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sábado, 27 de abril de 2019

Jorge Delmar, um dos últimos judeus nos Açores




"A minha família foi a última guardiã da sinagoga durante 40 anos até este acordo ser feito [em 2009] entre a comunidade israelita de Lisboa e a Câmara Municipal de Ponta Delgada [por um prazo de 99 anos]", afirmou à Lusa o cofundador da Associação Cultural Amigos da Sinagoga de Ponta Delgada Jorge Delmar Soares, que não esconde a sua satisfação por ter sido possível recuperar o edifício.
Fundada em 1836, a sinagoga de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, está localizada na Rua do Brum, na baixa da cidade, num edifício que passa despercebido, já que, na altura em que foi construída, a legislação portuguesa proibia que os templos não católicos tivessem símbolos no exterior.

O imóvel estava votado ao abandono desde 1970, quando as duas últimas inquilinas, Raquel e Haliá Albo, morreram, mas mantinha no seu interior muito do espólio e objectos usados nas cerimónias religiosas e, já recuperados, voltam agora a ser expostos.
Jorge Delmar Soares salientou que há ainda várias peças da sinagoga de Ponta Delgada que continuam à guarda da comunidade israelita de Lisboa e que terão de voltar para os Açores.
"Por exemplo, há o quadro dos fundadores da sinagoga que não aparece e terá necessariamente de aparecer. Há outras Toras  pequenas que também ainda não vieram e que terão de vir", disse o judeu que resgatou as peças e as enviou para Lisboa, quando o edifício em Ponta Delgada se começou a degradar.
Jorge Delmar Soares não tem dúvidas que a recuperação deste imóvel coloca Ponta Delgada numa rota mundial e atrairá muitos turistas, apesar de a sinagoga nunca ter verdadeiramente deixado de receber visitas durante os anos em que esteve em degradação.
A chegada aos Açores dos primeiros judeus originários de Marrocos data de 1819, quando rapidamente se instalaram e criaram os seus templos de culto por várias ilhas, como S. Miguel, Terceira e Faial, património que, entretanto, se perdeu.

Entre escadotes, aspiradores e fotografias antigas, José de Almeida Mello referiu que Ponta Delgada vai apresentar "ao país o seu legado hebraico totalmente recuperado", destacando os cemitérios dos judeus em Santa Clara e Pico Salomão, bem como a sinagoga.
Segundo José de Almeida Mello, o próximo passo será concluir a identificação das casas dos judeus, as lojas e as restantes quatro sinagogas que chegaram a existir no centro de Ponta Delgada para se criar um roteiro hebraico na cidade, "permitindo dar a conhecer o legado dos judeus sefarditas que estiveram em Portugal durante mais de 1.000 anos".
O projecto de arquitectura da reabilitada sinagoga de Ponta Delgada é de Igor França e o programa científico do espaço museológico foi entregue à historiadora Susana Goulart Costa, docente na Universidade dos Açores.

Além de Ponta Delgada e de Lisboa, Tomar e Castelo de Vide são cidades em Portugal que têm sinagogas.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

João e Nete



Neste dia 25 de Abril de 2019 ele faria 80 anos. Que saudades…


Meu pai João Sampaio Almeida. O “João do Foto” (Era fotógrafo), o “João de Bolo da Caiçara” (Filho de Saturnino, o qual era conhecido por “Bolo” da Fazenda Caiçara, em Ipirá na Bahia), o “irmão João” (era Presbítero na sua igreja, e cristão exemplar), “Jão” (Como seus irmãos(ãs) o chamam)...Pai, Vô, Tio, Mano...Enfim...Meu pai.

Compartilho aqui com a família e amigos um “pouquinho” das descobertas, das quais pude ser pioneiro na família, sobre ele, e sua ascendência. Coisa que eu tanto perguntava a ele, desde quando eu era criança, mas não podia me responder a tudo.

Veio novo para São Paulo. “Muito” trabalhador, e excelente vendedor... Não tinha vergonha de usar o “verbo”.

É por causa dele, e de minha mãe que amo história, e ler. Fez o que pode para eu me formar, e me dar bem na vida.

Meu pai era um legítimo “brasileiro”, das “antigas”. Descendente dos colonos portugueses, os quais atravessaram o oceano Atlântico em “naus” e “caravelas” na segunda metade dos anos 1500, e fazendo morada na Bahia (Belchior Velho heptavô de meu pai era já fazendeiro por volta de 1580/90 em solo baiano. Meu pai também descende das antigas famílias dos primórdios de Portugal...Os Ribadouro, Souza, Maia, Fonsecas, etc...Bem como da Espanha, da Hispânia romana, dos povos reis visigodos, francos, árabes, e outros...

Mas o que eu tanto buscava, e comprovei, e isso nos dando direito a Nacionalidade Portuguesa foram suas raízes judaicas.✡️🕎

Descendente “legítimo” e direto ou seja “em linha reta” de judeus sefarditas portugueses com origem em Sefarade (nas Sagradas Escrituras a palavra “Sefarad” é referida a península ibérica; veja na “Bíblia”, no livro do profeta Obadias 1.20: “...e os cativos de Jerusalém, que estão em Sefarade, possuirão as cidades do Neguebe”.

Descendente direto dos Cristãos Novos de Portugal…”Gente da Nação” (hebreia) dos “Anussim” (“forçados” em hebraico, vítimas da Inquisição). O irmão e amigo Rabino Gilberto Venturas nos mostrou que meu pai era “Zera israel” (זרע ישראל), o nosso status perante a Lei Judaica “Halachá, e tema também de estudos, e obra do Rabino Haim Amsalem em Israel, o qual luta com empenho por isso hoje, e é profundo conhecedor do conceito “Zera Israel”. (“Zera Israel” (זרע ישראל) em hebraico significa “Semente de Israel”, como está na “Halachá” a Lei Judaica, e nos profetas nas Sagradas Escrituras)


Lindo tudo isso...Pena eu não poder lhe mostrar tudo isso descoberto, e lhe entregar em mãos. Mas por providência do Todo Poderoso me permitiu conhecer. E vou transmitir sempre que eu poder.

Um dia vamos nos encontrar pai. Te amo, te amamos, sempre…Guardamos sua “abençoada memória”.

Agradeço de coração às pesquisas feitas por meu primo Igor de Almeida aqui no Brasil, e por Inês Duque (prima açoriana também) nas ilhas de Santa Maria, São Miguel, Terceira nos Açores, em Portugal. Sem vocês não poderia compartilhar isso. Sempre serei grato a preciosa atenção do Professor Paulo Valadares, o qual me fez conhecer tanto sobre as raízes judaicas do brasileiro, e me indicou Igor de Almeida a buscar nos livros empoeirados nos arquivos, e igrejas. Doutora Anita Waingort Novinsky, a pioneira, e fonte de inspiração nas pesquisas, e que a mim foi revelador.

Meu pai João Sampaio Almeida marido de Luzinete dos Santos Almeida. Pai de
Ricardo dos Santos Almeida marido de Maria Pereira Almeida Almeida, e avô de Aline Pereira Almeida, Paulo Silas Pereira Almeida, e Ricardo dos Santos Almeida Júnior

João Sampaio Almeida nasceu em Ipirá, Bahia, em 25.04.1939 e falecido em São Paulo, Capital, em 12.12.2012 era filho de Saturnino Ferreira de Almeida e Maria José Sampaio. Neto materno de Jovino Bastos Sampaio e Palmyra Paulo Sampaio, e bisneto de Alexandre Gramacho Sampaio com Maria Carolina Sampaio, e Capitão Marcolino Gomes Sampaio com Maria Madalena Sampaio.

(Pai) Saturnino Ferreira de Almeida filho do Major José Joaquim Ferreira de Almeida e D. Joaquina de Souza e Almeida.

(Avó) Joaquina de Souza e Almeida
filha de Antonio de Souza Brandão e Maria Theresa de Jesus;

(Bisavô) Antonio de Souza Brandão filho de Alexandre de Souza Brandão e Maria Madalena da Pureza:

(Trisavô) Alexandre de Souza Brandão filho de Manuel de Souza Rodrigues e Theodora Maria;

(Tetravô) Manuel de Souza Rodrigues filho do Capitão José Vaz Ribeiro e Catherina Brandão;

(Pentavô) Capitão José Vaz Ribeiro Filho de Francisco Vaz Ribeiro e Úrsula Pacheco de Melo;

(Hexavó) Úrsula Pacheco de Melo, brasileira nascida cerca de 1655, filha de Christovão Fernandes Pacheco e Catherina Velho de Melo;

(Heptavó) Catherina Velho de Melo, portuguesa, nascida nos Açores, filha de Diogo Velho Pereira e Ignês de Gouveia de Mattos;


(8° avô) Diogo Velho Pereira português, homem da “governança” na ilha de Santa Maria, nos Açores. Filho de Nuno Lourenço Velho Cabral;

(9° avó) Nuno Lourenço Velho Cabral filho de Grimareza Afonso de Melo:

(10° avó) Grimareza Afonso de Melo filha de Nuno Velho Cabral;

(11° avô) Nuno Velho Cabral filho de Violante Velho Cabral

(12° avó) Violante Velho Cabral, irmã do navegador, e descobridor Frei Gonçalo Velho Cabral o 1.º capitão donatário das ilhas de Santa Maria e São Miguel, as quais teria descoberto. Violante e o Frei Gonçalo eram e filhos de Fernão Velho, Senhor de Veleda, e Maria Álvares Cabral;

(13° avô) Maria Álvares Cabral (Tia-bisavó do Descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral, “nosso primo”) filha de Álvaro Gil Cabral, 1° Senhor de Azurara e Catarina Anes de Loureiro;

(14° avó) Catarina Anes de Loureiro filha de João Anes de Loureiro e Catarina Dias de Figueiredo;

(15° avó) Catarina Dias de Figueiredo filha de Diogo Afonso de Figueiredo, Senhor de Santo André;

(16° avô) Diogo Afonso de Figueiredo, Senhor de Santo André filho de Gonçalo Garcia de Figueiredo e D. Constança Rodrigues Pereira;

(17° avó) D. Constança Rodrigues Pereira filha de D. Rui Vasques Pereira, Senhor de Paiva e Baltar e D. Maria Gonçalves de Berredo;

(18° avó) D. Maria Gonçalves de Berredo filha de D. Gonçalo Anes de Briteiros e Sancha Perez de Guzmán;

(19° avô) D. Gonçalo Anes de Briteiros filho de D. João Mendes de Briteiros e D. Urraca Afonso de Portugal;

(20° avó) D. Urraca Afonso de Portugal filha de D. Afonso III, rei de Portugal e Madragana (Depois por nome Mor Afonso);

(21° avô) Madragana (Mor Afonso) filha de Aloandro Ben Bekar, alcaide de Faro;

(22° avô) Aloandro Ben Bekar, alcaide de Faro filho de Baker Ben Yahia;

(23° avô) Baker Ben Yahia filho de Yahia Ben Baker;

(24° avô) Yahia Ben Baker filho de Bakr Ben Yahia;

(25° avô) Bakr ben Yahia filho de Yahia Ben Yahi III


(26° avô) Yahia Ben Yahi III, também conhecido como Jahia Negro Ibn Ya'isch, foi um judeu Sefardita natural de Córdoba,1115. O Rei Afonso I de Portugal o encarregou de supervisionar a coleta de impostos e o nomeou como o primeiro Rabi-mor de Portugal. Filho de Yahia Ben Rabbi;

(28° avô) Yahia Ben Rabbi também conhecido como Yahya Ha-Nasi, Yahya Ibn Yaish, Dom Yahia "o Negro" ou Don Yahia "El Negro" (faleceu em 1222), conhecido como o Senhor da Aldeia dos Negros (mouros), Portugal. Tido como descendente “direto” dos Exilarcas (descendentes do Rei David, Rei de Israel) é considerado como ancestral epônimo da família "Ibn Yahya". Morava em Lisboa e era tido em alta estima entre os judeus, e pelo Rei Afonso I de Portugal. Filho de Yaish Ibn Yahia.

Em outros ramos pelos Velho Cabral meu pai João Sampaio Almeida descende do primeiro rei de Portugal Dom Afonso Henriques, bem como de Guilherme I, o Conquistador, Rei da Inglaterra, Hugo Capeto, Rei da França, Fernando I, o Magno, Rei de Leão e Castela, e de Carlos Magno, Imperador Romano Germânico. Também em outros ramos descende do primeiro governador de Coimbra, Portugal Dom Sisnando Davides (filho de David e Susana) o qual segundo historiadores, dentre eles José Hermano Saraiva, Dom Sisnando era judeu, ou filho de judeus, e também de Makir Ben Habibai David (Aka Makir Ben Habibai David) casado com Aude de France (filha de Carlos Martel).Segundo historiadores, Makir era judeu, e descendente também dos Exilarcas Judeus com ascendência “direta “ a Casa de David. (linhagem davídica) ✡️🕎

Fontes:
Pesquisas locais em fontes primárias no recôncavo baiano, e arquivos da Torre do Tombo por Igor Roberto de Almeida Moreira.

Pesquisas em fontes primárias na Ilhas de Santa Maria, e São Miguel nos Açores, por Inês Alexandre Duque.

“História insulina das ilhas a Portugal sujeitas no oceano ocidental”
Composta pelo padre Antonio Cordeiro
Lisboa Ocidental
1717.
Enciclopédia Judaica
Genealogia Paulistana - vol. III - pg. 92
In Memoriam do Dr. Teófilo Braga - 1843-1924 - pg. 371
Subsídios para uma Biografia de Pedro Álvares Cabral - pg. 105
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. VI - pg. 465 ((Loureiros))
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. VIII - pg. 190 ((Pereiras))
Linhagens Medievais Portuguesas - 3 vols - vol. 2 - pg. 168
Linhagens Medievais Portuguesas - 3 vols - vol. 2 - pg. 305
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. I - pg. 543 ((Azevedos))
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. III - pg. 87 ((Briteiros))
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. VIII - pg. 189 ((Pereiras))
Pedatura Lusitana - 6 vols. - vol. II - pg. 19
Os Patronos do Mosteiro de Grijó - pg. 132
Linhagens Medievais Portuguesas - 3 vols - vol. 2 - pg. 168
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. I - pg. 542 ((Azevedos))
Os Patronos do Mosteiro de Grijó - pg. 131
História Genealógica da Casa Real Portuguesa - Tomo I - pg. 115
Linhagens Medievais Portuguesas - 3 vols - vol. 1 - pg. 178
Linhagens Medievais Portuguesas - 3 vols - vol. 2 - pg. 166
Nobiliário das Famílias de Portugal - vol. III - pg. 230
Os Patronos do Mosteiro de Grijó - pg. 130
Manuel Abranches de Soveral, (2000), "Origem dos Souza ditos do Prado", em Machado de Vila Pouca de Aguiar. Ascendências e parentescos da Casa do Couto d'Além em Soutelo de Aguiar, Porto.
BRANDAO, António (1632). Quarta parte da Monarchia lusitana : que contem a historia de Portugal desdo tempo del Rey Dom Sancho Primeiro, até todo o reinado delRey D. Afonso III. Lisboa: Mosteiro de S. Bernardo. pp. 220 verso
https://geneall.net/pt/
http://www.jewishencyclopedia.com/artic…/7781-hiyya-al-daudi
http://www.jewishencyclopedia.com/articl…/7669-hezekiah-gaon
http://marcosfilgueira.wikidot.com/aloandro-ben-bekar

( Cortesia a Ricardo de Almeida- Sousa )


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Harold Peary



Harold Peary (Harold José Pereira de Faria), descendente de açorianos, nasceu a 25 de Julho de 1908, em San Leandro, Califórnia – EUA.
Em 1923, tendo apenas 15 anos, começou a TRABALHAR numa rádio local, em S. Francisco, onde manteve um show, como cantor, em “The Spanisher Serenader” .
Em 1937, mudou-se para Illinois, Chicago.

Nesta cidade, uma das suas ocupações na estação de rádio consistiu em dar vida a uma nova personagem - Gildersleeve, vizinho de Fibber Mc Gee, na série “Fibber Mcgee and Molly.”
Trabalhou também na série de terror “Lights Out” e outros programas de rádio.
Peary Gildersleeve revelou-se muito popular pelo facto de representar a personagem no seu próprio show. “The Great Gildersleeve” estreou a 31 de Agosto de 1941, tornando-se um grande êxito, que durou até ao fim da década.
A sua grande e inconfundível voz tornaram-no numa das presenças mais famosas da rádio americana. No grande ecrã,ficou conhecido pelos quatro filmes em que participou, nos anos 40.
Apesar do indiscutível sucesso de “The Great Gildersleeve”, o passeio mágico de Peary culminou com a sua mudança para a CBS. Nesta estação de televisão, deu início à sua nova série, "The Harold Peary Show", também conhecida como “Honest Harold”, título que pertencia mais propriamente ao programa fictício da nova personagem de Peary.

Participou em filmes como "A Tiger Walks" da Walt Disney, em 1964, no musical intitulado "Clambake", no qual Elvis era a principal estrela. Integrou, também, o elenco de comédias televisivas nomeadamente "Blondie", onde desempenhava o papel de Herb Woodley e "Fibber McGee and Molly", interpretando o papel da personagem Mayor La Trivia. Peary participou ainda, como actor convidado, em “The Diek Van Dike Show”, “Petticoat Junction” e “The Brady Bunch”.
Apesar do grande sucesso que atingiu no mundo da rádio, o mesmo não aconteceu na televisão.
Continuou até ao fim dos seus dias, a dar voz a várias personagens em TRABALHOS animados como, “Ranking-Bass” e “Hanna-Barbera”, entre outros.

Faleceu a 30 de Março de 1985, com 76 anos de idade, em Torrance, Califórnia.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Quem partiu para o Brasil da Calheta ilha de S. Jorge Açores


1.  Ana Maria do Nascimento (Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Canguçu, Rio Grande do Sul, 28 de Julho de 1827) casada com António Nunes Corvelo, Filho.

2.  Ana de Sousa de Valença (Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, c. 1711 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 18 de Agosto de 1801) casada com António da Silveira Pereira.

3.  Antónia Maria da Ressurreição (Fajã de São João, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com António da Costa Chaves, Filho.

4.  António Machado Netto (Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 11 de Agosto de 1728 - Brasil, ?) casado com Rita Maria do Rosário.

5.  Antão Pereira Machado (Topo, São Jorge, Portugal, c. 1738 - Mostardas, Rio Grande do Sul, ?) casado com Joana Maria de Sousa.

6.  Antão Pereira Machado (Vila do Topo, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal ? - Brasil, ?) casado com Maria Santo António.


7.  António Machado Botelho, Tenente (Santa Catarina, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, c. 1785 - Fazenda Monte Alegre, Cordeiro, Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 1860) casado com Margarida Joaquina.

8.  António Pereira Fortes (Topo, Calheta, Ilha Terceira, Açores, Portugal, 26 de Abril de 1736 - Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, 6 de Janeiro de 1813) casado com Helena Maria da Silva e Maria Antónia da Encarnação.

9.  António da Silveira Pereira (Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, c. 1710 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 5 de Fevereiro de 1784) casado com Ana de Sousa de Valença.

10.  António Teixeira Fagundes (Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, c. 1738 - Brasil, ?) casado com Maria do Rosário

11.  António Vieira da Rosa (Topo, São Jorge, Portugal, c. 1700 - Rio Grande, Rio Grande do Sul, ?) casado com Teresa Maria Pereira de Sousa.

12.  Catarina do Rosário (Santa Catarina, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 24 de Novembro de 1759 - Cantagalo, Rio de Janeiro, 11 de Agosto de 1823) casada com João Botelho de Seya (Sousa).


13.  Caetano de Sousa Nunes (Topo, Açores, Ilha de São Jorge, Calheta, Portugal, c. 1715 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, 8 de Dezembro de 1793) casado com Paula Maria Cardoso.

14.  Felícia Maria do Sacramento (Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, c. 1735 - Taquari, Rio Grande do Sul, 17 de maio de 1819) casada com André Jacinto Pereira.

15.  Francisco de Sousa (Fajã de São João, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Paula Correia.

16.  Inácio da Silveira (Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 22 de Fevereiro de 1710 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, c. 1752) casado com Ana da Silveira e Clara do Rosário.

17.  Jacinto Mateus da Silveira (Vila do Topo, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 11 de Setembro de 1728 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, 12 de maio de 1810) casado com Isabel Francisca de Bettencourt.

18.  João António da Silveira (Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 20 de Abril de 1765 - Brasil, ?) casado com Iria Silveira de Jesus.

19.  João Pereira Fortes (Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, 15 de Agosto de 1731 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, 19 de Novembro de 1820) casado com Eugênia Rosa Ribeiro.

20.  João de Sousa Leal (Norte Pequeno, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Mariana Inácia de Jesus.

21.  José Machado Pereira de Sequeira (Ribeira Seca, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Maria de Assunção.


22.  José Rodrigues (Calheta, Ilha Terceira, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Mariana Luísa.

23.  Manuel Jerônimo de Sousa (Vila do Topo, Calheta de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Rosa Maria da Assunção.

24.  Manuel Rosa Luiz (Pico, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Maria da Anunciação de Oliveira.

25.  Manuel Pereira de Lemos (Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Isabel Joaquina.

26.  Manuel Silveira Pereira (Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, ? - Gravataí, Rio Grande do Sul, 17 de Julho de 1816) casado com Maria Santa.

27.  Maria de Assunção (Ribeira Seca, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com José Machado Pereira de Sequeira.

28.  Maria de São Pedro (Ribeira Seca, Calheta, Ilha de São Jorge, Açores, Portugal, ? - São José, Santa Catarina, ?) casada com José Ferreira Mello.

29.  Maria Ignácia da Silva (Vila do Topo, Ilha de S. Jorge, Açores, Portugal, c. 1738 - São José do Norte, Rio Grande do Sul, 14 de Dezembro de 1798) casado com José António da Silveira.

sábado, 13 de abril de 2019

José Manuel Franco Wallenstein Teixeira de ascendência açoriana


José Manuel Franco Wallenstein Teixeira (Lisboa, 18 de Outubro de 1959) é um actor e encenador português.
Wallenstein nasceu em Lisboa, numa família com uma forte ligação às artes per formativas; de ascendência açoriana e alemã. O pai era o actor e encenador Carlos Wallenstein (1926-1990) e, a mãe era a actriz, professora e encenadora Maria do Bom Sucesso Wallenstein (1927-2007). Tem dois irmãos: Madalena e Pedro.
Bacharelou-se em Teatro (Formação de Actores), pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa (1985), iniciando uma carreira no teatro. Foi dirigido por encenadores como Luís Miguel Cintra, Ricardo Pais, Rogério Vieira, Fernanda Lapa, Filipe La Féria, Gastão Cruz, Miguel Guilherme, Jorge Listopad, Carlos Avilez ou Rui Mendes.

A sua interpretação em A Grande Paz, de Edward Bond (1987), valer-lhe-ia no mesmo ano o Prémio de Melhor Actor de Teatro da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. Em 1988 foi nomeado para o Prémio Garrett, da Secretaria de Estado da Cultura pelo desempenho em Três Irmãs, de Anton Tchekhov.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

João Ignácio D´Oliveira


John Enos (João Ignácio D´Oliveira) nasceu a 28 de Fevereiro de 1838, na freguesia de Santo Antão, ilha de S. Jorge, Açores.
Terá emigrado, nos anos 60, com destino aos EUA, como marinheiro de um navio de caça à baleia. Chegou ao Rio Columbia, situado no extremo Noroeste americano, a trabalhar num barco a vapor, com o nome de John Enos, mais conhecido por “Portuguese Joe”, e começou a comprar gado.
Em 1870, radicou-se em Yakima (Oeste do Rio), no seu primeiro rancho. Pouco tempo depois, atravessou o rio e estabeleceu-se em Cannaway Creek no, então, condado de Lincoln, construindo assim o seu império nas terras livres da exploração “open range”. Criou um inovador sistema de rega utilizado num pomar que plantou, tendo-o cercado com árvores altas para o proteger dos ventos.
John, que era um homem afável e bondoso, foi um visionário para a sua época. Todos os seus Projectos foram pensados e executados. Os Invernos desastrosos de 1880, 1881, 1889 e 1890 não o impediram de progredir. O grande terramoto de 1872 foi quase um “fait-divers).

Em 1888, tinha 22 mil hectares de terra e mais de mil cabeças de gado, no valor de vinte mil dólares, tornando-se, assim, o segundo homem mais rico daquele condado (Lincoln).
Em 1900, parte para França, com um vizinho, também ele português, para assistirem à Feira Mundial de Paris. Ao regressar decide deixar a vida de cowboy.
Esta decisão permitiu-lhe, com o dealbar do novo século, substituir gradualmente a criação de gado pela agricultura, passando de cowboy a industrial hoteleiro e, mais tarde, a banqueiro. Nunca aprendeu a ler e a escrever, pelo que falava o inglês misturado com o português. Já com idade avançada aprendeu a escrever o seu nome.
Em 1905, na primeira de várias viagens que efectuou aos Açores, conheceu a mulher com a qual viria a casar em 1909, na igreja portuguesa de São João Baptista, em Boston.

Faleceu, em Santo Antão, ilha de S. Jorge, a 30 de maio de 1911.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Filipe Oliveira Baptista director criativo da Lacoste é Açoriano



Filipe Oliveira Baptista nasceu em 1975  em Angra do Heroísmo ilha Terceira  Arquipélago Açores . Ele  formou se  na Universidade de Kingston , em Londres , onde estudou design de moda e design.  Posteriormente, ele trabalhou para Max Mara , Christophe Lemaire e Cerruti . Em 2003, ele fundou sua própria gravadora e agora vive e trabalha em Paris com sua esposa e dois filhos.  


 Em 2005, ele foi convidado a mostrar no calendário oficial de Couture, pela primeira vez. As   suas colecções foram vendidas em lojas como a Colette e Galeries Lafayette em Paris e Podium em Moscovo. Ele é  membro da Chambre Syndicale de la Haute Couture . Em 2010  foi nomeado gerente criativo da Lacoste .   Em 2014, Filipe Oliveira Baptista parou a sua linha ready-to-wear para a sua marca.