em 1500 é criada a Câmara Municipal das Lajes do Pico, na altura com jurisdição sobre toda a ilha do Pico. Esta câmara constituía a sua primeira vereação pelos “homens bons" do novo concelho.


No dia 14 de Maio de 1501 é dado o primeiro alvará nesta câmara, foi emitido pelo Capitão-donatário Jôs d’Utra que conferiu poder e autoridade a Fernando Álvares para que este pudesse dar licenças diversas aos povoadores, conforme as necessidades destes.


Assim, este primeiro concelho da ilha, exerceu durante 42 anos o seu domínio sobre toda a ilha, já que em 1542, foi criado pelo rei D. João III de Portugal o Concelho de São Roque do Pico.



O edifício dos Paços do Concelho das Lajes do Pico, localizado na praça onde se encontra a Igreja Matriz das Lajes, a Igreja da Santíssima Trindade, templo construído no século XIX e que cresceu sobre o templo de 1503.


Cálculos feitos pelo historiador Francisco Soares de Lacerda Machado, tendo por base o Espelho Cristalino escrito por Frei Diogo das Chagas, entre entre 1646 e 1654, aponta para que no concelho das Lajes em 1506 existissem cerca de 250 habitantes, deve-se ter em atenção que nesta altura abrangia toda a ilha.




domingo, 8 de setembro de 2024

Lista de Emigrantes que partiram para o Brasil da Vila do Porto ilha de Santa Maria Açores

 


1.  Antónia Margarida de Menezes (São Pedro, Ilha Terceira, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 29 de Junho de 1740 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, 16 de Março de 1807) casada com António José de Menezes e Moura.


2.  António Francisco de Menezes (Santa Bárbara , Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 7 de Outubro de 1727 - Brasil, 1 de Novembro de 1791) casado com Rosa dos Anjos de Moura e Anna Joaquina.


3.  António José de Menezes e Moura (Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Rio Grande, Rio Grande do Sul, 18 de Fevereiro de 1760) casado com Antónia Margarida de Menezes.


4.  António Soares de Menezes, Capitão (Fajã de São Lourenço, Santa Bárbara, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1697 - Brasil, c. 1805) casado com Barbara Encarnação de Sousa de Menezes.



5.  Barbara Encarnação de Sousa de Menezes (Lugar de Flor da Rosa, São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1707 - Brasil, c. 1805) casada com António Soares de Menezes, Capitão.

6.  Clara Maria de Sousa (Nossa Senhora do Rosário, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com André da Costa Leite.


7.  Catharina de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria , Açores, Portugal, 22 de Abril de 1730 - Brasil, ?) filha de António Soares de Menezes, Capitão e Barbara Encarnação de Sousa de Menezes.


8.  Francisca Quitéria de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 15 de Janeiro de 1738 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 22 de Setembro de 1797) casada com Manuel de Medeiros e Mello.



9.  Francisco da Costa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1723 - Taquari, Rio Grande do Sul, 14 de Setembro de 1813) casado com Rita Maria da Conceição.


10.  Helena do Espírito Santo de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 25 de Abril de 1735 - Brasil, c. 1805) casada com António dos Santos Saloyo e José Luiz de Serqueira.

11.  Inácio da Costa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1734 - Brasil, ?) casado com Antónia Maria.


12.  João Francisco de Resende (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, c. 1858) casado com Felícia Francisca Rosa Teixeira.


13.  Joaquim Soares de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1748 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2 de Janeiro de 1805) casado com Maria Santa de Belém.




14.  João de Resende Costa (Ilha de Santa Maria, Vila do Porto, Açores, Portugal - 02 de Novembro de 1695 - Prados, Minas Gerais, 08 de Março de 1758) casado, em 3 de Outubro de 1726, com Helena Maria de Jesus Gonçalves, uma das 3 ilhoas.


15.  Manuel José de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 11 de Dezembro de 1732 - Brasil, c. 1772) casado com Marianna dos Anjos.


16.  Manuel Mendes Lourenço (Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Clara Maria Assumpção e Sá.


17.  Manuel de Sousa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1724 - Brasil, ?) casado com Margarida dos Anjos.




18.  Margarida dos Anjos (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com Manuel de Sousa Leite.


19.  Pascoal Leite da Silva Furtado (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1559 - Brasil, c. 1614) casado com Isabel Domingues do Prado.



quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Quem partiu da ilha Terceira Açores no ano de 1929 para a Argentina, Brasil e Estados Unidos da América

 


13-  Manuel Dinis dos Anjos, 21 anos de idade, freguesia da Serreta Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


14-  Manuel Machado da Rocha, 18 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


15-  José Ávila Parreira, 22 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina


16-  Manuel José de Matos, freguesia de São Mateus Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


17-  Manuel Vieira Airoso, 25 anos de idade freguesia das Doze Ribeiras Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


18-  Manuel Machado Fagundes,21 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para Argentina



19-  Carlos Pereira do Couto, 22 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


20-  Manuel da Costa Serpa, 23 anos de idade, freguesia de São Bartolomeu Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


21-  António Martins Soares, 27 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina


22-  Francisco da Rocha Freitas, 22 anos de idade, freguesia de S. Bartolomeu  Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


23-  António dos Santos Fernandes,  22 anos de idade, freguesia da Terra Chã Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina



24-  José Machado de Castro, 27 anos, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


25-  Rosa de Jesus Mendes, 16 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


26-  António Tavares, 15 anos, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


27-  António Machado Evangelho, 26 anos de idade, freguesia da Ribeirinha  Concelho de Angra do Heroísmo. Para a Argentina


28-  António Toste de Lemos, 22 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil



29-  Francisco Simas da Rosa, 22 anos, freguesia de São Bento Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil

30-  José Vieira de Freitas, 23 anos de idade, freguesia de São Bartolomeu Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


31-  João Martins Correia, 22 anos de idade, freguesia da Agualva Concelho da Praia da Vitória. Para o Brasil


32-  Alberto Cardoso de Borba, freguesia das Fontinhas Concelho da Praia da Vitória. Para o Brasil



33- António Mendes Leal, 40 anos de idade, freguesia de São Mateus Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


34-  José Dias Mendes, 25 anos de idade, freguesia de Santa Barbara Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


35-  Maria de Jesus Borges, 23 anos de idade, freguesia da Ribeirinha Concelho de Angra do Heroísmo. Para o Brasil


36-  Manuel Fagundes de Bettencourt, 21 anos de idade, Santa Cruz da Praia da Vitória. Para a Argentina



Quem partiu da ilha de S. Miguel Açores para a Argentina, Brasil e Estados Unidos da América em 1928

 


1-  José Bernardo de Sousa, 16 anos, Povoação. Para o Brasil


2-  Manuel de Melo, 23 anos, Povoação. Para o Brasil


3-  Luis Raposo Macedo, 23 anos, Povoação. Para Brasil


4-  Manuel Luis de Mendonça, 25 anos, Povoação. Para o Brasil


5-  José da Câmra, 43 anos, Povoação. Para a Argentina



6-  Manuel da Câmara Branco, 17 anos, Povoação. Para a Argentina


7-  Joaquim da Câmara Branco, 15 anos, Povoação. Para a Argentina


8-  João Raposo de Sousa, 50 anos, Nordeste. Para o Brasil


9-  Maria Pacheco de Melo, 58 anos anos, Nordeste. Para o Brasil


10-  Maria José de Sousa, 20 anos, Nordeste. Para o  Brasil



11-  Maria Júlia Raposo de Sousa, 13 anos, Nordeste. Para o Brasil


12-  Mariana Raposo de Sousa, 12 anos, Nordeste. Para o Brasil


13-  Daniel Raposo de Sousa, 10 anos, Nordeste. Para o Brasil


14-  josé da Costa Cardoso, 33 anos, Lagoa. Para a Argentina



15-  Manuel Faria, 21 anos, Ribeira Grande. Para a Argentina


16-  Maria dos Santos Andrade, 45 anos, Vila Franca. Para os Estados Unidos da América


17-  José da Costa Amaral, 32 anos, Vila Franca. Para os Estados Unidos da América


18-  António Soares do Rego, 27 anos, Ponta Delgada. Para o Brasil



segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Quem partiu da cidade da Horta, ilha do Faial para o Brasil em 1836

 


1 - Manuel Correia


2 -José Francisco de Castro


3 - Francisco Pereira Jorge


4 - José de Freitas


5 - José Pereira do Amaral


6 - Manuel José Pavão


7 - Manuel Leal





8 - Francisco José


9 - José Bernardo


10 - José Goulart da Silva


11 - António José da Silveira 


12 - Joaquim José da Rosa


13 - José Francisco de Sousa


14 - Manuel Francisco Pinheiro



15 - Sebastião Homem de Mello


16 - José Dutra Pereira 


17 - Francisco da Silveira de Mattos


18 - Gabriel José de Faria


19 - António Dutra do Souto


20 - Julio da Silveira



21 - José de Andrade 


22 - Manuel Pereira de Ávila 


23 - Joaquim José de Matos


24 - José de Ultra


25 - Maria Isabel 


26 - Francisco Teles de Ultra


27 - António Leal da Costa