Filho do cartógrafo Pero Fernandes, após ser examinado pelo cosmógrafo-mor Pedro Nunes obteve a licença para fazer cartas e instrumentos náuticos em 1596 e exerceu o cargo de cosmógrafo do Reino de Portugal. Foi pai de João Teixeira Albernaz, o velho e de Pedro Teixeira Albernaz, também cartógrafos.
São conhecidos 15 mapas de sua autoria. Luís Teixeira foi pioneiro na cartografia dos Açores e em 1575 esteve no Brasil. Manteve contactos intensos com cartógrafos neerlandeses como Jodocus Hondius e Abraham Ortelius, com quem contactou desde 1582. Ortelius era desde 1675 geógrafo de Filipe II de Espanha. Durante a Dinastia Filipina (1580-1640) trabalharam em conjunto, sendo o seu primeiro trabalho o mapa da ilha Terceira, nos Açores.
Numa carta datada de 2 de fevereiro de 1592 Teixeira enviou a Ortelius duas peças com as descrições da China e Japão. O mapa do Japão e da Coréia foi utilizado no atlas Theatrum Orbis Terrarum de 1595. A fonte de Luís Teixeira seria possivelmente o trabalho de jesuítas, embora não existam provas. Baseado nesses dados Ortelius produziu o mapa da Coreia como uma ilha e do Japão, a que chamou Iaponiae insulae Descriptio. Foi o primeiro mapa em separado do Japão, e utilizado pelos europeus como o mapa padrão do Japão até 1655, ao mapa de Martino Martini.
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