quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Arquimínio Rodrigues da Costa
D. Arquimínio Rodrigues da Costa, nasceu a 8 de Julho de 1924, em São Mateus, ilha do Pico - Açores. Concluídos os estudos primários, partiu para Macau, em 1938, juntamente com outros dois jovens na companhia de Monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo Oriente. Entrou no seminário de S. José, onde efectuou, com distinção, os estudos eclesiásticos e completou a disciplina de teologia, em Junho de 1949.
Enquanto estudante, revelou óptimas qualidades. Inteligente e virtuoso, foi nomeado professor, antes da sua ordenação presbiteral, que se efectivou pouco tempo depois, a 6 de Outubro de 1949. No seminário, exerceu a prefeitura de disciplina, desde 1949 até 1953 e foi reitor interino daquele estabelecimento de ensino.
Em 1956, passou um período de férias na ilha do Pico. Em 1957, partiu para Roma onde, na Pontifícia Universidade Gregoriana, tirou a licenciatura em direito canónico. De novo em Macau, retomou as suas funções de prefeito de disciplina sendo, então, nomeado professor do seminário. Em Agosto de 1961, foi reitor interino, passando a efectivo, em Novembro seguinte.
Por motivo da ausência do prelado diocesano de Macau, durante o Concílio Vaticano II, foi nomeado governador do bispado, a 29 de Agosto de 1963 e depois em 1965. Em 1968/69, leccionou no seminário Aberdeen, em Hong Kong, as disciplinas de filosofia e latim, sendo ali nomeado prefeito de Estudos do Curso Filosófico. Professor competentíssimo, sacerdote cheio de humildade, era tido como poliglota com destaque para a língua chinesa que fala e prega fluentemente.
Eleito pelo cabido vigário capitular da diocese, a 14 de Junho de 1973, viu-se elevado à dignidade episcopal, em 1976, sendo nomeado finalmente pelo Santo Padre Paulo VI, bispo de Macau. A sua sagração decorreu na catedral macaense, no dia da anunciação, 25 de Março daquele ano.
Viu o seu pedido de resignação à Diocese de Macau aceite pela Santa Sé, a 6 de Outubro de 1988, e, desde Janeiro de 1989, fixou residência na sua terra natal, colaborando em todas as actividades pastorais, para as quais é solicitado, com grande espírito de humildade e de serviço.
A 10 de Junho de 1984, foi agraciado, pelo Governo português, com o grau de Grande-Oficial da Ordem de Mérito; em 1986, recebeu da Universidade da Ásia Oriental de Macau, o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia; a 7 de Novembro de 1988, foi condecorado com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Mérito, pelo Presidente da República e, em Junho de 2012, foi-lhe atribuída a insígnia Autonómica de Reconhecimento, pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Foi inaugurado, a 5 de Agosto de 2012, um monumento com o busto a D. Arquimínio Rodrigues da Costa, oferecido pela Junta de Freguesia de São Mateus, em nome de todos os habitantes daquela localidade, o qual foi colocado no adro do Santuário do Bom Jesus, terra natal deste ilustre prelado.
Enquanto estudante, revelou óptimas qualidades. Inteligente e virtuoso, foi nomeado professor, antes da sua ordenação presbiteral, que se efectivou pouco tempo depois, a 6 de Outubro de 1949. No seminário, exerceu a prefeitura de disciplina, desde 1949 até 1953 e foi reitor interino daquele estabelecimento de ensino.
Em 1956, passou um período de férias na ilha do Pico. Em 1957, partiu para Roma onde, na Pontifícia Universidade Gregoriana, tirou a licenciatura em direito canónico. De novo em Macau, retomou as suas funções de prefeito de disciplina sendo, então, nomeado professor do seminário. Em Agosto de 1961, foi reitor interino, passando a efectivo, em Novembro seguinte.
Por motivo da ausência do prelado diocesano de Macau, durante o Concílio Vaticano II, foi nomeado governador do bispado, a 29 de Agosto de 1963 e depois em 1965. Em 1968/69, leccionou no seminário Aberdeen, em Hong Kong, as disciplinas de filosofia e latim, sendo ali nomeado prefeito de Estudos do Curso Filosófico. Professor competentíssimo, sacerdote cheio de humildade, era tido como poliglota com destaque para a língua chinesa que fala e prega fluentemente.
Eleito pelo cabido vigário capitular da diocese, a 14 de Junho de 1973, viu-se elevado à dignidade episcopal, em 1976, sendo nomeado finalmente pelo Santo Padre Paulo VI, bispo de Macau. A sua sagração decorreu na catedral macaense, no dia da anunciação, 25 de Março daquele ano.
Viu o seu pedido de resignação à Diocese de Macau aceite pela Santa Sé, a 6 de Outubro de 1988, e, desde Janeiro de 1989, fixou residência na sua terra natal, colaborando em todas as actividades pastorais, para as quais é solicitado, com grande espírito de humildade e de serviço.
A 10 de Junho de 1984, foi agraciado, pelo Governo português, com o grau de Grande-Oficial da Ordem de Mérito; em 1986, recebeu da Universidade da Ásia Oriental de Macau, o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia; a 7 de Novembro de 1988, foi condecorado com o grau de Grã-Cruz da Ordem de Mérito, pelo Presidente da República e, em Junho de 2012, foi-lhe atribuída a insígnia Autonómica de Reconhecimento, pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Foi inaugurado, a 5 de Agosto de 2012, um monumento com o busto a D. Arquimínio Rodrigues da Costa, oferecido pela Junta de Freguesia de São Mateus, em nome de todos os habitantes daquela localidade, o qual foi colocado no adro do Santuário do Bom Jesus, terra natal deste ilustre prelado.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
A genealogia de Jesus Cristo
A Genealogia de Jesus está relatada em dois dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas.1 2 Estes relatos são substancialmente diferentes.3 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.4Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.5 Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o
objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.6 7 8
Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe eTamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas.9 10 Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.
Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.11 Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.12
Segundo Mateus
Narrativa Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".
A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.
1. Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2. Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3. Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;
4. Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;
5. Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,
6. Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;
7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;
8. Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;
9. Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias
10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,
11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.
12. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;
13. Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;
14. Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;
15. Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,
16. e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
17. Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Narrativa
«Ora o mesmo Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho (como se julgava) de José, filho de Heli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Resá, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er, filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim, filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Admim, filho de Arni, filho de Esrom, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Nacor, filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarete, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.» (Lucas 3:23-3
objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.6 7 8
Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe eTamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas.9 10 Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.
Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.11 Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.12
Segundo Mateus
Narrativa Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".
A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.
1. Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2. Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3. Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;
4. Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;
5. Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,
6. Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;
7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;
8. Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;
9. Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias
10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,
11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.
12. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;
13. Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;
14. Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;
15. Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,
16. e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
17. Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Narrativa
«Ora o mesmo Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho (como se julgava) de José, filho de Heli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Resá, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er, filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim, filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Admim, filho de Arni, filho de Esrom, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Nacor, filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarete, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.» (Lucas 3:23-3
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Quem é Anthony de Sá
Natural de Toronto, filho de pais portugueses, Anthony de Sá é um escritor canadiano de ascendência açoriana, da Lomba da Maia, Ribeira Grande, ilha da São Miguel – Açores. Cresceu e vive na comunidade portuguesa de Toronto.
Licenciado pela Toronto University e com uma pós-graduação na Queen’s, University, frequentou a Humber School for Writers, onde agora coordena o departamento de inglês, para além de leccionar
Inglês e Escrita Criativa no liceu St. Michael Power/Joseph High School.
Com contos publicados em diversas revistas literárias norte-americanas, lançou, em 2008, o seu primeiro livro, “Barnacle Love”, que na edição portuguesa recebeu o título “Terra Nova.” Esta obra relata os sonhos inocentes e as desilusões amargas das experiências dos imigrantes e foi uma das finalistas do prestigiado prémio literário canadiano “Scotiabank Giller Prize”, e em 2009, do “Toronto Book Award”.
O seu romance intitulado “Carnival of Desire”, com lançamento previsto para a primavera de 2013, foi inspirado na história de um menino de doze anos, chamado Emanuel Jaqued, engraxador de sapatos, que foi brutalmente violado e assassinado em Toronto. A 23 de Julho de 2010, recebeu o Prémio “Talento 2009”, na área da Literatura, atribuído pela Secretaria de Estado das Comunidades.
Licenciado pela Toronto University e com uma pós-graduação na Queen’s, University, frequentou a Humber School for Writers, onde agora coordena o departamento de inglês, para além de leccionar
Inglês e Escrita Criativa no liceu St. Michael Power/Joseph High School.
Com contos publicados em diversas revistas literárias norte-americanas, lançou, em 2008, o seu primeiro livro, “Barnacle Love”, que na edição portuguesa recebeu o título “Terra Nova.” Esta obra relata os sonhos inocentes e as desilusões amargas das experiências dos imigrantes e foi uma das finalistas do prestigiado prémio literário canadiano “Scotiabank Giller Prize”, e em 2009, do “Toronto Book Award”.
O seu romance intitulado “Carnival of Desire”, com lançamento previsto para a primavera de 2013, foi inspirado na história de um menino de doze anos, chamado Emanuel Jaqued, engraxador de sapatos, que foi brutalmente violado e assassinado em Toronto. A 23 de Julho de 2010, recebeu o Prémio “Talento 2009”, na área da Literatura, atribuído pela Secretaria de Estado das Comunidades.
domingo, 18 de dezembro de 2016
Atleta Meaghan Benfeito
Meaghan Benfeito, filha de emigrantes oriundos do Porto Formoso, ilha de S. Miguel, nasceu a 2 de Março
de 1989, em Montréal, Quebec, Canadá.
É uma atleta de alta competição que participou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, bem como noutros campeonatos nacionais e internacionais, nos quais lhe foram atribuídas medalhas de bronze, prata e ouro.
É membro da equipa do Canadá que participou nos Jogos Olímpicos de Londres, 2012, tendo conquistado a medalha de bronze na categoria saltos sincronizados da plataforma a 10 metros. Em declarações a um jornal desportivo português, Meaghan afirmou que levaria a medalha aos Açores, como forma de agradecimento a todos quantos a apoiaram.
Em 2013 foi distinguida pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores, durante as comemorações do Dia da Região, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, Meaghan Benfeito venceu a medalha de bronze na modalidade de saltos para a água de plataforma a 10 metros.
de 1989, em Montréal, Quebec, Canadá.
É uma atleta de alta competição que participou nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, bem como noutros campeonatos nacionais e internacionais, nos quais lhe foram atribuídas medalhas de bronze, prata e ouro.
É membro da equipa do Canadá que participou nos Jogos Olímpicos de Londres, 2012, tendo conquistado a medalha de bronze na categoria saltos sincronizados da plataforma a 10 metros. Em declarações a um jornal desportivo português, Meaghan afirmou que levaria a medalha aos Açores, como forma de agradecimento a todos quantos a apoiaram.
Em 2013 foi distinguida pela Assembleia Legislativa Regional dos Açores, durante as comemorações do Dia da Região, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.
Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Brasil, Meaghan Benfeito venceu a medalha de bronze na modalidade de saltos para a água de plataforma a 10 metros.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Sabe o que é a genealogia e para que serve ( Partilhe por favor)
A genealogia é uma ciência auxiliar da história que estuda a origem, evolução e disseminação das famílias e respectivos sobrenomes ou apelidos.
A definição mais abrangente é "estudo do parentesco". Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da "História de Família", onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a sociologia, a economia, a história da arte ou o direito.
É também conhecida como "ciência da História da Família" pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados ou descendentes, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos interfamiliares.
Tal levantamento pode ser estendido aos descendentes como aos ascendentes de uma determinada figura histórica sendo muitas vezes difícil classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar do tempo. Várias palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia não são mais usadas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os fez no ato do registo.
A definição mais abrangente é "estudo do parentesco". Como ciência auxiliar, desenvolve-se no âmbito da "História de Família", onde é a peça fundamental subsidiada por outras ciências, como a sociologia, a economia, a história da arte ou o direito.
É também conhecida como "ciência da História da Família" pois tem como objetivo desvendar as origens das pessoas e famílias por intermédio do levantamento sistemático de seus antepassados ou descendentes, locais onde nasceram e viveram e seus relacionamentos interfamiliares.
Tal levantamento pode ser estendido aos descendentes como aos ascendentes de uma determinada figura histórica sendo muitas vezes difícil classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar do tempo. Várias palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia não são mais usadas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os fez no ato do registo.
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
sábado, 10 de dezembro de 2016
A quem pertence os ilhéus das cabras na ilha terceira
Desde o Inicio do povoamento do arquipélago que estes ilhéus se encontram envoltos em polémicas devido à sua posse.
Aparecem no ano de 1666 como fazendo parte das propriedades de Braz Pires do Canto, filho de Sebastião Martins do Canto.
206 e anos depois, em 26 de Fevereiro de 1872, surgem novamente a serem registados, desta feita por Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio, descendente de Braz Pires. Este novo registo era Par do Reino e encontrava-se a viver em Lisboa. Para este processo de registo foi representado por uma procuradora, a sua tia Margarida Cândida do Canto, moradora esta na cidade de Angra do Heroísmo em Angra.
No registo de propriedade deu como justificativa para o registo o facto destes ilhéus sempre terem feito parte dos bens da sua família e passados por esta nos bens vinculados sucessivamente até recaírem na pessoa de José Francisco do Canto, avô de Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio.
Novamente, em 11 de Fevereiro de 1905, estes ilhéus voltam a mudar de proprietário, desta feita passam à posse do Dr. Eduardo Abreu, médico, e esposa Adelaide de Brito do Rio Abreu, latifundiária e moradora na cidade de Amares, por legação de D. Maria Luísa do Canto e Castro da Silva Ataíde, por via do testamento desta aprovado no dia 3 de Novembro de 1888, feito na cidade do Porto.
Henrique Abreu, corria o dia 26 de Setembro
de 1910, filho dos últimos acima mencionados e residente na cidade de Braga, regista-os em seu nome.
Actualmente estes ilhéus continuam na posse de privados, os herdeiros da família de José Luís Evangelho ( José; Veríssima ;João; Carmelina; Francisco;Judite e António) natural da freguesia da Ribeirinha,tendo sido utilizados durante anos pelo mesmo para pastoreio de ovelhas, sendo vendida a sua lã a ilhas como a de S.Jorge para o fabrico de colchas de lã.
Os ilhéus das Cabras localizam-se a sueste da cidade de Angra do Heroísmo, na costa sul da ilha Terceira, nos Açores. Administrativamente estão compreendidos na freguesia de Porto Judeu.
Constituem-se em duas ilhotas vulcâncias, restos de um cone litoral muito desmantelados pela erosão marinha e pelas movimentações tectónicas de um vulcão surtseyano, hoje fortemente palagonitizado. São os ilhéus de maiores dimensões existentes no arquipélago.
Aparecem no ano de 1666 como fazendo parte das propriedades de Braz Pires do Canto, filho de Sebastião Martins do Canto.
206 e anos depois, em 26 de Fevereiro de 1872, surgem novamente a serem registados, desta feita por Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio, descendente de Braz Pires. Este novo registo era Par do Reino e encontrava-se a viver em Lisboa. Para este processo de registo foi representado por uma procuradora, a sua tia Margarida Cândida do Canto, moradora esta na cidade de Angra do Heroísmo em Angra.
No registo de propriedade deu como justificativa para o registo o facto destes ilhéus sempre terem feito parte dos bens da sua família e passados por esta nos bens vinculados sucessivamente até recaírem na pessoa de José Francisco do Canto, avô de Miguel do Canto e Castro Pacheco de Sampaio.
Novamente, em 11 de Fevereiro de 1905, estes ilhéus voltam a mudar de proprietário, desta feita passam à posse do Dr. Eduardo Abreu, médico, e esposa Adelaide de Brito do Rio Abreu, latifundiária e moradora na cidade de Amares, por legação de D. Maria Luísa do Canto e Castro da Silva Ataíde, por via do testamento desta aprovado no dia 3 de Novembro de 1888, feito na cidade do Porto.
Henrique Abreu, corria o dia 26 de Setembro
de 1910, filho dos últimos acima mencionados e residente na cidade de Braga, regista-os em seu nome.
Actualmente estes ilhéus continuam na posse de privados, os herdeiros da família de José Luís Evangelho ( José; Veríssima ;João; Carmelina; Francisco;Judite e António) natural da freguesia da Ribeirinha,tendo sido utilizados durante anos pelo mesmo para pastoreio de ovelhas, sendo vendida a sua lã a ilhas como a de S.Jorge para o fabrico de colchas de lã.
Os ilhéus das Cabras localizam-se a sueste da cidade de Angra do Heroísmo, na costa sul da ilha Terceira, nos Açores. Administrativamente estão compreendidos na freguesia de Porto Judeu.
Constituem-se em duas ilhotas vulcâncias, restos de um cone litoral muito desmantelados pela erosão marinha e pelas movimentações tectónicas de um vulcão surtseyano, hoje fortemente palagonitizado. São os ilhéus de maiores dimensões existentes no arquipélago.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Craig Mello de origens na ilha de São Miguel
Craig Cameron Mello nasceu a 19 de Outubro de 1960, em New Haven, Connecticut, nos Estados Unidos da América. É de ascendência açoriana e filho de James Mello (paleontólogo), e de Sally Mello (artista).
Professor de Medicina Molecular na Universidade de Massachussets e investigador do Instituto de Medicina Howard Hughes, em Maryland, é graduado em Bioquímica pela Universidade de Brown e doutorado em Biologia Celular e do Desenvolvimento pela Universidade de Harvard.
Em 2006, conjuntamente com Andrew Fire, recebeu o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta do mecanismo fundamental para o controlo dos fluxos de informação genética, que pode ajudar a explicar algumas doenças, entre as quais alguns tipos de cancro. Além deste, recebeu vários prémios científicos, destacando-se: 2003 - Prémio em Biologia Molecular da Academia Americana de Ciências e o Prémio Wiley em Ciências Biomédicas da Universidade Rockefeller; 2005 - Prémio Brandeis University's Lewis S. Rosenstiel, o Prémio Gairdner Foundation International e o Prémio Massry; 2006 - Prémio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter.
A Universidade dos Açores decidiu, a 26 de Janeiro de 2012, atribuir-lhe o grau de doutor ‘honoris causa’ por esta descoberta, tendo sido apadrinhado na cerimónia realizada em Ponta Delgada, por Maria Leonor Medeiros, professora catedrática de Bioquímica do Departamento de Ciências Tecnológicas e Desenvolvimento.
Na primeira vez que visitou os Açores, em Julho de 2009, Craig Mello deixou no Arquipélago o diploma e a medalha do Prémio Nobel, numa iniciativa destinada a “inspirar os jovens açorianos a estudar ciência.”
Na altura, admitiu que o seu conhecimento sobre o Arquipélago resultava apenas das “histórias” contadas pelo avô (Frank Melo) e pelo pai, referindo que o bisavô “depois de ter saído dos Açores, nunca mais regressou.”
Os bisavós Eugénio Castanho de Melo e Maria da Glória Barracôa, nasceram na freguesia da Maia, em S. Miguel, e emigraram para os EUA no início do século XX.
É um dos conselheiros do projecto
"Rede Prestige Azores".
Professor de Medicina Molecular na Universidade de Massachussets e investigador do Instituto de Medicina Howard Hughes, em Maryland, é graduado em Bioquímica pela Universidade de Brown e doutorado em Biologia Celular e do Desenvolvimento pela Universidade de Harvard.
Em 2006, conjuntamente com Andrew Fire, recebeu o Prémio Nobel da Medicina pela descoberta do mecanismo fundamental para o controlo dos fluxos de informação genética, que pode ajudar a explicar algumas doenças, entre as quais alguns tipos de cancro. Além deste, recebeu vários prémios científicos, destacando-se: 2003 - Prémio em Biologia Molecular da Academia Americana de Ciências e o Prémio Wiley em Ciências Biomédicas da Universidade Rockefeller; 2005 - Prémio Brandeis University's Lewis S. Rosenstiel, o Prémio Gairdner Foundation International e o Prémio Massry; 2006 - Prémio Paul Ehrlich e Ludwig Darmstaedter.
A Universidade dos Açores decidiu, a 26 de Janeiro de 2012, atribuir-lhe o grau de doutor ‘honoris causa’ por esta descoberta, tendo sido apadrinhado na cerimónia realizada em Ponta Delgada, por Maria Leonor Medeiros, professora catedrática de Bioquímica do Departamento de Ciências Tecnológicas e Desenvolvimento.
Na primeira vez que visitou os Açores, em Julho de 2009, Craig Mello deixou no Arquipélago o diploma e a medalha do Prémio Nobel, numa iniciativa destinada a “inspirar os jovens açorianos a estudar ciência.”
Na altura, admitiu que o seu conhecimento sobre o Arquipélago resultava apenas das “histórias” contadas pelo avô (Frank Melo) e pelo pai, referindo que o bisavô “depois de ter saído dos Açores, nunca mais regressou.”
Os bisavós Eugénio Castanho de Melo e Maria da Glória Barracôa, nasceram na freguesia da Maia, em S. Miguel, e emigraram para os EUA no início do século XX.
É um dos conselheiros do projecto
"Rede Prestige Azores".
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Quem é Emeril Lagasse
Emeril Lagasse nasceu em Fall River, Massachusetts, EUA. É açor
descendente pelo lado materno, uma vez que a mãe é natural da ilha de S. Miguel – Açores.
Actualmente, é considerado um dos chefes de cozinha mais afamados dos EUA. Para além da sua rede de restaurantes, é proprietário de um canal de televisão dedicado à gastronomia e culinária, onde apresenta uma vasta programação.
A revista Time classificou o programa “Essence of Emeril” como um dos 10 melhores shows de televisão.
Lagasse lançou a sua própria linha de panelas “Emerilware” e foi autor do bestseller New Orleans Cooking. Em 2002, criou o “Emeril Lagasse Foundation” que visa a promoção de programas educacionais de nutrição e arte culinária para crianças.
descendente pelo lado materno, uma vez que a mãe é natural da ilha de S. Miguel – Açores.
Actualmente, é considerado um dos chefes de cozinha mais afamados dos EUA. Para além da sua rede de restaurantes, é proprietário de um canal de televisão dedicado à gastronomia e culinária, onde apresenta uma vasta programação.
A revista Time classificou o programa “Essence of Emeril” como um dos 10 melhores shows de televisão.
Lagasse lançou a sua própria linha de panelas “Emerilware” e foi autor do bestseller New Orleans Cooking. Em 2002, criou o “Emeril Lagasse Foundation” que visa a promoção de programas educacionais de nutrição e arte culinária para crianças.
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Toda a história da familia Caixeta que passou pela ilha do Pico Arquipélago dos Açores
FAMÍLIA CAIXETA – Actualização Histórica da síntese 1 – 11/11/2011 – Actualizada em 25 de Julho de 2016.
ANTÓNIO CAIXETA·DOMINGO, 24 DE JULHO DE 2016
António Caixeta – 30 anos pesquisando! Vila Rica de Ouro Preto, a primeira cidade habitada pela Família Caixeta. – 13/8/1731.
Inicialmente, remontemos às prováveis origens dessa estirpe, de indubitável procedência europeia. Duas versões estão sendo pesquisadas: uma antecede a era cristã. Refere-se aos Celtas, habitantes da Península Ibérica (Espanha , Portugal , Gibraltar e Andorra), dos quais descendemos. A outra se refere aos chamados cristãos novos, oriundos de Portugal, de procedência judaica. Segundo Cornélio Dias, Professor e Editor do Portal da Teologia, (Cabana do Pensador, de 30/03/2010), em sua monografia “A Situação Histórica no Antigo Oriente”, com o fim dos Hititas, na época da consolidação de Israel, em torno de 1200 A.C., vieram novos imigrantes chamados CAIXETAS, migração aramei. É provável que esse povo ou tribo Caixeta possa ser originário do Cáucaso, povo indo-europeu, ou seja, os mesmos Cassitas (Kashshú) (povos do mar) que reinaram de 1595-1155 A.C., sendo seus sucessores os Elamitas. Podemos ou não, ser da mesma linhagem. A pesquisa continua. Milhares de Caixetas existem ao redor do mundo e que não são descendentes da Família Caixeta brasileira, porém, devem ser descendentes dos ancestrais Caixetas que não migraram para o Brasil Colônia entre 1725 e 1730.
Em antigos documentos, consta que, na antiga Península Ibérica, esse sobrenome era utilizado por membros da nobreza, da armada e do clero.
A origem do sobrenome Caixeta é ainda nebulosa. Na Idade Média, era usual a utilização de terminologia habitacional e ocupacional, para identificar o cidadão. Supõe-se que o sobrenome Caixeta tanto possa ter origem habitacional: oriundo da localidade, imaginária e legendária Vila Caixeta, distrito ou freguesia de Portalegre, em Portugal (fronteira com a Espanha); de Caixaria próximo a Lisboa; da localidade de Caixas, Languedoc-Roussillon, Catalunha, na França (próximo Andorra), e de Caixans, (Barcelona – Catalunha), na Espanha. Quanto à terminologia ocupacional o sobrenome pode ter sido oriundo do ofício de tesoureiro real (caixa ou caixeiro), como também da fabricação de caixas de madeira para transporte marítimo. Comprovadamente o sobrenome CAIXETA, aparece no século XVI, época da perseguição aos CRISTÃOS NOVOS, NO PERÍODO DE 1536 A 1821.
Consta no Ciuro das Armas (promessa de armas) que: “Caixeta, sobrenome de origem Ibérica, que surgiu em meados do século XVI, na pessoa de Juan Caixeta, é descendente da antiga família CAIXAS, que tomou esse apelido como alcunha. Alguns membros desta família migraram para Portugal e outros para a Itália onde perpetuaram o sobrenome através de numerosa descendência”. Ressalte-se que a numerosa Família Caixas habita ainda hoje, uma grande extensão que abrange a Catalunha, o País Basco, Portugal, sobretudo Portalegre e norte do país, como também o Brasil. (caixa, do latim capsa).
Sabe-se, conforme os processos de inventários pesquisados no Fórum de Patos de Minas, que os Caixetas estão no Brasil desde o início ou meados do século XVIII, (1725-1731), constando como pioneiros Alferes IGNÁCIO PEREIRA CAIXETA e sua esposa MARIA ANTONIA DE OLIVEIRA “CAIXETA”. Tiveram cinco filhos e trinta e sete netos. Descobriu-se também que o ancestral JOÃO PEREIRA CAIXETA, nascido em 1700, casou-se com CAETANA DO ROSÁRIO em 1725 na localidade ou freguesia de São Julião dos Serafão, (fronteira Portugal/Espanha), Portalegre, Portugal, Termo da Vila de Guimarães, Arcebispado de Braga. Consta também nos Arquivos Históricos da Comarca do Rio das Mortes, e no Acervo do Museu Regional de São João Del Rei (UFSJ/IPHAN), o Inventário e o Testamento de CAETANA DO ROSÁRIO, (Filha de David Correa e Antônia do Rosário) datados de 1773 e 1774,( 164 páginas), cujo inventariante e testamenteiro foi seu esposo JOÃO PEREIRA CAIXETA, (Filho de Manoel Gonçalves Caixeta e Isabel Gonçalves), natural da cidade do Porto. Tinham fazenda ao Pé da Serra do Camapuã, localidade na região de Congonhas do Campo, Conselheiro Lafaiete e Entre Rios de Minas. Tinham oito filhos, nascidos em Vila Rica de Ouro Preto: Manoel Caetano Caixeta, 42 anos, solteiro, Joaquim Pereira Caixeta c.c. Antônia Maria, José Pereira Caixeta (1738 – 1806) c.c. Izabel Branca Benedicta de Toledo, Antônio Pereira Caixeta c.c Maria Antônia, Maria do Rosário c.c. Manoel Ferreira Guimarães, Anna Maria do Rosário, (1733) c.c. Manoel de Sousa Pinto e tiveram 24 filhos.
João Pereira Caixeta (1740) e Ignácio Pereira Caixeta (1742) c.c. Maria Antônia de Oliveira. João Pereira Caixeta tinha, provavelmente, dois irmãos, JOSÉ PEREIRA CAIXETA e MANOEL PEREIRA CAIXETA, também portugueses, provavelmente nascidos no Porto. José era casado com MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS e em 1749, com permissão de Dom João V, retornou, por motivos de saúde, à cidade do Porto com sua esposa, filhos e parentes. Manoel Pereira Caixeta, também residiu em Vila Rica, entre 1730 e 1749. Daí conclui-se que os dois prováveis irmãos portugueses retornaram à Portugal. JOSÉ PEREIRA CAIXETA residia em Vila Rica de Ouro Preto. Provavelmente a FAZENDA CAIXETA, no Distrito de Rodrigo Silva, tenha lhe pertencido. MANOEL PEREIRA CAIXETA tinha fazenda na Serra dos Caixetas, (foi o primeiro morador), em Suaçuí, Minas Gerais (hoje Distrito de Serra do Caixeta, Mun. De Queluzito). Estes 3 Caixetas portugueses que migraram para a Colônia, certamente foram atraídos pela doação de terras e extracção de ouro (Sesmarias), que durou até 1822, ou talvez, tenham sido degredados, tese pouco provável. Sabe-se que a inquisição portuguesa (1536-1821) vigorava no Reino e na Igreja Católica, e que, a pena para os cristãos novos, de procedência judaica, ciganos, era o exílio para as Colônias. Naquela época, 1700, a Colônia Brasileira tinha apenas 300 mil habitantes. Vila Rica, a partir de 1711, era a capital de Minas. Dessa forma está praticamente desvendado o enigma das centenas de milhares de Caixetas que não são descendentes do Alferes Ignácio Pereira Caixeta, mas parentes, como Anna Caixeta, crismada em 01/06/1820, na cidade de Lambari-MG, filha de Antônio Pereira Caixeta e de Clementina Eufrázia das Neves “Caixeta”. Dúvidas existem também a respeito de: Bárbara Caixeta, crismada em 01/01/1819, em Lambari-MG, filha de Vicente Pereira Caixeta e de Anna Dionízia da Anunciação; Brígida Caixeta, crismada em 29/05/1821, em Lambari, filha de João Pereira Caixeta e de Felizarda Francisca “Caixeta”; Também, à Maximília Emília Caixeta, (Filha de QUINKAS CAIXETA) 1835-1923, casada com o italiano Celestino Caproni e falecida em Douradinho. José Pereira Caixeta, nasceu em Vila Rica, em 1738 e faleceu em Douradinho/Machado, em 1806. Este José Pereira Caixeta casado com Izabel Branca Benedicta de Toledo Pizza deixou uma enorme descendência no sul de Minas. Manoel Pereira Caixeta, português, primeiro habitante da Serra dos Caixetas, (Queluzito) , próximo a Entre Rios de Minas, dele nada sabemos Tudo indica, portanto, que a linhagem é bem maior e que o Alferes IGNÁCIO PEREIRA CAIXETA não era português, mas, brasileiro, filho de João e Caetana.. Ainda é necessário pesquisar o Arquivo Ultramarino de Lisboa, Torre do Tombo e arquivos distritais de Portugal e da Espanha, nos quais estão guardados os termos de batismos, casamentos e óbitos antigos, do século XVI para cá, bem como arquivos das igrejas católicas na região de Ouro Preto e de São João Del Rei e sul de Minas. Assim sendo, a Família Caixeta é UMA SÓ, excetuando os Caixetas descendentes de escravos que herdaram o sobrenome de seus senhores quando da libertação em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, Lei Imperial número 3.353.
Com o passar dos tempos, o sobrenome vem sofrendo alterações através de registros, tendo até hoje, as seguintes variações: Caixás, Caixas, Caixans, Caixão, Cajero, Caixeiro, Caxeta, Caxêta, Caexeta, Caixita, Caixete, Caxita, Caixinhas, Kaixeta, Kaicheta, Cacheta, Kaecheta, Caicheta, Caixeita, Caixerta, Caixetta, Caixetha, Cayxeta, Caixetah, Caixerta, Casseta, Cassita, Cascetta, Kaschet, Caixeto, Caixêta.
Sabe-se que os descendentes dessa família, no Brasil, se concentraram inicialmente nas regiões de Patos de Minas, Pântano, Santana, Guimarânia, Carmo do Paranaíba, Presidente Olegário, Araxá, Estrela do Sul, Patrocínio, Vazante, Buritis, Abadia dos Dourados, Paracatu, Paraguaçu, Lagamar, Coromandel, Monte Carmelo, Uberaba, Uberlândia, Araguari, Machado, Vila Rica, São João Del Rei, Prados, Conselheiro Lafaiete, Teófilo Otoni, Jeceaba, São Brás do Suaçuí, Carrancas, Congonhas do Campo, Lambari, Campestre, Muzambinho, Campanha, Carvalhópolis, Arceburgo, Douradinho, Entre Rios de Minas, Guarda-Mor, Pedralva, Baependí, Natércia, Queluz, Queluzito, Unaí, São Gotardo, Santa Juliana, Santa Luzia, São Benedito, Santo Antônio do Monte, Serra do Salitre, Sacramento, Desemboque, Lavras, Belo Horizonte, Rio das Mortes, São Gonçalo do Sapucaí, Pouso Alegre e Lagoa Formosa, etc. Migraram posteriormente para outros Estados, com significante concentração no Estado de Goiás, nas regiões que abrangem Catalão, Ouvidor, Três Ranchos, Cristalina, Luziânia, Silvânia, Orizona, Pires do Rio, Vianópolis, Goiânia, Anápolis e Ipameri. Migraram também em grandes números para o Distrito Federal e São Paulo. É interessante ressaltar que o Triângulo Mineiro, antigo Sertão da Farinha Podre, que pertencia à Capitania de São Paulo até 1748, foi anexado à Capitania de Goiás e recebeu o nome de Julgado do Desemboque. Só a partir de 1816 a região foi anexada a Minas Gerais, tendo influência, inclusive, de Dona Beija e/ou Anna Jacinta de São José (1800). Portanto os Caixetas nascidos naquele Julgado entre 1748 a 1816 (68 anos) eram goianos! Uma grande parte de Caixetas descendem também de Dona Beija. Descobrimos também que Antônio Pereyra Cacheta, natural do Porto, tinha dois filhos padres, Joaquim e Francisco. Joaquim ingressou na Faculdade de Coimbra em 1745 e já era padre. Foi aprovado em exame privado de licenciamento e graduação sem penitenciamento e com três louvores, na seleta e rigorosa Universidade. Com certeza descendentes desses Cachetas e/ou Caixetas portuenses migraram também para os Açores, principalmente, a Ilha do Pico, (Picaroto) onde deixaram uma grandiosa descendência, entrelaçando-se com as famílias Vieira, Gonçalves, Pereira, Ávila, Brum, Mancebo, Serra Terra, Da Rosa, Bittencourt, Silveira, Pedreiro, Bagaço, etc. Ainda falta o elo de ligação direta que foi perdido nas águas do Atlântico Norte, entre os Caixetas do Porto e da Ilha do Pico.
Documentos registados no Instituto Histórico de Patos de Minas comprovam a marcante atuação da Família Caixeta na vida social, cultural, política e econômica durante a formação da cidade de Patos. Além do desbravamento de terras, ela legou efetiva contribuição ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária naquelas regiões.
Quanto ao perfil dos Caixetas, são tradicionalmente considerados hospitaleiros, caridosos, pacíficos, conciliadores, trabalhadores e honestos.
Diz António Caixeta, por Jô Drumond, “Caçador de Caixetas”: “Comecei a pesquisa em Julho de 1986, com o simples intuito de conhecer minhas origens e de, talvez, editar posteriormente um pequeno livro sobre a genealogia de minha família. No entanto, como diria a poeta Josina Nunes Drumond [Caixeta] “pescando reminiscências com o anzol da memória” fiz uma enorme pescaria e não sei o que fazer com o pescado encalhado. Meu levantamento já consta de 60 volumes de aproximadamente 500 páginas cada, e de mais de 100 quadros/bandejas e outras peças. O volume 61, está em andamento. Não tenho intenção de parar a pesquisa. Continuarei com meu “elefante branco” indefinidamente. Não sei a que servirá, a quem servirá, quando servirá, nem como servirá. Não sei tampouco, como consolidar tantas informações históricas. Ando atormentado com as proporções que minha bolinha de neve atingiu, sem saber o que fazer com ela. Espero que algum órgão público, como o Instituto Histórico e Geográfico ou que alguma instituição histórico-cultural apoie e dê andamento a esse trabalho desenvolvido durante várias décadas. Espero também que, quando eu partir para outra dimensão essa pesquisa não seja esquecida dentro de algum baú, nem jogada na lixeira. Trata-se de um importante registro concernente a mais de um milhão de brasileiros, a partir de 1700, (entre mortos e vivos), incluindo aqueles que perderam o sobrenome pelo machismo que ainda impera, ou ainda os filhos que herdavam apenas o sobrenome do pai assim como as filhas que mantiveram apenas o sobrenome da mãe. Trata-se, no Brasil, de 316 anos e 13 gerações! Todos os descendentes dos 3 portugueses pioneiros, JOÃO PEREIRA CAIXETA e CAETANA DO ROSÁRIO, JOSÉ PEREIRA CAIXETA e MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS e MANOEL PEREIRA CAIXETA, assim como as futuras gerações, terão assegurados uma memória e um acervo histórico, a partir desse registro em andamento”. A PESQUISA CONTINUA.....
Adm. ANTÔNIO CAIXETA – Heptaneto de Manoel Gonçalves Caixeta, Hexaneto de João Pereira Caixeta, Pentaneto do Alferes Ignácio Pereira Caixeta, Tetraneto de Ignácio Pereira Caixeta, Trineto de Manoel Ignácio Caixeta, Bisneto de José Caixeta da Cunha, Neto de Pedro Pereira Caixeta da Cunha, Filho de Manoel Caixeta.
ANTÓNIO CAIXETA·DOMINGO, 24 DE JULHO DE 2016
António Caixeta – 30 anos pesquisando! Vila Rica de Ouro Preto, a primeira cidade habitada pela Família Caixeta. – 13/8/1731.
Inicialmente, remontemos às prováveis origens dessa estirpe, de indubitável procedência europeia. Duas versões estão sendo pesquisadas: uma antecede a era cristã. Refere-se aos Celtas, habitantes da Península Ibérica (Espanha , Portugal , Gibraltar e Andorra), dos quais descendemos. A outra se refere aos chamados cristãos novos, oriundos de Portugal, de procedência judaica. Segundo Cornélio Dias, Professor e Editor do Portal da Teologia, (Cabana do Pensador, de 30/03/2010), em sua monografia “A Situação Histórica no Antigo Oriente”, com o fim dos Hititas, na época da consolidação de Israel, em torno de 1200 A.C., vieram novos imigrantes chamados CAIXETAS, migração aramei. É provável que esse povo ou tribo Caixeta possa ser originário do Cáucaso, povo indo-europeu, ou seja, os mesmos Cassitas (Kashshú) (povos do mar) que reinaram de 1595-1155 A.C., sendo seus sucessores os Elamitas. Podemos ou não, ser da mesma linhagem. A pesquisa continua. Milhares de Caixetas existem ao redor do mundo e que não são descendentes da Família Caixeta brasileira, porém, devem ser descendentes dos ancestrais Caixetas que não migraram para o Brasil Colônia entre 1725 e 1730.
Em antigos documentos, consta que, na antiga Península Ibérica, esse sobrenome era utilizado por membros da nobreza, da armada e do clero.
A origem do sobrenome Caixeta é ainda nebulosa. Na Idade Média, era usual a utilização de terminologia habitacional e ocupacional, para identificar o cidadão. Supõe-se que o sobrenome Caixeta tanto possa ter origem habitacional: oriundo da localidade, imaginária e legendária Vila Caixeta, distrito ou freguesia de Portalegre, em Portugal (fronteira com a Espanha); de Caixaria próximo a Lisboa; da localidade de Caixas, Languedoc-Roussillon, Catalunha, na França (próximo Andorra), e de Caixans, (Barcelona – Catalunha), na Espanha. Quanto à terminologia ocupacional o sobrenome pode ter sido oriundo do ofício de tesoureiro real (caixa ou caixeiro), como também da fabricação de caixas de madeira para transporte marítimo. Comprovadamente o sobrenome CAIXETA, aparece no século XVI, época da perseguição aos CRISTÃOS NOVOS, NO PERÍODO DE 1536 A 1821.
Consta no Ciuro das Armas (promessa de armas) que: “Caixeta, sobrenome de origem Ibérica, que surgiu em meados do século XVI, na pessoa de Juan Caixeta, é descendente da antiga família CAIXAS, que tomou esse apelido como alcunha. Alguns membros desta família migraram para Portugal e outros para a Itália onde perpetuaram o sobrenome através de numerosa descendência”. Ressalte-se que a numerosa Família Caixas habita ainda hoje, uma grande extensão que abrange a Catalunha, o País Basco, Portugal, sobretudo Portalegre e norte do país, como também o Brasil. (caixa, do latim capsa).
Sabe-se, conforme os processos de inventários pesquisados no Fórum de Patos de Minas, que os Caixetas estão no Brasil desde o início ou meados do século XVIII, (1725-1731), constando como pioneiros Alferes IGNÁCIO PEREIRA CAIXETA e sua esposa MARIA ANTONIA DE OLIVEIRA “CAIXETA”. Tiveram cinco filhos e trinta e sete netos. Descobriu-se também que o ancestral JOÃO PEREIRA CAIXETA, nascido em 1700, casou-se com CAETANA DO ROSÁRIO em 1725 na localidade ou freguesia de São Julião dos Serafão, (fronteira Portugal/Espanha), Portalegre, Portugal, Termo da Vila de Guimarães, Arcebispado de Braga. Consta também nos Arquivos Históricos da Comarca do Rio das Mortes, e no Acervo do Museu Regional de São João Del Rei (UFSJ/IPHAN), o Inventário e o Testamento de CAETANA DO ROSÁRIO, (Filha de David Correa e Antônia do Rosário) datados de 1773 e 1774,( 164 páginas), cujo inventariante e testamenteiro foi seu esposo JOÃO PEREIRA CAIXETA, (Filho de Manoel Gonçalves Caixeta e Isabel Gonçalves), natural da cidade do Porto. Tinham fazenda ao Pé da Serra do Camapuã, localidade na região de Congonhas do Campo, Conselheiro Lafaiete e Entre Rios de Minas. Tinham oito filhos, nascidos em Vila Rica de Ouro Preto: Manoel Caetano Caixeta, 42 anos, solteiro, Joaquim Pereira Caixeta c.c. Antônia Maria, José Pereira Caixeta (1738 – 1806) c.c. Izabel Branca Benedicta de Toledo, Antônio Pereira Caixeta c.c Maria Antônia, Maria do Rosário c.c. Manoel Ferreira Guimarães, Anna Maria do Rosário, (1733) c.c. Manoel de Sousa Pinto e tiveram 24 filhos.
João Pereira Caixeta (1740) e Ignácio Pereira Caixeta (1742) c.c. Maria Antônia de Oliveira. João Pereira Caixeta tinha, provavelmente, dois irmãos, JOSÉ PEREIRA CAIXETA e MANOEL PEREIRA CAIXETA, também portugueses, provavelmente nascidos no Porto. José era casado com MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS e em 1749, com permissão de Dom João V, retornou, por motivos de saúde, à cidade do Porto com sua esposa, filhos e parentes. Manoel Pereira Caixeta, também residiu em Vila Rica, entre 1730 e 1749. Daí conclui-se que os dois prováveis irmãos portugueses retornaram à Portugal. JOSÉ PEREIRA CAIXETA residia em Vila Rica de Ouro Preto. Provavelmente a FAZENDA CAIXETA, no Distrito de Rodrigo Silva, tenha lhe pertencido. MANOEL PEREIRA CAIXETA tinha fazenda na Serra dos Caixetas, (foi o primeiro morador), em Suaçuí, Minas Gerais (hoje Distrito de Serra do Caixeta, Mun. De Queluzito). Estes 3 Caixetas portugueses que migraram para a Colônia, certamente foram atraídos pela doação de terras e extracção de ouro (Sesmarias), que durou até 1822, ou talvez, tenham sido degredados, tese pouco provável. Sabe-se que a inquisição portuguesa (1536-1821) vigorava no Reino e na Igreja Católica, e que, a pena para os cristãos novos, de procedência judaica, ciganos, era o exílio para as Colônias. Naquela época, 1700, a Colônia Brasileira tinha apenas 300 mil habitantes. Vila Rica, a partir de 1711, era a capital de Minas. Dessa forma está praticamente desvendado o enigma das centenas de milhares de Caixetas que não são descendentes do Alferes Ignácio Pereira Caixeta, mas parentes, como Anna Caixeta, crismada em 01/06/1820, na cidade de Lambari-MG, filha de Antônio Pereira Caixeta e de Clementina Eufrázia das Neves “Caixeta”. Dúvidas existem também a respeito de: Bárbara Caixeta, crismada em 01/01/1819, em Lambari-MG, filha de Vicente Pereira Caixeta e de Anna Dionízia da Anunciação; Brígida Caixeta, crismada em 29/05/1821, em Lambari, filha de João Pereira Caixeta e de Felizarda Francisca “Caixeta”; Também, à Maximília Emília Caixeta, (Filha de QUINKAS CAIXETA) 1835-1923, casada com o italiano Celestino Caproni e falecida em Douradinho. José Pereira Caixeta, nasceu em Vila Rica, em 1738 e faleceu em Douradinho/Machado, em 1806. Este José Pereira Caixeta casado com Izabel Branca Benedicta de Toledo Pizza deixou uma enorme descendência no sul de Minas. Manoel Pereira Caixeta, português, primeiro habitante da Serra dos Caixetas, (Queluzito) , próximo a Entre Rios de Minas, dele nada sabemos Tudo indica, portanto, que a linhagem é bem maior e que o Alferes IGNÁCIO PEREIRA CAIXETA não era português, mas, brasileiro, filho de João e Caetana.. Ainda é necessário pesquisar o Arquivo Ultramarino de Lisboa, Torre do Tombo e arquivos distritais de Portugal e da Espanha, nos quais estão guardados os termos de batismos, casamentos e óbitos antigos, do século XVI para cá, bem como arquivos das igrejas católicas na região de Ouro Preto e de São João Del Rei e sul de Minas. Assim sendo, a Família Caixeta é UMA SÓ, excetuando os Caixetas descendentes de escravos que herdaram o sobrenome de seus senhores quando da libertação em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, Lei Imperial número 3.353.
Com o passar dos tempos, o sobrenome vem sofrendo alterações através de registros, tendo até hoje, as seguintes variações: Caixás, Caixas, Caixans, Caixão, Cajero, Caixeiro, Caxeta, Caxêta, Caexeta, Caixita, Caixete, Caxita, Caixinhas, Kaixeta, Kaicheta, Cacheta, Kaecheta, Caicheta, Caixeita, Caixerta, Caixetta, Caixetha, Cayxeta, Caixetah, Caixerta, Casseta, Cassita, Cascetta, Kaschet, Caixeto, Caixêta.
Sabe-se que os descendentes dessa família, no Brasil, se concentraram inicialmente nas regiões de Patos de Minas, Pântano, Santana, Guimarânia, Carmo do Paranaíba, Presidente Olegário, Araxá, Estrela do Sul, Patrocínio, Vazante, Buritis, Abadia dos Dourados, Paracatu, Paraguaçu, Lagamar, Coromandel, Monte Carmelo, Uberaba, Uberlândia, Araguari, Machado, Vila Rica, São João Del Rei, Prados, Conselheiro Lafaiete, Teófilo Otoni, Jeceaba, São Brás do Suaçuí, Carrancas, Congonhas do Campo, Lambari, Campestre, Muzambinho, Campanha, Carvalhópolis, Arceburgo, Douradinho, Entre Rios de Minas, Guarda-Mor, Pedralva, Baependí, Natércia, Queluz, Queluzito, Unaí, São Gotardo, Santa Juliana, Santa Luzia, São Benedito, Santo Antônio do Monte, Serra do Salitre, Sacramento, Desemboque, Lavras, Belo Horizonte, Rio das Mortes, São Gonçalo do Sapucaí, Pouso Alegre e Lagoa Formosa, etc. Migraram posteriormente para outros Estados, com significante concentração no Estado de Goiás, nas regiões que abrangem Catalão, Ouvidor, Três Ranchos, Cristalina, Luziânia, Silvânia, Orizona, Pires do Rio, Vianópolis, Goiânia, Anápolis e Ipameri. Migraram também em grandes números para o Distrito Federal e São Paulo. É interessante ressaltar que o Triângulo Mineiro, antigo Sertão da Farinha Podre, que pertencia à Capitania de São Paulo até 1748, foi anexado à Capitania de Goiás e recebeu o nome de Julgado do Desemboque. Só a partir de 1816 a região foi anexada a Minas Gerais, tendo influência, inclusive, de Dona Beija e/ou Anna Jacinta de São José (1800). Portanto os Caixetas nascidos naquele Julgado entre 1748 a 1816 (68 anos) eram goianos! Uma grande parte de Caixetas descendem também de Dona Beija. Descobrimos também que Antônio Pereyra Cacheta, natural do Porto, tinha dois filhos padres, Joaquim e Francisco. Joaquim ingressou na Faculdade de Coimbra em 1745 e já era padre. Foi aprovado em exame privado de licenciamento e graduação sem penitenciamento e com três louvores, na seleta e rigorosa Universidade. Com certeza descendentes desses Cachetas e/ou Caixetas portuenses migraram também para os Açores, principalmente, a Ilha do Pico, (Picaroto) onde deixaram uma grandiosa descendência, entrelaçando-se com as famílias Vieira, Gonçalves, Pereira, Ávila, Brum, Mancebo, Serra Terra, Da Rosa, Bittencourt, Silveira, Pedreiro, Bagaço, etc. Ainda falta o elo de ligação direta que foi perdido nas águas do Atlântico Norte, entre os Caixetas do Porto e da Ilha do Pico.
Documentos registados no Instituto Histórico de Patos de Minas comprovam a marcante atuação da Família Caixeta na vida social, cultural, política e econômica durante a formação da cidade de Patos. Além do desbravamento de terras, ela legou efetiva contribuição ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária naquelas regiões.
Quanto ao perfil dos Caixetas, são tradicionalmente considerados hospitaleiros, caridosos, pacíficos, conciliadores, trabalhadores e honestos.
Diz António Caixeta, por Jô Drumond, “Caçador de Caixetas”: “Comecei a pesquisa em Julho de 1986, com o simples intuito de conhecer minhas origens e de, talvez, editar posteriormente um pequeno livro sobre a genealogia de minha família. No entanto, como diria a poeta Josina Nunes Drumond [Caixeta] “pescando reminiscências com o anzol da memória” fiz uma enorme pescaria e não sei o que fazer com o pescado encalhado. Meu levantamento já consta de 60 volumes de aproximadamente 500 páginas cada, e de mais de 100 quadros/bandejas e outras peças. O volume 61, está em andamento. Não tenho intenção de parar a pesquisa. Continuarei com meu “elefante branco” indefinidamente. Não sei a que servirá, a quem servirá, quando servirá, nem como servirá. Não sei tampouco, como consolidar tantas informações históricas. Ando atormentado com as proporções que minha bolinha de neve atingiu, sem saber o que fazer com ela. Espero que algum órgão público, como o Instituto Histórico e Geográfico ou que alguma instituição histórico-cultural apoie e dê andamento a esse trabalho desenvolvido durante várias décadas. Espero também que, quando eu partir para outra dimensão essa pesquisa não seja esquecida dentro de algum baú, nem jogada na lixeira. Trata-se de um importante registro concernente a mais de um milhão de brasileiros, a partir de 1700, (entre mortos e vivos), incluindo aqueles que perderam o sobrenome pelo machismo que ainda impera, ou ainda os filhos que herdavam apenas o sobrenome do pai assim como as filhas que mantiveram apenas o sobrenome da mãe. Trata-se, no Brasil, de 316 anos e 13 gerações! Todos os descendentes dos 3 portugueses pioneiros, JOÃO PEREIRA CAIXETA e CAETANA DO ROSÁRIO, JOSÉ PEREIRA CAIXETA e MARIA TEIXEIRA DOS SANTOS e MANOEL PEREIRA CAIXETA, assim como as futuras gerações, terão assegurados uma memória e um acervo histórico, a partir desse registro em andamento”. A PESQUISA CONTINUA.....
Adm. ANTÔNIO CAIXETA – Heptaneto de Manoel Gonçalves Caixeta, Hexaneto de João Pereira Caixeta, Pentaneto do Alferes Ignácio Pereira Caixeta, Tetraneto de Ignácio Pereira Caixeta, Trineto de Manoel Ignácio Caixeta, Bisneto de José Caixeta da Cunha, Neto de Pedro Pereira Caixeta da Cunha, Filho de Manoel Caixeta.
sábado, 3 de dezembro de 2016
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
David Jorge filho de emigrantes açorianos ganha o Masterchef Canadá!
O luso-descendente, filho de emigrantes do Pico (Açores) acrescentou ainda que o seu grande sonho ao longo da vida tem sido "abrir um restaurante" e agora que venceu o prémio final, no valor de 100 mil dólares (73 mil euros), será possível "torná-lo realidade".
"Sinto-me honrado por ser nomeado o próximo MasterChef do Canadá, quando nesta edição do programa participaram concorrentes dignos de distinção", afirmou David Jorge, de 39 anos, natural de Surrey na Colúmbia Britânica, na costa oeste do Canadá.
"Tudo graças ao apoio da minha família e amigos", frisou o luso-descendente, proprietário de uma empresa de construção civil, que herdou da família.
O programa foi transmitido pela CTV, a maior rede de televisão privada no Canadá.
Na final da segunda edição do programa, David Jorge teve pela frente Line Pelletier, uma militar especialista em informática, e foram desafiados a criar três pratos.
"Foram os três pratos de David (Jorge) que conquistaram os juízes, complementando o seu excelente desempenho durante toda a temporada, o que lhe deu o título do próximo MasterChef do Canadá", referiu a CTV num comunicado.
David Jorge inspirou-se na gastronomia portuguesa "adquirindo conhecimentos de culinária através da sua mãe, uma cozinheira fantástica", tinha dito à agência Lusa uma amiga do luso-canadian
"Sinto-me honrado por ser nomeado o próximo MasterChef do Canadá, quando nesta edição do programa participaram concorrentes dignos de distinção", afirmou David Jorge, de 39 anos, natural de Surrey na Colúmbia Britânica, na costa oeste do Canadá.
"Tudo graças ao apoio da minha família e amigos", frisou o luso-descendente, proprietário de uma empresa de construção civil, que herdou da família.
O programa foi transmitido pela CTV, a maior rede de televisão privada no Canadá.
Na final da segunda edição do programa, David Jorge teve pela frente Line Pelletier, uma militar especialista em informática, e foram desafiados a criar três pratos.
"Foram os três pratos de David (Jorge) que conquistaram os juízes, complementando o seu excelente desempenho durante toda a temporada, o que lhe deu o título do próximo MasterChef do Canadá", referiu a CTV num comunicado.
David Jorge inspirou-se na gastronomia portuguesa "adquirindo conhecimentos de culinária através da sua mãe, uma cozinheira fantástica", tinha dito à agência Lusa uma amiga do luso-canadian
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
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