
Foi batizado na primeira ermida edificada pelos colonizadores, no lugar de Sant’Ana, no ato que revestiu a maior solenidade possível numa ilha que acabava de ser descoberta e aproveitada pela gente do Infante de Sagres.
Muito novo se embrenhou na tarefa ousada de descobrir terras, tentando encontrar uma ilha ao Norte dos Açores, entre os anos de 1486 e 1506, o que não conseguiu, partindo então para a África a pelejar ao lado dos que talhavam, com sangue, os limites duma pátria. Aí foi armado cavaleiro, pela sua bravura, e conquistou o título de «o melhor cavaleiro de África», como lhe chama o Padre Cordeiro na «História Insulana».
As suas propriedades na Ribeira Seca, que lhe deram apelido, constituíram um importante vínculo, com capela, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição.
Dele descende Belchior Machado de Lemos, o «Viriato terceirense», e da sua geração o mártir João Batista Machado que, em terras do Japão, deu a vida pela causa da religião cristã, como missionário.
In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 29, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.
Sem comentários:
Enviar um comentário