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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Antepassados da ilha das Flores Açores




D. Frei Bartolomeu do Pilar

 

Nasceu na vila de Velas, na Ilha de São Jorge, Açores, onde foi batizado na respectiva Matriz a 21 de Setembro de 1667, filho de João de Ávila Bettencourt e de Maria da Silveira.


Vestiu o hábito dos Carmelitas da Antiga Observância no Convento do Carmo, dos carmelitas calçados, da então vila da Horta, em 31 de outubro de 1686, com 19 anos de idade, e professou naquele instituto em 1 de Novembro do ano seguinte. Tomou como apelido Pilar, o orago da Ermida de Nossa Senhora do Pilar que existe no Morro das Velas, próximo da casa onde nasceu.


Ainda no Convento do Carmo da Horta, demonstrou grande interesse pelas questões da ciência e dedicou-se aos estudos teológicos. Foi aí escolhido para lente de Teologia da escola que funcionava anexa àquele convento. Visando aperfeiçoar os seus conhecimentos teológicos, foi transferido para o Colégio do Carmo de Coimbra para frequentar o curso de Teologia na Universidade de Coimbra, onde foi admitido em 21 de Outubro de 1691. Terminada a formatura, defendeu conclusões públicas na presença do geral da Ordem do Carmo.


Por escolha do padre Bartolomeu de Quental, fundador da Congregação do Oratório, foi mandado para Pernambuco. Foi ali professor de Teologia e Filosofia, durante 12 anos, e viria a ocupar o lugar de prefeito dos Congregados do Oratório no Brasil. Nestas funções distinguiu-se pela qualidade dos discípulos que formou na casa da Congregação do Oratório, no Recife, onde chegou no princípio do ano de 1696.

Frei Bartolomeu do Pilar foi eleito bispo de Grão-Pará, por D. João V, em 9 de Novembro de 1717, e apresentado à Santa Sé para ser o primeiro bispo do Gran Pará. Foi confirmado pelo papa Clemente XI, no dia 4 de Março de 1720, aos 52 anos de idade.



terça-feira, 12 de agosto de 2025

Antepassados da ilha do Faial Açores



Silvina Furtado de Sousa

 

Silvina Carmen Furtado de Sousa  nasceu na Horta a 19 de Janeiro de 1877  e faleceu na  Horta a  6 de Setembro de 1973.  Conhecida nos meios literários pelo pseudónimo de Iracema, foi uma professora de música e activista cultural que se distinguiu como poetisa.


Nasceu no seio de uma família urbana com importante participação na vida social e cultural local, filha de Virgínia Adelaide Furtado de Sousa e de Cândido Maria de Sousa, funcionário da Alfândega e talentoso amador teatral. O seu tio-avô era José Leal Furtado, consagrado organista e mestre da capela da Matriz da Matriz.


Os pais separaram-se em 1882, quando Silvina tinha 5 anos de idade. Os seus dois irmãos mais novos ficaram a viver com a mãe, mas Silvina acompanhou o pai, que se transferiu para Lisboa para ocupar um lugar de escrivão judicial naquela cidade. A mãe emigraria para o Brasil em 1883, numa separação definitiva, pois jamais retomou o contacto com a filha. Silvina cresceu em Lisboa, onde além de uma sólida cultura literária, estudou piano, pintura e dactilografia. O pai faleceu repentinamente, vítima de tísica pulmonar, no dia em que Silvina fazia 16 anos de idade .

O falecimento do pai forçou o seu regresso à Horta, onde ficou a viver com a família do seu tio José Cândido Bettencourt Furtado. Nunca casaria, mantendo-se sempre na esfera da família Furtado, desenvolvendo uma sentimentalidade que transparece na vasta obra poética que assinaria sob o pseudónimo de Iracema. A partir de 1926 foi funcionária do Banco Fayal, o que fez dela a primeira mulher a trabalhar numa instituição bancária açoriana.


A vasta obra literária de Iracema foi publicando em múltiplos órgãos da imprensa açoriana da época, com destaque para O Telégrafo, A Ordem, Sinos da Aldeia, Correio da Horta, Horta Desportiva, Diário dos Açores, Correio dos Açores, O Dever, Bom Combate e Vigília. Para além da poesia, género em que se destacou, escreveu contos.  Também foi autora de muitos artigos em prosa que publicou ao longo da sua longa vida, quase sempre sob o título genérico de Aguarelas.




quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Adam Lindsay Gordon nasceu na ilha do Faial Açores

 

Adam Lindsay Gordon  nasceu na cidade da Horta, Faial, Açores a 19 de Outubro de 1833  e faleceu em  Brighton, Austrália a  24 de Junho de 1870.  Poeta, praticante de desportos equestres e político australiano. Célebre em finais do século XIX e considerado o poeta nacional da Austrália,  é autor de baladas cheias de vitalidade e de poemas onde perpassa o romantismo victoriano. É o único poeta australiano com um busto no Poet´s Corner da Abadia de Westminster, em Londres.


Nasceu nos arredores da cidade da Horta, Faial, único rapaz dos cinco filhos  do capitão escocês Adam Durnford Gordon,  reformado do regimento britânico de cavalaria de Bengala e professor de língua hindustânica, e de sua esposa Harriet Elizabeth Gordon. Os pais eram primos direitos e descendentes de Adam o'Gordon, um aristocrata e militar lembrado numa balada escocesa pelas suas proezas guerreiras. A família vivia numa situação financeira confortável, já que Harriet herdara £20,000, o que lhes permitia viajar. À data do nascimento, o casal encontrava-se nos Açores procurando as vantagens do clima das ilhas na cura de uma afecção pulmonar que afligia a esposa.



Destinado a seguir a carreira militar, em 1848 matriculou-se na Royal Military Academy de Woolwich, que frequentaria de 1848 a 1851. Na academia foi contemporâneo e amigo de Charles George Gordon (com o qual não tinha parentesco, mais tarde conhecido por Gordon de Khartoum) e de Thomas Bland Strange (mais tarde conhecido por Gunner Jingo).


Tendo falhado a tentativa de obter formação militar, regressou a Cheltenham, matriculando-se novamente no Cheltenham College em 1851. Contudo, não permaneceu durante muito tempo na instituição, já que deixou de a frequentar em meados de 1852, embora não se conheça documentação que comprove que foi expulso. Nesse mesmo ano regressou à Royal Worcester Grammar School, mas começava a apresentar sérios problemas de comportamento, contraindo dívidas e levando uma vida que causava grande ansiedade a seus pais.

Esses problemas, e a impossibilidade de obter admissão na carreira militar, levaram o seu pai a forçar a sua ida para a Austrália, ao tempo vista como uma terra de grandes oportunidades. Com o objectivo de procurar um novo princípio para a sua vida, em 1853, com 19 anos de idade, recebeu do pai uma passagem para a Austrália e uma carta de recomendação dirigida a Sir Henry Young, o governador da Austrália do Sul, solicitando a sua admissão na polícia montada daquela colónia.



sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Cantora Marisa Monte descendente de José de Castro e Silva da ilha de São Miguel Açores




Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, filha do engenheiro Carlos Saboia Monte e de Sylvia Marques de Azevedo Monte. O pai foi diretor da Portela até 1975, levando-a a um frequente contato com os sambistas de tal escola, à qual ainda apoia. Os pais se divorciaram quando Marisa tinha 10 anos. Marisa é descendente de Branca Dias, uma Cristã-nova e senhora de engenho do período colonial brasileiro em Pernambuco. Esta foi processada pelo Santo Ofício sob a acusação de praticar secretamente o judaísmo. E descendente também de José de Castro e Silva.


Estudou canto, piano e bateria na infância. Iniciou o estudo de canto lírico aos catorze anos chegando a ter aulas quase todos os dias da semana. Em 1982, participou do musical The Rocky Horror Show, dirigido por Miguel Falabella, com alunos do Colégio Andrews. No ano seguinte esteve no musical Azul, de André Di Mauro, onde começou a ter contato com músicos que pediam ajuda como backing vocals.


Antepassados da ilha Graciosa Açores




José de Castro e Silva é o ancestral de todos os Castro e Silva Brasileiros


Joseph de Castro e Silva  nasceu na Ilha de São Miguel Açores  a 20 de Setembro de 1709  e faleceu em Aracati, Ceará  em 1780. Foi um mercador açoriano que migrou e se estabeleceu no Ceará na segunda década do Século XVIII.


Filho dos também açorianos Manoel Dias da Ponte e Maria Lopes, casou-se com a brasileira Anna Clara da Silva. É o ancestral de todos os Castro e Silva brasileiros. Também conhecido como José de Castro e Silva, não deve ser confundido com o filho ou o neto, ambos políticos e que lhe são homônimos.

 Os descendentes do primeiro José de Castro e Silva, destacam-se seu neto, José de Castro e Silva. O nome exatamente igual dado ao filho e ao neto, sem acompanhamentos do tipo "júnior" ou "neto" era procedimento comum na época. Também descendem do açoriano a cantora de música popular brasileira Marisa Monte  e o escritor e filósofo italobrasileiro Alexey Dodsworth Magnavita de Carvalho.




Antepassados da ilha Terceira Açores




Maria Guilhermina Pimentel foi a fundadora da Cozinha Económica Angrense

 


Maria Guilhermina Bettencourt de Sousa Rocha de Mesquita Pimentel  nasceu em Angra do Heroísmo, ilha Terceira Açores a 12 de Dezembro de 1839 e  faleceu  em Angra do Heroísmo a  7 de Julho de 1907.  Mais conhecida por Maria Guilhermina de Bettencourt Mesquita, foi uma poetisa e benemérita, fundadora da Cozinha Económica Angrense.

É elevado o número das suas produções em prosa e verso, que foram publicadas em vários jornais dos Açores.

Aos elevados sentimentos liberais, alia-se uma alma bem formada. Foi incontestavelmente digna, pelos serviços beneméritos a favor da sua terra. À sua vontade, e assíduos esforços se deve a criação da Cozinha Económica Angrense, que foi inaugurada a 17 de Abril de 1897.


A Cozinha Económica Angrense é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, fundada a 17 de Abril de 1897, por iniciativa da terceirense Maria Guilhermina de Bettencourt Mesquita. Os primeiros Estatutos datam de 5 de Agosto daquele ano e foram aprovados pelo Governo Civil de Angra a 9 de Novembro do mesmo ano.




quinta-feira, 24 de julho de 2025

Antepassados da ilha de São Miguel Açores




Dom Paulo José Tavares

Filho do camponês José Evaristo Tavares e de Maria Luísa de Amaral Tavares, nasceu no dia 25 de Janeiro de 1920 em Rabo de Peixe, na Ilha de São Miguel, nos Açores.

Estudou no Seminário Episcopal de Angra de 1931 a 1941. Na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, de 1941 a 1945, onde obteve a láurea em Direito Canónico com a tese «A Concordata entre a Santa Sé , Portugal e a Situação Jurídica da Igreja Católica em Portugal e alguns dos seus principais aspectos» de 1940; e na Pontifícia Academia Eclesiástica de 1945 a 1947. Entretanto, durante os seus estudos em Roma, no dia 24 de Abril de 1943, foi ordenado sacerdote católico na Basílica de São João de Latrão.

Considerado muito próximo do futuro Papa Paulo VI, Paulo José Tavares foi nomeado Bispo de Macau no dia 24 de Agosto de 1961 pelo Papa João XXIII. Foi sagrado bispo na Igreja de Santo António dos Portugueses, em Roma, no dia 21 de Setembro de 1961, sendo o seu sagrante o Cardeal Secretário de Estado Amleto Giovanni Cicognani e os seus consagrantes o monsenhor Angelo Dell'Acqua e o Bispo de Leiria, D. João Pereira Venâncio.



Antepassados da ilha de Santa Maria Açores




segunda-feira, 21 de julho de 2025

Amaro de Azevedo Gomes

 


Amaro Justiniano de Azevedo Gomes  nasceu na Piedade (Lajes do Pico) a 19 de Janeiro de 1852 e faleceu em  Lisboa a 3 de Dezembro de 1928. Foi um militar da Armada Portuguesa.


Filho de António de Ávila Gomes e de sua esposa, Maria José de Azevedo e Castro, foi irmão de Manuel de Azevedo Gomes (1847-1907), também oficial da Armada Portuguesa.


Assentou praça na Armada em 1873 e, depois de frequentar o curso da Escola Naval, foi promovido a guarda-marinha (1875). Iniciou então uma carreira naval que o levou a segundo-tenente em 1879, a primeiro-tenente em 1885, a capitão-tenente em 1891, a capitão-de-fragata em 1901 e a capitão-de-mar-e-guerra em 1908.

Nas suas funções navais, prestou serviço em múltiplas unidades militares, incluindo nas colónias ultramarinas em África. Entre outros cargos regeu a Escola de Pilotagem em Macau, foi instrutor na Escola Prática de Artilharia, comandou várias canhoneiras, foi subdirector da Cordoaria Nacional (1908-1910), chefiou o Departamento Marítimo do Centro, capitaneou por várias vezes o porto de Angra do Heroísmo e foi presidente do Conselho de Guerra da Marinha.

Quando prestava serviço em Macau, desposou, a 9 de Agosto de 1882, Lília Carlota Gonzaga de Melo, filha de António Alexandrino de Melo, segundo barão do Cercal.


Integrou o Governo Provisório da República Portuguesa formado imediatamente após a implantação da República Portuguesa (Outubro de 1910), exercendo o cargo de Ministro da Marinha e do Ultramar no período de 7 de Outubro de 1910 a 3 de Setembro de 1911.



Açores 9 ilhas




sexta-feira, 18 de julho de 2025

Fernando Pessoa descendente de açorianos pelo lado materno oriundos da ilha Terceira Açores

 

Considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal, Fernando António Nogueira Pessoa, nascido em Lisboa no dia 13 de Junho de 1888, é descendente de açorianos, pelo lado materno, oriundos da ilha Terceira –Açores.

Os seus primeiros anos de vida foram passados em Lisboa. Em 1893, faleceram o pai e o irmão Jorge.

Terá sido neste período que surgiu o primeiro heterónimo do poeta: Chevalier de Pás.

Em 1895, a mãe casou-se com João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban, África do Sul. No ano seguinte, Fernando Pessoa mudou-se para este país do continente africano.


Em 1899, ingressou no Liceu de Durban, onde permaneceu três anos. No mesmo ano, criou o pseudónimo Alexander Search. Em 1901, foi aprovado com distinção no primeiro exame, o Cape School High Examination. Nesse mesmo ano, escreveu os primeiros poemas em inglês. Ainda em 1901, regressou a Portugal, tendo visitado a ilha Terceira.

De regresso à África do Sul, matriculou-se na Durban Commercial School, no ensino nocturno, enquanto de dia estudava disciplinas humanísticas para entrar na universidade.

Em 1903, candidatou-se à Universidade do Cabo da Boa Esperança, tendo obtido a melhor nota no ensaio de estilo inglês da prova de admissão, no qual participaram 899 indivíduos. Tal feito valeu-lhe o Queen Victoria Memorial Prize.


Um ano depois, ingressou novamente na Durban High School. Os seus estudos na África do Sul terminaram com o Intermediate Examination in Arts, na Universidade, prova na qual obteve uma boa classificação.

Em 1905, regressou a Lisboa e, no ano seguinte, ingressou no Curso Superior de Letras. A partir de 1908, dedicou-se à tradução de correspondência comercial.

Em 1912, iniciou a sua actividade de ensaísta e critico literário ao publicar os artigos “A Nova Poesia Portuguesa Sociologicamente Considerada”, “Reincidindo…” e “A Nova Poesia Portuguesa no seu aspecto Psicológico”.

 Paralelamente, começou a frequentar a tertúlia literária que se formou em torno de Henrique Rosa, no café “A Brasileira”, em Lisboa.

Em 1915, participou na revista literária “Orpheu”, a qual lançou um movimento modernista em Portugal. Em 1924, juntamente com o artista plástico Ruy Vaz, lançou a revista “Athena”, na qual publicou poesias dos heterónimos Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.

Em 1934, publicou o livro “Mensagem”, composto por 44 poemas e vencedor, nesse mesmo ano, do Prémio Antero de Quental, na categoria “poema ou poesia solta”.

Toda a obra do poeta está marcada pela invenção heteronímica, sendo esta considerada como a grande criação estética de Fernando Pessoa.


Faleceu com 47 anos, no dia 30 de Novembro de 1935, em Lisboa.



Encontre os seus anteopassados

 


*** RAIZES ***

Para nascer precisamos de:

2 Pais

4 Avós

8 Bisavós

16 Trisavós

32 Tetravós

64 Pentavós

128 Hexavós

256 Heptavós

512 Oitavós

1024 Eneavós

2048 Decavós

Apenas o total das 11 últimas gerações, foram necessários 4.094 ANCESTROS, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes de eu ou você nascer!

Pare um momento e pense...

- De onde eles vieram?

- Quantas lutas já lutaram?

- Por quanta fome já passaram?

- Quantas guerras já viveram?

- Quantas vicissitudes sobreviveram os nossos antepassados?

Por outro lado, quanto amor, força, alegrias e estímulos, nos legaram? 

Quanto da sua força para sobreviver, cada um deles tiveram e deixaram dentro de nós para que hoje estejamos vivos. 

Só existimos graças a tudo o que cada um deles passou.

Então, é nosso dever honrar nossos antepassados!

É preciso ter GRATIDÃO E AMOR a todos os nossos ANTEPASSADOS, porque sem eles cada um de nós não teria a felicidade de conhecer este plano terrestre e desfrutar da vida!!! 

(Fernanda Strobino)





terça-feira, 15 de julho de 2025

Ambrósio Francisco Ferro

 

Ambrósio Francisco Ferro, natural dos Açores.  Ordenado sacerdote, chegou ao Brasil onde, a partir de 1636, atuou como pároco na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação em Natal, Capitania do Rio Grande.

No dia 3 de Outubro de 1645, após sofrer diversas torturas, Ambrósio foi martirizado ao lado de outros fiéis pela unidade militar holandesa liderada por Jacob Rabbi.

Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 5 de Março de 2000, ao lado de André de Soveral, Mateus Moreira e demais companheiros.

Ambrósio, de igual modo os demais Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, é considerado Protomártir do Brasil e patrono do estado do Rio Grande do Norte.



Raízes familiares


 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Inácio Correia Pamplona no Brasil

 

Inácio Correia Pamplona  nasceu na Sé, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira em 1731  e faleceu  em  São José del-Rei, freguesia de Prados em  1810. Foi um comerciante, mestre de campo e político português. Ele é mais conhecido por ser um dos delatores da conspiração com pretensões de independência de Portugal, denominada Inconfidência Mineira, onde foram delatados Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e outros participantes do movimento.

Em seu Processo de Justificação, impetrado em 1804, onde relata supostos fatos dos 40 anos de sua vida a serviço do Rei na Capitania Mineira para, ao final, pedir prêmios e honrarias, ele nega ter sido um traidor, mas, sim, uma espécie de espião do governador Barbacena, infiltrado para combatê-la, juntando documentos para provar que esse Governador o encarregara das prisões do Padre Rolim e de Luís Vaz de Toledo Piza, irmão do Padre Carlos Correia de Toledo, bem como do Padre José Lopes de Oliveira, irmão do Coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes, ambos também inconfidentes, entre outros. O que foi desmentido claramente pelos julgadores de sua Justificação.

O processo de 1789 contra os inconfidentes, então chamado de Devassa, foi baseado nas denúncias de Joaquim Silvério dos Reis. As denúncias dos demais denunciantes, Basílio de Brito Malheiro do Lago, Francisco de Paula Freire de Andrade, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, Domingos de Abreu Vieira e Domingos Vidal Barbosa Lage e inclusive de Pamplona, chegaram tarde e, por isso, não foram consideradas e nem premiadas.