Silvey, que nasceu na pequena Ilha do Pico, na freguesia da Calheta de Nesquim, empregou-se num navio americano aos 12 anos de idade e, eventualmente abandonou a tripulação e se estabeleceu nesta província – e 158 anos após o início da sua aventura na costa do Canadá, há mais do que 1.000 dos seus descendentes espalhados por esta província.
Joe adquiriu uma propriedade em Stanley Park, estabeleceu um negócio de pescaria, construiu o seu primeiro barco e iniciou a indústria de pesca com redes – usando a sua experiência lusitana.
"The Remarkable Adventure of Portuguese Joe Silvey" publicada em 2004 é o primeiro trabalho de Jean Barman abordando a problemática da emigração açoriana para a Colúmbia Britânica.
No prefácio desta obra escreve Manuel A. Azevedo: "Existe um provérbio português que diz que Deus está em todo o lado, mas os portugueses chegaram lá primeiro."
Joe Silvey (Silva) foi um dos primeiros pioneiros portugueses a chegar ao Canadá muito antes de 1867, o ano da Confederação à qual a Colúmbia Britânica se juntou em 1871.
A história do Picoense Joe Silvey iniciou-se durante a corrida ao ouro de 1858 na Colúmbia Britânica. Estes foram os anos em que a população não nativa cresceu do dia para a noite. As 1000 almas que habitavam a Colúmbia Britânica viram de um momento para o outro o seu lugar "inundado" por sonhadores à procura de riqueza. Em pouco tempo a população somava 20.000 pessoas.
Todavia, o Picoense Joe Silvey não encontrou fortuna no ouro mas encontrou uma esposa nativa da localidade que mais tarde ficaria conhecida por Vancouver.
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