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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Como conhecer os seus antepassados


 

Em 1672 ocorreu uma erupção vulcânica no Faial

 1672  a  erupção vulcânica no Faial, que ficou conhecido pelo Vulcão do Cabeço do Fogo . Na noite de 13 de Abril, com cinco sismos seguidos, iniciou-se uma crise sísmica na ilha do Faial. O número de sismos foi crescendo nos dias seguintes até que na noite de 23 para 24 de Abril, num ermo entre a Praia do Norte e os Cedros, se iniciou uma erupção. 


A erupção destruiu algumas casas, recobrindo de lava muitos campos. Os sismos associados produziram grandes danos em casas e igrejas. Dois homens que se aventuraram nas proximidades do centro eruptivo morreram. A Câmara fez voto perpétuo de celebrar no dia de Pentecostes solene cerimónia em honra do Divino Espírito Santo se a erupção parasse. Parte dos sinistrados emigrou para o Maranhão, Brasil.




Em 1614 deu-se a primeira Caída da Praia ilha Terceira Açores

 

1614  deu-se a Primeira Caída da Praia . Os terramotos de 9 de Abril nas Fontinhas e de 24 de Maio na Praia,    um sismo destruiu quase totalmente a freguesia das Fontinhas e provocou grandes danos nas freguesias vizinhas.


 A 24 de Maio um sismo de grande magnitude destruiu quase totalmente as freguesias de Agualva, Vila Nova, Lajes e Santa Cruz da Praia, provocando 200 mortos e muitos feridos. Houve grande movimento da falha norte do graben das Lajes, com o aparecimento de grandes fissuras no solo, grandes desmoronamentos e o abatimento generalizado do terreno na zona do Ramo Grande. Francisco Ferreira Drummond descreve nos Anais da Terceira a Caída da Praia e reconstrução que se lhe seguiu com grande pormenor. Apesar das medidas então tomadas, a reconstrução foi um processo lento e penoso.




quinta-feira, 11 de setembro de 2025

A origem da devoção a Nossa Senhora dos Milagres na freguesia da Serreta ilha Terceira Açores remonta aos finais do século XVII

 

A origem da devoção à Senhora dos Milagres na Serreta remonta aos finais do século XVII, quando o padre Isidro Fagundes Machado (1651–1701)  se considerou vítima de injusta perseguição e se refugiou no local chamado Queimado, na região da atual Serreta. Ali, então um dos mais remotos trechos da ilha, ergueu, em cumprimento de um voto, uma pequena ermida, na qual colocou uma pequena imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus (a atual imagem de Nossa Senhora dos Milagres).


O primeiro compromisso para a construção de uma igreja na Serreta data de 13 de Setembro de 1772, quando os irmãos da Confraria dos Escravos de Nossa Senhora se congregaram nas Doze Ribeiras, em casa do vice-vigário Miguel Coelho, para realizar a festa daquele ano. Assentaram na ocasião que se deveria proceder à reedificação da antiga ermida da Virgem, no lugar próprio da Serreta, ficando o padre Rogério José da Silva encarregue do património e os irmãos com a obrigação de contribuírem para a obra. Dando o exemplo, o então capitão-general dos Açores, D. Antão de Almada, abriu a subscrição doando 50$000 réis do seu bolso.

Contudo, apesar do voto solene e da presença de tão ilustres benfeitores, as obras da igreja não arrancaram e, em 1797, decorrido um quarto de século da formulação do voto, nada se fizera. Bernardino José de Sena Freitas afirma:


"Por motivos que nos são ignotos ainda vinte e cinco anos depois daquela deliberação não estava reedificada a ermida, conservando-se a imagem da Senhora dos Milagres na igreja de S. Jorge: e até parece que ou esta devoção esfriara, ou a solenidade esteve interrupta por alguns anos; pois no citado livro desta Irmandade não encontrámos assentos posteriores ao ano de 1782; até que no ano de 1797 se acha um outro voto, não só revalidando o primeiro para perpetuidade da festa anual, começada em 1764, mas obrigando-se os novos irmãos ao cumprimento do assento exarado em 1772, para que de feito se levantasse uma nova ermida na Serreta para nela ser venerada a Senhora dos Milagres."

Este novo fervor parece ter sido suscitado pelos ecos da Revolução Francesa e pela nascente ameaça napoleónica, que prenunciava um clima de guerra na Europa. A nível local, este enquadramento político traduzira-se na determinação para que o capitão-general dos Açores procedesse ao recrutamento de 5 000 jovens açorianos para reforçar o exército real, incumbindo-se desse destacamento o sargento-mor de artilharia da Corte Maximiliano Augusto Chermont. Este recrutamento, que espalhou o receio e a consternação nas ilhas, foi justificado pela rainha D. Maria I de Portugal, em carta datada de 31 de Outubro de 1796 e dirigida ao bispo e outras entidades oficiais, com a necessidade de "conservar ilesa a dignidade do meu real trono, e salvar os meus fiéis vassalos do risco, a que podem ficar sujeitas as suas vidas e propriedades". Entretanto, nem os temores da população e nem o envolvimento da nobreza angrense lograram o cumprimento do voto, e a construção da igreja da Serreta continuou por arrancar.

A obra apenas foi principiada em 1819, por iniciativa do general Francisco António de Araújo, então nomeado capitão-general dos Açores, que para além da devoção à Senhora dos Milagres se apercebeu que o crescimento populacional do lugar exigia templo próprio. Lançada solenemente a primeira pedra, as paredes começaram a ser erguidas, estando a obra em curso quando o mandato daquele capitão-general foi dado por terminado na sequência da nomeação de Francisco de Borja Garção Stockler e da Revolução Liberal do Porto (1820). A instabilidade política que se seguiu levou à paralisação da obra, que permaneceu inacabada durante todo o período da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).

Finalmente, depois de tantos contratempos, José Silvestre Ribeiro, administrador do recém-criado Distrito de Angra do Heroísmo, assumiu a necessidade de se concluir a nova igreja, reiniciando as obras, custeadas com donativos e as esmolas vindos de todos os recantos terceirenses.


O templo, o terceiro na Serreta consagrado à Senhora dos Milagres, ficou concluído em 1842, recebendo a imagem venerada após mais de um século de permanência na igreja de São Jorge das Doze Ribeiras. Para tal, José Silvestre Ribeiro oficiou ao cónego Manuel Correia de Ávila, ouvidor eclesiástico de Angra, para se proceder à abertura ao culto da nova igreja. Sem alçada para decidir, o ouvidor enviou o pedido ao bispo D. Frei Estêvão de Jesus Maria, então residente na ilha de São Miguel devido ao seu apoio aos miguelistas durante a guerra civil, que assentiu.




Ancestors


 

Nossa Senhora dos Milagres e o padre Isidro Fagundes

 

O padre Isidro Fagundes, segundo os registos de baptismo e óbito, nasceu na freguesia de Santa Bárbara na ilha Terceira no ano de 1651 e morreu em 1701 na freguesia da Serreta junto da imagem da virgem e da pequena capela que erigiu na sequência do seu eremitério. Depois da sua morte a imagem, onde já acorriam muitos populares para a venerarem, foi retirada para a Igreja da freguesia das Doze Ribeiras, porque os Romeiros, devido ao relativo abandono em que se encontrava a capela, praticavam ali actos pouco edificantes.


Genealogia / Genealogy


 

Ana Augusta de Castilho


Ana Augusta de Castilho  nasceu na Sé de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores a 16 de Março de 1860  e faleceu em  São Jorge de Arroios, Lisboa a  1 de Dezembro de 1916.  Foi uma professora, escritora, propagandista, maçom, militante republicana, activista feminista e defensora do Pensamento Livre.

Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, sendo referida em alguns periódicos como "uma das mais prestigiadas defensoras dos direitos das mulheres", tendo integrado vários movimentos e associações feministas, como a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.


Após a Implantação da República em 1910, mudou-se para Lisboa, residindo na Calçada do Poço dos Mouros, na freguesia de Penha de França, onde começou a exercer como professora e integrou o Grupo das Treze,  um grupo criado com a finalidade de combater a ignorância e o dogmatismo religioso que afectavam a mulher portuguesa e a impediam de obter a emancipação. Este facto viria a proporcionar-lhe a oportunidade para relacionar-se com algumas das mais importantes figuras do activismo republicano e feminista da sociedade portuguesa de então.  Entre essas personalidades destacavam-se as militantes sufragistas Adelaide Cabete, Carolina Beatriz Ângelo, Ana de Castro Osório e Maria Veleda, que a enveredaram na Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (LRMP) e na luta pelo direito ao voto feminino.


Em 1916, foi iniciada na Maçonaria, na Loja Carolina Ângelo do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico da padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida.



segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Famílias


 

José da Silva Maia

José da Silva Maia  nasceu na ilha Terceira, Açores,  a 9 de Maio de 1857 .  Foi  político e  juiz. 

Foi formado bacharel em direito pela Universidade de Coimbra, e professor provisório do liceu de Angra do Heroísmo desde 1883, e secretário do mesmo liceu desde o falecimento de seu pai, José Francisco Maia, em 1887, professor que foi das línguas francesa e inglesa

Exerceu os cargos de juiz, e 1.° substituto do juiz de direito, na comarca de Angra do Heroísmo. Foi vogal efectivo do conselho de Distrito de Angra do Heroísmo, vogal da Junta Geral de Angra do Heroísmo e vereador da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.




segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Maria Evelina de Sousa


Maria Evelina de Sousa, conhecida como Evelina, nasceu no dia 1 de Janeiro de 1879, em  Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores, no então reino de Portugal. Ela frequentou a escola distrital de instrução de professores, fazendo os exames  finais em 1900. 

Em 1904, de Sousa começou a ensinar na escola de Santa Clara e começou a escrever para o jornal O Campeão Escolar, dedicado a assuntos educativos.  

Em 1906, foi viver para casa de Maria Emília Borges de Medeiros que vivia com a sua amiga Alice Moderno desde 1893. Mais tarde, Evelina e Alice  viveram publicamente como um casal, vivendo juntas por mais de 40 anos, apesar do ambiente conservador da altura. 



Nesse mesmo ano, Evelina fundou a Revista Pedagógica, o qual dirigiu e redigiu durante a década seguinte. A revista, publicada entre 1906 e 10916, abordava questões relacionadas com o ensino, temas do interesse dos professores e o trabalho desenvolvido pela organizações feministas que iam surgindo no país. Através dela Evelina divulgava novos métodos pedagógicos, criticava o estado da educação e do ensino nos Açores e no resto do país publicando textos de colaboradores locais e nacionais. A importância deste periódico foi reconhecida pela universidade dos Açores e exercia influência sobre os círculos académicos locais e nacionais. 



Colaborou com o jornal republicano A Pátria, publicado em Ponta Delgada de 1918 a 1925. 

Evelina envolveu-se em inúmeros projectos que tinham como objectivo melhorar a educação e o ensino na ilha. Ao participar nos censos escolares, ela relatou que em 1911 apenas um quarto das crianças em idade escolar, estava inscrita numa das 4 escolas disponíveis. Alertou também que para o facto de o número de professores formados era insuficiente, eram apenas 150 enquanto a população infantil em idade escolar era composta por mais de 6000 crianças de ambos os sexos. 



Estudo dos nossos antepassados


 

José de Avelar de Melo

 


José d'Avellar de Mello  nasceu na ilha do Pico.  Foi o arquitecto  responsável pela reconstrução das igrejas das localidades do Norte Grande, Norte Pequeno, Ribeira Seca e da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, na Vila do Topo, destruídas pelo Mandado de Deus, nome como ficou conhecido na história o sismo e maremoto ocorrido no dia 9 de Julho de 1757 abalou a Ilha de São Jorge e ilhas vizinhas.


Neto de Francisco Rodrigues da Ilha do Pico que em 1664 se deslocou para a vila das Velas a fim de dirigir as obras da Igreja Matriz de São Jorge, acabando por lá se radicar.  Filho de Manuel de Avelar, que foi o arquitecto do edifício da Câmara Municipal de Velas.




sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Nove ilhas, Açores



José Rodrigo da Câmara que casou com uma Princesa

 D. José Rodrigo da Câmara  nasceu em São Miguel Açores em 1665 .  Membro da família Gonçalves da Câmara, era filho de Manuel Luís Baltazar da Câmara, primeiro conde da Ribeira Grande, vindo a exercer o cargo de 11.º capitão do donatário da ilha de São Miguel . Foi também segundo conde da Ribeira Grande.

Foi educado em Lisboa. Tendo-lhe falecido o pai aos 8 anos de idade, ficou o governo da capitania entregue a ouvidores que respondiam perante sua mãe e tutora. Aos 19 anos casou em Paris, por procuração, com a princesa Constância Emília de Rohan, filha dos príncipes de Soubisse, tendo como padrinhos os reis de França.

Este capitão pouco tempo passou na sua capitania. Terá estado em São Miguel de 1691 a 1693 e depois por volta de 1701. A única iniciativa conhecida foi a montagem de uma fábrica têxtil na Ribeira Grande de lanifícios,  que terá fundado em conjunto com o seu filho primogénito Luís Manuel da Câmara, que então residia em Paris, onde contratou pessoal especializado (um contramestre e 52 operários franceses) para ali trabalharem. Faleceu em Lisboa no ano de 1724, um ano depois da morte do seu filho primogénito.




O ponto mais alto de Portugal, ilha do Pico Açores




quinta-feira, 21 de agosto de 2025

João Dias Homem foi um dos primeiros povoadores da ilha de São Jorge, Açores

 

João Dias Homem,  foi um dos primeiros povoadores da ilha de São Jorge, Açores.

Foi o primeiro provedor da Misericórdia das Velas, que ajudou a fundar em 15 de Abril de 1543. Tendo exercido o cargo de Provedor entre 1543 e 1547. Foi Ouvidor Geral da ilha de São Jorge em 1543 e Vereador da Câmara Municipal de Velas em 1571.

Era  filho de Sebastião Dias e Salazar e Senhorinha Gonçalves, senhora nobre com origem no paço real.

Casou nas Velas com Susana Gonçalves Teixeira em 1540 casamento realizado na referida Vila das Velas, São Jorge.



O Pirata Almeidinha dos Açores

 

José Joaquim Almeida,  nasce na ilha de São Miguel  Açores em  1777  e faleceu a  14 de Fevereiro de 1832.   Foi um pirata da Barbária e corsário português que combateu na Guerra anglo-americana de 1812 e na Guerra da Independência da Argentina. Na historiografia açoriana é referido como o "pirata Almeidinha", ligado à ilha do Corvo.

Filho de  José de Almeida e de sua esposa Ana, desde muito jovem dedicou-se a atividades ligadas ao mar. Emigrou para os Estados Unidos em 1796, aos 19 anos de idade, estabelecendo-se em Baltimore, no estado de Maryland, onde obteve a cidadania, dedicou-se ao tráfico mercantil e, alguns anos depois, desposou a jovem imigrante Teresa Ana. Em alguns anos tornou-se reputado em Baltimore como "Joseph", pai de dez filhos, proprietário de uma casa na Duke Street e herói de guerra.



Antepassados da ilha do Corvo Açores



quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Parabéns Angra do Heroísmo - 491 anos

A Capitania-Geral dos Açores foi uma estrutura de governo político, civil e militar criada pelos diplomas de 2 de Agosto de 1766, assinados pelo rei D. José I de Portugal, por proposta de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, que os concebeu. Instituída numa conjuntura de crise fiscal, a instituição da capitania geral marcou uma profunda ruptura na história política e institucional dos Açores, ainda presente na auto-consciência açoriana. Com a chegada do primeiro capitão general, D. Antão de Almada, foram introduzidas profundas alterações na estrutura do governo político e jurídico e, consequentemente, na rede de poderes restabelecida após o termo, em 1643, do domínio espanhol nos Açores.


Situada no centro do arquipélago, cidade e sede da Diocese de Angra desde 1534, Angra foi erguida à condição de capital dos Açores, ficando nela estabelecida a residência do capitão-general, nela se concentrando as principais instituições do governo, nomeadamente a Junta Criminal, a Junta da Fazenda e o comando militar, todas presididas pelo capitão-general.


Angra do Heroísmo foi capital do reino de Portugal em circunstâncias críticas, por duas vezes. A primeira, entre 5 de Agosto de 1580 e 5 de Agosto de 1582, quando D. António, Prior do Crato, ali estabeleceu o seu governo. Após a instalação da Junta Provisória, em nome de D. Maria II de Portugal, em 1828, a cidade foi uma vez mais nomeada capital do reino, por Decreto de 15 de Março de 1830. As honras e os títulos que lhe foram outorgados, “Sempre leal cidade”, em 1641, e “mui nobre, leal e sempre constante cidade de Angra do Heroísmo”, em 1837, atestam a nobreza de carácter e o sentido de lealdade das suas gentes. Angra do Heroísmo foi pioneira em muitos domínios: primeira povoação do arquipélago a ser elevada à condição de cidade, em 1534, primeira cidade europeia do Atlântico, em 1831, a sua Câmara Municipal foi a primeira do país a ser eleita e, finalmente, em 1983, a primeira cidade portuguesa a ser inscrita na Lista do Património Mundial da UNESCO. Angra do Heroísmo tem acordos de geminação com a cidade de Salvador da Bahia, Brasil, e com a cidade de Porto Novo, na Ilha de Santo Antão, Cabo Verde.

1643 - Por Alvará de 2 de Abril, D. João IV de Portugal concede à cidade de Angra o título de "Mui nobre e leal", pela sua bravura durante a Guerra da Restauração;


1828 - Decreto (não revogado) de 28 de Outubro que declara Angra a Capital da Província dos Açores, com o seguinte preâmbulo: “Tendo sido esta cidade condecorada com o título de: Muito nobre e sempre leal cidade de Angra, pelos feitos heróicos praticados por seus fiéis habitantes na restauração de Portugal em 1641, e tendo outrossim estas ilhas sido declaradas adjacentes ao reino de Portugal por alvará de 26 de Fevereiro de 1771, e ultimamente (1828) contempladas como província do reino, §. 1.º, artigo 2.º, título 1.º da Carta Constitucional: há por bem esta Junta Provisória, encarregada de manter a legítima autoridade d'el-rei o Sr. D. Pedro IV, declarar em nome do mesmo Augusto Senhor, que todas as nove ilhas dos Açores são uma só e única província do reino, e que esta cidade de Angra é a capital da província dos Açores. As autoridades a quem competir assim o tenham entendido, cumpram e façam executar: e o Secretário dos Negócios Interinos faça dirigir cópia deste decreto às estações competentes e autoridades na forma do estilo. - Angra, 28 de Outubro de 1828. - Deocleciano Leão Cabreira. - João José da Cunha Ferraz. - José António da Silva Torres. - Referendado; Alexandre Martins Pamplona Corte Real.”


1830 - Por força do Decreto de 15 de Março - Angra é nomeada capital do Reino de Portugal.

1837 - Por Carta Régia, pelos serviços prestados durante a Guerra Civil, a cidade de Angra acrescenta aos seus títulos o de "Heroísmo" e de "Sempre Constante", tornando-se a "Mui Nobre, Leal e Sempre Constante Cidade de Angra do Heroísmo"; a sua Câmara Municipal é condecorada com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito, recebendo um novo brasão de armas;



O Centro Histórico de Angra do Heroísmo encontra-se, desde 1983, classificado como Património Mundial pela UNESCO.