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Os descendentes desta família provem uns, de Violante Cabral, irmã de Frei Gonçalo Velho Cabral, que foi comendador, na Ordem de Cristo, do Castelo de Almourol, da Beselga, Cardiga e das Pias e descobridor da ilha de Santa Maria e da ilha de São Miguel.
Outros descendem de Fernão Cabral, que passou aos Açores na segunda metade do século XVI, indo estabelecer a sua residência na cidade de Angra do Heroísmo, ilha Terceira; são outros descendentes de João Rodrigues Pereira Cabral, que vivia na dita cidade na segunda metade do século XVII; e outros, finalmente descendem de Manuel Cabral de Melo, que deve ter nascido nos fins do século XVII ou princípios do século XVIII.
Todos estes ramos são procedentes da nobre geração e linhagem dos Cabrais, que tiveram a alcaideria-mor do Castelo de Belmonte, bem como o senhorio de Azurara, Folhada, Guarda, Manteigas, Moimenta, Tavares, Valhelhas, e de outras terras.
D. Violante Cabral, casou com Diogo Gonçalves de Travassos, que foi vedor e escrivão da puridade de Pedro de Portugal, Duque de Coimbra, filho do rei D. João I, e do conselho do rei D. Afonso V, casamento de que nasceram 5 filhos:
1 – Rui Velho.
2 – Pedro Velho Cabral, natural da ilha de São Miguel e casado com Catarina Afonso.
3 – Nuno Velho de Travassos e Melo que casou duas vezes, a primeira na ilha de São Miguel com Isabel Afonso e a segunda vez na ilha de Santa Maria com África Anes.
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