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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Quinta de Nossa Senhora do Rosário na ilha Terceira Açores



 A Quinta de Nossa Senhora do Rosário é composta por uma propriedade agrícola e por um solar que é pertença da família Barcelos. Localiza-se esta quinta na ilha açoriana da Terceira, concelho de Angra do Heroísmo, freguesia da Terra Chã.



Tem sido durante séculos residência da família Barcelos, tendo sido sujeita a alguns restauros devido aos estragos causado pelo terramoto ocorrido em 1 de Janeiro de 1980.



O solar de que a quinta está dotada apresenta-se com apreciáveis dimensões. Tem um pátio voltado a nascente com jardim onde de destacam plantas exóticas de grande dimensão dada a sua avançada idade. É de mencionar também a capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário.



Destaca-se este edifício pelo seu aspecto senhorial de austera fachada e pela implantação da edificação no terreno, aproveitando o espaço disponível.



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

João de Bettencourt de Vasconcelos, o degolado na cidade de Angra do Heroísmo ilha Terceira Açores

 


João de Bettencourt de Vasconcelos (século XVI) foi cavaleiro da ordem de Cristo.

Nasceu na ilha da Madeira, foi com seu pai para a ilha Terceira, Açores, onde foi degolado, em princípios de Março de 1582, na Praça Velha da cidade de Angra, por ser partidário de Filipe II de Espanha. Foi casado com D. Maria de Vasconcelos da Câmara, a qual foi agraciada pelo dito monarca, em 1583, com 100$000 réis (moeda da altura) de tença.



João de Bettencourt de Vasconcelos e D. Maria de Vasconcelos da Câmara:


1 - Vital de Bettencourt de Vasconcelos, casou quatro vezes, a primeira com D. Maria da Silveira Borges, a segunda com D. Inês Ferreira de Melo, a terceira com D. Izeu Pacheco Abarca, a quarta com em 5 de Fevereiro de 1622, com D. Agueda de Freitas de Quadros, da ilha Graciosa, a qual era já viúva de Diogo Sequeira.



Filhos:



2 - João de Bettencourt, que foi clérigo e religioso da Companhia de Jesus.


3 - Jorge de Lemos de Bettencourt.


4 - D. Margarida de Bettencourt de Vasconcelos, que casou com Luís Pereira de Lacerda.




sábado, 24 de fevereiro de 2024

Em 1740 chegaram os primeiros Açorianos à região do actual Rio Grande do Sul

 

Em 1740 chegou à região do actual Rio Grande do Sul o primeiro grupo organizado de povoadores. Vindos das ilhas dos Açores, contavam com o apoio oficial do governo, que pretendia que se instalassem na vasta área onde estavam situadas as Missões. Mas as dificuldades de transporte fizeram com que terminassem por se fixar na área da actual cidade de Porto Alegre.

Estado brasileiro localizado na região Sul. Possui como limites Santa Catarina (N), oceano Atlântico (L), Uruguai (S) e Argentina (O). Ocupa uma área de 282 062 km2. A sua capital é Porto Alegre.

As cidades mais populosas são: Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Canoas e Santa Maria. O relevo é constituído por uma extensa baixada, dominada ao norte por um planalto.



Os rios principais são: Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camacuã. O clima é subtropical.

Em 1627, jesuítas espanhóis criaram missões, próximas ao rio Uruguai, mas foram expulsos pelos portugueses, em 1680, quando a coroa portuguesa resolveu assumir o seu domínio, fundando a Colónia do Sacramento. Os jesuítas portugueses estabeleceram, em 1687, os Sete Povos das Missões. Em 1737, uma expedição militar portuguesa tomou posse da lagoa Mirim.

Assim, em 1742, estes colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, terminaram em 1801, quando os próprios gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território. Em 1807, a área foi elevada à categoria de capitania. Grupos de imigrantes italianos e alemães começaram a chegar a partir de 1824.

A sociedade estancieira passou então a coexistir com a pequena propriedade agrícola, diversificando a produção. Durante o século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra Rosas (1852) e da Guerra do Paraguai (1864-70).


As disputas políticas locais foram acirradas no início da República e só no governo de Getúlio Vargas (1928) o Estado foi pacificado.

Actualmente a nível económico, este Estado destaca-se pela agricultura (soja, trigo, arroz e milho) e pecuária (bovinos, ovinos, equinos e suínos), além de actividades industriais (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).


O Rio Grande do Sul é considerado, juntamente com o Paraná, como o estado celeiro do país, responsável pela maior produção nacional de grãos, sendo por isso uma das bases da economia do Brasil.



quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Nuno Bettencourt musico Açoriano

 




Nuno Bettencourt (20 de Setembro de 1966, Praia da Vitória, Terceira, Açores) é um virtuoso guitarrista Português, membro da banda Extreme, e que ficou famoso por seus solos extremamente técnicos, sendo a sua maneira de tocar muito influenciada por Eddie Van Halen.

Nuno Bettencourt nasceu na Praia da Vitória, Terceira, Açores, Portugal, em 1966. Mudou-se, com a sua família, para Hudson, Massachusetts aos 4 anos.

Nos EUA não tinha grande interesse por música. Preferia o desporto, principalmente hóquei e futebol. O primeiro instrumento que tocou foi bateria, até que o seu irmão, Luís Gil Bettencourt, começou a ensinar-lhe a tocar guitarra, mas aprendeu sobretudo como autodidacta.

Em 1985 Bettencourt juntou-se à banda Extreme. No dia 5 de Agosto de 1987 fizeram um concerto em Boston com presença de executivos de grandes gravadoras e, em Novembro, assinaram com a A&M Records.


Por volta de Março de 1988, os Extreme fizeram a sua primeira grande apresentação ao público, abrindo um concerto dos Aerosmith (banda também de Boston).

Em 1989 lançaram o álbum ‘Extreme’, que não teve muito sucesso.

Depois de uma turnê pela América do Norte e Japão, os Extreme lançaram o álbum, ‘Pornograffitti’, em 1990, que os colocou definitivamente no hall da fama. O som da banda começava a mudar; em alguns momentos ainda soava a “Funk Metal”, mas o rock e o hard rock tinham forte presença em ‘Pornograffitti’.



Ainda em (1990) participou no disco "Putting Back The Rock", de Jim Gilmore.

Entraram na sua segunda turnê pelos Estados Unidos, enquanto as baladas "More Than Words" (o maior hit dos Extreme) e "Hole Hearted" não saíam das rádios. Em dezembro de 1990, a Washburn Guitars lança uma série de guitarras, N4 - Nuno Bettencourt Signature Series, com a assinatura de Nuno Bettencourt.

O single "More Than Words" alcançou o primeiro lugar em vários países, entre eles: Estados Unidos, Holanda, Portugal e Israel. Durante a turnê tocaram em vários festivais e com vários grupos e cantores famosos, entre eles o ex-Van Halen David Lee Roth. Nuno foi convidado para tocar no “Guitar Legends”, em Sevilha, Espanha. Tocou ao lado de Brian May, Steve Vai, Joe Satriani, entre outros. A turnê de ‘Pornograffitti’ terminou em Honolulu, no dia 15 de dezembro de 1991.

Em 1991 participou em "Confessions", de Dweezil Zappa. Nuno canta numa semibalada, intitulada "O Beijo".



terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Origem étnica Açoriana

 


Do ponto de vista genético, a população dos Açores é bastante semelhante à população de Portugal continental, de onde se originou a maior parte dos seus povoadores. Foram detectadas, de forma reduzida, influências de outras populações europeias (particularmente do Norte da Europa), de populações do Oriente Próximo, do Norte da África e da África subsariana. Analisando o DNA mitocondrial de açorianos oriundos de três regiões do arquipélago (oriental, ocidental e central), 81,3% apresentavam DNA mitocondrial de origem europeia, 11,3% de origem africana e 7,5% do Oriente Próximo ou de origem judaica. O grupo que mais apresentou contribuições não europeias foi o oriental (cerca de 25%), a maior parte africanas (18,2%). No grupo central, por outro lado, as contribuições não europeias ficaram em 15%, a maior parte judaica ou do Oriente Próximo (10%), enquanto a contribuição africana ficou em 5%. O grupo ocidental foi aquele que apresentou menor grau de ascendências não europeias (6,5%), a maior parte africanas. Em relação às linhagens masculinas, também houve uma predominância de contribuições europeias, porém mais uma vez foram detectadas contribuições africanas, do Oriente Próximo/judaica e até mesmo indiana (1,1%).




Os documentos históricos revelam que os Açores foram povoados sobretudo por portugueses, e as regiões do Algarve, Alentejo e Minho eram destacadas como fornecedoras de colonos. Também foi relatada a presença de povoadores oriundos do arquipélago da Madeira, assim como de indivíduos de origem judaica. A presença de pessoas oriundas de outros países da Europa também é relatada, com particular destaque para povoadores flamengos, que terão tido maior presença nas ilhas centrais, especialmente na Ilha do Faial. A presença de escravos (mouriscos e negros) também é amplamente documentada. As linhagens tipicamente africanas encontradas nos habitantes dos Açores, apesar da frequência reduzida, são as mais elevadas dentro da população portuguesa, o que denota uma possível maior integração dos escravos negros na população açoriana.




segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

José Júlio da Rocha Abreu

 

José Júlio da Rocha Abreu  nasceu em Angra do Heroísmo a 13 de Janeiro de 1857 e faleceu em  Lisboa a  7 de Dezembro de 1938 . Foi um grande comerciante, filantropo e político açoriano que se destacou nos campos da benemerência e do associativismo comercial. Foi irmão do médico e político Eduardo Abreu.


Nasceu em Angra do Heroísmo, filho de Bento José de Matos Abreu, conhecido comerciante da praça de Angra, e de Rosa Amélia da Rocha Matos. Cedo ingressou na actividade comercial, passando a ssociado de seu pai em 1875, ainda sem ter completado 18 anos, na firma Bento José de Matos Abreu & Filho. Após o falecimento do pai, herdou a firma, que passou a gerir sob o seu próprio nome (fundando uma empresa que manteve actividade comercial até 1993).


Foi um negociante inteligente e laborioso, gozou de geral estima e consideração, sempre pronto a acudir ao infortúnio. Abriu, estando em Lisboa, conjuntamente com o seu pai Bento José de Matos Abreu, uma subscrição a favor das vítimas das inundações que ocorreram na ilha Terceira na noite de 22 para 23 de Julho de 1891, em particular no lugar do Salto, em São Bento, na parte leste da cidade de Angra do Heroísmo. Espírito generoso e altruísta, esteve ligado aos mais significativos movimentos de assistência pública em Angra, financiando as casas de caridade e asilos da cidade.


Nesta ocasião, e por seu alvitre, fundou o ex-governador civil, o conselheiro José Inácio de Almeida Monjardino, o Cofre de Caridade, aproveitando os donativos angariados. Entre os benfeitores que contribuíram para aquele fundo esteve a rainha D. Amélia. Abriu, também como presidente da Associação Comercial de Angra do Heroísmo, uma subscrição a favor dos necessitados de Cabo Verde. Foi director da Caixa Económica Angrense, juiz substituto e vice-cônsul do Uruguai. Foi membro da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo.


Dirigiu a Caixa Económica Angrense entre 1892 e 1913 (mais de 21 anos), tendo sido o seu principal esteio.  Por sua iniciativa, em 1929 a Caixa Económica aprovou a concessão de 100 contos para a construção do primeiro bairro social construído na Terceira, sendo em 1930 declarado sócio benemérito da instituição, onde foi descerrado um seu retrato da autoria de Martinho da Fonseca.


Foi também vereador da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo e presidente da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo. Em 1901, por ocasião da visita régia aos Açores, o rei D. Carlos condecorou-o com o grau de comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa por decreto de 19 de Julho de 1901. Contudo, recusou a condecoração e o título de visconde de Moledo (designação de uma sua grande propriedade agrícola nos Biscoitos).


Foi pai de Eduardo Pereira Abreu (1881 — 1944), casado com Maria Cecília de Simas e Stuart de Mesquita Pimentel.



segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Escravos Açorianos no Brasil




Na década de 30, surgiu a expressão “escravatura branca”, usada pela primeira vez pelo secretário de Estado José Maria Capelo, referindo-se ao tráfico de migrantes, vindos especialmente dos Açores, Madeira e norte de Portugal.

Em inícios de 1839, o deputado Almeida Garrett denunciava igualmente o fenómeno, dando particular relevo aos Açores, pela sua população estar sujeita a uma manifesta desigualdade em relação ao continente. Em 1840, o deputado Sá Nogueira alertava para a necessidade de manter uma comissão que propusesse meios de travar este fenómeno nocivo.

Em 1842, por intervenção do Ministério da Marinha e do Ultramar, o governo procurou restringir o tráfico da escravatura açoriana, o que se revelou difícil, já que nenhuma lei proibia a mudança de domicílio.



Mesmo assim, publicou-se uma portaria pelo Major General da Armada, os seus intendentes e outras autoridades que, entre outras medidas, obrigava à apresentação de passaporte, e ao transporte de passageiros em conformidade com as regras definidas (o que incluía um abastecimento de comestíveis e de água).

De pouco resultaram estas medidas, porque em 1859, os índices de emigração clandestina nos Açores chegaram a tal nível que o Primeiro-Tenente da Armada, Aires Pacheco Lamare, foi destacado para ir à ilha de S. Miguel, de forma a propor os meios adequados para pôr travão ao fenómeno.

Os imigrantes recebiam passagens,   pagamentos de deslocamentos até as fazendas. Alimentação e local para morada, tudo seria pago com prestação de serviços até cumprirem o contrato. Assim começavam as desditas desses contratados. Com as dificuldades em juntar dinheiro, a maioria não conseguia liquidar as dividas e tornava-se cativa dos patrões.   A situação piorava quando o imigrante se encontrava em situação irregular com o Estado, quando entrava no país de forma clandestina.




Com receio de procurar alguma autoridade, tornava-se um marginal sem direitos e muitas vezes caía no crime. Só bem mais tarde, no século passado,  o Consulado Português  tomou uma atitude controlando e avaliando os  contratos  de trabalho, para tentar proteger o imigrante contra os especuladores e desmandos de patrões desumanos.

Com o tempo os imigrantes portugueses perceberam que nas actividades urbanas e no Comércio poderiam ter mais chance de independência financeira. Mas os açorianos, na imensa maioria analfabetos, sem alternativa de escolha de trabalho,  iam para as fazendas produtoras de café, na zona rural. Os que escolhiam ficar na cidade faziam trabalhos braçais como conduzir ou puxar carroças ( os burros sem rabo) ou trabalhar em Chácaras perto da cidade, cuidando de plantas e gado.



Numa amostragem oficial do inicio do século passado, no Rio de Janeiro, de 182 imigrantes homens açorianos (oriundos do Faial), 120 eram solteiros, apesar de terem mais de 40 anos. O motivo declarado era a dificuldade de ter ganhos para sustentar uma família.

No contingente açoriano vinham também mulheres, casadas e solteiras. Ramalho Ortigão dizia do apreço dos fazendeiros brasileiros pelas jovens açorianas, chegando a pedi-las por "encomenda! É sabido de casos em que eram empregadas em serviços domésticos e outros serviços não tão honrados, dependendo da aparência que possuíam.  Na luta pela sobrevivência, sem qualificação profissional, nas cidades,  muitas se entregavam à prostituição, morrendo não raro de doenças, ditas antigamente venéreas,  em cortiços infectos,  sozinhas.




Mas dentre tantas tristes histórias haviam também aqueles que sobreviveram e que "fizeram a  América". No inicio do século passado, as estatísticas dos Açores diziam que em cada 10 emigrantes, 3 morriam, 3 voltavam mais pobres e haviam aqueles poucos que voltavam com a saca cheia! O resto ficava e não voltava mais. Os que constituíam nova família, a família brasileira. Basta comprovar na História os brasileiros filhos ou netos de açorianos que marcaram presença,  Machado de Assis, Getúlio Vargas, João Goulart, Cecilia Meirelles, Érico Veríssimo, Euclides da Cunha, Pedro Nava, Guimarães Rosa ...e tantos outros que têm nas veias o sangue açoriano.


sábado, 10 de fevereiro de 2024

As danças e bailinhos na ilha Terceira , remonta ao tempo dos primeiros povoadores

 


Nos Açores, mais propriamente na ilha Terceira, reside uma das formas mais peculiares do Carnaval em Portugal, as Danças e Bailinhos de Carnaval. Esta tradição, tida como a maior manifestação de teatro popular em Portugal, remonta ao tempo dos primeiros povoadores e reflecte um estilo teatral bem ao jeito dos Autos vicentinos.


As danças e bailinhos de Carnaval da ilha Terceira são manifestações de teatro popular, acompanhadas por música, com textos em rima, que incluem habitualmente crítica social.



Mais de mil músicos e actores amadores actuam de forma gratuita em cerca de 40 palcos espalhados por toda a ilha, prolongando as actuações pela madrugada dentro, durante quatro dias.


As danças de pandeiro, os bailinhos e as comédias têm um texto cómico, enquanto as danças de espada representam um drama.


Desde Janeiro que decorrem os ensaios em sociedades filarmónicas ou em garagens, mas há quem também comece a preparar o Carnaval com antecedência nos bastidores.



terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Os que partiram das ilhas Terceira e Graciosa Açores para o Brasil

 


Ano de 1771:


- Inácio Cardoso Teixeira e mulher Mariana Felícia, de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, para seu irmão João Flores Teixeira.


- António Francisco e sua mulher Maria Jacinta, com 4 filhos, menores de 10 anos, Luísa, Jerónima, Jacinta e Maria, a Minas, para seu irmão Francisco Pereira.


- António Dias Cota, de S. Bárbara, à cidade do Rio de Janeiro.


- Mateus Bernardo Cota, de S. Bárbara, a Minas Gerais.


- Maria Josefa, com sua mãe Teresa Mariana, prima Gertrudes  Mariana e sobrinho António, menor, todos de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, para seu pai e tio Mateus Nunes.


- Manuel Machado Coelho, à mesma cidade, para receber a herança de seu avô Jacinto Coelho.



- Vicente Coelho, da Vila da Praia, à mesma cidade.


- André Pereira Coelho e mulher Angélica Rosa, à mesma cidade.


- José Pereira Borges, à mesma cidade, para receber a herança de seu tio Mateus Vieira Borges.


- Manuel Correia de Fraga, a Minas Gerais, para receber a herança de seu tio José Correia.


- José Dias Garcia, a Minas Gerais, para receber a herança de seu irmão Manuel Dias Garcia.


- Pedro José d'Avila, a Minas Gerais.


- Bernarda Antónia, à cidade do Rio de Janeiro.


- Manuel Machado de Sousa, de Angra, a Minas Gerais, para seu tio Matias Teixeira da Silva.



- Josefa Teresa, órfã, à cidade do Rio de Janeiro.


- António Pereira Machado, à mesma cidade.


- João Jacinto de Almeida, à mesma cidade, para seu tio Manuel Furtado.


- Manuel de Bettencourt e Vasconcelos, fidalgo da Casa Real, à Bahia, onde tem um tio, Luís Pereira de Lacerda, sargento mor dum dos regimentos da mesma cidade.


- José de Faria, de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, com sua mulher Maria Micaela, e 4 filhos menores, Francisco, Ana, Domingos e Joaquim.


- Manuel Alexandre da Costa, de Angra, à mesma cidade.



- António Pereira da Silveira e mulher Maria da Conceição, de Angra, à mesma cidade, para seu tio João Flores Pereira.


- Caetano Faleiro, à mesma cidade, com sua filha Mariana Francisca.


Ano de 1772


- José Inácio Parreira, de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, para seu tio, o capitão Manuel Machado de Sousa.


- Manuel Martins Coelho, clérigo, filho de Mateus Vaz, à mesma cidade.


- Ana Maria, de Angra, à mesma cidade.


- Manuel Vieira, à mesma cidade.



- João Caetano Baptista de Bettencourt, de Angra, à mesma cidade.


- Manuel Vieira, à mesma cidade.


- Margarida Josefa, de Agualva, a Minas Gerais, com sua filha Leandra Rosa de Santa Rita, genro José Machado Borges, netos Isabel e António, e sobrinho Francisco, para seu marido Manuel Lourenço da Fonseca.


- Vicente Cardoso, do Cabo da Praia, a Minas Gerais, para seu tio Jacinto Homem Borges.


- Bartolomeu Luís Sousa, de Agualva, a Minas Gerais, para seu cunhado Simão da Fonseca.


- Vicente Coelho, do Porto Martins, ao Rio de Janeiro.


- António Machado de Menezes, à mesma cidade.



- António José de Bettencourt, da Vila da Praia, à mesma cidade, para seu sogro Salvador Pereira de Melo.


- Mateus Cardoso, à mesma cidade, com sua mulher Maria de São José, e filha Ana, menor.


- Jacinto Machado, órfão, à mesma cidade.


- Maria Josefa, de Angra, com sua filha Rita Joaquina, à mesma cidade.


- António José de Barcelos, filho de João Fernandes, dos Biscoitos, à mesma cidade, para seu tio Manuel Machado Parreira.


- Filipa Leonarda, de Angra, à mesma cidade.


- António Gomes de Azevedo, à mesma cidade.


- Manuel Pereira Porto, à mesma cidade, para seu irmão João Gonçalves.


- José Pereira Leonardo e mulher Catarina Rosa, à mesma cidade, para sua cunhada e irmã Rosa Mariana.


- Micaela Rosa, e seu tio Francisco Fernandes, do Porto Judeu, a Minas Gerais, para seu marido.


- Francisco Ávila, da Vila Nova, ao Rio de Janeiro, para seu tio Manuel Lourenço Ávila.


- Francisco Martins Pereira, da Agualva, ao Rio de Janeiro.


- José António Silveira e mulher Mariana Plácida, e filha Francisca, à mesma cidade.


- José António, da Vila da Praia, à mesma cidade, para seu primo António Rodrigues.


- Bento Cardoso, da Ribeirinha, à mesma cidade.


- Francisca Mariana, à mesma cidade, para seu marido José Coelho Cortez.


- Gertrudes  Mariana, à mesma cidade, para seu tio Mateus Nunes.


- Dona Mariana Joaquina, à cidade do Rio de Janeiro.


- António Machado Toledo, sua mulher Antónia de Jesus, e filhos Joaquim, Mariana e Rita, à mesma cidade.


- José Machado Gomes, de S. Mateus, à mesma cidade.


- Manuel Fernandes, dos Biscoitos, a Minas Gerais, para seu irmão António Machado.


- Braz Machado, pedreiro, de Angra, ao Rio de Janeiro, com sua mulher e 3 filhos, Ana Delfina, Manuel e José, e sobrinho Francisco.


- José Gomes, da Vila da Praia, à mesma cidade, para receber a herança de seu tio André Costa Martins.


- Vitória Jacinta, do Porto Martins, ao Rio de Janeiro.


- Salvador António Ourique, à mesma cidade, para receber a herança de seu tio Miguel Gonçalves.


- Tomásia, filha de Manuel Machado, à mesma cidade.


- Filipe Correia, do Porto Judeu, à mesma cidade.



1773


- Manuel Vieira, da Vila da Praia, ao Rio de Janeiro.


- Ana Cordeiro, de Angra, à mesma cidade, para seu pai Filipe d'Andrade.


- Plácido Manuel da Fonseca, de Angra, alferes de uma companhia de ordenanças, filho de Matias Francisco da Fonseca, à Bahia.


- Francisco Pais, de Angra, à Bahia, para seu filho Francisco José Pais.


- José Luís Maldonado, das Lages, ao Rio de Janeiro, para seu tio Manuel Fernandes da Areia.


- Manuel Leal Borges, das Lages, à mesma cidade.


- João Inácio Mendes e Mateus Mendes de Bettencourt, filhos de Amaro Mendes, da Vila da Praia, à cidade da Bahia, para seu tio André Francisco de Bettencourt.


- João Jerónimo, da Vila da Praia, a Minas Gerais, para seu tio Francisco Machado Toledo.


- Jacinto Borges, do Val-Farto, da Vila da Praia, à Bahia, para seu tio Padre João Borges de Areia, capelão em Santa Ana de Beuity, comarca de Sabará, que se acha rico.


- Manuel da Rocha, de Santa Bárbara, a Minas Gerais.


- José Machado da Costa, de Santa Bárbara, ao Rio de Janeiro, para seus tios assistentes na cidade e Mariana (Minas Gerais), no lugar do Ribeirão.


- António José da Silva, órfão, menor de 14 anos, à cidade do Rio de Janeiro.


- Francisco de Sousa Pimentel, de Angra, a Minas do Arco Redondo, com sua mulher Josefa do Rosário, para Diogo Roiz, tio dela.


- João de Sousa Chora, viúvo, de S. Bartolomeu, à cidade do Rio de Janeiro, com sua filha Bernarda Joaquina, para seu irmão José de Sousa, abastado de bens.



- João Fernandes, do Val-Farto, da Vila da Praia, a Minas, Rio das Mortes, para seu tio Manuel Faleiro de Aguiar.


- Manuel José, menor, de Angra, à Bahia.


- Manuel Pacheco, de Angra, à Bahia, com sua mulher Tomásia Antónia e 3 filhos, Antónia Delfina, José e Joaquim, para seu cunhado Mateus António Flores.


- Isabel Margarida e Teresa de Jesus Maria, de Angra, órfãs, à cidade do Rio de Janeiro, para seu tio Luís de Sousa Vaz.


- André Furtado Pacheco, de Angra, com sua mulher Mariana Eugénia de Castro e seus filhos Severino José Pacheco e Luzia Inocência Rosa, ao Rio de Janeiro.


- António Menezes Neto, à Bahia, para seu pai.


- Josefa Mariana, à Bahia, com seus filhos José Martins, Mariana da Anunciada e Gertrudes Leonarda, para seu marido José Martins.


- Joaquim José Vanzitar, filho do capitão Vicente José Vanzitar, à Bahia, para seu tio Pedro Morais de Castro.



Ano de 1774


- Francisco Cardoso Dias, da Agualva, à cidade do Rio de Janeiro, com sua mulher e dois filhos menores, António e Maria, e seu irmão Caetano Dias.


- Miguel de Sousa, da Agualva, à cidade do Rio de Janeiro, com sua mulher Mariana Bernarda e cunhada, para seu irmão António de Sousa.


- André Martins, da Agualva, à mesma cidade, com sua mulher Isabel Mariana e um filho do peito, chamado Agostinho.


- Helena Inácia de Jesus, órfã, de Angra, à mesma cidade, para seu irmão Francisco Vieira.


- Joaquim de Serpa, de Angra, à mesma cidade, para seu primo José de Sousa Serpa.


- José Coelho, do Porto Martins, à mesma cidade, com sua mulher Ana Vicência Rosa e filho Francisco.


- Maria Rabela, de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, e filha Maria, menor, para seu irmão Sebastião Homem Cardoso.



- João Francisco, de Angra, à mesma cidade, para seu primo Manuel Pereira.


- José Joaquim, à mesma cidade, para seu cunhado João da Fonseca.


- Maria Vitória, órfã, do Porto Judeu, à cidade do Rio de Janeiro, para seu tio Francisco Machado Dias.

- Miguel de Sousa, da Agualva, à cidade do Rio de Janeiro, com sua mulher Mariana Bernarda e cunhada, para seu irmão António de Sousa.


- André Martins, da Agualva, à mesma cidade, com sua mulher Isabel Mariana e um filho do peito, chamado Agostinho.


- Helena Inácia de Jesus, órfã, de Angra, à mesma cidade, para seu irmão Francisco Vieira.


- Joaquim de Serpa, de Angra, à mesma cidade, para seu primo José de Sousa Serpa.


- José Coelho, do Porto Martins, à mesma cidade, com sua mulher Ana Vicência Rosa e filho Francisco.


- Maria Rabela, de Angra, à cidade do Rio de Janeiro, e filha Maria, menor, para seu irmão Sebastião Homem Cardoso.


- João Francisco, de Angra, à mesma cidade, para seu primo Manuel Pereira.


- José Joaquim, à mesma cidade, para seu cunhado João da Fonseca.


- Maria Vitória, órfã, do Porto Judeu, à cidade do Rio de Janeiro, para seu tio Francisco Machado Dias.


ilha da Graciosa


Ano de 1771


- Mateus Francisco, ao Rio de Janeiro, para sua tia Maria Betancor.


Ano de 1772


- Pedro de Sousa Bettencourt, a Minas Gerais.


- José de Sousa da Silva, ao Rio de Janeiro, com seu filho Francisco, para seu irmão António de Sousa da Silva.


Ano de 1773


- Francisco José da Silva, ao Rio de Janeiro, para seus tios Manuel José e André Afonso.


- José de Sousa Neto, filho de António Fogaça Neto, à mesma idade.


Ano de 1774


- Domingos José Espínola, à Bahia, onde já tinha casa.