Os Três Reis Magos na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo "do leste" para adorar o "nascido rei dos Judeus". Mateus não especifica quantos são (diz apenas que são "uns magos"), mas como três presentes (ouro, incenso e mirra) são citados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, mas também especula-se que possam ter sido quatro, doze ou até mais. São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.
Segundo Mateus 2:1-12, "uns magos vieram do oriente a Jerusalém," pois uma estrela os havia alertado sobre o nascimento do "rei dos Judeus". Um grupo de sacerdotes e escribas os guiou a Belém, "onde havia de nascer o Cristo (...), porque assim está escrito pelo profeta". A estrela os guiou e "se deteve sobre o lugar onde estava o menino", e então os magos, "entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra."
Não há relato sobre o nome dos magos. A eles tradicionalmente são atribuídos os nomes Melquior, Baltasar e Gaspar.
A exegese vê na chegada dos magos o cumprimento da profecia contida «Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo» (Salmos 72:11).
Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade, e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).
Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia (Alemanha), onde ainda se encontram.
Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.
Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de Reis magos. No Brasil e em Portugal, o evento é conhecido como Dia de Reis ou Epifania.
A Genealogia de Jesus está relatada em dois dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas.1 2 Estes relatos são substancialmente diferentes.3 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.4Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.5 Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o
objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.6 7 8
Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe eTamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas.9 10 Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.
Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.11 Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.12
Segundo Mateus
Narrativa Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".
A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.
1. Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2. Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3. Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;
4. Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;
5. Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,
6. Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;
7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;
8. Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;
9. Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias
10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,
11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.
12. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;
13. Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;
14. Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;
15. Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,
16. e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
17. Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Narrativa
«Ora o mesmo Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho (como se julgava) de José, filho de Heli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Resá, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er, filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim, filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Admim, filho de Arni, filho de Esrom, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Nacor, filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarete, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.» (Lucas 3:23-3
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal.
Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.
Nasceu na freguesia da Fazenda, concelho de Lajes das Flores, em 30 de Janeiro de 1915, filha de Francisco Coelho Gomes e de Maria do Rosário Gomes, onde residiu parte da sua vida.
Como não aproveitou convenientemente a escola primária, a sua instrução era pouca, mas, o suficiente para desenvolver as suas capacidades intelectuais, graças à sua privilegiada inteligência e à excelente memória.
Figura atípica da ilha das Flores, foi sempre uma trabalhadora incansável, dedicando-se desde muito jovem, quer aos trabalhos domésticos das mulheres, quer aos trabalhos rurais dos homens e, sobretudo, à pesca.
Para além de fumar desde jovem, vestia geralmente roupas de homens – numa altura em que eram poucas as mulheres açorianas que ousavam fazê-lo publicamente. Frequentava qualquer tipo de taberna, bebendo lado-a-lado com os homens, sobretudo depois de se separar do marido. No seu tempo as mulheres, para além de não fumarem, não tomavam bebidas alcoólicas, nem frequentavam cafés e muito menos tabernas.
Dela o escritor faialense, Manuel Greves – que viveu temporariamente nas Flores – para evidenciar a sua força e teimosia, escreveu o seguinte em “Aventuras de Baleeiros”: “E certo é, também, que [o mar] não venceu arrancar de cima dum bico de rocha, numa tarde, as mãos fortes, pegadas a uns músculos rijos, de Maria da Luz, quando andava às lapas, na costa da Fazenda das Lajes das Flores. A corajosa mulher, agarrada ao rochedo, praguejava às vagas violentas que a cercavam:”
“ - Ó alma do diabo! Tu serás mais forte do que eu... mas, não és mais teimoso!...”
“E a Maria salvou-se”.
Foi casada com o fazendense Francisco Rodrigues Azevedo. Do casal nasceram as filhas Jesuína (já falecida), Alzira e Judite, pelo que era ela que, com esmerado zelo e amor, cuidava da sua educação, ao mesmo tempo que se esforçava pela manutenção da vida económica do seu lar. As filhas, depois de casadas, viriam a emigrar para o Canadá, na companhia do pai, onde actualmente residem e onde também existem netos que ela adorava.
Durante a sua vida passou por diversas actividades. De início, quando residia na Fazenda, acumulando com a lida da casa, dedicava-se à actividade rural da agro-pecuária, fazendo-o com o conhecimento e a resistência física de um homem. Com a ajuda do marido, lavrava os seus terrenos, semeava e tratava do milho e das demais culturas agrícolas, ordenhava vacas, transportava às costas lenha e alimentação para os animais, alternando essas trabalhos com a actividade da pesca. Recordo-me que foi ela quem me ensinou a lavrar, no Cerrado Grande, com arado de “aiveca”, numa altura em que, devido à minha juventude, meu pai não tinha paciência para me deixar “dar um reguinho” – orgulho de qualquer jovem rural do meu tempo.
Certamente para facilidade do trabalho que fazia começou a usar calças de homem desde jovem. Por esse motivo dava nas vistas, constando que, por essa razão, chegou a ser detida pela polícia na ilha Terceira, no tempo em que eram proibidos os “travestis” na via pública, valendo-lhe então o Chefe da PSP, António Gonçalves, também ele um florentino natural de Lajes das Flores que muito bem a conhecia.
Nunca a vimos usar saia, salvo no dia da festa religiosa por ela custeada, na freguesia da Fazenda, no cumprimento anual de uma promessa. Vestia-se assim para nesse dia ir à igreja assistir às cerimónias religiosas que nela se realizavam – fazendo-o com o respeito e a devoção que sempre tivera pela religião Católica.
Mais tarde viria a fixar residência na Vila de Baixo, em Lajes das Flores, mesmo junto do Porto, onda se dedicava quase exclusivamente à pesca e à venda de pescado. A lida da casa aborrecia-a, embora por vezes fosse forçada a fazê-la. Para poder ir legalmente para o mar, as autoridades marítimas chegaram a passar-lhe uma cédula pessoal, já que sua actividade piscatória era essencialmente feita por mar, com uma lancha que chegou a possuir.
Discutia com os companheiros de pesca e com quaisquer homens sobre os problemas e as notícias do dia-a-dia, já que era possuidora de um espírito curioso e contraditório, dedicado a todo o género de actualidades.
Geralmente não tinha interesse pelas conversas das mulheres, situação que fazia com que estas lhe respondessem de igual forma. Animava-se com as discussões que mantinha, parecendo provocá-las para aprender e saber mais.
Odiada por uns e tolerada por outros, tinha especial vocação para se envolver em questões judiciais e polémicas. Era também uma grande frequentadora, como assistente, dos julgamentos realizados no Tribunal das Flores. Certamente por esse motivo livrava-se bem das questões judiciais, que gostosamente provocava, defendendo-se nelas com astúcia.
Apesar de ser temida por alguns, pela sua falta de rigor e pelo seu feitio polémico, em certas ocasiões, era, contudo, muito caridosa e prestável para servir os amigos e todos os que dela necessitassem.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição localiza-se no centro histórico da cidade e Concelho de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores.
Remonta à primitiva Ermida de Nossa Senhora da Conceição, erguida entre os anos de 1460 e 1474, por iniciativa de Álvaro Martins Homem, um dos primeiros povoadores de Angra. A ele se deve ainda, no mesmo período, a construção da primitiva Ermida de São Salvador, atual Sé Catedral.
Embora se desconheça a data da sua edificação, Alfredo da Silva Sampaio refere que o mais antigo documento que se conhece a respeito da Igreja da Conceição é um Alvará de João III de Portugal, passado em 26 de Março de 1553, determinando ao bispo que a ermida passasse a sede da paróquia de mesmo nome.
Ao longo dos séculos conheceu diversas reconstruções.
Em seu interior destacam-se:
um antigo órgão que pertencia ao Convento das freiras da Luz, na Praia da Vitória;
um quadro a óleo no baptistério, representando o batismo de Jesus;
a capela-mor, uma das mais ricamente decoradas da Terceira, com vários retábulos, alguns de reconhecido valor artístico. Sobre esta, Sampaio refere:
"Sobre o arco desta capela estão as armas reais portuguesas, e o tecto é todo coberto por quadros a óleo, em que se representa várias passagens das Escrituras, que têm relação com os mistérios de Nossa Senhora. Nas paredes entre os quadros que representam a morte de Nossa Senhora, São José e São João Baptista, distinguem-se dois grandes painéis, ocupando quase todo o comprimento da capela e que representam, de um lado o nascimento de Cristo, e do outro a Epifania."
1574 - data do mais antigo registo de baptismo desta Paróquia.
1582 (15 de Outubro) - António I de Portugal, antes de partir da ilha, deu uma esmola de quinhentos cruzados para se concluírem as obras desta igreja. À época, a Paróquia tinha novecentos paroquianos, um vigário, um cura e sete beneficiados.
1639 - O jesuíta, Ambrósio Francisco Pinto, natural desta paróquia, foi morto pelos neerlandeses como um dos "Quarenta Mártires do Brasil".
1717 (6 de Dezembro) - Criação da Confraria de Nossa Senhora da Conceição.
1858 (1 de Novembro) - A igreja foi visitada, pelo Infante D. Luís, sendo o seu vigário o Cónego Rogério, cavaleiro das Ordens de Cristo, de Portugal e Brasil e de Nossa Senhora da Conceição.
1862 (31 de Maio) - Arquiconfraria do Coração de Maria, sendo Vigário da Conceição o Cónego Francisco Rogério da Costa, quem nesse mesmo ano iniciou a devoção do Mês de Maria - celebração que depois irradiou para todo o arquipélago dos Açores. As solenes festividades da Primeira Comunhão, a La Salette e outras são também de iniciativa sua.
1867 (2 de Junho) - Fez-se uma grandiosa procissão nesta paróquia em cumprimento de um voto dos terceirenses, formulado em ocasião aflitiva de tremores de terra, terá participado grande parte da população da cidade.
1902 (29 de Novembro) - Inicio da subscrição para a aquisição da imagem de Nossa Senhora da Conceição, actualmente na Capela-mor do Santuário do mesmo nome.
1910 (8 de Dezembro - Inauguração da sua iluminação eléctrica.
1946 (17 de Maio) - Concluídas as obras de beneficiação, o bispo D. Guilherme Augusto, voltou a consagrar a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
1950 - Foi demolida a Sacristia do Santíssimo (uma das três até então existentes) para se fazer um salão (17,50 m x 5m) para a Catequese e reuniões da Acção Católica.
1960 (30 de Abril) - Data da abertura do Centro Recreio Paroquial.
1964 (6 de Dezembro) - foi publicado pela primeira vez o Boletim semanal.
1965 (5 de Fevereiro) - Estreou-se o altar "versus populum", oferta de José Cardoso Martins e Fernando Ávila.
1980 (1 de Janeiro) - A igreja é danificada no grande terramoto.
1987 (8 de Dezembro - A Igreja é reaberta ao culto e elevada a Santuário Mariano, pelo bispo D. Aurélio Granada Escudeiro.
2003 (26 de Março) - Comemorações dos 450 anos da Elevação a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.
Na ilha Terceira, nos Açores, já não há muitos carpinteiros a dedicar-se à arte da tanoaria. Um deles é Narciso Lopes, cuja carpintaria fica perto da estrada entre as Quatro Ribeiras e a Agualva, na costa norte da ilha. Apaixonado pelo trabalho em madeira, Narciso até já escreveu num jornal regional sobre as virtudes e a segurança dos tectos em madeira numa ilha flagelada em 1980 por um forte terramoto: «É mais seguro que o betão».
A carpintaria Narciso de Narciso Lopes, 59 anos, fica à beira da estrada entre Quatro Ribeiras e Agualva, na costa norte da Ilha Terceira. Narciso é um dos poucos na ilha que ainda faz tanoaria.
«Não há nada que eu não saiba fazer em madeira», explica Narciso, que cresceu na lavoura mas cedo ganhou a paixão pelo trabalho com madeira. «Dos 13 aos 18 ia sozinho na companhia de um cão guardar vacas para a Serra do Labaçal. Mas nos tempos livres e na escola sempre gostei de trabalhar a madeira. Na escola eu é que fazia os piões para os outros, com uma navalha, um vidro para raspar e uma machada pequena». Após o serviço militar, casou com a filha de um marceneiro. «Fui para a oficina do meu sogro e ao fim de seis meses já fazia qualquer mobília».
Com o terramoto que abalou a Terceira em 1980, teve muito trabalho. «Meti tectos de madeira em casas da ilha toda». Ainda hoje, Narciso Lopes mantém que os tectos em madeira são bem mais seguros do que as placas de betão. «Durante o sismo, muitas casas ficaram sem paredes e os tectos ficaram em cima dos frontais em madeira que faziam as divisões dos quartos. As traves de madeira assentes em cima das paredes não deixam que estas caiam para dentro. A placa em betão é mais perigosa em caso de sismo porque está ligada às paredes. Se a terra tremer e a construção cair, cai para dentro».
De há uns anos a esta parte, Narciso Lopes dedica-se também ao artesanato. «Faço bordões de lavrador que muita gente gosta de comprar para levar para a América, para o Canadá ou para o continente». Também faz aguilhadas: «A aguilhada é a peça com que o lavrador em cima do carro de bois toca no animal e faço varas para o jogo do pau. Já fiz alguns arados e já reparei carroças e carros de bois».
Há 520 anos, o terceirense Artur Rodrigues foi o primeiro a dar a El-Rei a nova da descoberta da Índia.
Vários historiadores indicam datas diferentes assinalando a chegada a Lisboa dos navios que regressavam da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Gaspar Correia dá o dia 18 de Setembro
; mas afirma, nas suas «Lendas da Índia», que foi Artur Rodrigues, da Terceira, que primeiro se apresentou a el-rei. Stanley e Ayalla dão preferência a este livro entre quantos da Índia falam. Conta Gaspar Correia:
«Estava el-rei em Sintra quando chegou um Artur Rodrigues, casado na Ilha Terceira, o qual tinha de seu um caravelão prestes para ir ao Algarve, e vendo entrar as naus se fez à vela, passou por elas, e, perguntando donde vinham, lhe responderam: Vem da Índia! Ao que logo se fez na volta de Lisboa, onde chegou em 4 dias e entrou em Cascais e se meteu numa barquinha que ia para terra. Chegando a Sintra, à uma hora da noite, se foi a el-rei que vinha assentar-se à mesa para cear. Artur Rodrigues tomou a mão a el-rei e a beijou, dizendo: Senhor, beijei a mão a V. A. por a grande mercê que me fará por tão grande boa nova que lhe trago (narra o sucedido). O que el-rei não pode acabar de ouvir e se foi logo à capela que está dentro do paço, onde fez oração e deu muitos louvores a N. S. por tão grande mercê que lhe fizera».
Na história destes acontecimentos, a obra de Gaspar Correia, «Lendas da Índia», leva vantagem a quantas sobre eles escreveram, pela minudência com que relata os factos que soube recolher.
In Gervásio Lima, Breviário Açoreano, p. 286, Angra do Heroísmo, Tip. Editora Andrade, 1935.
Victor Nuno Botelho nasceu em Ponta Delgada, tendo emigrado aos dez anos para Fall River nos Estados Unidos da América.
Quando Victor teve de escolher um nome para a carreira lembrou-se de um miúdo que conhecera de nome Tyler, enquanto que Bowe vem do apelido Botelho.
Formou, com um grupo de amigos, aquele que viria a ser o seu primeiro conjunto musical, The Moderns. Seguiram-se mais dois. "Foram quatro anos a cantar e a tocar em toda a Nova Inglaterra", lembra.
Interpretou durante mais de dez anos o papel de Dave na série Murphy Brown [aparecendo, no entanto, apenas creditado num episódio]. Era aquele rapaz loiro sempre bem vestido, de fatiota a condizer, a quem Candice Bergen descarregava a sua fúria semana após semana.
Até à data, trabalhou como actor em cerca de 30 películas e séries televisivas.
Numa dessas séries, Tyler pôde até falar português. Foi em "The West Wing" ("Os Homens do Presidente"), com Martin Sheen e Rob Lowe à frente do elenco. O enredo girava à volta dos bastidores da Casa Branca, e a dada altura fazia falta alguém que falasse o idioma de Camões.
"Nunca até ali tinha tido a oportunidade de interpretar o papel de uma personagem que falasse a minha língua", diz o actor com orgulho.
Tyler fez o papel de cozinheiro, o senhor Gomes, e praticou a saudosa língua portuguesa graças à visita fictícia do presidente da Indonésia à poderosa Casa Branca.
Ora o que a Warner Brothers não sabia era que na Indonésia se fala tudo menos português. "E não foi possível convencê-los do contrário, pelo que interpretei o papel que me colocaram nas mãos", lembra com um sorriso divertido.
Fernando Rocha Pimentel nasceu no Corvo em 1932.
Iniciou a actividade balieira muito jovem, com 17 anos.
A sua principal profissão foi a de agricultor e a sua paixão o mar. A ela se entregou como baleeiro até Julho de 1955, altura em que a cessou, de forma bruta, quando se deu o acidente mortal que vitimou o trancador - José Fraga -, seu cunhado.
Este episódio marcou a sua vida de tal modo que não mais se entregou à baleação.
Nesta mesma década de cinquenta integrou a equipa de vóleibl como desportista e permaneceu na sua principal actividade - a agricultura -, tendo mais tarde aplicado o seu trabalho na apanha de algas.
Em 1968 emigrou para os EUA, e viveu durante 8 anos em New Bedford, Massachusetts, sempre com a sua terra natal no coração, tendo regressado em 1976, para se dedicar à actividade de moleiro.
Antelmo Faria é filho emigrantes oriundo da ilha do Faial – Açores. Actualmente, é um conceituado chef de gastronomia na Califórnia - EUA.
Passou uma pequena parte da sua infância no Faial. Os dois restaurantes que o seu pai possuiu naquela ilha estimularam-lhe o gosto pela culinária.
Entre 2004 / 2005, formou-se pela Academia de Culinária da Califórnia, tendo-se tornado chef de cozinha no restaurante LaSalette em Sonoma, Califórnia.
Foi, igualmente, chefe de cozinha no restaurante Laiola, situado em São Francisco, Califórnia, onde desenvolveu trabalhos relacionados com a elaboração de novos menus, e controlou aspectos ligados à contratação e formação de novos empregados.
É chef consultor no restaurante Tropisueño Mexican Kitchen and Tequila Bar, em São Francisco.
Em janeiro de 2010, foi um dos monitores do Laboratório de Gastronomia, integrado no projecto Açores Combo, que decorreu entre 24 a 28 de Janeiro de 2011, na Escola de Formação Turística e Hotelaria, de Ponta Delgada, tendo em conjunto com os alunos procurado promover a cozinha regional, experimentando novos tratamentos, roupagens e combinações dos produtos regionais.
A bandeira dos Açores foi aprovada pelo Decreto Regional n.º 4/79/A, de 10 de Abril, e regulamentada pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 13/79/A, de 18 de Maio. Corresponde, com pequenas alterações de estilização, à primeira bandeira da autonomia hasteada pela primeira vez por José Maria Raposo do Amaral, em Novembro de 1876, na casa do Monte, em Ginetes, na ilha de São Miguel.
Nos termos do artigo 2.º do diploma legal que a aprovou , a bandeira dos Açores tem a seguinte descrição vexilológica:
A bandeira tem a forma rectangular, sendo o seu comprimento uma vez e meia a altura.
A bandeira é partida de azul-escuro e branco.
A divisão do lado da haste tem dois quintos (40%) do seu comprimento, tendo a outra divisão três quintos (60%).
Ao centro, sobre a linha divisória, tem um açor voante, de forma naturalista estilizada, de oiro.
Por cima do açor, e em semicírculo, tem nove estrelas iguais, de oiro, com cinco raios.
Junto da haste, no canto superior, tem o escudo nacional português.
As cores que são as mesmas da bandeira da monarquia liberal portuguesa que foi aprovada por decreto de 18 de Outubro de 1830, assinado em Angra, onde então estava instalada a Regência do Reino. Aquela bandeira foi hasteada pela primeira vez no Castelo de São João Baptista do Monte Brasil, da cidade de Angra ainda nesse ano. A primeira bandeira hasteada, e que se conserva no Museu de Angra do Heroísmo, diz-se ter sido bordada pessoalmente pela rainha D. Maria II de Portugal.
Na bandeira dos Açores, para além do escudete português, simbolizando a ligação do arquipélago e dos açorianos a Portugal, foi incluído um açor, ave associada ao nome do arquipélago, e nove estrelas de cinco raios que simbolizam as nove ilhas habitadas que compõem o arquipélago.
O desenho oficial da bandeira foi publicado em anexo ao Decreto Regulamentar Regional n.º 13/79/A, de 18 de Maio[4], tendo-se optado pela utilização na parte azul-escuro da bandeira do designado azul ultramarino.
A bandeira dos Açores foi oficialmente hasteada pela primeira vez a 12 de Abril de 1979 nas sedes dos departamentos da administração regional autónoma, havendo nessa tarde o encerramento de todos os serviços oficiais (Despacho Normativo n.º 21/79, de 12 de Abril; e Despacho Normativo n.º 22/79, de 12 de Abril).
1- André da Costa Leite (Ribeira Grande, Ilha de S. Miguel, Açores, Portugal, ? - Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, c. 1781) casado com Clara Maria de Sousa.
2- António Muniz Leite (Fenais da Ajuda, Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, 26 de Fevereiro de 1708 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 14 de Dezembro de 1810) casado com Francisca Fagundes de Oliveira Leite.
3- Francisco de Arruda Botelho (Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Portugal, c. 1641 - Santana de Parnaíba, São Paulo, c. 1684) casado com Maria de Quadros.
4- Manuel da Silva Pacheco (Ribeira Grande, Ilha de S. Miguel, Açores, Portugal, ? - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 3 de Junho de 1825) casado com Benvinda Gomes Martins e Bernarda Gomes Jardim.
5- Paulo Machado de Sousa (Ribeira Grande, Ilha do Faial, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Anna Maria de São José.
6- Sebastião Arruda Botelho (Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Portugal, c. 1642 - Brasil, ?) casado com Isabel de Quadros.
Alfred Manuel “Billy” Martin,Jr., mais conhecido por Billy Martin, nasceu a 26 de maio de 1928, na cidade de Berkeley, na Califórnia,EUA.
Filho de pais com origens portuguesa e italiana (o pai era descendente de açorianos),foi criado pela mãe, que o chamava carinhosamente de “Bello” (em italiano significa “bonito”), origem do “nickname” Billy.
Começou a jogar basebol muito novo, no parque próximo da casa onde residia, aprendendo as técnicas do jogo, através da observação de jogadores profissionais.
No secundário, Martin ingressou na equipa de Oakland Junior Oaks. Após a sua graduação em 1946, juntou-se à equipa de Idaho Falls conseguindo 254 pontos em 32 jogos, um marco importante, na altura.
A nível profissional, iniciou a sua carreira como jogador na Liga, como segundo “baseman” no ano de 1950, na equipa dos New York Yankees. Em 1953, atingiu o auge da sua carreira, obtendo destacadas pontuações em “home runs”, “RBI’s”, “doubles” e “triples”. Em 1956, foi designado “All-Star”.
Terminou a sua carreira como jogador nos Minesota Twins, em 1961. Oito anos mais tarde, iniciou a sua carreira como treinador, também nos Minesota Twins.
Enquanto treinador ganhou dois campeonatos da American League pelos New York Yankees, em 1976 e 77. Nestes mesmos anos, levou os Yankees à World Series. Venceu esta competição em 1977, frente aos Los Angeles Dodgers.
Faleceu no dia 25 de Dezembro de 1989, com 61 anos.
Na civilização ocidental, os portugueses são geralmente creditados por ser os maiores esclavagistas. Considerando o número de africanos transportados para as Américas, não contabilizado, mas avaliado, será porventura verdade. O Infante Dom Henrique, que era sobretudo um comerciante de visão global, negociava escravos. Mas também é verdade que todos os países europeus os tinham para as tarefas consideradas menores. Nunca foram tantos como nas Américas ou África, porque a economia europeia não precisava tanto ao trabalho agrícola intensivo, do tipo que se praticava noutros continentes.
Calcula-se que entre 1618 e 1620 os portugueses tenham exportado cinquenta mil escravos
Os portugueses proibiram o tráfico em 1781, por decreto de Pombal, mas não proibiram a escravatura em si, que só terminou efectivamente em 1869.
A região Autónoma dos Açores também teve escravos ao serviço dos seus senhores em praticamente todas as nove ilhas.
Grande parte deles tiveram descendência nas ilhas e deixaram gerações até aos nossos dias.
A final quem eram eles? Vou lhes deixar aqui o nome de alguns para a nossa memória colectiva.
Ana filha de Domingas do Rosário, escrava preta de de Domingos Duarte Bicho e de pai não sabido. Nasceu a 23.07.1767 em Vila Franca do Campo.
António filho de de Maria, escrava preta de Francisco Borges e de pai não sabido. Nasceu a 18.06.1662 no Nordeste.
Ana, escrava de de Barbara Medeiros e de pai não sabido. Nasceu a 05.05.1669 em Vila Franca do Campo.
Barbara, filha de Simoa, escrava de Cosmo Lopes e de pai não sabido. Nasceu a 03.01.1648 em Vila Franca do Campo.
Bernardo , filho de Maria escrava preta de de Maria jácomo Raposo e de pai não sabido. Nasceu a 29.08.1666 no Nordeste.
Catarina, escrava preta de de Francisco Costa de Sousa . Nasceu a 21.03.1651 em Vila Franca do Campo.
Catarina, filha de Isabel escrava preta de de Barbara Revoredo e de pai não sabido. Nasceu a 06.05.1647 em Vila Franca do Campo.
Clara, filha de Mécia escrava de Francisco da Costa Arruda. Nasceu a 17.06.1644 no Nordeste.
Domingos, filho de Maria escrava de Francisco Borges e de pai não sabido. Nasceu a 01.02.1660 Vila Franca do Campo.
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Francisco, filho de Ana Maria escrava preta do Capitão António Pacheco de Medeiros e de pai não sabido. Nasceu a 04.10.1772 em Vila Franca do Campo.
Francisco, de Grácia escrava de Gregório da Ponte e de pai não sabido. Nasceu a 06.03.1744 no Nordeste.
Francisco , filho de de Maria escrava de de Maria de Teive . Nasceu a 06.05.1652 em Vila Franca do Campo.
Germana, filha de Maria de Jesus escrava preta do Reverendo Henrique Botelho Figueira e de pai não sabido. Nasceu a 14.02.1769 em Vila Franca do Campo.
Isabel, filha de Catarina escrava de Ana de Resendes e de pai não não sabido. Nasceu a 01.07.1648 em Vila Franca do Campo.
João, filho de Maria escrava de Pedro de Melo e de pai não sabido. Nasceu a 20.08.1765 na Ribeira Grande.
João, adulto escravo preto do Capitão Manuel Furtado da Costa. Foi baptizado a 03.10.1732 em Rabo de Peixe.
José, filho de Isabel escrava preta de Barbara Revoredo e de pai não sabido. Nasceu a 18.05.1742
Maria, preta adulta natural da Costa das Minas com 14 anos pouco mais ou menos, escrava de do Alferez Manuel Vieira da Mota. Foi baptizada a 05.03.1765 em Porto Formoso.
Maria, filha de Francisca escrava preta do Capitão Manuel Tavares e de pai não sabido. Nasceu a 17.03.1765 no Nordeste.
Maria, filha de Maria escrava de Francisco Borges . Nasceu a 01.12.1669 no Nordeste.
Maria, filha de Guiomar escrava preta de Manuel Dias Cordeiro e de pai não sabido. Nasceu a 15.05.1653 em Rabo de Peixe.
Maria, filha de Maria Ferreira escrava preta de José Ferreira. Nasceu a 19.041776 em Vila Franca do Campo.
Maria, adulta Etíope escrava do Capitão Tenente Caetano do Rego da Ribeira Grande e de pai não sabido. Foi baptizada a com 23 anos um pouco mais ou menos a 04.05.1750 em Rabo de Peixe.
Manuel, filho de Clara escrava preta de Manuel da Costa de Arruda. Nasceu a 04.04.1668 no Nordeste.
Miguel, filho de Úrsula escrava preta de de Manuel da Ponte Leitão e de pai não sabido. Nasceu a 04.10.1659 em Vila Franca do Campo.
Miguel, filho de Isabel escrava preta do Capitão António de Medeiros. Nasceu a 14.11.1704 em Vila Franca do Campo.
Nicolau, filho de Maria do Espírito Santo preta escrava do Reverendo Henrique Botelho Figueira e de pai não sabido. Nasceu a 04.12.1766 em Vila Franca do Campo.
Plácido, filho de Maria do Santo Cristo preta do padre Nicolau Francisco e de pai não sabido. Nasceu a 18.02.1765.
Rita da Conceição, Etíope escrava preta do Reverendo Manuel Lopes de Almeida e de pai não sabido. Tinha 14 anos um pouco mais ou menos. Foi baptizada a 0812.1650 em Rabo de Peixe.
Rita, adulta Etíope e escrava do Capitão de Vila Franca do Campo Manuel de Sousa Correia Estrela. Foi baptizada a a 13.02.1750 em Rabo de Peixe .
Sebastiana, filha de Guiomar escrava preta de Maria de Sousa Vieira e de pai não sabido. Nasceu a 23.01.1665.