Páginas

terça-feira, 27 de março de 2018

Aécio Neves da Cunha

Aécio Neves (Aécio Neves da Cunha) nasceu a 10 de Marco de 1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais- Brasil. É descendente de açorianos, naturais da ilha Terceira, por parte do avô materno.

Economista, formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), é oriundo de uma família de políticos tradicionais mineiros pelos lados materno e paterno – o seu avô materno, Tancredo Neves, foi governador de Minas Gerais e presidente eleito do Brasil. O pai e o avô paterno também foram deputados federais.

Em 1983, iniciou a sua carreira política, como secretário particular do avô, Tancredo Neves, então governador de Minas Gerais.

Em 1986, foi eleito deputado federal, tendo exercido 4 mandatos consecutivos (1-02-1987 a 1-01-2003).

Em 1992, candidatou-se a prefeito de Belo Horizonte, tendo ficado em terceiro lugar. Em 1994, foi eleito deputado federal e reeleito para o mesmo cargo em 1998.

No último mandato foi presidente de Câmara dos Deputados, de 14 de Fevereiro de 2001 a 17 de Dezembro de 2002.

Foi o 17º. Governador de Minas Gerais, de 2003 a 2010.

É senador por Minas Gerais, desde 1 de Fevereiro de 2011.

O livro “Aécio Neves,de facto et de jure”, de Ana Vasco, para além de traçar a trajectória existencial deste político é, simultaneamente, uma homenagem que lhe é prestada.

Foi considerado pela revista "Época" um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

No dia 13 de Novembro de 2008, recebeu a comenda da Legião de Honra da França, concedida pelo governo francês, em Paris.

sábado, 24 de março de 2018

Alberto Romão Madruga da Costa

Alberto Romão Madruga da Costa  (Horta, 15 de Abril
de 1940 – Ponta Delgada, 14 de Novembro de 2014) foi um político açoriano. Militante do PSD, foi deputado à Assembleia Regional dos Açores e Secretário Regional dos Transportes e Turismo no I e no II Governo Regional dos Açores, tendo ocupado ainda por duas vezes a presidência do parlamento açoriano, entre 1978 e 1979 e entre 1991 e 1995.

Nascido na cidade da Horta, Madruga da Costa realizou o estudos básicos e secundários nessa cidade e depois em Ponta Delgada. Ingressou na Universidade de Lisboa, transferindo-se para a Universidade de Coimbra, onde fez o 4.º ano de Filologia Germânica.

Regressada ao Açores ingressou nos quadros do Banco Português do Atlântico, desenvolvendo uma carreira como bancário na cidade da Horta. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974 foi militante do PPD/PSD, ingressando na vida política como deputado regional, pelo círculo da ilha do Faial, cargo que exerceu durante seis legislaturas consecutivas (24 anos), entre 1976 e 2000.

Entre 1978 e 1995, foi eleito, em três períodos, presidente da Assembleia Legislativa dos Açores, tendo também assumido o cargo de vice-presidente daquele Parlamento e de líder da bancada do PSD. No âmbito partidário, desempenhou vários cargos, nomeadamente opresidente da Comissão Política do Faial, de vice-presidente da Comissão Política Regional e de presidente da Mesa do Congresso em diversas ocasiões.

Foi Secretário Regional dos Transportes e Turismo no I e no II Governo Regional e Presidente do Governo Regional dos Açores, na sequência da demissão de Mota Amaral, de 20 de outubro de 1995 a 9 de novembro de 1996. Durante este período distinguiu-se por um perfil discreto e pouco interventivo.

Em junho de 1995, Madruga da Costa foi agraciado pelo Presidente da República com a grã-cruz da Ordem do Mérito4 e, em maio de 2006, a Assembleia Regional atribuiu-lhe a Insígnia Autonómica de Valor.

Afastado da vida política ativa na sequência das eleições legislativas de 1996, Madruga da Costa teve uma breve incursão na comunicação social, como diretor, durante cerca de um ano, do jornal Correio da Horta, propriedade da Diocese de Angra e entretanto extinto.

Foi nomeado administrador não executivo da EDA - Empresa de Electricidade dos Açores.

sábado, 17 de março de 2018

CASA DE CAMPO DO TI' JOSÉ BORGES

Aqui nasceu em 1889. José Borges foi um “homem bom” da, então, freguesia das Lajes, conhecido pelas suas qualidades pessoais como proprietário e conceituado agricultor e pelo bem que fez aos outros e à sua terra. Como reconhecimento da sua personalidade, a rua que dá acesso à “Casa Ti José Borges” tem o seu nome.

José Borges Leal de Menezes Júnior, de seu nome completo, descende das mais antigas e representativas famílias da ilha Terceira, sendo que o ramo geneológico do qual descende directamente se fixou nas Lajes desde o século XVI.

Com efeito, José Borges descende directamente de Gaspar Camelo do Rego, ouvidor, capitão-mor, vereador e juiz ordinário da Praia da Vitória, onde viveu, vindo da ilha de São Miguel, nos finais do século XVI e início do século XVII, tendo casado com D Catarina Cardoso Evangelho trisneta de Álvaro Martins Homem, “fidalgo da casa da Infanta D. Beatriz”, que “veio para a Terceira cerca de 1461 e foi o 1º capitão donatário da Praia, por carta da dita infanta, dada em Évora a 14.2.1474”.

Situada na Vila das Lajes, ilha Terceira, a 1 km do aeroporto e a 8 km do porto oceânico, numa zona conhecida por Ramo Grande, constituída por uma vasta planície na qual se produziam das maiores quantidades de trigo e milho dos Açores e onde se situa o solar de uma raça bovina autóctone.


No Verão de 2004, iniciou-se a recuperação de uma casa com traços de cariz rural, erigida essencialmente em pedras de cantaria – Lajes – que dão origem ao nome da localidade onde se situa. Trata-se de uma habitação de família do século XIX, com toda a sua estrutura original, chaminé de “mãos postas”, forno e fogão de pedra. Para além da comodidade aconchegante das madeiras e pedras naturais em que está construída, oferece cozinha e lavandaria totalmente equipadas, w.c., 2 quartos duplos e sala com sofá-cama. Poderá, ainda, usufruir de uma área de lazer com árvores de fruta e ornamentais, plantas aromáticas utilizadas para infusões típicas da ilha, bem como, instrumentos e peças ligadas à vida rural do Ramo Grande, para além de churrasqueira e parque de estacionamento privado.

Daqui pode conhecer a cidade de Angra do Heroísmo (a 20 km), património da humanidade, e a cidade da Praia da Vitória (a 5 km) com o maior areal dos Açores e as suas festas populares - "Sanjoaninas" e Festas da Praia – as touradas à corda e o Carnaval único no mundo que aqui se realiza. Pode, ainda, desfrutar do mar, da rica gastronomia regional, das maravilhas naturais, históricas e belas paisagens que caracterizam a ilha!

Na Casa Ti´José Borges, encontra animais domésticos, pode, ainda, experimentar a ordenha manual da vaca, seguir o ciclo do milho, passear de carroça, montar a cavalo ou de burro ou, simplesmente, descansar. Aqui, uma família ou um grupo de amigos têm tudo o que podem desejar para umas férias inesquecíveis."

Estamos, assim, perante uma casa que identifica o viver típico de uma zona importante da vida económica, social e cultural da ilha Terceira, ao mesmo tempo que representa séculos da História da ligação de uma família a um lugar. Dos primeiros povoadores da ilha até aos nossos dias, muito tempo passou e muita gente viveu esta terra. Esta casa, pela obra de preservação e recuperação que lhe dedicaram os seus actuais proprietários – neto de José Borges Leal de Menezes -, é, na verdade, uma sentida homenagem aos antepassados e à ilha! No fundo, às gentes e à terra!...

quarta-feira, 14 de março de 2018

Jaime José de Matos da Gama

Jaime José de Matos da Gama (Fajã de Baixo, Ponta Delgada, 8 de Junho de 1947) é um professor, jornalista e político português. Assumiu  funções de Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco dos Açores.

Filho do Tenente-Coronel Jaime da Rosa Ferreira da Gama (Horta, Matriz, Janeiro de 1914 - Lisboa, 29 de Julho de 2003), Cavaleiro da Ordem Militar de Avis (28 de Dezembro de 1953) e Oficial da Ordem Militar de Avis (4 de Julho de 1973),3 e de sua mulher Lucília Vaz do Rego de Matos (Ponta Delgada, São Sebastião, 12 de Setembro de 1916 - Lisboa, Estrela, Hospital Militar da Estrela, 21 de Setembro de 1987).

Frequentou o Liceu Nacional Antero de Quental, em Ponta Delgada, licenciou-se em Filosofia e terminou o Curso Complementar de Ciências Pedagógicas, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e do ensino superior, além de se ter dedicado ao jornalismo.

Militante e dirigente do Partido Socialista foi várias vezes eleito deputado à Assembleia da República, a partir de 1975, pelo círculo eleitoral dos Açores e, a partir de 1983, pelo círculo de Lisboa. No Parlamento, presidiu à Comissão dos Assuntos das Regiões Autónomas da Assembleia Constituinte (1975 - 1976), às comissões parlamentares dos Negócios Estrangeiros (1976 - 1978), de Defesa Nacional (1985 - 1991) e de Assuntos Europeus e Política Externa (2002 - 2005). Exerceu funções governativas, como ministro da Administração Interna (1978), ministro dos Negócios Estrangeiros (1983 - 1985 e 1995 - 2002) e ministro de Estado (1999 - 2002). Foi presidente da Assembleia da República e membro, por inerência, do Conselho de Estado (2005 - 2011).

Publicou Política Externa Portuguesa (1983 - 1985, 1995 - 1999, 1999 - 2002).

A 19 de Abril de 1986 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a 2 de Junho de 1987 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a 4 de Outubro de 2004 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Casou em Lisboa a 18 de Setembro de 1971 com Alda Taborda, de quem tem um filho, João Taborda da Gama, Licenciado em Direito, variante de Direito Financeiro e Fiscal, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi Professor Assistente, transferindo-se depois para a Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, advogado, casado.

domingo, 11 de março de 2018

Maria da Luz Gomes, a primeira mulher a usar calças na ilha das Flores Açores


Nasceu na freguesia da Fazenda, concelho de Lajes das Flores, em 30 de Janeiro de 1915, filha de Francisco Coelho Gomes e de Maria do Rosário Gomes, onde residiu parte da sua vida.

Como não aproveitou convenientemente a escola primária, a sua instrução era pouca, mas, o suficiente para desenvolver as suas capacidades intelectuais, graças à sua privilegiada inteligência e à excelente memória.

Figura atípica da ilha das Flores, foi sempre uma trabalhadora incansável, dedicando-se desde muito jovem, quer aos trabalhos domésticos das mulheres, quer aos trabalhos rurais dos homens e, sobretudo, à pesca.

Para além de fumar desde jovem, vestia geralmente roupas de homens – numa altura em que eram poucas as mulheres açorianas que ousavam fazê-lo publicamente. Frequentava qualquer tipo de taberna, bebendo lado-a-lado com os homens, sobretudo depois de se separar do marido. No seu tempo as mulheres, para além de não fumarem, não tomavam bebidas alcoólicas, nem frequentavam cafés e muito menos tabernas.

Dela o escritor faialense, Manuel Greves – que viveu temporariamente nas Flores – para evidenciar a sua força e teimosia, escreveu o seguinte em “Aventuras de Baleeiros”: “E certo é, também, que [o mar] não venceu arrancar de cima dum bico de rocha, numa tarde, as mãos fortes, pegadas a uns músculos rijos, de Maria da Luz, quando andava às lapas, na costa da Fazenda das Lajes das Flores. A corajosa mulher, agarrada ao rochedo, praguejava às vagas violentas que a cercavam:”

“ - Ó alma do diabo! Tu serás mais forte do que eu... mas, não és mais teimoso!...”

“E a Maria salvou-se”.

Foi casada com o fazendense Francisco Rodrigues Azevedo. Do casal nasceram as filhas Jesuína (já falecida), Alzira e Judite, pelo que era ela que, com esmerado zelo e amor, cuidava da sua educação, ao mesmo tempo que se esforçava pela manutenção da vida económica do seu lar. As filhas, depois de casadas, viriam a emigrar para o Canadá, na companhia do pai, onde actualmente residem e onde também existem netos que ela adorava.

Durante a sua vida passou por diversas actividades. De início, quando residia na Fazenda, acumulando com a lida da casa, dedicava-se à actividade rural da agro-pecuária, fazendo-o com o conhecimento e a resistência física de um homem. Com a ajuda do marido, lavrava os seus terrenos, semeava e tratava do milho e das demais culturas agrícolas, ordenhava vacas, transportava às costas lenha e alimentação para os animais, alternando essas trabalhos com a actividade da pesca. Recordo-me que foi ela quem me ensinou a lavrar, no Cerrado Grande, com arado de “aiveca”, numa altura em que, devido à minha juventude, meu pai não tinha paciência para me deixar “dar um reguinho” – orgulho de qualquer jovem rural do meu tempo.

Certamente para facilidade do trabalho que fazia começou a usar calças de homem desde jovem. Por esse motivo dava nas vistas, constando que, por essa razão, chegou a ser detida pela polícia na ilha Terceira, no tempo em que eram proibidos os “travestis” na via pública, valendo-lhe então o Chefe da PSP, António Gonçalves, também ele um florentino natural de Lajes das Flores que muito bem a conhecia.


Nunca a vimos usar saia, salvo no dia da festa religiosa por ela custeada, na freguesia da Fazenda, no cumprimento anual de uma promessa. Vestia-se assim para nesse dia ir à igreja assistir às cerimónias religiosas que nela se realizavam – fazendo-o com o respeito e a devoção que sempre tivera pela religião Católica.

Mais tarde viria a fixar residência na Vila de Baixo, em Lajes das Flores, mesmo junto do Porto, onda se dedicava quase exclusivamente à pesca e à venda de pescado. A lida da casa aborrecia-a, embora por vezes fosse forçada a fazê-la. Para poder ir legalmente para o mar, as autoridades marítimas chegaram a passar-lhe uma cédula pessoal, já que sua actividade piscatória era essencialmente feita por mar, com uma lancha que chegou a possuir.

Discutia com os companheiros de pesca e com quaisquer homens sobre os problemas e as notícias do dia-a-dia, já que era possuidora de um espírito curioso e contraditório, dedicado a todo o género de actualidades.

Geralmente não tinha interesse pelas conversas das mulheres, situação que fazia com que estas lhe respondessem de igual forma. Animava-se com as discussões que mantinha, parecendo provocá-las para aprender e saber mais.


Odiada por uns e tolerada por outros, tinha especial vocação para se envolver em questões judiciais e polémicas. Era também uma grande frequentadora, como assistente, dos julgamentos realizados no Tribunal das Flores. Certamente por esse motivo livrava-se bem das questões judiciais, que gostosamente provocava, defendendo-se nelas com astúcia.

Apesar de ser temida por alguns, pela sua falta de rigor e pelo seu feitio polémico, em certas ocasiões, era, contudo, muito caridosa e prestável para servir os amigos e todos os que dela necessitassem.

sexta-feira, 2 de março de 2018

O beato Açoriano que foi assassinado no Japão


João Baptista Machado, Angra, 1582 — Omura, Japão, 22 de maio de 1617. É um beato da Igreja Católica Romana, padroeiro principal da Diocese de Angra.  Ordenado sacerdote em Goa, foi um dos missionário da Companhia de Jesus enviados para o Japão, onde foi detido e executado durante a perseguição ao cristianismo desencadeada na década de 1610 naquele país. Foi beatificado pelo papa Pio IX em 1867, decorrendo actualmente o seu processo de canonização. Apesar do culto popular que existiu em torno da figura da venerável Margarida de Chaves, conhecida nos Açores como "santa" Margarida de Chaves, João Baptista Machado é até agora o único açoriano que mereceu as honras dos altares, embora apenas como beato.

Nasceu na cidade de Angra, numa casa situada nas imediações do actual Largo Prior do Crato (posteriormente incorporada no Colégio da Companhia de Jesus de Angra), filho de Cristóvão Vieira e de Maria Cota da Malha, uma família rica ligada à mais antiga e distinta aristocracia da ilha Terceira, descendendo da família dos Canto e Faria Maia. Foi baptizado na Sé de Angra, em 1580,  cuja escola frequentou até aos 15 anos, idade com que partiu para Lisboa, seguindo depois para Coimbra.
À morte do pai, desistiu de todos os seus bens em favor de sua mãe, fez legados pios e lembrou-se de amigos. Foi admitido no Colégio da Companhia de Jesus de Coimbra a 10 de Abril de 1597, contando então apenas 16 anos de idade, onde iniciou o noviciado. Concluídos os estudos e tendo ali professado, partiu para a Índia em 1601, com outros 15 companheiros jesuítas.
No Oriente continuou a frequentar os estudos dos colégios da Companhia, tendo estudado Filosofia em Goa e Teologia em Macau, sendo ordenado sacerdote em Goa. Depois de ordenado, autorizaram-no a ir para as missões do Japão.
Deixou Goa como missionário destinado ao Japão em 1609, quando já ordens do shōgun , ."comandante do exército") Tokugawa Ieyasu  , Tokugawa Ieyasu) determinavam que os missionários cristãos deveriam abandonar o território nipónico.

Resolveu permanecer no Japão após ter recebido em 1614 ordem imperial para abandonar as ilhas.  Passou, então, a missionar na clandestinidade, trabalhando, disfarçado, para acudir às necessidades espirituais das comunidades cristãs japonesas existentes no sul do arquipélago. Em abril de 1617 foi descoberto e detido quando confessava um grupo de cristãos.
Foi levado para a cidade de Omura, nos arredores de Nagasaki, e encarcerado na prisão de Cori (hoje Kori, norte de Omura),  onde partilhou o cárcere com o franciscano frei Pedro da Assunção, superior do Convento de Nagasaki. Foi executado por decapitação a 22 de maio de 1617, no monte Obituri, juntamente com cerca de 100 cristãos de várias congregações. Por coincidência, aquele dia era o Domingo da Santíssima Trindade, nos seus Açores Natais, dia do Segundo Bodo do ano de 1617. Com ele foi executado o franciscano português frei Pedro da Assunção. Rezam as crónicas que aceitou com serenidade a morte, considerando-a um martírio. Tinha então 37 anos de idade, estando há 20 anos na Companhia de Jesus, há 16 anos no Oriente e há 8 anos no Japão.