Páginas

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Teresa Madruga

 


Teresa Maria Madruga Carvalho Neis, nasceu na ilha do Faial Açores a 18 de Março de 1953.

Licenciada em Filosofia, pela Universidade de Lisboa, Teresa Madruga estreou-se como actriz em 1976, com a peça Amantes Pueris de Fernand Crommenlynk, sob a direção de Gastão Cruz, no Teatro da Trindade. Posteriormente, seria dirigida por encenadores como Ricardo Pais, Osório Mateus, Carlos Fernando, Mário Feliciano ou João Lourenço .Maria 1976 em Ninguém (Frei Luís de Sousa-RTP Memória Junho 2019).



Iniciou no final da década de 1980 uma colaboração regular com o Teatro da Cornucópia, onde foi dirigida por Luís Miguel Cintra (1988 - Auto da Feira de Gil Vicente, Rei Bamba, de Lope de Vega; 1989 - O Público, de García Lorca, Céu de Papel, a partir de textos de Pirandello e Samuel Beckett; 1990 - Um Poeta Afinado, de Manuel de Figueiredo, Muito Barulho Para Nada, de Shakespeare) e Rui Mendes (1988 - Três Irmãs, de Tchekov).


Nos anos 2000 participou em Laramie de Moises Kaufman, com Diogo Infante no Teatro Maria Matos (2006).

Dos diversos prémios recebidos em teatro destaca-se o Prémio Garret (1988), pela interpretação em Rei Bamba de Lope de Vega, encenado por Luís Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia).


Com uma filmografia de mais de 30 títulos, no cinema Teresa Madruga participou em filmes de António Pedro Vasconcelos, Manoel de Oliveira, João César Monteiro, João Canijo, José Álvaro de Morais, João Pedro Rodrigues, João Mário Grilo, Fernando Vendrell, João Botelho, Fernando Matos Silva, Fernando Lopes ou António da Cunha Telles.


O seu papel de protagonista no filme do suíço Alain Tanner Dans la Ville Blanche (1983) valeu-lhe o reconhecimento internacional e a participação em produções estrangeiras, em Espanha, França, Itália. Em 1995 apareceu ao lado de Marcello Mastroianni no filme Afirma Pereira de Roberto Faenza.




Sem comentários:

Enviar um comentário