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sábado, 29 de dezembro de 2018

Ilhas de Bruma "Aldeia da Cuada" Ilha das Flores Açores



Localizada numa extensa fajã da costa oeste da ilha, delimitada do lado de terra pela enorme escarpa da Rocha da Fajã, uma falésia que nalgumas zonas excede os 600 m de altura, e do outro por uma linha de costa baixa e muito recortada, a Fajã Grande é composta por três lugares: a Fajã Grande, centro da freguesia e a sua localidade mais populosa; a Ponta da Fajã Grande, uma povoação sita numa estreita fajã encaixada entre o mar e a base da falésia da Rocha da Fajã, a norte da Fajã Grande; e a Cuada, um povoado sito num planalto a sueste, no limite com a freguesia da Fajãzinha, durante muitos anos deserto, hoje um empreendimento de turismo rural classificado como Conjunto de Interesse Municipal.

A Fajã Grande confronta com as freguesias de Ponta Delgada das Flores e Fajãzinha e considera-se o lugar mais ocidental de toda a Europa, já que para oeste apenas lhe fica o desabitado ilhéu do Monchique, descrito pelo padre José António Camões, um nativo da Fajã Grande, nos seguintes termos:
Em distancia de uma lagoa, pouco mais ou menos, a noroeste da ilha, está um alto ilhéu  de pedra chamado Monchique, que sendo bem alto (nada menos de vinte braças de altura) há por vezes mar tão bravo naquela Costa, que o cobre todo, saltando-lhe as ondas por cima.
A Fajã Grande é formada por terrenos detrítico, provenientes da falésia da Rocha da Fajã, produzindo um rico solo, embora pedregoso, o que se alia à abundância de água para fazer dos terrenos da freguesia férteis campos. O abrigo fornecido pela falésia e pela irregularidade do terreno permitiu também a instalação de pomares e de hortas, destacando-se a produção de inhames nos terrenos inundados, considerados os melhores dos Açores. Hoje a maior parte dos terrenos encontra-se abandonada, dada a recessão demográfica que a freguesia sofreu.

O porto da Fajã Grande, outrora uma das principais portas de entrada na ilha, encontra-se hoje reduzido a uma zona balnear, sendo apenas ocasionalmente utilizado pelas embarcações locais. Toda a zona que o rodeia, e a enorme praia de calhau rolado que se prolonga até à Ponta, são hoje uma das mais apreciadas estâncias de lazer da ilha, atraindo banhistas e surfistas de toda a ilha. A grande qualidade ambiental e paisagística do local, pese embora algumas casas construídas recentemente que destoam, dão à freguesia um grande potencial como destino turístico. Já surgiram algumas iniciativas na área da restauração e da hotelaria, com destaque para o complexo de turismo rural da Cuada, que fazem antever um rápido crescimento da indústria turística.
A freguesia alberga também alguns do melhores trilhos pedestres dos Açores, com destaque para aqueles que a ligam a Ponta Delgada das Flores.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

John Philip Sousa 


John Philip Sousa (Washington, 6 de Novembro de 1854— reading, 6 de Março de 1932) foi um compositor e maestro de banda norte americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como O Rei das Marchas, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos. A sua produção musical inclui cerca de 15 operetas e várias canções. Conhecido por ter idealizado e dado nome ao saxofone .
John Philip Sousa nasceu nos Estados Unidos da América, terceiro de dez filhos e filhas de pai Português de origem Açoriana e mãe bávara, de nome: João António de Sousa (John Anthony Sousa) (Sevilha, 22 de Setembro de 1824 - 27 de Abril de 1892) e Maria Elisabeth Trinkhaus (Darmamstadt, 20 de Maio de 1826 - 25 de Agosto de 1908). Os seus pais eram descendentes de portugueses, Espanhoís e Hessianos (Alemães); seus avós paternos eram português e espanhola  refugiados. Sousa iniciou a sua educação musical, tocando violino, como pupilo de João Esputa e G.F. Benkert de harmonia e composição musical com seis anos.
Com a sua própria banda, entre 1892-1931, realizou 15623 concertos..2 Em 1900, a sua banda representa os Estados Unidos na Exposição Universal de Paris (1900).

Morreu de insuficiência cardíaca com 78 anos em 6 de Março de 1932, no seu quarto no Hotel Abraham Lincoln, em Reading, Pensilvânia. Ele tinha conduzido um ensaio de "Stars and Stripes Forever". Ele encontra-se enterrado em Washington, DC no Cemitério do
Congresso.

sábado, 22 de dezembro de 2018

A Genealogia de Jesus Cristo

A Genealogia de Jesus está relatada em dois dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas. Estes relatos são substancialmente diferentes.  Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.  Académicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.  Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o objectivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.
Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe e Tamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas. Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.
Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objectivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.  Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.
Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".
A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.

Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó (ou Israel); Jacó gerou a Judá e a seus irmãos (cada irmão representa uma das 12 tribos de Israel, dentre elas Judá e Levi - e, desta última, Moisés é descendente);
Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó (ou Israel); Jacó gerou a Judá e a seus irmãos (cada irmão representa uma das 12 tribos de Israel, dentre elas Judá e Levi - e, desta última, Moisés é descendente);
Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;
Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;
Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,
Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;
Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;

Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;
Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias
Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,
e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.
Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;
Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;
Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;
Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,
e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

João Afonso das Grotas Fundas na ilha de São Miguel era o terceiro filho do Conde de Benavente, Castela Espanha


João Afonso das Grotas Fundas, o primeiro desta família que veio para a ilha de São Miguel  era filho do terceiro Conde de Benavente Afonso Pimentel .Nasceu em 1450 na Galiza Espanha e casou na Matriz  de S. Miguel Arcanjo Vila Franca do Campo com Isabel Gonçalves.
As famílias Pimenteis e Resendes da ilha de São Miguel desciam de João Afonso de Pimentel, que vieram com esses nomes no último quarto do século 15 "[Famílias Antigas da Povoação]. (Também foi sugerido que ele chegasse no meio do século 15 [James Guill]. "Ele  instalou se  no lugar de Grotas Fundas, na ilha de São Miguel, onde  tinha uma grande família e casa, pelo qual se tornou conhecido na ilha como João Afonso das Grotas Fundas [Frutuoso].
 "" A origem deste João Afonso está envolto em algum mistério, no entanto, seu 5º neto [através de uma filha de João Afonso]. O  Padre Pedro Furtado Leite, esboçou a  sua ascendência numa  carta em que escreveu a  sua mãe era descendente de João Afonso, que, por sua vez, era descendente dos Condes de Benavente, da Espanha. Na verdade, há alguns nobiliários que se referem a um filho do terceiro Conde de Benavente (há uma coincidência perfeita de datas), do nome João Afonso, que deixou a Espanha e desaparece da história. O terceiro Conde de Benavente, Alonso de Pimentel, também conhecido como Conde de Mayorga, foi casado com D. Maria de Quinones y Toledo.


 Os nobiliários subsequentes referiram-se a seu filho João Afonso de Pimentel .  "No entanto, não há mais detalhes em Genealogia de los Condes e Duques de Benavente (na Biblioteca de Madri). [J. Guill] Este filho teria sido 60 a 70 anos quando João Afonso das Grotas Fundas fez sua vontade, seu bispo genial, o padre Belchior Manuel de Resendes, em uma carta, diz que seu 4º avô, João Afonso das Grotas Fundas, era filho de um conde e exilou-se a S. Miguel por ter cometido um crime em no continente Português.

Deixou testamento a 26.11.1511  e faleceu a 2.9.1512.

Deixou descendentes na ilha de S. Miguel.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Afonso Vaz de Azevedo foi um dos povoadores dos Açores


Afonso Vaz de Azevedo foi um dos povoadores dos Açores cujas famílias actuais descendem, uns, de Afonso Vaz de Azevedo, e, outros, de Fernão Vaz de Azevedo, seu sobrinho, os quais passaram nos fins do século XV à ilha Terceira, Açores, onde foram dos primeiros povoadores.
Segundo o Padre António Cordeiro, na sua História Insulana, e outros escritores, procediam da nobre geração e linhagem dos Azevedos, cuja casa solar é a Torre de Azevedo, na freguesia de São Salvador da Lama (Barcelos), do actual concelho de Barcelos, outrora concelho de Prado.
Apesar de não ser possível garantir, é forçoso, porem, confessar, que eram nobres e próximos parentes de João Vaz Corte Real, 1º capitão donatário de Angra do Heroísmo.
 - Afonso Vaz de Azevedo, casou na ilha Terceira com Beatriz Anes de Sousa, filha de Gonçalo Anes de Sousa, Fidalgo da Casa Real e também dos primeiros povoadores da ilha Terceira.
As suas desinteligências com o donatário João Vaz Corte Real forçaram-no a retirar-se para a ilha de São Miguel, onde residiu entre Ponta Delgada e Vila Franca do Campo, no sitio onde existe um pequeno porto de mar, que ele próprio mandou abrir à sua custa e a que foi posto o nome de Afonso Vaz.

Anos depois voltou à ilha Terceira onde veio a falecer tendo deixado alguns filhos bastardos na ilha de são Miguel e as seguintes filhas do seu matrimónio:
Marinha Afonso de Azevedo, casado em Angra do Heroísmo com Diogo Fernandes de Boim.
Joana Pais de Azevedo, e que casou com o seu cunhado, Diogo Fernandes de Boim após a morte da irmã.
Iria Afonso de Azevedo, que também casou em Angra do Heroísmo com Álvaro Dias Vieira.

domingo, 16 de dezembro de 2018

O Açoriano que fundou Vassouras no Brasil e ancestral da antiga família fluminense Rodrigues Alves Barbosa


Francisco Rodrigues Alves (Açores, 7 de Fevereiro de 1758 — Vassouras, 21 de Julho de 1846) foi um proprietário rural brasileiro, pioneiro do povoamento e um dos fundadores do município fluminense de Vassouras, e ancestral da antiga família fluminense Rodrigues Alves Barbosa.
Filho de Félix Rodrigues Alves e Teresa de Sousa Furtado, nasceu na freguesia de São Pedro da Ponta Delgada, ilha das Flores, Açores, Portugal. Emigrou para o Brasil ainda pequenino e junto de seus pais ficou estabelecido na região de Sacra Família do Tinguá, actualmente parte de município de Engenheiro Paulo de Frontin.
Em 5 de Outubro de 1782, ele e seu sócio Luís Homem de Azevedo receberam uma sesmaria descrita e localizada no "Sertão da Serra de Santana, Mato Dentro por detrás do Morro Azul". Posteriormente estas terras foram conhecidas como Vassouras, em razão de uma vegetação rasteira que era abundante na região.
Foi um dos primeiros que plantou o café no Vale do Rio Paraíba do Sul, pois em 1792 ele já cultivava "uma horta de cafezeiros, os quais produziam o fruto apenas indispensável para o uso da família" conforme o relato colhido em 1852 por Alexandre Joaquim de Siqueira, o primeiro historiador vassourense.

Nessas suas terras surgiu uma pequena povoação a qual foi erigida, pelo decreto de 15 de Janeiro de 1833, em vila de Nossa Senhora da Conceição de Vassouras. Portanto, é considerado o fundador da cidade de Vassouras.
Com sua mulher Antónia Barbosa de Sá, de antiga família carioca, foram pais de cinco filhos e origem de uma grande descendência que incluiu por nascimento ou casamento; os barões de Santa Justa, o barão de Ribeirão, o visconde de Cananéia, o barão de Avelar e Almeida, o barão de Maçambará, o visconde de Ibituruna, o barão de Santa Fé, o barão de Meneses, os políticos Maurício de Lacerda e Carlos Lacerda, o jurista Sebastião Lacerda, o escritor Aureliano Cândido Tavares Bastos, o ministro Raul Fernandes, o médico José Jerônimo de Azevedo Lima, o engenheiro Wilkie Moreira Barbosa  , o cantor Lobão, além de muitos outros.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

CARLOS ALBERTO DA SILVA COELHO

CARLOS ALBERTO DA SILVA COELHO, funcionário público aposentado, casado filho de Álvaro José Coelho e de Margarida Vieira da Silva Coelho, nascido a 03 de Novembro de 1947 na freguesia de São Pedro concelho de Angra do Heroísmo, pai de um casal de filhos, coleccionador de Selos, Moedas, Medalhas, Cédulas e História Postal Açoriana entre outros de menor dimensão.

O gosto pela filatelia nasceu aos 13 anos por influência do meu padrinho da  crisma um dos grandes coleccionadores da época na Ilha Terceira, aos poucos fui-me dedicando à Numismática e Medalhística e mais recentemente (cinco anos) iniciei o gosto pela História Postal Açoriana circulada ou não, sendo uma das minhas paixões dentro do coleccionismo.  E  já colaborei em varias exposições de Filatelia, Numismatica e Meddalhistica.


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Louis Ferreira nasceu na ilha Terceira Açores


Louis Ferreira (também conhecido como Luís Ferreira ou Justin Louis, por vezes grafada como Justin Lewis) é um actor canadense nascido-Português. Ferreira é mais conhecido por seus papéis em stargate universe como Coronel Everett Jovem, serial killer Ray Prager no primeira temporada de Durham county,  Assistant Director do FBI John Pollock em faltante  , e vazio da arte em Saw IV.  Ele está atualmente estrelando na série CTV Motive  como detetive de homicídios de Oscar Vega.
Ferreira nasceu em 20 de Fevereiro de 1967, na Terceira , Açores , e emigrou com seus pais para o Canadá no início de sua vida. Ele cresceu na Jane and Finch bairro em North Yorq , Ontario.
O actor foi pelo nome artístico de Justin Louis por 25 anos até que sua mãe nasceu-Português morreu em 2008, depois que ele decidiu usar seu nome de família e "Louis", uma aproximação do seu nome de baptismo, "Luis".

Currículo de Ferreira inclui mais de 100 diferentes créditos na tela, como ele já apareceu em uma ampla gama de programas de televisão, incluindo papéis principais em Hidden Hills , Durham County , Urban Angel , e ausente . Ele também tem papéis recorrentes ou convidado em vários programas de TV, incluindoNCIS ,  CSI: Crime Scene Investigation ,  e Criminal Minds .  Ele também recebeu as Cartas série de televisão a Deus.
Em 2009, Ferreira foi caracterizado como David Maysles nas HBO premiado filme Grey Gardens  opostos Jessica Lange e Drew Barrymore . Outros créditos no cinema incluem retratando Sarah Polley marido em Dawn of the Dead  , bem como papéis em Shooter  e The Lazarus Criança . Ferreira também apareceu no filme de 1995 Blood and Donuts eo filme de 2007 Saw IV . Outros créditos incluem A Marsh ,  Boozecan,  e The Big Slice,.
Em 2011, ele se tornou conhecido como "A Voz da Mazda", expressando uma série de comerciais para a sua campanha nacional de dois anos ..Outro trabalho de narração inclui Polícia Vince  na série de TV The Dating Guy  e Chet no episódio "Hyde and Go Guincho" em série de desenho animado infantil Tales from the Cryptkeeper.

Ferreira retratado Donald Trump no Trump Unauthorized  e foi um chumbo na minissérie The Andromeda Strain . Ele ganhou o prêmio de Melhor Ator por sua interpretação de Robert (Duke) Romano em arcos caídos no Chicago Alt.Film Fest em 1999.  Em 2008, ele ganhou o Prêmio Gêmeos de Melhor Performance por um actor em um dramático Continuando Liderando Role por seu trabalho retratando o serial killer Ray Prager em Durham County .  Ele foi indicado para o mesmo prémio em 2010, para o papel do Coronel Everett Jovem na série de televisão Stargate Universe . Depois de jogar o recorrente papéis de Declan na quinta temporada da série de TV Breaking Bad  e do coronel Henderson Municipal  em Primeval: New World .  Ele atualmente estrela na série CTV Motive  como detective de homicídios de Oscar Vega. Ele ganhou o Prémio Leo de Melhor Performance de chumbo por um Homem em uma série dramática em 2014.



sábado, 8 de dezembro de 2018

Steve Perry, vocalista de rock luso-americano descendente da ilha do Pico Açores

Steve Ray Perry nasceu em 1949, em Hanford, California, filho único de Raimundo Pereira e Mary C. Quaresma Pereira, filhos de açorianos naturais da ilha do Pico. Cresceu falando português e dessa meninice recorda uma viagem aos Açores.
O pai, que americanizou o nome para Raymond Perry, também era cantor e partiu à procura do sucesso quando Steve contava sete anos e ainda hoje considera a separação dos pais uma "tragédia pessoal do rock".
Mary voltou a casar tinha o filho 12 anos e mudou-se para Lemoore, onde Steve formou a primeira banda dando-lhe nome inspirado no apelido português da família, Peartree, a árvore das pêras em inglês. Aos 16 transferiu-se para Los Angeles correndo atrás do sonho de tornar-se cantor.
Uma fita demo dos Alien Project, banda local onde tocou, chegou, em 1977, às mãos de Herbie Herbet, que procurava vocalista para o Journey e Steve Perry tornou-se a voz da banda, gravou 14 álbuns e vendeu 45 milhões de discos até ao dia em que decidiu fazer carreira a solo.

Os Journey nunca mais fizeram nada sem Steve Perry e ele também não foi longe sem a banda. Ainda assim, o primeiro dos três álbuns a solo, "Street Talk", foi disco platina em 1984 e no ano seguinte brilhou no projecto "We Are the World".

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

JOSÉ LIDUINO MELO DE BORBA


JOSÉ LIDUINO MELO DE BORBA, filho de José de Borba e Maria Quitéria de Melo, nascido a 7 de Fevereiro de 1956 na freguesia de São Mateus da Calheta, concelho de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores.

Desde os 16 anos de idade que escreve, nomeadamente versos e prosa. Tem alguns artigos de opinião publicados em jornais locais.

http://www.liduinoborba.com/

Já publicou os seguintes livros:

01 – “O Clube do Cantinho”, em Outubro de 2007.
Relata a história desta Associação, de que o autor foi um dos fundadores em 1976.

02 – “João Ângelo – O Mestre das Cantorias”, em Abril de 2008.
Biografia do improvisador da ilha Terceira, conhecido por Ti João das Velhas.

03 – “História de São Mateus da Calheta”, em Setembro de 2008.
Retrata uma das freguesias mais antigas da Terceira, desde o povoamento aos nossos dias. Foi uma recolha e investigação histórica de mais de 4 anos.

04 – “David Fagundes – Versos duma Vida”, em Abril de 2009.
Biografia de um interessante repentista popular, natural da Fonte do Bastardo e a residir em Angra do Heroísmo.

05 – “A Família Contente em São Mateus da Calheta”, em Agosto de 2010.
Dados biográficos e genealógicos de dois casais desta família, oriunda da freguesia das Doze Ribeiras, que se estabeleceram em São Mateus, em 1912.


06 – “Visita às Ilhas”, em Agosto de 2009.
Cronologia da viagem de familiares, vindos da Califórnia.

07 – “Almoço n’o Cantinho do Patrão”, em Outubro de 2009.
Relato da homenagem efetuada a Hélder Costa.

08 – “64 – O Toiro das Mulheres”, em Março de 2010.
Relata a vida, peripécias e morte do toiro mais internacionalizado.

09 – “Chafariz da Cerveja”, em Junho de 2011.
História do único chafariz que corre cerveja.

10 – “Adelino Toledo – Uma Voz na Diáspora”, em Junho de 2011.
Biografia do improvisador mais admirado na Califórnia.

11 – “Adelino Toledo – Um Sucesso na Terceira”, em Junho de 2011.
Cronologia da viagem de Adelino Toledo à Terceira, em 2011.

12 – “1958 – Tragédia na Serreta”, em Abril de 2012.
Trata a morte de Celeste, no Pico, na segunda-feira da Serreta.

13 – “Charrua 1910 – 2010”, em Abril de 2012.
Pequena biografia do maior improvisador dos Açores.

14 – “Irmandade do Espírito Santo de Turlock”, em maio de 2012.
História dos 100 anos da Irmandade.


15 – “O Rei da Batata Doce”, em Agosto de 2012.
Biografia de Manuel Eduardo Vieira, um dos maiores produtores de batata doce do mundo, a viver na Califórnia.

16 – “Alcindo – O Profeta do Carnaval”, em Setembro de 2013.
Biografia duma das figuras mais interessantes do Carnaval Terceirense.

17 – “Luís Bretão – Uma Homenagem”, em Setembro de 2013 (em coautoria).
Relato de uma homenagem feita a Luís Bretão.

18 – “Irmandade do Espírito Santo de Gustine”, em Março de 2014.
História dos 100 anos da Irmandade.

19 – “Dois Eventos – Uma Recordação”, em Janeiro de 2014 (em coautoria).
Relato da homenagem e Pezinho a Luís Bretão.

20 – “António Mota – O Cantador”, em Março de 2014 (em coautoria).
Pequena biografia do cantador.

21 – “João Leonel – O Retornado, em Julho de 2014 (em coautoria).
Pequena biografia do cantador.

22 – “João & Cecília Pires – Uma Leitaria em Gustine”, em Outubro de 2014.
Resumo da vida e negócio do casal.


23 – “As Velhas”, em Julho de 2014 (em coautoria).
Recolha de algumas Velhas cantadas.

24-Notas dos cantadores José Pereira e Roberto Toledo.

25 – “A Bíblia da Cantoria”, em Julho de 2014 (em coautoria).
Cantoria entre Turlu e Charrua, em 1938, na Califórnia.

26 – “Cantigas de Improviso por Temas”, em Setembro de 2014.
Escolha de estrofes por temas.

27 – “José Amaral – O Poeta Sentimental”, em Janeiro de 2015.
Resumo biográfico do cantador.

28 – “Élio Leal – Um Aficionado no Canadá”, em Abril de 2015.
História de um emigrante no Canadá.

29 – “O Improviso – Notas Históricas”, em Abril de 2015.
Resumo histórico do improviso.

30 – “Pedro Beleza – Beleza Despercebida”, em maio de 2015.
Resumo biográfico do cantador.

31 – “Francisco Andrade – O Poeta da Caldeira”, em maio de 2015.
Resumo biográfico do cantador.

32 – “João Ângelo – 80 Anos”, em maio de 2015.
O melhor do Ti João.

33 – “As Mulheres na Cantoria Açoriana”, em maio de 2015 (em coautoria).
Compilação de algumas senhoras na Cantoria.

34 – “Paulo Jorge – Improviso e Escritos”, Julho de 2015.
Resumo biográfico do cantador.

35 – “O Pezinho”, em Junho de 2015 (em coautoria).
Notas sobre o Pezinho.


36 – “A Desgarrada”, em Junho de 2015 (em coautoria).
Notas sobre a desgarrada,

37 – “José Santos – O Elo dos Cantadores”, em Setembro de 2015 (em coautoria).
Resumo biográfico do cantador.

38 – “José Eliseu - Testemunhos”, em Julho de 2015 (em coautoria).
Testemunhos sobre o improvisador.

39 – “Improvisadores da Ilha Terceira”, em Março de 2016.
Dados biográficos e versos sobre 209 improvisadores.

40 – “Improvisadores na Diáspora”, em Março de 2016.
Dados biográficos e versos sobre 121 improvisadores.

41 – “A Turlu na Califórnia - 1938”, em Março de 2016.
Viagem da Turlu à Califórnia.

42 – “Arquivo de São Mateus da Calheta I”, em Janeiro de 2017.
Documentos históricos sobre a freguesia.

43 – “José Domingos – O Tocador”, em Abril de 2016 (em coautoria).
Resumo biográfico do tocador.

44 – “João Luís Mariano – O Cantador das Capelas”, em Abril de 2016 (em coautoria).
Resumo biográfico do cantador.

45 – “Forcados Amadores de Turlock”, em Setembro de 2016.
Resumo histórico da tauromaquia na Califórnia e história do Grupo, aos 40 anos.

46 – “Viagem da Lira”, em Março de 2017.
Resumo histórico e viagem da Sociedade Filarmónica Açoriana de Livingston às Sanjoaninas de 2016.

47 – “José Ribeiro – Um Modesto da Ribeirinha”, em Abril de 2017.
Resumo biográfico do cantador.

48 – “Vital Cardoso – O Poeta Marinheiro”, em Julho de 2017.
Resumo biográfico do poeta.

49 – “Manuel da Loka – Um Ganadero na Califórnia”, em Agosto de 2017.
Resumo biográfico.

50 – “Improvisadores da Ilha de São Miguel”, em Outubro de 2017.

51- Improvisadores ( 7 Ilhas ).

Tem entre mãos trabalhos que pretende publicar brevemente:

- “António & Filomena Nunes – Vacas, Toiros e Chocalhos”;

- “Mário Teixeira – Um Bandarilheiro na Califórnia”;

- Três Bispos do século XXI


História e temas da cultura popular são a preferência do autor.

domingo, 2 de dezembro de 2018

Quando o sonho se transforma em imagem

José Gabriel Silva , nasceu no dia 24 de Março de 1962 na cidade da Horta
Foi em 1980 estudar para Lisboa onde casou  em 1984 com Libania Silva do qual resultou uma filha , Vera Lisa Silva , e passou a viver entre a cidade da Horta e Alhos Vedros .
Como sempre gostou de Fotografia  adquiriu os conhecimentos necessários na arte de Fotografia digital , tira alguns cursos tendo como formador Nelson Favas .
Conhece a maioria dos melhores fotógrafos amadores de Portugal
Neste momento vive ora em Alhos Vedros, Moita, Setúbal, ora na sua cidade Natal (Horta )


Morro de Castelo Branco...ilha do Faial

Creio que as pedras, as rochas, os montes têm espiritualidade...lembram pessoas e coisas que tocam o coração.
Em banho de mar de rosto virado a Oeste...seu turbante faraónico estende-se nas águas. Será Amon Rá que por aqui passou e ficou?!
Tudo pode acontecer e ser.
Sempre, como estou vendo. Porque amo tudo o que me rodeia. E sonho.

( Cortesia a  Raquel Machado )


sábado, 24 de novembro de 2018

Maria da Luz Gomes, a primeira mulher a usar calças na ilha das Flores Açores

Nasceu na freguesia da Fazenda, concelho de Lajes das Flores, em 30 de Janeiro de 1915, filha de Francisco Coelho Gomes e de Maria do Rosário Gomes, onde residiu parte da sua vida.
Como não aproveitou convenientemente a escola primária, a sua instrução era pouca, mas, o suficiente para desenvolver as suas capacidades intelectuais, graças à sua privilegiada inteligência e à excelente memória.
Figura atípica da ilha das Flores, foi sempre uma trabalhadora incansável, dedicando-se desde muito jovem, quer aos trabalhos domésticos das mulheres, quer aos trabalhos rurais dos homens e, sobretudo, à pesca.
Para além de fumar desde jovem, vestia geralmente roupas de homens – numa altura em que eram poucas as mulheres açorianas que ousavam fazê-lo publicamente. Frequentava qualquer tipo de taberna, bebendo lado-a-lado com os homens, sobretudo depois de se separar do marido. No seu tempo as mulheres, para além de não fumarem, não tomavam bebidas alcoólicas, nem frequentavam cafés e muito menos tabernas.
Dela o escritor faialense, Manuel Greves – que viveu temporariamente nas Flores – para evidenciar a sua força e teimosia, escreveu o seguinte em “Aventuras de Baleeiros”: “E certo é, também, que [o mar] não venceu arrancar de cima dum bico de rocha, numa tarde, as mãos fortes, pegadas a uns músculos rijos, de Maria da Luz, quando andava às lapas, na costa da Fazenda das Lajes das Flores. A corajosa mulher, agarrada ao rochedo, praguejava às vagas violentas que a cercavam:”

“ - Ó alma do diabo! Tu serás mais forte do que eu... mas, não és mais teimoso!...”

“E a Maria salvou-se”.

Foi casada com o fazendense Francisco Rodrigues Azevedo. Do casal nasceram as filhas Jesuína (já falecida), Alzira e Judite, pelo que era ela que, com esmerado zelo e amor, cuidava da sua educação, ao mesmo tempo que se esforçava pela manutenção da vida económica do seu lar. As filhas, depois de casadas, viriam a emigrar para o Canadá, na companhia do pai, onde actualmente residem e onde também existem netos que ela adorava.

Durante a sua vida passou por diversas actividades. De início, quando residia na Fazenda, acumulando com a lida da casa, dedicava-se à actividade rural da agro-pecuária, fazendo-o com o conhecimento e a resistência física de um homem. Com a ajuda do marido, lavrava os seus terrenos, semeava e tratava do milho e das demais culturas agrícolas, ordenhava vacas, transportava às costas lenha e alimentação para os animais, alternando essas trabalhos com a actividade da pesca. Recordo-me que foi ela quem me ensinou a lavrar, no Cerrado Grande, com arado de “aiveca”, numa altura em que, devido à minha juventude, meu pai não tinha paciência para me deixar “dar um reguinho” – orgulho de qualquer jovem rural do meu tempo.
Certamente para facilidade do trabalho que fazia começou a usar calças de homem desde jovem. Por esse motivo dava nas vistas, constando que, por essa razão, chegou a ser detida pela polícia na ilha Terceira, no tempo em que eram proibidos os “travestis” na via pública, valendo-lhe então o Chefe da PSP, António Gonçalves, também ele um florentino natural de Lajes das Flores que muito bem a conhecia.

Nunca a vimos usar saia, salvo no dia da festa religiosa por ela custeada, na freguesia da Fazenda, no cumprimento anual de uma promessa. Vestia-se assim para nesse dia ir à igreja assistir às cerimónias religiosas que nela se realizavam – fazendo-o com o respeito e a devoção que sempre tivera pela religião Católica.
Mais tarde viria a fixar residência na Vila de Baixo, em Lajes das Flores, mesmo junto do Porto, onda se dedicava quase exclusivamente à pesca e à venda de pescado. A lida da casa aborrecia-a, embora por vezes fosse forçada a fazê-la. Para poder ir legalmente para o mar, as autoridades marítimas chegaram a passar-lhe uma cédula pessoal, já que sua actividade piscatória era essencialmente feita por mar, com uma lancha que chegou a possuir.
Discutia com os companheiros de pesca e com quaisquer homens sobre os problemas e as notícias do dia-a-dia, já que era possuidora de um espírito curioso e contraditório, dedicado a todo o género de actualidades.
Geralmente não tinha interesse pelas conversas das mulheres, situação que fazia com que estas lhe respondessem de igual forma. Animava-se com as discussões que mantinha, parecendo provocá-las para aprender e saber mais.

Odiada por uns e tolerada por outros, tinha especial vocação para se envolver em questões judiciais e polémicas. Era também uma grande frequentadora, como assistente, dos julgamentos realizados no Tribunal das Flores. Certamente por esse motivo livrava-se bem das questões judiciais, que gostosamente provocava, defendendo-se nelas com astúcia.
Apesar de ser temida por alguns, pela sua falta de rigor e pelo seu feitio polémico, em certas ocasiões, era, contudo, muito caridosa e prestável para servir os amigos e todos os que dela necessitassem.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Antero de Quental

Antero Tarquínio de Quental  nasceu em Ponta Delgada, 18 de Abril de 1842  e faleceu em  Ponta Delgada, 11 de Setembro de 1891 ,  foi um escritor e poeta português do século XIX que teve um papel importante no movimento da Geração de 70.
Nascido na Ilha de São Miguel, Açores, filho do combatente liberal Fernando de Quental (Solar do Ramalho - do qual mandou tirar a pedra de armas da família -, 10 de maio de 1814 - Ponta Delgada, Matriz, 7 de Março de 1873) e de sua mulher Ana Guilhermina da Maia (Setúbal, 16 de Julho
de 1811 - Lisboa, 28 de Novembro de 1876). O casal teve sete filhos, sendo Antero o quarto, numa família onde proliferavam as mortes prematuras e a loucura.
Durante a sua vida, Antero de Quental dedicou-se à poesia, à filosofia e à política. Deu início aos seus estudos na cidade natal, mudando-se para Coimbra aos 16 anos, ali estudando Direito e manifestando as primeiras ideias socialistas. Fundou em Coimbra a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura.
Em 1861, publicou os seus primeiros sonetos. Quatro anos depois, publicou as Odes Modernas, influenciadas pelo socialismo experimental de Proudhon, enaltecendo a revolução. Nesse mesmo ano iniciou a Questão Coimbrã, em que Antero e outros poetas foram atacados por António Feliciano de Castilho, por instigarem a revolução intelectual. Como resposta, Antero publicou os opúsculo Bom Senso e Bom Gosto, carta ao Exmo. Sr. António Feliciano de Castilho, e A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais.

Ainda em 1866 mudou-se para Lisboa, onde experimentou a vida de operário, trabalhando como tipógrafo, profissão que exerceu também em Paris, entre Janeiro e Fevereiro de 1867.
Em 1868 regressou a Lisboa, onde formou o Cenáculo, de que fizeram parte, entre outros, Eça de Queirós, Abílio de Guerra Junqueiro e Ramalho Ortigão.
Foi um dos fundadores do Partido Socialista Português.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

José da Lata - "O sol " (Recolha 1952) tradicional da Terceira-Açores



José Martins Pereira (Cinco Ribeiras, 6 de Janeiro de 1898 — Terra Chã, 10 de Fevereiro de 1965), mais conhecido por José da Lata, foi um pastor de gado bravo, manobrador de touros nas corridas à corda, que se notabilizou como cantador e improvisador popular. Uma das personalidades que mais marcaram a cultura popular da ilha Terceira no século XX, era um extraordinário animador de festas populares, particularmente como cantador de Reises e do Rancho de matança, peças típicas do folclore terceirense, e como tocador de viola-da-terra.

José da Lata foi uma figura típica da freguesia da Terra Chã, pois apesar de nascido na freguesia de Nossa Senhora do Pilar, viveu a maior parte da sua vida naquela freguesia, no Caminhoo para Belém, em frente da Canada dos Folhadais.


domingo, 18 de novembro de 2018

Lília Cabral


Lília Cabral Bertolli Figueiredo  nasceu em São Paulo, 13 de Julho de 1957  é uma actriz brasileira. Foi indicada duas vezes ao Prêmio Emmy Internacional de Melhor Actriz.
Lília é brasileira, filha de pai italiano (Gino Bertolli) e mãe portuguesa (Almedina Cabral, natural de São Miguel, Arquipélago dos Açores). Sua mãe faleceu quando Lília tinha por volta dos 20 anos de idade, antes de ela começar a actuar na TV, fato que lamenta bastante, já que esta nunca teve a oportunidade de vê-la trabalhar como actriz.
O seu primeiro casamento foi aos 29 anos de idade, com o cineasta João Henrique Jardim, matrimonio este que durou 7 anos. É casada desde 1994 com o economista Iwan Figueiredo, pai de sua única filha, Giulia, que nasceu quando Lília tinha 39 anos.
É formada pela Escola de Arte Dramática na turma de 1978, actuando nos espectáculos teatais Marat-Sade, Divinas Palavras, Estado de Sitio e o O Bordel.  Começou a sua carreira no teatro, com a peça Feliz Ano Velho, baseada num livro de Marcelo Rubens Paiva.  Estreou na televisão, em 1981, com a novela Os Adolescentes, escrita por Ivani Ribeiro e produzida pela Rede Bandeirantes. Em 1984, transferiu-se para a Rede Globo para atuar em Corpo a Corpo, de Gilberto Braga. Um fato curioso é que desde então não ficou um ano sequer fora da teleEm 1988, actuou em Vale Tudo, de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, no papel da secretária Aldeíde Candeias, que sofria nas mãos do patrão Marco Aurélio (Reginaldo Faria). Em 1989, viveu a beata Amorzinho no grande sucesso de Aguinaldo Silva Tieta. Em 1995, participou em História de Amor, como a neurótica Sheila, ex-esposa do médico e protagonista da história, Carlos (José Mayer). Depois, em 1997, participou em Anjo Mau, como Goreti, interpretou Verena na telenovela Meu Bem Querer e, em 1999, foi a mãe de Tati, protagonista da primeira temporada de Malhação.

Em 2000 actuou na novela Laços de Família, como Ingrid, mulher do interior que se muda para a cidade e morre num assalto. Em 2001, viveu Daphne em Estrela-Guia e, no ano seguinte, apareceu em Sabor da Paixão, como Edith. Em 2003, participou de Chocolate com Pimenta, como a vilã cómica Bárbara. Posteriormente, integrou o elenco de Começar de Novo, como Aída, dona de um famoso spa.  Em 2006, foi a antagonista de Páginas da Vida, por cuja actuação recebeu o Troféu Imprensa de melhor actriz daquele ano e foi também indicada ao Emmy Internacional de 2007, na categoria de melhor actriz. Contudo, perdeu a estatueta para a actriz francesa Muriel Robin, pela sua participação em Marie Besnard - The Poisoner. Em 2008, viveu Catarina, na novela A Favorita, de João Emanuel Carneiro. Em 2009 estreou o filme Divã, no qual interpretou a protagonista Mercedes. Posteriormente, viveu a ex-modelo Teresa, em Viver a Vida.  Em 2011 actuou em Fina Estampa, onde interpretou sua protagonista no horário nobre, Griselda Pereira "Pereirão".