quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
domingo, 28 de janeiro de 2024
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
A viagem aos Açores em 1589
A Viagem aos Açores de 1589, também conhecida como Terceira Viagem de Cumberland, foi uma série de conflitos que ocorreu nos Açores entre Agosto e Setembro de 1589 por uma expedição militar chefiada por George Clifford, 3.º Conde de Cumberland, durante a guerra anglo-espanhola.
Todas as ilhas atacadas pelos ingleses foram defendidas em conjunto pelos espanhóis e portugueses. Durante a operação foi capturado um grande número de navios portugueses e espanhóis, e o forte e a principal cidade foram capturados, saqueados e incendiados na batalha do Faial. Os ingleses regressaram vitoriosos com treze naus capturadas.
A expedição também foi considerada científica pela participação do matemático e cartógrafo, Edward Wright, que realizou os estudos de navegação que detalharam a base matemática da projeção de Mercator.
terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Amigas uma tradição com mais de 100 anos
Calcula-se que esta tradição tenha cerca de 100 anos. Nas várias freguesias de cada ilha do Arquipélago dos Açores as pessoas reuniam-se às quintas-feiras, conhecidas como noites de serões, para escolher o trigo e outros cereais que seriam utilizados nas comemorações do Espírito Santo. Durante a noite eram declamadas poesias e cantigas que exaltavam a amizade.
Com o passar dos anos, a tradição manteve-se, mas o objectivo evoluiu ao sabor das vontades e a acompanhar os novos tempos.
As quatro quintas-feiras, antes do Carnaval, são dedicadas a um encontro diferente e diferenciado, os açorianos dedicam estes quatro dias a festejos muito particulares. Festejos estes, que começam com os amigos, passam para as amigas, seguem com os compadres e terminam nas comadres.
domingo, 21 de janeiro de 2024
Rocha dos Bordões ilha das Flores Açores
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
António Veríssimo de Sousa
António Veríssimo de Sousa nasceu em Santa Cruz da Graciosa a 1860 e faleceu em 1934. Foi um militar do Exército Português, onde atingiu o posto de coronel, que se distinguiu nas campanhas de pacificação de Angola. Foi Comandante Militar dos Açores (1917-1919) e governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo (1921).
Integrou a força expedicionária enviada para o sul de Angola durante a Primeira Guerra Mundial sob o comando do general Pereira de Eça, tendo participado na Campanha de Angola (1914-1915) contra as forças alemãs da Schutztruppe da colónia do Sudoeste Africano Alemão e nas campanhas de pacificação dos povos locais que entretanto se haviam sublevado contra as autoridades coloniais portuguesas. Como comandante militar da região dos Gambos distinguiu-se na campanha de pacificação e ocupação do território do Baixo Cunene, em Angola, levada a cabo durante o ano de 1915. A sua acção em Angola valeu-lhe vários louvores.
Republicano convicto, o militar graciosense desempenhou nos Açores os cargos de governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, de 6 de Junho a 1 de Novembro de 1921, e de Governador Militar dos Açores (1917-1919).
Na sua brilhante folha de serviços constam diversas condecorações, entre as quais a medalha de ouro da Medalha de Valor Militar, a maior condecoração militar portuguesa da época, a comenda da Ordem da Torre e Espada e a medalha comemorativa da defesa de Ponta Delgada, obtida quando era Comandante Militar dos Açores e a cidade foi bombardeada por um submarino alemão.
A primeira escola pós-primária da ilha Graciosa, criada em Outubro de 1971, foi em sua honra denominada Escola Preparatória Coronel Veríssimo de Sousa. A escolha de Coronel Veríssimo de Sousa para patrono da escola prendeu-se com o facto de a Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa considerar útil "trazer bem vivo na memória dos graciosenses, alguém que foi um dos seus filhos mais representativos na vida nacional, ficando no entanto, a certeza de que para o futuro será mais facilmente recordado".
quarta-feira, 17 de janeiro de 2024
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Morreu há 193 anos
domingo, 14 de janeiro de 2024
sábado, 13 de janeiro de 2024
Carlos Alberto Moniz
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Combate da Ladeira da Velha na ilha de S. Miguel Açores
quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
A ilha do Pico e a lenda do sonho da baleia gigante
Numa certa manhã, há muitas gerações atrás, ecoou por toda a ilha do Pico um som familiar; um barulho que representava a esperança de sustento e até de alguma fortuna para as famílias pobres da ilha.
A palavra espalhou-se, para a maior baleia jamais avistada naqueles mares. Observados pela imponente montanha do vulcão do Pico, os homens correram aos barcos, decididos a ganhar a batalha contra aquela silhueta gigante que se afastava no horizonte. O mais valente dos arpoadores conseguiu chegar mais perto e, com a rapidez de um relâmpago, foi arrastado pela grossa corda do arpão atada à sua cintura, desaparecendo no infinito do mar.
Depois de grande espera e sem esperança de voltar a ver o companheiro, os baleeiros voltaram para terra.
Na manhã seguinte, o amanhecer revelou de novo no horizonte aquela figura gigante. Os homens remaram com todas as forças e, ao chegarem, tiveram a visão mais fantástica da sua vida: a baleia tinha trazido o homem de volta, que os recebeu às gargalhadas, fumando um grosso cigarro de casca de milho. Reza a lenda que o arpoador de baleias nunca revelou o segredo da sua vitória, nem tão-pouco como conseguiu lume para acender o cigarro.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
Quadros dos Açores na Casa Branca
O antigo presidente norte-americano Roosevelt tinha na Casa Branca, além do quadro referenciado pela sua neta sobre os Açores, um outro alusivo a uma batalha que opôs ingleses e americanos no Faial, segundo o investigador Sérgio Rezendes.
O docente e historiador do Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa, referiu, em declarações à agência Lusa, que "o presidente Franklin D. Roosevelt nunca esqueceu os Açores" e, "na sua coleção, não tinha apenas uma pintura do arquipélago, mas duas".
Além do quadro da baía de Ponta Delgada como recordação da sua estadia nos Açores enquanto subsecretário de Estado da Marinha, Rooselvet possuía um outro quadro, denominado "O general Armstrong rodeado pela frota britânica em Faial, Açores", de Emanuel Leutze, adquirido em 1926, com "grande destaque na Casa Branca, enquanto foi presidente" dos Estados Unidos da América.
Em declarações à agência Lusa em 16 de outubro de 2018, Laura Roosevelt, neta do antigo presidente, que participou em Ponta Delgada no Fórum Açoriano Franklin D. Roosevelt, referiu que a paisagem e as pessoas dos Açores deixaram no seu avô uma "forte impressão", o que o fez querer ter uma imagem do arquipélago.
O quadro, que pretende assinalar a sua passagem pelos Açores numa escala a caminho da Europa, efetuada em 16 de julho de 1918, apresenta em primeiro plano o seu navio, 'USS DYer', atracado na maior cidade do arquipélago.
Uma réplica deste quadro, que depois Roosevelt levou consigo quando abandonou a Casa Branca, foi oferecida, segundo o professor universitário Mário Mesquita, ex-membro da FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, por esta fundação ao presidente do Governo dos Açores de então, Carlos César.
O quadro a que alude agora o investigador Sérgio Rezendes, doutorado pelo Instituto de História Contemporânea, representa uma batalha que "ocorreu em 26 de setembro de 1814 na baía do porto da Horta, junto ao forte de Santa Cruz".
De acordo com o historiador, comandado pelo capitão Samuel C. Reid, o navio 'General Armstong' foi alvo de três ataques por parte de três navios da 'Royal Navy', que acabaram por o neutralizar.
Para o docente, a relação de Roosevelt com os Açores "era relativamente íntima, não tendo esquecido as ilhas sob diferentes formatos".
( Cortesia ao Sábado )