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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

A lenda da Ponta Ruiva ilha das Flores Açores


Lá pelo século XVI, certo dia um pescador de uma povoação do norte da ilha das Flores andava na costa a apanhar peixe, como era seu costume. Começou a ouvir uma voz muito bonita de mulher a cantar por perto, mas numa língua que não conhecia. Cismou que por ali havia uma sereia. Logo espalhou pelo povoado a novidade e, pela maneira que se falava da sereia, todos ficaram a pensar que ela encantava os homens.

O pescador não pensava noutra coisa e, logo que pode, poucos dias mais tarde, voltou à pesca, sonhando com a ideia de que havia de ver a sereia.

Tinha acabado de lançar o anzol ao mar, quando começou a ouvir o canto que tanto o perturbava. Recolheu logo a linha e pôs-se a escutar com muito cuidado e a seguir o som. Por fim, encontrou a dona de tão melodiosa voz. Não era uma sereia, como ele pensava, mas uma linda mulher de olhos azuis, pele clara e sardenta e cabelos ruivos. Muito assustada, ao começo, nada disse, mas por fim o pescador ficou a saber a sua história. Era irlandesa e tinha escapado de um navio pirata, atirando-se ao mar quando avistou terra próximo.


O pescador ficou ainda mais encantado e, depois de conquistar a confiança da mulher, voltou para casa trazendo consigo a mulher mais bela que alguma vez a gente do lugar tinha visto. Algum tempo mais tarde, o pescador casou com a “sereia” e deles nasceram muitos filhos, todos de olhos azuis e ruivos como a jovem irlandesa.

Assim, aquele lugar da ilha das Flores passou a chamar-se, por causa da cor dos cabelos de muitos dos seus habitantes, Ponta Ruiva, e ainda hoje ali há muitas pessoas de pele clara, sardentas e de cabelos ruivos, como a jovem irlandesa que um dia ali apareceu.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Lenda de Nossa Senhora do Rosário e os Piratas na ilha do Corvo Açores


Estava-se no século XVI e a ilha do Corvo, embora quase toda rodeada como um castelo por rochas muito altas, mas isolada e com pouca gente, estava totalmente à mercê dos piratas que por esse tempo frequentemente cruzavam os mares dos Açores. A povoação e a ermida ficavam sobre a rocha junto ao mar, próximos de uma praia de calhau solto, a que chamavam de Porto da Casa, um dos Lugares mais acessíveis aos piratas.

Uma certa vez, enquanto os homens tratavam das ovelhas e das terras e as mulheres fiavam ala e faziam os arranjos da casa, um grande grupo de piratas aproximou-se do dito porto. A gente do Corvo, apanhada de surpresa, julgou que o seu fim estava próximo, pois era pouca e não tinha armas para se defender. Do mar começaram a vir muitos tiros e a ameaça dos piratas invadirem a ilha, roubarem e destruírem, se os Corvinos não respondessem com força.

Vendo-se impotentes, enquanto lutavam de cima da Rocha contra os mouros, enviando tantas pedras quantas podiam, chamavam em seu auxílio Nossa Senhora do Rosário. Para o lugar da peleja o vigário tinha levado nos braços a sua pequena imagem que há anos tinha dado à costa, em baixo, nos calhaus do Porto da Casa, e que tinha altar na ermidinha ali no Alto da Rocha. A luta foi dura, mas os do Corvo desbarataram os piratas, venceram-nos, tomaram-lhes muitas armas, sem que nenhum perigo acontecesse ao povo da terra, conseguindo ainda cativar um mouro. Esta vitória deveu-se a Nossa Senhora do Rosário, padroeira da gente do Corvo, que, lutando a seu lado desviava todos os tiros mandados pelos piratas e devolvia-os, multiplicados, para os barcos dos mouros, conseguindo pô-los em desbarate. Os piratas fugiram amedrontados e durante muito tempo não voltaram a atacar a mais pequena ilha dos Açores e diziam entre si:


Não vamos ao Corvo que está lá uma "Margarita" que apara as balas. A gente envia um tiro, ela manda sete para bordo e mata sete de uma vez!

Essa "Margarita" era Nossa Senhora do Rosário que, por ter feito este e muitos outros milagres, passou a ser chamada de Nossa Senhora dos Milagres e ficou a ser a Santa mais querida de todos os Corvinos. Hoje a pequena imagem já não está na ermidinha sobre a Rocha, mas numa linda igreja, num lugar baixo, no meio das pequenas casas duma rua estreita da pequena Vila do Corvo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Lista de Emigrantes que partiram para o Brasil da Vila do Porto ilha de Santa Maria Açores

1.  Antónia Margarida de Menezes (São Pedro, Ilha Terceira, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 29 de Junho de 1740 - Rio Pardo, Rio Grande do Sul, 16 de Março de 1807) casada com António José de Menezes e Moura.

2.  António Francisco de Menezes (Santa Bárbara , Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 7 de Outubro de 1727 - Brasil, 1 de Novembro de 1791) casado com Rosa dos Anjos de Moura e Anna Joaquina.

3.  António José de Menezes e Moura (Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Rio Grande, Rio Grande do Sul, 18 de Fevereiro de 1760) casado com Antónia Margarida de Menezes.

4.  António Soares de Menezes, Capitão (Fajã de São Lourenço, Santa Bárbara, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1697 - Brasil, c. 1805) casado com Barbara Encarnação de Sousa de Menezes.

5.  Barbara Encarnação de Sousa de Menezes (Lugar de Flor da Rosa, São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1707 - Brasil, c. 1805) casada com António Soares de Menezes, Capitão.

6.  Clara Maria de Sousa (Nossa Senhora do Rosário, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com André da Costa Leite.


7.  Catharina de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria , Açores, Portugal, 22 de Abril de 1730 - Brasil, ?) filha de António Soares de Menezes, Capitão e Barbara Encarnação de Sousa de Menezes.

8.  Francisca Quitéria de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 15 de Janeiro de 1738 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 22 de Setembro de 1797) casada com Manuel de Medeiros e Mello.

9.  Francisco da Costa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1723 - Taquari, Rio Grande do Sul, 14 de Setembro de 1813) casado com Rita Maria da Conceição.

10.  Helena do Espírito Santo de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 25 de Abril de 1735 - Brasil, c. 1805) casada com António dos Santos Saloyo e José Luiz de Serqueira.

11.  Inácio da Costa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1734 - Brasil, ?) casado com Antónia Maria.

12.  João Francisco de Resende (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, c. 1858) casado com Felícia Francisca Rosa Teixeira.

13.  Joaquim Soares de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, c. 1748 - Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2 de Janeiro de 1805) casado com Maria Santa de Belém.

14.  João de Resende Costa (Ilha de Santa Maria, Vila do Porto, Açores, Portugal - 02 de Novembro de 1695 - Prados, Minas Gerais, 08 de Março de 1758) casado, em 3 de Outubro de 1726, com Helena Maria de Jesus Gonçalves, uma das 3 ilhoas.


15.  Manuel José de Menezes (São Pedro, Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, 11 de Dezembro de 1732 - Brasil, c. 1772) casado com Marianna dos Anjos.

16.  Manuel Mendes Lourenço (Vila do Porto, Ilha de Santa Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Clara Maria Assumpção e Sá.

17.  Manuel de Sousa Leite (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1724 - Brasil, ?) casado com Margarida dos Anjos.

18.  Margarida dos Anjos (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casada com Manuel de Sousa Leite.

19.  Pascoal Leite da Silva Furtado (Vila do Porto, Ilha de S. Maria, Açores, Portugal, c. 1559 - Brasil, c. 1614) casado com Isabel Domingues do Prado.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Às Igrejinhas onde se iniciou o povoamento da localidade que deu origem à actual freguesia dos Biscoitos

Às Igrejinhas é um local histórico localizado na freguesia dos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, Açores. Este local está entre os primeiros locais onde se iniciou o povoamento da localidade que deu origem à actual freguesia dos Biscoitos. Foi também o lugar onde se construiu a primeira igreja do lugar.
Tratava-se de um lugar alto e algo afastado do mar (contrário ao que era mais comum) visto facilitar, por ser alto, a visualização de embarcações ao largo da costa e dar tempo às populações de se certificarem se eram barcos amigos ou se se tratavam de piratas ou corsários que por essas alturas era comum infestarem as águas dos mares açorianos.
As populações em caso de serem piratas muitas vezes pouco mais podiam fazer do que fugir para o interior da ilha quase sempre abandonado à sua sorte os seus bens e muitas vezes os doentes acamados que não podiam transportar.
No local é ainda possível ver-se os vestígios das antigas edificações, principalmente as da igreja, bem como ossadas dos cadáveres que ali foram sepultados.
O lugar é bastante montanhoso, e actualmente está coberto por pastagens. Segundo contam ainda as lendas populares esta zona foi vítima de frios muito intensos, e por esse motivo os habitantes viram-se na necessidade de se deslocarem para uma região mais baixa e próxima do mar. Para isso também terá contribuído, (segundo a mesma lenda) uma voz que se vazia ouvir de noite e de dia e que dizia às pessoas: "Mais para baixo". Esta voz acreditavam os crentes era uma intervenção divina.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A Igreja que foi profanada e destruída por corsários franceses na ilha de Santa Maria Açores


A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção localiza-se na freguesia da Vila do Porto, concelho da Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, nos Açores.

Sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção, padroeira da vila, data do início do século XV, constituindo-se numa das igrejas mais antigas do arquipélago. É largamente referida por Gaspar Frutuoso  e, modernamente, a sua história encontra-se em trabalho do Dr. Manuel Monteiro Velho Arruda. Foi cabeça da Comenda de Nossa Senhora da Assunção.
Foram seus benfeitores João Tomé, o "Amo" e o Ouvidor Rui Fernandes, escudeiros do capitão do donatário e vereadores da municipalidade, nomeados por Gaspar Frutuoso como "lavradores e homens principais da terra". As suas obras foram iniciadas em 1439, a cargo do pedreiro Estevão Ponte e do carpinteiro João Roiz (Rodrigues). Frutuoso informa que o primeiro arrematou a obra por trezentos mil-réis, e Roiz, de Vila Franca do Campo, terá recebido "de noventa a cem mil-réis". Primitivamente a igreja só dispunha de uma porta no frontispício. No meado do século XVI já possuía sete confrarias.  Frutuoso assim a descreveu:
"A igreja principal é da invocação da Assunção de Nossa Senhora (por se achar no mesmo dia a Ilha), de naves, com quatro pilares em vão, e muito bem assembrada, com um Altar do apóstolo São Matias, que é o padroeiro de toda a Ilha, da banda do evangelho, e outro de Nossa Senhora do Rosário, da parte da epístola. Tem também duas capelas, uma da banda do sul, que mandou fazer Duarte Nunes Velho, com altar de Jesus; a outra, de Rui Fernandes de Alpoim, com o altar de Santa Catarina."

Por determinação de Filipe II de Portugal, o exclusivo do púlpito desta igreja foi dado aos franciscanos da vila. O pregador do Convento da Igreja de Nossa Senhora da Vitória tinha a obrigação de fazer 24 sermões por ano naquele púlpito, recebendo, por isso, três moios de trigo e 10$000 réis em espécie. O corpo eclesiástico de que dispunha era muito numeroso, recebendo bons proventos no século XVIII.
A igreja foi profanada e destruída por corsários franceses (agosto de 1576) e ingleses (1599), tendo sido incendiada por piratas da Barbária em 1616.  Nesta última terá servido como mesquita. Foi reparada pela Câmara Municipal em 1630, mas faltaram, à época, recursos para a telha.  Após vários apelos ao soberano, apenas em 1659 um pequeno auxilio foi conseguido. A imagem da Virgem foi devolvida ao seu nicho, ao centro do altar-mor em 1674, por iniciativa do então bispo da Diocese de Angra, D. Lourenço de Castro.
Encontra-se referida por MONTE ALVERNE (1986), possuindo à época (c. 1695) um vigário, um cura, um tesoureiro, um organista e quatro beneficiados.
As reparações promovidas no século XVIII e no século XX foram efectuadas à custa da população e das confrarias.  O altar das Almas goza do privilégio de indulgência para o sacerdote que oficiar missas dos fiéis defuntos, com isenção das penas do Purgatório, segundo Breve do Papa Pio VI datado de 11 de Março de 1784.

Em 6 de Outubro de 1832, um novo incêndio trouxe a destruição da igreja e a reconstrução foi iniciada no ano seguinte (1833) por iniciativa do padre António Calisto (agraciado com o hábito da Ordem de Cristo), às expensas dos paroquianos, conforme inscrição epigráfica a meio da parede da nave sul.
A torre foi alteada em cinco metros para a instalação de relógio, cuja inauguração se deu a 9 de Junho de 1946.
Actualmente, da primitiva estrutura, restam apenas uma porta lateral em estilo gótico e um tecto em estilo manuelino na Capela de Santa Catarina.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O templo mais antigo da freguesia dos Biscoitos ilha Terceira


A Ermida de Nossa Senhora do Loreto localiza-se na Canada da Obra, no Bairro de São Pedro, freguesia dos Biscoitos, concelho da Praia da Vitória, na ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, em Portugal.
Remonta a uma primitiva ermida erguida por iniciativa de Pero Anes do Canto (1480-1556), nomeado "Provedor das Armadas e Naus da Índia em todas as ilhas dos Açores" em 1532. Embora se desconheça a data efectiva da sua edificação sabe-se que o terá sido entre 1512 e 1521, junto às casas que o mesmo possuía na Quinta de São Pedro. "(...) Situada numa zona altaneira, custou a Pero Anes do Canto, segundo declarou, mais de quinhentos mil reais, e foi erigida com licença do rei e do bispado da ilhas." (GREGÓRIO, 1999:34)
Sob a invocação de Nossa Senhora da Nazaré, FRUTUOSO, e posteriormente outros cronistas, referem este templo como Capela de Nossa Senhora do Loreto. (FRUTUOSO, 1978:37) O cronista refere-a como "mui ornada e fresca, a melhor que houve na ilha". (Op. cit.)
Embora alguns autores apontem a data de 1556 para a construção do templo, esta trata-se da de constituição da freguesia dos Biscoitos, após o falecimento de Anes do Canto, no mesmo ano.

Anes do Canto registou ainda que as obras do templo foram dotadas pela oferta da primeira vaca recebida de seu rendeiro, Jorge Marques. Da dotação dessa vaca, e de todas as suas crias, que mandara ferrar na "espadoa" (espádua), Anes do Canto determinou em seu testamento, ao herdeiro do morgadio no qual a vinculou, a respectiva provisão: 16 mil reais, dos quais 12 mil para o pagamento do salário do capelão e 4 mil para os ornamentos e fábrica da capela. Ficavam de fora os gastos com a reparação do edifício, obrigação que deixou ao mesmo herdeiro. Posteriormente, na sua segunda disposição testamentária, datada de 1 de junho de 1543 na nota do tabelião Diogo Leitão, da cidade de Lisboa, determinou que nela fossem aplicados mais 100 mil reais para que fosse corrigido o campanário e adquiridos os ornamentos. (GREGÓRIO, 1999:35) Acredita-se que a obra no campanário pudesse estar ligada com o terramoto de 1547, que atingiu particularmente a área e fez ruir uma parte daquele templo. (Op. cit.) Com relação aos ornamentos do templo, a última disposição conhecida de Anes do Canto, datada de 1555 foi para que todo o gado com que o dotara fosse vendido, e com o montante apurado se adquirisse uma cruz de prata de dez marcos.

Foi nesta capela que Anes do Canto inicialmente determinou ser sepultado, caso falecesse na Quinta de São Pedro, vindo a esclarecer, na sua disposição testamentaria de 1544, que dando-se o falecimento em tal localidade lá fosse sepultado mas, posteriormente, a sua ossada deveria ser transferida para outra capela, que tencionava erguer na Sé de Angra.
A atual ermida datará do século XVIII, conforme o Inventário do Património Imóvel dos Açores.Adquirida pelo Tenente Coronel António José de Simas, natural da freguesia dos Biscoitos, conforme escritura datada de 17 de Novembro de 1943, foi destruída pelo sismo de 1980. Os seus herdeiros, o seu sobrinho, Dimas Simas Costa, emigrado na Califórnia, e familiares, procederam a sua reconstrução a partir de 2004, reinaugurando-a a 19 de Junho de 2005, celebrando o matrimónio do próprio Dimas Simas. O custo dos trabalhos ascendeu a cerca de 140 mil dólares, devolvendo-a ao seu estado anterior.
Encontra-se relacionada no Inventário do Património Histórico e Religioso da Praia da Vitória.

domingo, 5 de agosto de 2018

Lista de Emigrantes da cidade de Ponta Delgada Açores que partiram para o Brasil


1.  António Augusto Monteiro de Barros (Santa Maria, Ponte Delgada, Açores, Portugal, c. 1790 - Rio de Janeiro, Brasil, 16 de Novembro de 1843) casado com Virgínia Amália Carneiro de Campos e Maria Constança da Graça Rangel.

2.  António Carvalho Tavares (São Sebastião, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, ? - Salvador, Bahia, ?) casado com Margarida Teresa de Negreiros.

3.  Bárbara da Conceição (Santa Bárbara , Ponte Delgada, Ilha Terceira, Açores, Portugal, 13 de Junho de 1703 - Viamão, Rio Grande do Sul, 23 de Julho de 1794) casada com Diogo Pacheco Louro.

4.  Diogo Pacheco Louro (Santa Bárbara , Ponte Delgada, Ilha Terceira, Açores, Portugal, 4 de Dezembro de 1699 - Viamão, Rio Grande do Sul, 2 de Julho de 1790) casado com Barbara da Conceição.

5.  Francisco Rodrigues Alves (Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, 7 de Fevereiro de 1758 — Vassouras, 21 de Julho de 1846), foi proprietário rural brasileiro, pioneiro do povoamento e um dos fundadores do município fluminense de Vassouras, e ancestral da antiga família fluminense Rodrigues Alves Barbosa.

6.  José António do Rego (NS dos Anjos, Ponte Delgada, Ilha de S. Miguel, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Teodora Maria Soares.

7.  José Caetano Pereira (Ponta Delgada, São Miguel, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Eugénia Maria de Figueiredo.

8.  José Inácio Borges do Canto (Ponta Delgada, São Miguel, Açores, Portugal, c. 1732 - Brasil, ?) filho de José Caetano Pereira e Eugénia Maria de Figueiredo

9.  José de Medeiros e Albuquerque (Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Portugal, c. 1756 - Rio Grande do Sul, 30 de Julho de 1823) casado com Ana Joaquina Leocádia da Fontoura.~

10.  Luzia Francisca da Assunção (Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) casado com Manuel de Medeiros e Sousa.

11.  Manuel de Medeiros e Sousa (Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, 27 de Julho de 1716 - Florianópolis, Santa Catarina, 16 de Setembro de 1804) casado com Luzia Francisca da Assunção e Ana de Santiago.

12.  Maria Leopoldina Machado de Câmara (Ponta Delgada, Açores 1812 - Rio de Janeiro, 1849) casou-se com Francisco José de Assis, foi a mãe de Joaquim Maria Machado de Assis.


13.  Maria Teresa de São José (Ponta Delgada, São Miguel, Açores, Portugal, c. 1734 - Brasil, ?) filha de José Caetano Pereira e Eugénia Maria de Figueiredo.

14.  Maria Teresa de São José (Ponta Delgada, São Miguel, Açores, Portugal, ? - Brasil, ?) filha de António Pereira De Frias e Francisca Rosa, casada com Ventura José Sanhudo.

15.  Nicolau Henriques (São Pedro, Ponta Delgada, Ilha das Flores, Azores, Portugal, ? - Brasil, c. 1841) casado com Josefa del Jesus.

16.  Pedro Medeiros da Costa (Santo António, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, ? - São Paulo, c. 1762) casado com Isabel dos Reis.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Florêncio José Terra Brum

Florêncio José Terra Brum nasceu na Horta, ilha do Faial, Açores, filho do José Francisco da Terra Brum, primeiro barão de Alagoa.

Foi pai do escritor açoriano Florêncio Terra, Capitão Florêncio José Terra Brum e morreu a 27 de Dezembro de 1877 no navio Neptuno.

Foi capitão da Marinha Mercante e comandante do primeiro paquete da Empreza Insulana de Navegação. Foi capitão dos primeiros navios a vapor a navegarem nos Açores, incluindo no brigue Nytheroy com apenas 145 tonelagem, e os navios Atlântico na década de 1870 de 1032 tonelagem e Neptuno.

Durante sua vida, navegava entre as ilhas dos Açores e os portos de Lisboa, Rio de Janeiro, a Madeira e Cabo Verde sem a ajuda de faróis, pois estes ainda não existiam na maior parte dos Açores. Foi uma importante força na instalação dos faróis nos Açores.