Os Três Reis Magos na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus, onde se afirma que teriam vindo "do leste" para adorar o "nascido rei dos Judeus". Mateus não especifica quantos são (diz apenas que são "uns magos"), mas como três presentes (ouro, incenso e mirra) são citados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, mas também especula-se que possam ter sido quatro, doze ou até mais. São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.
Segundo Mateus 2:1-12, "uns magos vieram do oriente a Jerusalém," pois uma estrela os havia alertado sobre o nascimento do "rei dos Judeus". Um grupo de sacerdotes e escribas os guiou a Belém, "onde havia de nascer o Cristo (...), porque assim está escrito pelo profeta". A estrela os guiou e "se deteve sobre o lugar onde estava o menino", e então os magos, "entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra."
Não há relato sobre o nome dos magos. A eles tradicionalmente são atribuídos os nomes Melquior, Baltasar e Gaspar.
A exegese vê na chegada dos magos o cumprimento da profecia contida «Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo» (Salmos 72:11).
Na antiguidade, o ouro era um presente para um rei, o olíbano (incenso) para um sacerdote, representando a espiritualidade, e a mirra, para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).
Durante a Idade Média começa a devoção dos Reis Magos (e que são "baptizados"), tendo as suas relíquias sido transladadas no séc. VI desde Constantinopla (Istambul) até Milão. Em 1164, com os três já a serem venerados como santos, estas foram colocadas na catedral de Colônia, em Colônia (Alemanha), onde ainda se encontram.
Em várias partes do mundo, há festas e celebrações em honra aos Magos. Com o nome de Festa de Santos Reis há importantes manifestações culturais e folclóricas no Brasil.
Devemos aos Magos a tradição de trocar presentes no Natal. Dos seus presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países, como por exemplo os de língua espanhola, a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se fantasiam de Reis magos. No Brasil e em Portugal, o evento é conhecido como Dia de Reis ou Epifania.
A Genealogia de Jesus está relatada em dois dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas.1 2 Estes relatos são substancialmente diferentes.3 Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.4Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.5 Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o
objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.6 7 8
Mateus menciona sinteticamente um total de 46 antepassados que teriam vivido até uns dois mil anos antes de Jesus, começando por Abraão. Em seu relato, o apóstolo cita não somente heróis da fé, mas também menciona os nomes das mulheres estrangeiras que fizeram parte da genealogia tanto de Jesus quanto de Davi, que no caso foram Rute, Raabe eTamar. Também não omite os nomes dos perversos Manassés e Abias, ou de pessoas que não alcançaram destaque nas Escrituras judaicas.9 10 Divide então a genealogia de Jesus em três grupos de catorze gerações: de Abraão até Davi, de Davi até o cativeiro babilônico, ocorrido em 586 a.C., e do exílio judaico até Jesus.
Lucas, por sua vez, aborda a genealogia de Jesus retrocedendo continuamente até Adão, talvez com o objetivo de mostrar o lado humano de Jesus. E, superando Mateus, Lucas fornece um número maior de antepassados de Jesus.11 Esta genealogia é considerada por alguns autores como sendo a genealogia da Virgem Maria, a genealogia materna de Jesus, o que explicaria parte das diferenças entre esta e a genealogia apresentada por Mateus.12
Segundo Mateus
Narrativa Os Evangelhos foram escritos com uma finalidade teológica e, portanto, não podem ser considerados, em hipótese alguma, como livros históricos. Não era a intenção desses escribas fazer história, mas de alentar as comunidades cristãs nascentes e de consolidar a nova mensagem que distinguia dos judeus, mas sem romper com a tradição judaica, e distinguia-os dos outros povos, chamados "pagãos".
A genealogia de Jesus, conforme descritas nos evangelhos, tem o intento de dar legitimidade à sua pessoa e aos seus ensinamentos, proclamando que Jesus era aquele esperado e anunciado no AT e fruto da intervenção celestial. Portanto, trata-se de uma mensagem teológica e não histórica que os evangelhos querem passar.
1. Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2. Abraão gerou a Isaque; Isaque gerou a Jacó; Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3. Judá gerou de Tamar a Perez e a Zara; Perez gerou a Esrom; Esrom gerou a Arão;
4. Arão gerou a Aminadabe; Aminadabe gerou a Naassom; Naassom gerou a Salmom;
5. Salmom gerou de Raabe a Boaz; Boaz gerou de Rute a Obede; Obede gerou a Jessé,
6. Jessé gerou ao rei David. David gerou a Salomão daquela que fora mulher de Urias;
7. Salomão gerou a Roboão; Roboão gerou a Abias; Abias gerou a Asa;
8. Asa gerou a Josafá; Josafá gerou a Jorão; Jorão gerou a Uzias;
9. Uzias gerou a Jotão; Jotão gerou a Acaz; Acaz gerou a Ezequias
10. Ezequias gerou a Manassés; Manassés gerou a Amom; Amom gerou a Josias,
11. e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos no tempo do exílio em Babilônia.
12. Depois do exílio em Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; Salatiel gerou a Zorobabel;
13. Zorobabel gerou a Abiúde; Abiúde gerou a Eliaquim; Eliaquim gerou a Azor;
14. Azor gerou a Sadoque; Sadoque gerou a Aquim; Aquim gerou a Eliúde;
15. Eliúde gerou a Eleazar; Eleazar gerou a Matã; Matã gerou a Jacó,
16. e Jacó gerou a José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
17. Assim todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze gerações; também desde David até o exílio em Babilônia, catorze gerações; e desde o exílio em Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Narrativa
«Ora o mesmo Jesus, ao começar o seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho (como se julgava) de José, filho de Heli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai, filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Esli, filho de Nagai, filho de Máate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de José, filho de Jodá, filho de Joanã, filho de Resá, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã, filho de Er, filho de Josué, filho de Eliézer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonã, filho de Eliaquim, filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatá, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, filho de Salá, filho de Naassom, filho de Aminadabe, filho de Admim, filho de Arni, filho de Esrom, filho de Farés, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão, filho de Terá, filho de Nacor, filho de Serugue, filho de Ragaú, filho de Faleque, filho de Éber, filho de Salá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, filho de Jarete, filho de Maleleel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Sete, filho de Adão, filho de Deus.» (Lucas 3:23-3
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal.
Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de prendas e voa, através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.
Nasceu na freguesia da Fazenda, concelho de Lajes das Flores, em 30 de Janeiro de 1915, filha de Francisco Coelho Gomes e de Maria do Rosário Gomes, onde residiu parte da sua vida.
Como não aproveitou convenientemente a escola primária, a sua instrução era pouca, mas, o suficiente para desenvolver as suas capacidades intelectuais, graças à sua privilegiada inteligência e à excelente memória.
Figura atípica da ilha das Flores, foi sempre uma trabalhadora incansável, dedicando-se desde muito jovem, quer aos trabalhos domésticos das mulheres, quer aos trabalhos rurais dos homens e, sobretudo, à pesca.
Para além de fumar desde jovem, vestia geralmente roupas de homens – numa altura em que eram poucas as mulheres açorianas que ousavam fazê-lo publicamente. Frequentava qualquer tipo de taberna, bebendo lado-a-lado com os homens, sobretudo depois de se separar do marido. No seu tempo as mulheres, para além de não fumarem, não tomavam bebidas alcoólicas, nem frequentavam cafés e muito menos tabernas.
Dela o escritor faialense, Manuel Greves – que viveu temporariamente nas Flores – para evidenciar a sua força e teimosia, escreveu o seguinte em “Aventuras de Baleeiros”: “E certo é, também, que [o mar] não venceu arrancar de cima dum bico de rocha, numa tarde, as mãos fortes, pegadas a uns músculos rijos, de Maria da Luz, quando andava às lapas, na costa da Fazenda das Lajes das Flores. A corajosa mulher, agarrada ao rochedo, praguejava às vagas violentas que a cercavam:”
“ - Ó alma do diabo! Tu serás mais forte do que eu... mas, não és mais teimoso!...”
“E a Maria salvou-se”.
Foi casada com o fazendense Francisco Rodrigues Azevedo. Do casal nasceram as filhas Jesuína (já falecida), Alzira e Judite, pelo que era ela que, com esmerado zelo e amor, cuidava da sua educação, ao mesmo tempo que se esforçava pela manutenção da vida económica do seu lar. As filhas, depois de casadas, viriam a emigrar para o Canadá, na companhia do pai, onde actualmente residem e onde também existem netos que ela adorava.
Durante a sua vida passou por diversas actividades. De início, quando residia na Fazenda, acumulando com a lida da casa, dedicava-se à actividade rural da agro-pecuária, fazendo-o com o conhecimento e a resistência física de um homem. Com a ajuda do marido, lavrava os seus terrenos, semeava e tratava do milho e das demais culturas agrícolas, ordenhava vacas, transportava às costas lenha e alimentação para os animais, alternando essas trabalhos com a actividade da pesca. Recordo-me que foi ela quem me ensinou a lavrar, no Cerrado Grande, com arado de “aiveca”, numa altura em que, devido à minha juventude, meu pai não tinha paciência para me deixar “dar um reguinho” – orgulho de qualquer jovem rural do meu tempo.
Certamente para facilidade do trabalho que fazia começou a usar calças de homem desde jovem. Por esse motivo dava nas vistas, constando que, por essa razão, chegou a ser detida pela polícia na ilha Terceira, no tempo em que eram proibidos os “travestis” na via pública, valendo-lhe então o Chefe da PSP, António Gonçalves, também ele um florentino natural de Lajes das Flores que muito bem a conhecia.
Nunca a vimos usar saia, salvo no dia da festa religiosa por ela custeada, na freguesia da Fazenda, no cumprimento anual de uma promessa. Vestia-se assim para nesse dia ir à igreja assistir às cerimónias religiosas que nela se realizavam – fazendo-o com o respeito e a devoção que sempre tivera pela religião Católica.
Mais tarde viria a fixar residência na Vila de Baixo, em Lajes das Flores, mesmo junto do Porto, onda se dedicava quase exclusivamente à pesca e à venda de pescado. A lida da casa aborrecia-a, embora por vezes fosse forçada a fazê-la. Para poder ir legalmente para o mar, as autoridades marítimas chegaram a passar-lhe uma cédula pessoal, já que sua actividade piscatória era essencialmente feita por mar, com uma lancha que chegou a possuir.
Discutia com os companheiros de pesca e com quaisquer homens sobre os problemas e as notícias do dia-a-dia, já que era possuidora de um espírito curioso e contraditório, dedicado a todo o género de actualidades.
Geralmente não tinha interesse pelas conversas das mulheres, situação que fazia com que estas lhe respondessem de igual forma. Animava-se com as discussões que mantinha, parecendo provocá-las para aprender e saber mais.
Odiada por uns e tolerada por outros, tinha especial vocação para se envolver em questões judiciais e polémicas. Era também uma grande frequentadora, como assistente, dos julgamentos realizados no Tribunal das Flores. Certamente por esse motivo livrava-se bem das questões judiciais, que gostosamente provocava, defendendo-se nelas com astúcia.
Apesar de ser temida por alguns, pela sua falta de rigor e pelo seu feitio polémico, em certas ocasiões, era, contudo, muito caridosa e prestável para servir os amigos e todos os que dela necessitassem.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição localiza-se no centro histórico da cidade e Concelho de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, nos Açores.
Remonta à primitiva Ermida de Nossa Senhora da Conceição, erguida entre os anos de 1460 e 1474, por iniciativa de Álvaro Martins Homem, um dos primeiros povoadores de Angra. A ele se deve ainda, no mesmo período, a construção da primitiva Ermida de São Salvador, atual Sé Catedral.
Embora se desconheça a data da sua edificação, Alfredo da Silva Sampaio refere que o mais antigo documento que se conhece a respeito da Igreja da Conceição é um Alvará de João III de Portugal, passado em 26 de Março de 1553, determinando ao bispo que a ermida passasse a sede da paróquia de mesmo nome.
Ao longo dos séculos conheceu diversas reconstruções.
Em seu interior destacam-se:
um antigo órgão que pertencia ao Convento das freiras da Luz, na Praia da Vitória;
um quadro a óleo no baptistério, representando o batismo de Jesus;
a capela-mor, uma das mais ricamente decoradas da Terceira, com vários retábulos, alguns de reconhecido valor artístico. Sobre esta, Sampaio refere:
"Sobre o arco desta capela estão as armas reais portuguesas, e o tecto é todo coberto por quadros a óleo, em que se representa várias passagens das Escrituras, que têm relação com os mistérios de Nossa Senhora. Nas paredes entre os quadros que representam a morte de Nossa Senhora, São José e São João Baptista, distinguem-se dois grandes painéis, ocupando quase todo o comprimento da capela e que representam, de um lado o nascimento de Cristo, e do outro a Epifania."
1574 - data do mais antigo registo de baptismo desta Paróquia.
1582 (15 de Outubro) - António I de Portugal, antes de partir da ilha, deu uma esmola de quinhentos cruzados para se concluírem as obras desta igreja. À época, a Paróquia tinha novecentos paroquianos, um vigário, um cura e sete beneficiados.
1639 - O jesuíta, Ambrósio Francisco Pinto, natural desta paróquia, foi morto pelos neerlandeses como um dos "Quarenta Mártires do Brasil".
1717 (6 de Dezembro) - Criação da Confraria de Nossa Senhora da Conceição.
1858 (1 de Novembro) - A igreja foi visitada, pelo Infante D. Luís, sendo o seu vigário o Cónego Rogério, cavaleiro das Ordens de Cristo, de Portugal e Brasil e de Nossa Senhora da Conceição.
1862 (31 de Maio) - Arquiconfraria do Coração de Maria, sendo Vigário da Conceição o Cónego Francisco Rogério da Costa, quem nesse mesmo ano iniciou a devoção do Mês de Maria - celebração que depois irradiou para todo o arquipélago dos Açores. As solenes festividades da Primeira Comunhão, a La Salette e outras são também de iniciativa sua.
1867 (2 de Junho) - Fez-se uma grandiosa procissão nesta paróquia em cumprimento de um voto dos terceirenses, formulado em ocasião aflitiva de tremores de terra, terá participado grande parte da população da cidade.
1902 (29 de Novembro) - Inicio da subscrição para a aquisição da imagem de Nossa Senhora da Conceição, actualmente na Capela-mor do Santuário do mesmo nome.
1910 (8 de Dezembro - Inauguração da sua iluminação eléctrica.
1946 (17 de Maio) - Concluídas as obras de beneficiação, o bispo D. Guilherme Augusto, voltou a consagrar a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
1950 - Foi demolida a Sacristia do Santíssimo (uma das três até então existentes) para se fazer um salão (17,50 m x 5m) para a Catequese e reuniões da Acção Católica.
1960 (30 de Abril) - Data da abertura do Centro Recreio Paroquial.
1964 (6 de Dezembro) - foi publicado pela primeira vez o Boletim semanal.
1965 (5 de Fevereiro) - Estreou-se o altar "versus populum", oferta de José Cardoso Martins e Fernando Ávila.
1980 (1 de Janeiro) - A igreja é danificada no grande terramoto.
1987 (8 de Dezembro - A Igreja é reaberta ao culto e elevada a Santuário Mariano, pelo bispo D. Aurélio Granada Escudeiro.
2003 (26 de Março) - Comemorações dos 450 anos da Elevação a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.